Ele dá de ombros e me contenho para não dar um soco em seu rosto, ele havia cometido tantos crimes que nem sei por onde começar. Por isso a criança gostava dele, devia achar que Ross era seu pai devido ao tempo juntos, quem em sã consciência confiaria um bebê a esse homem?Ícaro suspira antes de rir nervoso, ele se senta na poltrona ao lado do sofá e passa sua mão em seu rosto.— Nessa nem eu posso te defender… você foi bem irresponsável, irmão.A voz cômica de Ícaro quebra o clima de tensão, embora ele fosse um babaca, pelo menos ele tinha noção que isso era exatamente errado. Mas não dia adiantar discutir com ele, Ross era extremamente teimoso e mesmo que soubesse que isso era loucura, nunca ia admitir que estava errado, a única pessoa que ele abaixava sua guarda era a Rose, que no momento estava o odiando.— Quer saber? Eu não vou me meter. Já tenho muitos problemas e com certeza isso não é da minha conta.Saio da sala de tv e a escuto os dois conversarem, ando em direção a sala de
Série Estações Da Minha vida: Livro 2Anna Morais já não era a mesma mulher inocente e romântica que um dia fora; ela entregou seu coração a Ícaro Lykaios, e o que ele fez? Partiu-o em mil pedaços, como se não fosse nada.Agora, Anna não era mais uma menina inocente, mas sim uma mulher decidida que Ícaro não conseguiria manipular facilmente com suas palavras doces.Com sua atitude confiante e seu olhar sedutor, Anna tinha todos os homens aos seus pés, mas a única coisa que ela desejava era se vingar de todos que a machucaram, e Otto estava no topo de sua lista.Otto Smith, fotógrafo de moda e ex-namorado de Anna, é um homem ardiloso que fará de tudo para reconquistar a modelo, chegando a chantageá-la e ameaçar a segurança de sua família. Anna estava farta de suas ameaças e de se sentir como um brinquedo em suas mãos.Decidida a se vingar, Anna inicia seu plano fatal. Seria ela capaz de seduzir seu ex-abusivo para vingar-se de tudo que ele lhe causou? Anna desejava vingança, recuperar
Gostaria de agradecer primeiramente ao meu marido, Giovanni Borges. Sem ele, nada disso seria possível. Durante todo esse tempo em que enfrentei uma batalha entre minha saúde e os problemas da minha vida, ele nunca me deixou desistir. Não apenas da escrita, mas também da minha própria vida. Muitas vezes, cheguei a pensar que não conseguiria superar meus problemas de saúde e até mesmo cogitei dar fim a tudo, mas ele esteve lá como um anjo.Agradeço a cada um de vocês que não desistiram deste livro, que comentaram, que me procuraram no meu I*******m e me motivaram a continuar a escrever. Este livro é para vocês, para cada um que me incentiva a ser uma pessoa melhor.Adoro vocês, até a próxima.
