~Pov. Ruby~
- Se o meu pai nos pega estamos mortos. - Ruan reclamava enquanto eu o beijava, gargalhei contra a sua pele e ele gemeu.
- Você se preocupa demais, ninguém vai saber que estamoa fora da academia. Relaxa, Ruan. Somos apenas nós dois aqui, só nós dois. - meus beijos desceram por sua garganta e o ouvi murmurar alguma coisa antes de descer e colar meu corpo na parede . Seus beijos ficando mais duros, mais sensuais. Eu gostava do seu lado selvagem, gostava o quão duro ele poderia ser.
- Só nós dois é? Então não vai reclamar se eu fizer isso. - Ruan se abaixou e abriu meu ziper me levando a loucura. - O que acha, Ruby?
- Continue, porra!
Imaginar que a única pessoa que amei estava presa e sendo torturada me causava dor. Eu tentei lutar por nós, ele tentou mas o dever vem semore primeiro, tinhamos vida
~Pov. Luiz~Eles estavam atrás de nós, corriamos como loucos em direção ao ponto cego da barreira. Leticia dormia tranquilamente nos braços do meu pai, mamãe segurava em minha mão me fazendo correr mais rápido. - É preciso ter força, Luiz...Acordei com a Eris se remexendo sobre mim, a falta de água e comida nos deixou lentos e fracos. Criar um quadrado para ficarmos também não ajudou muito em minha condição física, estavamos exaustos. O clima frio foi embora e o sol nos castigava com força, a noite estava quase em seu ápice quando acordei.Eris sofria mais do que eu, mesmo mantendo ela sempre a minha sombra sabia que não tinha a mesma resistência de um Elemental e a qualquer momento poderia desabar. Apertei forte seu corpo contra o meu como se assim pudesse repassar forças para ela, tinha que garantir que tivesse uma boa noite de so
~Pov. Luiz~Depois de uma longa discussão entre Tavarres e Victor acabamos sozinhos dentro do quarto, ele estava de um lado e eu do outro sendo divididos pela maca onde Eris estava deitada. Ruby e Tavarres tiveram que ir conversar com os outros professores sobre a oferta tentadora de Aruna, Victor se recusou a me deixar sozinho com Eris e aqui estamos.Se um de nós dois fosse telepata já teriamos destruido esse quarto, os olhares de ódio que saiam de cada um era tão perigoso quanto nossos elementos. Eu não conseguia me manter calmo quando a situação envolvia a Eris, era basicamente impossível me manter nos trilhos.O ódio se dissipou quando escutamos murmúrios vindo de Eris, alguns gemidos de dor e solavancos. Sem piscar já estávamos ao seu lado, ela suava e murmurava tão baixo que não dava para entender suas palavras, as lahrimas já começavam a despencar e suas mãos tremiam.<
~Pov. Erion~O céu parecia estar mostrando meu humor, ter uma pequena garota me seguindo para todos os lugares não era uma coisa muito boa. Por vezes eu conseguia dar um perdido nela mas não demorava para me encontrar novamente. Os olhares dos outros garotos estavam sobre nós dois, alguns cochichavam e apontavam. Eu gostava de ser o centro das atenções mas não por possuir uma parceira pequena e fraca.- Erisabella, precisamos conversar. - estava na hora do almoço, os garotos sempre preparavam o prato da parceira como uma forma de carinho e para que todos saibam sobre o acordo entre seus pais. Ao contrário deles eu sempre fazia questão que a Erisabella se servisse sozinha, sentamos a mesma mesa e ela parecia não se importar com nada de ruim que eu fazia. - Pode dizer. - ela deu de ombros comendo a salada com apetite, nada que eu
~Pov. Antony~- Para ser forte precisa saber jogar dos dois lados da moeda, precisa conhecer os jogadores e decorar cada carta do baralho. Quando suas jogadas finalmente falarem por você chegará ao maximo nível de sabedoria, e saber é poder, poder é força, e força é vitória. - Tinhamos ficado em Aruna afim de conhecer mais sobre eles, minha mãe sempre me ensinou sobre a cara e a coroa, uma vale muito e a outra não vale nada mas ambas são necessárias para ser o que são, uma moeda. Além de olhar o povo estranho e ter que me vestir como bárbaros eu aproveitei para me aproximar de Leticia, queria que ela entendesse que todas as minhas brincadeiras eram para chamar a sua atenção.As roupas que os bárbaros usavam eram feitas de um tecido grosso e quente que eles mesmo faziam, as mulheres usavam vestidos e os homens coletes e calças largas. Gabriel e Felipe reclamavam por causa da energia estática que a
