O homem correu atrás de mais dois vigias que estavam nos fundos da propriedade. Raoni caminha até a porta do banheiro. Toc, Toc. – Abra Rosana! Vamos poupar trabalho? Hum? Se colaborar posso ser bonzinho com você! Nesta hora ele riu alto. Ele mexeu na maçaneta da porta do banheiro, estava trancada. - Não adianta correr estou decidido te levar! Ele disse batendo com o ombro contra a porta. Ele tenta uma, duas vezes na terceira a porta se abre, Rosana grita. No piso de baixo os três vigias entram na casa, um deles encontra Sufei e vai socorre-la. –Subam! - Acorde Sufei! Ele disse tocando seu rosto com tristeza. Ela abre os olhos, seu rosto estava queimando e sua cabeça doía. - Não se preocupe estou aqui. Ele disse isso pegando-a no colo e levando-a para o escritório que ficava ali perto, ele a deitou no sofá fique quietinha aqui vou ajudar os outros não saia daqui eu voltarei. Quando Raoni ouviu o barulho dos homens subindo, ele entrou no banheiro e a arrastou para fora, com vio
Raoni dirigiu a noite toda, quando estava amanhecendo ele parou em uma pequena barraca a beira da estrada e comprou um pacote de biscoitos colocando-os nas mãos de Rosana. – Coma! - Não estou com fome. Ela disse. - Tanto faz, daqui para frente não terá nada para comer será só mato até sua província xexelenta. Ele deu partida no carro seguindo por uma estrada que adentrava uma mata. Rosana sentia seu coração palpitar, estava sozinha com aquele louco no meio do nada, se ela escapasse dele para onde iria? Se ele a alcançasse o que poderia fazer com ela? Eles seguiram mata adentro, a estrada era esburacada, Rosana estava com o corpo dolorido de bater contra o banco duro. Viajaram a noite e ela não sabia onde estava, apenas sabia que estavam indo para sua Província, ao pensar nisso então, ela entendeu que Raoni a estava usando como isca para atrair Yuri, com a confusão e o medo ela não havia pensado nisso, “preciso dar um jeito de fugir” ela pensou prestando atenção na estrada. Akira
Yuri não pensou em mais nada, saiu rápido para o carro que já havia preparado. - Senhor espere! Irei com o senhor. Disse Shong. - Não! Preciso que fique aqui e mantenha tudo como está, precisamos deixar as coisas aqui organizadas para partirmos, esta guerra já demorou demais. Yuri disse isso entrando no carro, assim que se despediu deu partida e seguiu sozinho. Na casa de Akira, Sufei acordou e viu Hao ao seu lado. - Como você está? Ele perguntou a ela, ajudando-a se sentar. - Estou bem, a quanto tempo estou dormindo? Ela perguntou confusa. - Uma noite e um dia. Ele disse. - O que aconteceu afinal? Ela perguntou. - Não fale muito, vou pegar algo para você comer e te conto tudo quando voltar. Ele disse se levantando, para ir a cozinha. No trajeto ele ia pensando “ela deve estar preocupada com Akira” ele sentiu ciúme. Na cozinha ele pegou o mingal que uma cozinheira havia preparado, ajeitou uns bolinhos na bandeja e um pouco e agua morna para ela. - Coma, você precisa se alimen
Yuri sentiu uma raiva tomar conta de seu coração ao ver o pavor nos olhos de Rosana. - E você Yuri, um cara tão centrado, colocando em risco toda uma província por causa de uma aldeã morta de fome? Raoni disse sendo sarcástico. - Você é ainda pior do que pensei. Yuri disse a ele com desprezo. - Não importa o que você pensa, solte a arma ou faço os miolos dela decorarem as paredes, não tenho nada a perder, você me tirou tudo. Ele disse balançando a arma em um gesto para que Yuri jogasse a arma para o lado. - Não te tirei nada! Sua ambição fez você jogar tudo fora, você cavou sua própria cova. Yuri disse deslizando a arma para longe. - Você é mesmo um idiota, você acha que vou deixar você e essa vagabunda saírem vivos hoje? Você é mesmo um incompetente eu a roubei de dentro da sua casa, debaixo das barbas do seu velho. Soube dias antes que ela havia ficado presa do lado de fora e quase morreu congelada, você consegue cuidar de uma província, quando você não consegue nem cuidar da su
