Aiden — Eu te amo, Melissa! Foi aterrorizante ouvir essas palavras saírem da minha boca. Em um momento de puro êxtase eu simplesmente não pude contê-las e por um instante pensei que sufocaria com a profundidade desse sentimento que me preencheu tão repentinamente. Contudo, posso dizer que me senti liberto. É tão confuso sentir a liberdade vir de algo que sempre julguei destrutivo. O amor é mesmo assombroso e tem uma força difícil de mensurar. Agora estou aqui quieto e sentado em uma poltrona que mal me cabe apenas a olhando enquanto dorme profundamente e isso já tem algumas horas. Eu simplesmente não consigo tirar os meus olhos de cima dela e as coisas que se passam pela minha cabeça me assustam demasiadamente. Sim, saber que eu quero tudo com ela é realmente assustador e o meu medo de machucá-la parece triplicar dentro de mim. E isso me apavora, pois acabei de descobrir que Melissa Jones se tornou o meu Norte, o meu porto seguro. E como vou dizer para ela que não quero mais largá-la
Aiden ...Precisamos conversar! Após falar com a rapaziada e tomar uma cerveja com eles, monto na moto e dirijo direto para o Porchlight Bar e durante o curto trajeto penso em como convencê-lo a desistir dessa loucura. Minutos depois, entro no grande salão de um bar extremamente sofisticado e me dirijo para os fundos onde tem uma mesa de bilhar. Alguns homens bem-vestidos estão jogando em uma aposta alta e no meio deles Jack se destaca usando uma camisa xadrez azul e uma boina preta que combina com o seu jeans escuro. Ele não me olha nos olhos, está concentrado na sua jogada. Jack prepara o taco, faz um leve movimento para frente e para trás e acerta a bola com precisão, jogando três delas dentro da caçapa de uma vez. Uma jogada digna de um campeão devo admitir. Os homens ao seu redor resmungam e vibram, mas ele parece não se importar com isso. Mais uma jogada e ele dá o jogo por encerrado, enchendo os bolsos de dinheiro. — Fiquem à vontade, rapazes! — Ele resmunga após esvaziar o se
Mel— Vai bater! Vai bater! — grito em um misto de desespero e de diversão, e quando inevitavelmente os carros se batem com um impacto gostoso, não seguro uma boa e divertida gargalhada.— Essa é a diversão, mocinha e eu vou massacrar você! — Aiden rosna, dando a volta com o carrinho de bate-bate, batendo em outros carros pelo caminho e se prepara para mais um impacto.— Vamos ver, Senhor fodão das corridas! — rebato, mas para mim mesma e me preparo para uma batida épica que novamente nos faz rir.Eu não fazia ideia de que existia esse jovem tão descontraído quanto divertido e sorridente dentro desse homem lindo e envolvente. Quer dizer, eu sempre soube que havia de algo errado, mas nada parecido com o que me contou se passou pela minha cabeça. Aiden parece outra pessoa depois que se abriu comigo e eu posso afirmar que amo mais esse homem de agora do que o de antes, embora antes de tudo ele já era apaixonante. Contudo, nesses poucos dias não tenho visto mais aquele olhar perdido e sem
MelNo dia seguinte...— Droga! Melissa, acorda! Estamos atrasados! — Aiden avisa dando um salto para fora da cama e imediatamente me sento no colchão, encarando uma manhã nublada e solto um xingamento mental. Ele corre para o banheiro e eu começo a vestir as minhas roupas. — Pronta? — Ele indaga minutos depois saindo apressado do cômodo, veste a primeira roupa que ver e saímos com pressa para o andar de baixo. E mais uma vez encontramos a casa silenciosa. Provavelmente todos já saíram para a faculdade. Penso. — Vem, eu te levo para o dormitório. — Aiden cruza os seus dedos aos meus guiando-me para fora da casa e não demora para ganharmos o asfalto. Um banho extrarrápido e nada de maquiagem, apenas um coque bagunçado nos cabelos e estou pronta para voar nos seus braços de novo. Contudo, ao chegarmos na entrada da faculdade, antes de realmente pisarmos no pátio o faço parar e ele me fita um tanto preocupado. — O que foi?— Será que... podemos fingir não estar juntos dessa vez? — Aiden
AidenPor essa eu não esperava. Ficar longe e fingir que não estamos juntos? Isso é tão maluco quanto divertido. Só quero ver quem terá a primeira recaída. Penso quando ela vai para um lado da faculdade ao encontro das suas amigas e eu vou para o outro ao encontro dos meus.— Olha ele aí! — A turma fala com uma animada comemoração a minha chega e sorri para eles foi mais fácil do que pensei.— Cara, você sumiu! — Yang resmunga após me abraçar fortemente com dores tapinhas nas costas.— Como está o rei do asfalto? — Richard indaga batendo forte na minha mão.— Melhor do que o esperado.— Não sei o que andou aprontando, mas você está com uma cara boa.— Na verdade, o Aiden está diferente. Uma versão melhorada do homem que já era perfeito. — Brenice fala deslizando uma mão pelo meu braço, me fazendo olhá-la nos olhos. No seu rosto tem um sorriso que eu conheço bem, cheio de insinuações. — Espero que essa sua versão melhorada esteja pronta para nossas aventuras. Se é que você me entende.
AidenAlguns dias... Observo a pista molhada enquanto ponho as luvas de couro nas mãos. Ao nosso redor tem alguns carros e os roncos ferozes dos seus motores avisam que eles já estão prontos para desbravar os limites de uma estrada em fase terminal de construção. São quilômetros de ruas solitárias completamente nossas. Uma luta cheia de adrenalina pela vitória e uma ansiedade nua e crua para ultrapassar a linha de chegada. Enquanto Yang e Kevin verificam últimos detalhes do motor, os meus olhos percorrem a multidão a procura da única pessoa que dá sentido a minha existência e sorrio sutilmente quando a vejo do outro lado da pista acompanhada dos seus amigos.— Tudo pronto, Aiden! — Richard grita dando destaque a sua voz no meio de tanto barulho e uma adrenalina começa a preencher o meu corpo.— Oi, lindinho! — Brenice fala parando do meu lado. — Eu vim para deixar o meu beijo da sorte. — A garota sussurra aproximando, porém, eu desvio a tempo de evitar o beijo e a faço afastar-se.—
Mel— Aí, saco! O que ele está fazendo aqui? — Abby rasga a frase quando Aiden adentra a pequena lanchonete próxima do meu prédio e se aproxima da nossa mesa e de imediato fecho os meus olhos para reprimir um xingamento. Só para entender melhor essa situação, eu convidei a minha amiga para um lanche no meio da tarde. A ideia era iniciar uma conversa que a incentivasse a aceitar uma conversa amigável com o meu namorado e o Aiden só tinha que esperar o meu sinal para finalmente participar da nossa conversa, mas parece que o meu play boy não conhece bem as regras do jogo.— Abby, clama! Vamos conversar, ok? — peço, porém, ela não me dar ouvidos e pega o garfo no seu prato para ir na direção dele. É claro que eu me pus entre os dois e um par de olhos grandes e esverdeados me encaram possessos.— O que você está fazendo aí, Melissa Jones?— Abby, senta-se e vamos conversar como seres humanos educados.— Eu me sentaria para conversar como um humano educado se, ele fosse um maldito ser human
Mel— Aí, saco! O que ele está fazendo aqui? — Abby rasga a frase quando Aiden adentra a pequena lanchonete próxima do meu prédio e se aproxima da nossa mesa e de imediato fecho os meus olhos para reprimir um xingamento. Só para entender melhor essa situação, eu convidei a minha amiga para um lanche no meio da tarde. A ideia era iniciar uma conversa que a incentivasse a aceitar uma conversa amigável com o meu namorado e o Aiden só tinha que esperar o meu sinal para finalmente participar da nossa conversa, mas parece que o meu play boy não conhece bem as regras do jogo.— Abby, clama! Vamos conversar, ok? — peço, porém, ela não me dar ouvidos e pega o garfo no seu prato para ir na direção dele. É claro que eu me pus entre os dois e um par de olhos grandes e esverdeados me encaram possessos.— O que você está fazendo aí, Melissa Jones?— Abby, senta-se e vamos conversar como seres humanos educados.— Eu me sentaria para conversar como um humano educado se, ele fosse um maldito ser human