Felipe a leva para casa deles, ele nem sabia onde ela estava morando, quando chegam a pega no colo, ela apenas sorri o enlaçados pelo pescoço. Felipe ficou satisfeito ao ver que ela usava um short curto por baixo do vestido. Ao chegar na porta a põe no chão, a apoiando com um braço enquanto abre a porta, assim que abre volta pegá-la no colo e empurra a porta com o pé. No quarto a coloca na cama e lhe tira o vestido, coloca uma camisa de malha dele, pensou em levá-la para o banheiro e lhe dar um banho, mas mudou de ideia ao ver que ela dormia um sono profundo, talvez por causa do álcool. Depois de tirar a roupa, vestindo em seguida um short de pijama, se deita ao lado dela, abraçando aquela de quem sentia saudade. Nunca pensou que se sentiria feliz apenas por tê-la em seus braços ao dormir. Helena aproxima o seu corpo ainda mais do dele, jogando uma de suas pernas por cima dele como sempre gostou de dormir, Felipe lhe beija a testa e a ajeita em seus braços para adormecer em seguid
Mesmo tendo passado um dia agradavel com Felipe, Helena está decidida a não mudar de ideia, não voltaria para um relacionamento onde Felipe só queria ter o prazer de tê-la de volta em sua casa e em sua cama, não em sua vida. Estava cansada de amar sozinha, de se dedicar sozinha e ser casada sozinha. No domingo Helena optou por ficar em casa, ainda estava pondo a sua vida em ordem. Felipe quis vê-la novamente, mas ela achou melhor não. Na segunda feira ela estava em sua sala quando alguém bate à porta. — Pode entrar. — Ela estava ocupada e pensou ser o seu supervisor ou mesmo Felipe. — Boa Tarde! — Helena nem acredita quando vê Marcelo entrando em sua sala com um buquê enorme de flores silvestres.— Boa Tarde Marcelo — Ela o cumprimenta rindo e se pondo de pé — Essas flores são para mim?— São para a mulher mais linda que eu já conheci — Marcelo fala a cumprimentando com dois beijos no rosto. — Não exagere — Ela ri recebendo as flores — São lindas, obrigada. — Vim te fazer um con
Quando Marcelo vai embora Thiago dá a sua opinião. — Marcelo esta apaixonado pela sua esposa. Não duvido que tenha sido ele quem levou as flores e a tenha levado para jantar. — Ele nem é louco de tentar conquistar Helena.— Mas ele vai tentar, isso é, se não ja estiver tentando. Ele a defende e tudo o que ele quer é que você se divórcie para poder ficar com ela. — Eu não vou me divorciar. — Então meu amigo, se prepare para disputar o amor de Helena, pois Marcelo está disposto a entrar nessa briga com você.— O que você está sabendo?— Eu não sei de nada, apenas observo, ele sempre falou de Helena desde que a conheceu na sua empresa. Ontem ele esteve na empresa?— Sim, ele foi na minha sala... — Felipe para e pensa um pouco, teria sido Marcelo que levou as flores para Helena? Se pergunta — Ele não seria tão cara de pau. Felipe na manhã seguinte entra feito um louco na sala de Helena. — Porquê não me disse que foi Marcelo quem te trouxe flores? — Felipe não conseguiu dormir aquela
Felipe sai do banheiro enrolado em uma toalha, pois não tem roupa ali e não queria vestir a mesma roupa que acabou de tirar. Quando Helena o vê daquele jeito sente vontade de ri. Ela vai até o quarto e pega uma bermuda verde exército que tinha comprado para o seu pai, era de elástico e com certeza serviria para Felipe vestir, ela olha entre as suas camisas e tinha uma que usava como um vestido, ela vai até Felipe e entrega a roupa, quando ele vê a bermuda masculina a olha desconfiado. — Era um presente para o meu pai, antes que pense que é do meu amante, lembrando que só estou te falando para não me aborrecer, pois não te devo satisfação.— Eu não pensei nada — Ele veste a bermuda sem cueca mesmo, não iria vestir a que acabou de tirar. E quanto a ele ter pensando ser de algum outro homem, ele preferiu mentir para que ela não brigasse com ele. — Isso é um vestido? — Pergunta vendo uma camisa de malha cinza com uma estampa de girafa na frente, camisa ou vestido, ele não sabe ainda. —