Lá dentro estava Yuri em pé olhando para akira que apontava a arma para o corpo de Raoni. Ao ouvir o grito de Rosana, Yuri e Akira olharam para a porta, Rosana estava em pé pálida, neste momento Yuri correu até ela pegando-a no ar antes que pudesse cair ao chão. Akira atirou em Raoni. – Eu disse que você não sairia impune pela a audácia de invadir minha casa e ainda atirar em minha funcionária. Ele disse isso chutando a bota de Raoni, agora morto no chão. Yuri ia saindo com Rosana nos braços. - Ei, psiu. Onde você pensa que está indo com minha mulher nos braços. Akira chamou a tenção de Yuri. - Não seja idiota, você sabe que ela só disse aquelas coisas para me proteger. Yuri disse isso apontando a arma para Akira, se precisasse ele atiraria nele. - Como você pode garantir isso? Akira o questionou, parado onde estava vendo o sair. - Eu sei, mesmo que ela não queira, ainda assim, tenho direito sobre ela. Yuri disse e caminhou até o carro. - O que você quer dizer? Akira co
Ele tirou sua camisa e entrou no banheiro. - Ah! Você está maluco? - Estou. Ele a pressionou contra a parede, beijando sua boca. Quando ele a beijou, o coração de Rosana parou por alguns segundos, quando voltou a bater, ela o empurrou tentando buscar ar. Ela ao bater nele sentiu seu peito forte que agora estava molhado e a visão era alucinante. Ele a beijava com urgência deslizando suas mãos pelo corpo dela fresco e perfumado pelo banho. Ele a levantou e encostando-a na parede, Rosana passou as pernas sobre o quadril dele, ela sentia o desejo dele sob a calça, um calor a invadiu só de se lembrar dos momentos que viveu nos braços dele naquela noite no hotel. Ela estava decidida a deixa-lo, mas agora sua mente não comandava nada, ela só sentia um fogo que a consumia e ele a o queria novamente, se esquecendo das suas intenções iniciais. Rosana colocou a mão no botão da calça de Yuri tentando abrir a braguilha, ela o fez e se endireitou para senti-lo por inteiro. Um gemido
Yuri observava a pequena mulher dormindo docemente em seus braços, por um tempo ele ficou ali a admirando, mas depois uma inquietude o invadiu, o que havia acontecido no palácio? Ela não quis contar, Raoni e Akira haviam deixado uma dica. Ele delicadamente ajeitou uma mexa de cabelo dela que escorria em seu rosto, colocando-o atrás de sua orelha. Ele precisava descobrir, mas ao mesmo tempo tinha medo de mexer em suas feridas a ferindo novamente. Ele estava indeciso, pela primeira vez em sua vida ele não sabia ao certo o que fazer, isso o deixou frustrado. Era capaz de levantar e terminar uma guerra, mas não estava sendo capaz de cuidar de uma garota, simples e gentil como ela. De manhã os dois partiram para a capital da província Leste, ele pediu a um de seus soldados para avisar seu pai que Rosana estava com ele, pois ela havia sido levada do palácio e ele devia estar procurando por ela, pelo menos era o que se esperava. Rosana observava as cidades por onde iam passando. – Rea
Partiram a uma altura da estrada, havia um grande galho de árvore no caminho, Yuri a princípio achou normal, pois estavam em meio a mata a qualquer momento um galho poderia cair, fosse por causa de uma forte chuva, vento ou até mesmo por estar muito velho. Ele desceu do carro e seguiu até o galho para tentar tirá-lo do lugar para que pudessem passar e até evitar um acidente a outro, porém quando ele chegou mais perto, algo não estava certo, ele teve um pressentimento ruim. - Abaixe. Ele gritou para Rosana. Pam! Pam! Tiros foram disparados contra a eles. Rosana tapou os ouvidos apavorada, e se abaixou dentro do carro. Yuri sacou sua arma e tentou se proteger atrás de uma árvore, estava longe do carro, ele parou e não atirou, pois precisava ser certeiro, estava com pouca munição, ele que queria saber de onde partiam os tiros, para ter mais chances. Os tiros partiam de pelo menos dois lados distintos, ele deu um tiro para ter certeza de que lado vinham. Pam! Pam! Pam! Houve mais