~Pov. Eris - HOT~
Acordei em meio a um emaranhado de braços, pernas e peitos musculosos. Victor mantinha minha cintura bem presa entre seus braços enquanto Luiz tinha uma das mãos carinhosamente sobre meu ombro e os lábios em minha testa, seu peito subia e descia devagar e com calma mostrando que estava dormindo tranquilamente.
A respiração de Victor estava em minha nuca e ao tentar me mexer ele apertou um pouco mais os braços em torno de mim, acabei rindo do gesto. Victor era possessivo até inconsciente enquanto Luiz precisava estar no controle. Sua mão deslizou do meu ombro e depois subiu em um carinho parando em meu rosto e acariciando minha bochecha, seus lábios se mexeram em minha testa e ele beijou ali se afastando para me fitar com seus olhos escuros.
- Hm. Bom amanhecer toquinho. - eu gostava do sorriso de Luiz, retribuí e ele se aproximou beijando meus lábios.
- Bom amanhecer...
~Pov. Victor~Sai do quarto com o coração apertado eu sentia uma vontade enorme de estar com Eris o tempo inteiro, andei pelos corredores coloridos e largos do palácio. Lembro muito bem de cada canto que ele me mostrou aqui, as áreas seguras ficavam no subsolo onde havia grande abundância de água e suprimentos caso uma catastrofe aconteça, os andares acima eram os quartos e no meio ficava a sala do trono.Empurrei a porta de ferro pesada que selava a sala do trono, o rei estava sentado sobre uma cadeira de ouro puro repleta de pedras preciosas, ao seu lado estava a rainha sentada em uma cadeira maior e bem mais ornada do que a dele. Ela representava Edwin assim como todas as mulheres eram simbolos da sua bondade e perfeição, Pietro estava em baixo junto a alguns conselheiros. Me apressei em entrar e me apresentar diante dele.A sala tinha colunas arredondadas commp
~Pov. Victor~Passei um tempo o encarando e tentando adivinhar o motivo de sua semelhança com Eris, aquilo era estranho. A guerra ao meu redor parecia simplesmente ter parado no tempo, como se existisse apenas eu e ele aqui, não parecia ser um Telecto qualquer, eu já tinha enfrentado vários mas nenhum deles exibia essa presença.- Luiz, ajude os soldados. Eu preciso dar uma palavrinha com nosso amigo. - dei dois passos a frente e ele segurou meu braço com força.- Tente não se descontrolar e não morrer. - assenti me afastando dele em direção ao Telecto.Ficamos em uma distância de cinco metros um do outro, nenhum dos dois se atreveu a falar ou dar o primeiro passo, a guerra atrás de nós levantava poeira do chão batido. Ele sorria diferente de mim que tentava esquadrinhar suas intenções, sua ligação com Eris e suas atribuições.- Vou poup
~Pov. Victor~Passei o resto do dia ao lado de Eris, segurando sua mão e tentando chamar sua atenção para que ela volte. Estava sentado ao lado da cama estreita, acariciando sua mão pequena e pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo. Ouvi um barulho na porta do quarto e vi Luiz passar por ela, estava com uma faixa no peito um pouco manchada de sangue mas parecia bem.- Como ela está? - perguntou sentando do outro lado da cama, suspirei encostando a cabeça na parede.- Do mesmo jeito. - ele acariciou o rosto dela, parecia totalmente desarmado assim como eu estava.- A culpa não foi sua. - ele começou, neguei. A culpa foi minha sim, não deveria ter permitido que ela viesse.- Primeiro lugar, era para ela estar a salvo no ponto de encontro. Segundo eu devia ter matado o Erick, você não estaria machucado e a Eris teria voltado. - passei a mão no ro
