~Pov. Eris~
No meio da noite senti o calor de Luiz sumir e dar lugar ao frio me despertando. Demorei um pouco para recobrar os sentidos e vê-lo em pé a minha frente com o dedo indicador pressionando os lábios cheios. Me forcei mais um pouco espantando o sono e me conectando a ele para saber o que estava acontecendo.
Luiz, o que foi?
Tem alguém rodeando esse lugar, fique quieta e mantenha a respiração calma como se estivesse dormindo.
Quem será?
Não tenho dúvida que sejam selvagens, as portas estão fortes mas não sei bem com o que estamos lhe dando.
Estou com medo.
Eu estou aqui, não precisa ter medo toquinho. Vão precisar me matar antes de encostar em você.
Ele sorriu mostrando seus perfeitos dentes brancos em contranste com sua pele, o frio martelou meu corpo novamente
~Pov. Luiz~A dor me mandava parar, meu corpo ameaçava desabar no chão mas eu não podia ceder, não agora. Eu preciso protege-la, preciso manter ela viva. Sinto a dor de algo quebrado dentro de mim, uma costela talvez mas preciso me manter firme, sólido como a terra, inabalável como uma muralha. Eles estão me encarando com fome de sangue, os animais salivam deixando os dentes a mostra saboreando o medo.Olho para Eris de soslaio vendo o pavor nos seus olhos e o ódio serpenteia em minha pele, eu preciso ser forte. Bati o pé no chão erguendo algumas colunas de terra esmagando alguns deles, não era de longe uma perca significativa já que estavamos em meio a um grupo extenso. Eles começaram a avançar, esferas de terra atimgiam os mais próximos e as colunas esmagavam com precisam os mais afastados.Meu corpo dava sinal de esgotamento, o tremor em meus músculos estava me deixando cad
~Pov. Tavarres~Depois que todos partiram eu voltei para a academia na intenção de verificar alguns papéis da regência, a morte de Lorena abalou fortemente toda a Rebelion e Garcia se ausentou do cargo deixando seu trabalho cansativo e monótono para mim. A preocupação com Victor e Eris era palpável ao meu redor, eu temia por eles, se algo acontecesss provavelmente eu perderia a cabeça. Estava imerso em meus pensamentos quando batidas na porta me despertaram do torpor.- Oi, diretor. Como está? - a porta estava aberta, Elena passou por ela a fechando em seguida. Sempre linda, um sorriso largo e brilhante brincava em seus lábios.- Já pedi que não me chamasse assim, Elena. É Paulo para você. - ela sentou na cadeira a minha frente assentindo.- Preocupado com seus filhos? - soltei o ar pesadamente, estava muito óbvio o que eu sentia no momento.- Sim, Victor está ficando sem cont
~Pov. Victor~Por sorte tinhamos combustível suficiente que roubamos do caminhão, o segundo dia já se estendia e precisamos parar para descansar mesmo que eu quisesse a todo custo encurtar o caminho e chegsr logo lá. Eu precisava saber se Eris e Tavarres estavam bem e para isso eu precisava estar com eles.Leticia passou mal durante a viagem e precisou tomar bastante água para se recuperar, paramos próximos a pedras altas para nos manter escondidos de possíveis inimigos. Não muito distante estava a cidade de Aruna com seus habitantes nada gentis, precisavamos ficar atentos. Fiquei de vigia enquanto os outros dormiam por duas horas, o máximo que podiamos esperar para voltar ao curso.- Deveria descansar, é perceptível o calor vindo de você. - Ruby estava ao meu lado, sempre tentando cuidar se mim. Eramos ótimos parceiros.- Eu não consigo, se fecho os olhos por
~Pov. Eris~Estava presa em uma maca, as fitas em volta do meu pulso e pernas eram apertadas ao ponto me ferir quando eu as forçava. Tentei gritar mas estava amordaçada também e tudo saia como um baixo urro. Minha garganta queimava por falta de água, meu corpo inteiro doía. - Lindo dia não? Vamos passar a fita novamente. - o homem me parecia familiar, eu sentia ódio por ele. Quando olhei para a frente vi a mim mesma andando pelos corredores da escola ao lado de Erion, aquele foi o dia em que ele pegou em minha mão pela primeira vez para todos saberem que eu era sua parceira, que um dia iriamos nos casar. - Você está aqui, ela está lá fora se divertindo... Você é forte. Poderoso. Eu sou seu amigo, ela é quem você deve matar. Eles escolheram e não você. Foi quando dei um último impulso rompendo as fitas e cortando minha pele no processo, meu corpo alto e
~Pov. Erion~Estava em meu quarto lendo alguns livros e olhando a foto de Dawn, a garota mais linda do colégio. Ela era filha de dois Dementadores assim como eu, seus pais estavam procurando um parceiro para ela e sei que os meus farão de tudo para conseguir o que eu quero. Além de linda ela é inteligente, graciosa e eu estou apaixonado por aqueles olhos azuis gelo. A hora do jantar chegou e meus pais me chamaram para descer, a mesa estava bem posta e havia seis lugares, ela estaria aqui. Meu coração acelerou despreparado para ver minha noiva que sem dúvida seria a mais linda de toda Oncep, eu serei o homem mais feliz do novo mundo. O momento chegou, a campainha tocou e minhas mãos começaram a soar, hoje eu iria beija-la e dizer o que sinto sem medo algum. - Erion, quero que conheça sua parceira. Está é Erisabella Anders. - o sorriso desapareceu assim q
~Pov. Ruby~- Se o meu pai nos pega estamos mortos. - Ruan reclamava enquanto eu o beijava, gargalhei contra a sua pele e ele gemeu. - Você se preocupa demais, ninguém vai saber que estamoa fora da academia. Relaxa, Ruan. Somos apenas nós dois aqui, só nós dois. - meus beijos desceram por sua garganta e o ouvi murmurar alguma coisa antes de descer e colar meu corpo na parede . Seus beijos ficando mais duros, mais sensuais. Eu gostava do seu lado selvagem, gostava o quão duro ele poderia ser. - Só nós dois é? Então não vai reclamar se eu fizer isso. - Ruan se abaixou e abriu meu ziper me levando a loucura. - O que acha, Ruby?- Continue, porra! Imaginar que a única pessoa que amei estava presa e sendo torturada me causava dor. Eu tentei lutar por nós, ele tentou mas o dever vem semore primeiro, tinhamos vida
~Pov. Luiz~Eles estavam atrás de nós, corriamos como loucos em direção ao ponto cego da barreira. Leticia dormia tranquilamente nos braços do meu pai, mamãe segurava em minha mão me fazendo correr mais rápido. - É preciso ter força, Luiz...Acordei com a Eris se remexendo sobre mim, a falta de água e comida nos deixou lentos e fracos. Criar um quadrado para ficarmos também não ajudou muito em minha condição física, estavamos exaustos. O clima frio foi embora e o sol nos castigava com força, a noite estava quase em seu ápice quando acordei.Eris sofria mais do que eu, mesmo mantendo ela sempre a minha sombra sabia que não tinha a mesma resistência de um Elemental e a qualquer momento poderia desabar. Apertei forte seu corpo contra o meu como se assim pudesse repassar forças para ela, tinha que garantir que tivesse uma boa noite de so
~Pov. Luiz~Depois de uma longa discussão entre Tavarres e Victor acabamos sozinhos dentro do quarto, ele estava de um lado e eu do outro sendo divididos pela maca onde Eris estava deitada. Ruby e Tavarres tiveram que ir conversar com os outros professores sobre a oferta tentadora de Aruna, Victor se recusou a me deixar sozinho com Eris e aqui estamos.Se um de nós dois fosse telepata já teriamos destruido esse quarto, os olhares de ódio que saiam de cada um era tão perigoso quanto nossos elementos. Eu não conseguia me manter calmo quando a situação envolvia a Eris, era basicamente impossível me manter nos trilhos.O ódio se dissipou quando escutamos murmúrios vindo de Eris, alguns gemidos de dor e solavancos. Sem piscar já estávamos ao seu lado, ela suava e murmurava tão baixo que não dava para entender suas palavras, as lahrimas já começavam a despencar e suas mãos tremiam.<