~Pov. Eris~Por mais que eu buscasse algo em mim parecia que meus sentimentos estavam presos ha alguma coisa, eu sentia tudo e ao mesmo tempo não sentia nada, queria gritar e ofender alguém mas não seria o certo. Quem tem culpa disso? Minha cabeça bagunçada como um emaranhado de fios desacascados prontos para dar curto.A conversa com o Victor não passou de uma troca de informações, ele parecia preocupado ao me fazer perguntas secas mas ao mesmo tempo parecia distante. Eu queria ter algo para dizer a ele mas enquanto não conseguisse organizar os fios não fazia ideia da besteira que poderia sair.O ponto de encontro era um conjunto de blocos e corredores subterrâneos feitos para suportar a estadia de duzentas pessoas por duas semanas, por sorte aqui não tinha muito mais que cinquenta. O que nos fornecia quase um mês de suprimentos, pelo que entendi nem todos conseguiram passar
~Pov. Eris~Pedi para que Victor e Luiz fossem na frente, eu estava cansada para acompanhar seus passos e eles tinham mais coisas a fazer do que eu. Tavarres os acompanhava falando algo sobre as motos que eu não consegui entender, a ordem é que os garotos iam fazer uma vistoria nas motos e eu tinha que procurar Elena.Estava rodando o terceiro corredor desconhecido quando encontro a ruiva parada em frente a uma porta, ao me ver ela sorri e faz sinal para a seguir. Entramos no minúsculo armário repleto de roupas penduradas, era estreito e quente como se a ventilação fosse obstruída.- Você não deve estar se sentindo bem nessaa roupas, por isso dei uma procurada por aqui. Achei algumas que talcez sirvam. - sua voz era gentil, ela era uma boa mulher com ótimas intenções. Sobre um banco de metal tinha uma calça cinza escura um pouco folgada, uma camiseta verde larga e um moleton preto masculino. - Vista.
~Pov. Antony ~Depois de saber o que o Felipe tinha feito nós junto ao Eduardo saímos a procura do comumicador, cada brecha do vilarejo começou a ser vasculhada com anfico.Leticia se encarregou de procurar entre as mulheres e crianças caso alguma delas tenha achado ser um brinquedo, Eduardo foi o único autorizado a procurar na casa do líder e Gabriel procurava entre os homens.Minha paciência já estava se esvaindo enquanto eu procurava perto das motos e na pequena mata que nos cercava, a única coisa que eu não queria achar no momentonera a cara do Felipe e foi exatamente o que eu encontrei.- Tony, o que está fazendo? - contei até dez mentalmente antes de responder, sugar todo o ar em volta dele seria uma boa ideia e me pouparia muito esforço físico, mas ai eu lembro que a Leticia gosta desse imbecil e desisto da ideia.- Tentando consertar suas merdas, como conseguiu perder a porr
~Pov. Eris~A madrugada teria sido muito fria se Victor não estivesse aqui, embora não tivesse nada inflamável por perto ele aqueceu o próprio corpo com o intuito de fornecer calor para mim e para o Luiz. Estavamos sentados escondidos por trás das motos, eu estava entre os dois com os pensamentos embaralhados e perdidos.Ooh, ooh, ooh, oohBeen wishin' for youOoh, oohTryna do what lovers do (ooh)Quando escutei Luiz cantarolando comecei a rir, Victor me encarou como se eu fosse uma louca e por isso tentei disfarçar colocando a mão na boca e puxando as pernas em direção ao busto. Luiz sabia que eu estava rindo dele e continuou de propósito enquanto ria de mim.Tell me, tell me if you love me or notLove me or not, love me or notI bet the house on you