~Pov. Antony~O caminho foi terrível com a Gaby reclamando o tempo inteiro que estava cansada, Gabriel e Leticia dormiram boa parte do trageto e o Eduardo estava apenas sendo ele mesmo, fazendo nada. As vezes eu cochilava no volante e passava por cima de alguma pedra ou buraco mas dizia que eu não tive como desviar e o pessoal não enchia minha paciência.Estava quase cochilando novamente quando vejo a cabana, dei um salto do banco e comecei a apertar a buzina, nem acredito que estavamos chegando. Eles despertaram atordoados e encaravam a pequena cabana a nossa frente.- Quantas pessoas você disse que tem ai mesmo? - Gaby perguntou, estava meio óbvio que isso era apenas uma distração.- O Ponto de Encontro é em baixo da cabana, Gaby. - Leticia respondeu sorrindo, finalmente estamos a salvo.Estacionei o carro a frente e desci abrindo a porta da traseira para que os outros pudessem sair também. Gabriel quase se desma
~Pov. Ruan~Meu corpo inteiro doía enquanto continuavamos andando sem parar naqueles túneis, sem água ou comida apenas a respiração ofegante de todos e alguns sons abafados feitos por nossos passos. Minha cabeça ainda girava com as informações que meu pai tinha revelado, eu não era o seu filho biológico. Isso me matou um pouco por dentro, na verdade cada palavra sua matou um pouco de mim. Ele matou o pai do Antony, ele matou minha mãe, esse tempo todo eu vivia com um assassino.- Vamos morrer nesses túneis! - gritou o pai de Lorena, fazia algum tempo que ele tinha tomado a frente.- Se tivermos sorte, você vai. Mas se isso não acontecer eu me encarrego do trabalho. - resmunguei empurrando os outros oficiais e tomando a frente. <
~Pov. Antony~Quando soube que Ruan estava de volta corri até o banheiro masculino e o encontrei terminando de por a jaqueta do uniforme, ele abriu um sorriso ao me ver e eu praticamente corri para abraça-lo. Senti falta do meu parceiro, senti falta de lutar ao seu lado, passamos tanto tempo juntos que era difícil ter que imaginar a distancia.- Soube que se saiu muito bem liderando uma equipe, parabéns Anto. - ele sentou no banco para calçar os sapatos, sentei ao seu lado.- É, eu fiz o que tinha que fazer. Mas você liderou oficiais do exército, cara isso é demais! - soquei seu ombro, ele gargalhou jogando os cabelos negros para trás da orelha e os prendendo com um elástico.- Eu quase os matei, é diferente. Mas e você e a Leticia, como estão? - sorri em resposta, provavelmente o Ruby havia contado tudo para ele.- Estamos oficialmente namorando, assim c
~Pov. Erion~Eu não imaginava que seria tão difícil chegar no ponto de encontro, os carros quebravam a todo instante por causa da estrada pessima para uso. Os pneus estouravam com o calor e era difícil pensar quando a adrenalina batia forte contra a pele. Telectos são feitos para o frio e o calor acaba com o nosso pensamento lógico. Respirei fundo encarando mais dois pneus estourados dos caminhões a frente.Os soldados estavam prontos para aguentar qualquer batalha mas o sol nos castigava com força. Minha mente apenas fazia questão de me lembrar o motivo para essa angústia, o real objetivo por eu ter vindo junto a eles, eu precisava da Eris em meus braços, precisava dizer a ela o que eu realmente sinto.Eu sabia que no final eu seria recompensado com seus lábios sobre os meus, aquilo que eu queria m
~Pov. Victor ~Sentado sobre aquela cama dura eu vi a parede se desfigurar mostrando uma passagem para um lugar estranho, era como um laboratório muito branco a ponto de incomodqr minha visão acostumsda a escuridão daquele lugar. Uma pequena garota parou no portal olhando suas bordas e em seguida fitando seus olhos verdes brilhantes para mim. Eu senti que a conhecia de algum lugar mas minha mente não conseguiu ir tão longe, seus cabelos castanhos claro caia ao lado do seu rosto redondo e delicado, suas roupas eram tão brancas quanto a sala atrás dela. - Victor? - sua voz doce encheu o ambiente e meu coração falhou. - Victor?Ela chamou novamente e estendeu a mão pequena para mim, eu não a conhecia mas sentia que deveria ir com ela, sentia que precisava segurar sua mão. Uma parte de mim se esforçava para lembrar daqueles lábios delicados. Atendi ao se