Helena chega na empresa e procura trabalhar sem pensar em sua vida sentimental. Mesmo que o seu marido fosse o dono da empresa, teria que separar sua vida pessoal da profissional, precisava aprender a separar as coisas, ali era o seu local de trabalho, teria que saber dominar as suas emoções. Para surpresa dela Felipe não apareceu na sua sala, ela achou estranho, pois ele dizia repetidamente vamos voltar, e no momento seguinte agia como se ela não existisse. Os dias se passaram e é como se Felipe tivesse esquecido dela, Daniela havia dito que ele estava cada dia com o humor pior, e que nem Bruna apareceu depois dele ter a expulsado aos gritos, dizendo que ela não era nada dele. Helena gostou de saber da discussão dele com Bruna, mas não a faria esquecer das vezes que os dois ficaram trancados no escritório, e das festas que iam juntos, como um casal. Por fim cansada de evitar Marcelo ela resolve aceitar o convite dele para irem a uma festa na casa de um dos amigos dele. No dia Hel
Ao chegarem, Felipe desce do carro e dá a volta, abrindo a porta e a puxando pelo braço, a levando para dentro de casa. — Você está me machucando — Helena tenta puxar o seu braço, mas sem sucesso. Eles chegam na sala e Felipe a solta, mas não desvia o olhar dos dela.— Você ia mesmo ficar com Marcelo? Helena pensou que ele fosse gritar e xingar, a ofendendo, mas não foi assim, ele faz a pergunta em tom baixo, mas desesperado. — Isso importa?— Você ia ficar com ele, Helena? Você realmente desistiu do nosso casamento?— Que casamento Felipe? pelo amor de Deus — Helena não consegue entender Felipe, ele parece não saber o que realmente quer — Pensei que só eu acreditasse nisso. Você nunca se considerou um homem casado, vivia uma vida de solteiro, e agora vem me fazer essa pergunta, tenha paciência. — Eu sei que fiz tudo errado, eu sei que te tratei como uma qualquer, sei que não te valorizei, eu sei de tudo isso. Mas eu nunca imaginei que fosse sentir tanto a sua falta, nunca imagin
Enquanto isso na casa de Felipe. Helena acorda ao lado de Felipe que estava abraçado a ela. Ela não se levanta, fica deitada olhando para o homem ao seu lado. Ela pensa em como veio parar ali. Na noite anterior ela pediu que ele a levasse em casa, mas ele alegou que tinha bebido e não estava se sentindo confortável para dirigir, Helena sabia que era mentira, mas fingiu acreditar, ela tinha opção de taxi, mas fingiu não haver essa possibilidade. — Vou fazer um café para você, logo se sentirá melhor — Marina foi até a cozinha e preparou um café forte para Felipe, que para não levantar suspeita tomou sem açúcar. — Coisa horrível — Felipe reclama — Café para mim só de manhã para me ajudar a despertar. — Vou tomar um banho se não se importa. — A casa é sua — Felipe fala sério, a olhando subir as escadas. Felipe lava a caneca e põe no lugar, ele sobe para o seu quarto e escuta o barulho do chuveiro, a porta estava entreaberta, mas ele resistiu a tentação de ir até ela. Ele tira a sua
Marina aproveitou a ida na casa dos pais para contar a eles a sua decisão em se divorciar de Felipe, mas também lhes contou sobre a insistência dele para ela voltar para casa.— Você perdeu muito tempo com esse homem, minha filha. Não caia na besteira de voltar para ele. — Seu pai fala, pois ele nunca concordou com aquele casamento onde a filha era casada sozinha.— O ideal era você procurar um outro emprego, não dará certo vocês trabalhando juntos — A mãe diz o que pensa.— Eu preciso do meu trabalho e a empresa de Felipe é uma das melhores no ramo, não posso me dar ao luxo de pedir demissão e ficar desempregada.— Você pode voltar a morar aqui, essa também é a sua casa.— Eu agradeço, papai mas, eu quero continuar tendo a minha vida, o meu cantinho. Vocês precisam ir conhecer onde eu moro. — Nós iremos filha, vou fazer até algumas marmitas para você.— Não precisa mamãe, eu aprendi a cozinhar muito bem com a senhora, e eu mesma faço a minha janta todos os dias — Helena tranquiliza