Acordei com o som do despertador, senti minha cabeça girar devido à ressaca infernal.Às vezes ainda me pergunto qual o objetivo disso tudo, dessas festas, desse jogo de palavras e tentativas de agradar desconhecidos.Levanto-me rapidamente e sinto a pressão abaixar, minha mão vai até a testa em uma tentativa falha de parar minha tontura.Caminhando lentamente até o banheiro, sinto o peso em meus músculos devido às horas de dança alcoolizada.— Você precisa dar um jeito na sua vida. – Digo olhando para meu reflexo no grande espelho do banheiro.Apoio minhas mãos na pia e o gelo do mármore faz meus pelos se arrepiarem, analiso meu rosto encontrando maquiagem borrada e olheiras em meus olhos azuis. Desfaço a trança do meu cabelo loiro claro e entro no box em seguida.— Anna? Onde você está? – Sua voz soa confusa.Coloco a cabeça para fora do box e chamo alto o suficiente para que ela me ouvisse. Escuto o som do seu salto batendo em meu piso.— Você entra na casa alheia com frequência? –
Minha mente vagueia até memórias do meu último relacionamento amoroso, e isso me faz beber a vodka em um gole. Prefiro a ardência do álcool do que as memórias de uma traição traumática.Parece que todos os meus relacionamentos terminam de forma traumática, é como uma sina. Diego, Peter, Ian, Otto... Todos eles partiram meu coração.A cada copo de álcool que eu ingiro, mais eu penso em como a vida pode ser uma droga às vezes, na verdade, quase sempre. Parece uma piada sem graça de um ser superior que apenas me criou para ver a desgraça e se divertir às minhas custas.Me viro em direção ao bar e sinto alguém sentar ao meu lado.— Well, well, olha quem temos aqui. – A voz rouca soa debochada.Sinto um calafrio na espinha ao ouvir o sotaque norte-americano tão conhecido por mim. Olho para o meu lado direito e vejo Otto usando um terno preto. Suas tatuagens no pescoço estavam parcialmente cobertas pelo tecido do terno, sua pele morena fazia contraste com seus olhos castanhos claros e seu ca
Saio do banheiro sentindo a determinação que estava adormecida em mim, talvez devido à quantidade absurda de álcool que consumi durante a noite.Um garçom passa por mim, pego uma taça de champanhe e caminho em direção à varanda do salão.Suspiro antes de tomar um gole da bebida, olho para a paisagem da praia e escuto o som das ondas.Minha mente vagueia em pensamentos melancólicos e depressivos. A lua refletindo no mar me traz um pouco de paz em meio ao caos que toma conta da minha mente.Sinto alguém se aproximar, olho para o lado e vejo um homem alto usando um terno azul escuro. Seus olhos pretos estão fixos no mar, e em sua mão há um copo de uísque.— É uma bela vista, não acha? – Sua voz rouca preenche o espaço.— Sempre gostei de praias, especialmente em noites de lua cheia. – Sorrio timidamente. – Acho que quem construiu este restaurante escolheu o local perfeito.O homem me observa por alguns segundos, seu cabelo preto é agitado pela brisa, e ele passa a mão pelos fios lisos, o
As semanas se passaram e, em meio a várias sessões de fotos e trabalhos avulsos, consegui tirar minhas tão sonhadas férias de verão.Arrumava minhas malas com a ajuda de Sophia; eu iria passar as férias com a vovó em seu rancho no sul dos Estados Unidos.Confesso que a ansiedade me matava. Sentia medo de perder a minha querida avó para o câncer e ansiedade em vê-la novamente depois de 5 anos.Será que ela havia mudado muito? Como estariam as pessoas na cidade? E meus amigos de infância, eles me reconheceriam?Certo, muita coisa da qual estava pensando se tratava apenas de paranoia. Foram apenas cinco anos, não é muito tempo para que as coisas mudem, ainda mais em uma cidade no interior.Ao avisar à vovó que eu passaria minhas férias com ela, consegui sentir sua animação através da ligação. Ela finalmente estava mais receptiva a visitas; acho que o tempo realmente é o melhor remédio.Arrumando as malas, ainda rondavam em minha cabeça muitos medos e incertezas. Eu realmente precisava des
Acordei com a aeromoça avisando que íamos pousar, prendo o cinto e encosto a cabeça no assento. Foi uma viagem longa e cansativa, mas estava morrendo de saudades da minha família, da minha terra natal, o rancho onde eu cresci.Quando pousamos, foi tranquilo achar minhas malas, acho que pela primeira vez em uma viagem, o destino conspirava a meu favor.Olho ao redor e vejo um rosto conhecido, meu querido primo Ross.O abraço fortemente e escuto sua voz grossa reclamar, dou uma risada e um beijo em sua bochecha repleta de sardas. Seus olhos azuis brilhavam devido à emoção de um reencontro após longos cinco anos longe. Seu cabelo loiro em estilo militar me faz lembrar de quando ele se alistou e a notícia quase matou o tio Daniel, ele temia que seu garotinho se machucasse. Ross era um garoto magricela que evitava brigas a qualquer custo, mas esse homem forte e alto em minha frente era totalmente diferente do meu frágil primo.— Vejo que meu soldado preferido anda malhando bastante! – Falo