Yuri observava a pequena mulher dormindo docemente em seus braços, por um tempo ele ficou ali a admirando, mas depois uma inquietude o invadiu, o que havia acontecido no palácio? Ela não quis contar, Raoni e Akira haviam deixado uma dica. Ele delicadamente ajeitou uma mexa de cabelo dela que escorria em seu rosto, colocando-o atrás de sua orelha. Ele precisava descobrir, mas ao mesmo tempo tinha medo de mexer em suas feridas a ferindo novamente. Ele estava indeciso, pela primeira vez em sua vida ele não sabia ao certo o que fazer, isso o deixou frustrado. Era capaz de levantar e terminar uma guerra, mas não estava sendo capaz de cuidar de uma garota, simples e gentil como ela. De manhã os dois partiram para a capital da província Leste, ele pediu a um de seus soldados para avisar seu pai que Rosana estava com ele, pois ela havia sido levada do palácio e ele devia estar procurando por ela, pelo menos era o que se esperava. Rosana observava as cidades por onde iam passando. – Rea
Partiram a uma altura da estrada, havia um grande galho de árvore no caminho, Yuri a princípio achou normal, pois estavam em meio a mata a qualquer momento um galho poderia cair, fosse por causa de uma forte chuva, vento ou até mesmo por estar muito velho. Ele desceu do carro e seguiu até o galho para tentar tirá-lo do lugar para que pudessem passar e até evitar um acidente a outro, porém quando ele chegou mais perto, algo não estava certo, ele teve um pressentimento ruim. - Abaixe. Ele gritou para Rosana. Pam! Pam! Tiros foram disparados contra a eles. Rosana tapou os ouvidos apavorada, e se abaixou dentro do carro. Yuri sacou sua arma e tentou se proteger atrás de uma árvore, estava longe do carro, ele parou e não atirou, pois precisava ser certeiro, estava com pouca munição, ele que queria saber de onde partiam os tiros, para ter mais chances. Os tiros partiam de pelo menos dois lados distintos, ele deu um tiro para ter certeza de que lado vinham. Pam! Pam! Pam! Houve mais
Ela o ajudou e com as mãos tremulas ela limpou a ferida, ele gemia toda vez que ela tocava a ferida com o pano.Ele mordeu um pedaço do pano limpo que ela trouxe, ela derramou o álcool sobre a ferida e com as pontas dos dedos ela tentava encontrar a bala, ela sentiu, colocou a piça na ferida afundando-a devagar até que sentiu quando ela tocou algo metálico, ela tentou pinça-la, mas estava presa.Ele se segurava contendo seus gemidos suportando a dor. – Faça, não tenha dó pegue com firmeza! Ela então afundou mais a pinça e pinçou a bala, quando a puxou o sangue começou a sair mais fluido, ela se desesperou.- Comprima, vai parar não se preocupe, se eu desmaiar quando o sangue diminuir você pegue a linha e agulha e costure a ferida unindo as partes como você faz com suas roupas.Ela comprimiu a ferida e nem percebeu quando ela desmaiou.Ela não sabia se estava fazendo da forma certa, mas fez conforme ele tinha dito, ela o cobriu e procurou alguma coisa na casa que podia servir a ele. El
As pessoas ouviram e os lideres repassaram a informação para os que não conseguiram ouvir assim eles começaram a se dissipar e apenas os representantes vieram falar com Rosana e o soldado.- Desculpem nós não sabíamos, vamos esperar que ele se recupere, o que precisar de nós estamos a disposição.- Olhe vocês podem trazer para nós as demandas eu e os outros soldados conversamos com Yuri e tentaremos ajudar, se nos unirmos e organizarmos dará certo.O homem que falava pelos outros ficou feliz e concordou.- Está certo, faremos isso listaremos as demandas dando prioridades para as mais urgentes. Ele disse agradecido pela atenção. Quando o homem repassou o que tinha conversado com Rosana e o soldado eles ficaram felizes, se organizando e fazendo a lista das coisas mais urgentes.- Vamos construir um postinho de saúde para a comunidade, se falarmos com médicos e farmacêuticos eles podem dedicar umas horas para atender os mais necessitados. Um disse.- Claro, a estrada que leva até a comu
Yuri a amou, nem se importou que ainda estava se recuperando, ele não via a hora disso tudo acabar. Queria se casar com Rosana e ter uma vida de casal, ele pensou em leva-la para conhecer algum doa países das quais ele já havia morado, poder sair tranquilamente pela rua e aproveitar a companhia um do outro.Os dois assaram batatas e carne na fogueira, tomaram chá enquanto se aqueciam juntinhos diante da fogueira.A sós, aproveitaram a noite trocaram carinhos e conversaram sobre quase tudo, menos sobre a guerra e o palácio. Na manhã seguinte eles partiram para o destacamento, mas no caminho resolveram visitar algumas comunidades para ver como as coisas estavam indo.A cada dia mais Rosana e Yuri se envolviam na reconstrução da província Leste, o imperador estava muito irritado com o fato de Yuri não ter voltado mais para casa, nem para trazer-lhe notícias. Ele apenas sabia do que acontecia por lá superficialmente, pois era apenas informado por algum soldado que vinha de lá e passava n
Yuri a olhou com curiosidade, ela o conhecia tanto assim? - Não se preocupe com isso, vou resolver está bem? Venha cá estou com saudades de você, esqueça isso. Ele a abraçou beijando seu pescoço com carinho e a puxando para o quarto. - