30

Aiden

— De que horas será o enterro? — inquiro quando Adelaide para ao meu lado e segura a minha mão que está sobre o caixão.

— No final da tarde. — Faço sim com a cabeça em concordância. — Comeu alguma coisa, querido? — Respondo fazendo não.

— Não se preocupe comigo, Adelaide, eu não estou com fome.

— Aiden, você precisa comer, menino! Fez uma viagem longa até aqui e se bem o conheço, provavelmente nem comeu nada na noite passada também. Se a Lina estivesse aqui...

— Mas ela não está! — rebato grosseiramente e vou para o meu antigo quarto. Largo a mochila em qualquer canto e me deixo cair na velha cama de solteiro, encarando o teto em seguida.

***

No final da tarde após o ensejo no cemitério pilotei a moto por horas pelas curtas estradas da cidade tentando esvaziar a minha cabeça, que parecia querer explodir. Parei em frente a uma praia deserta, me sentei no chão e bebi até perder os sentidos, apagando na areia da praia. Pela manhã acordei com o sol já alto e me forcei a voltar para
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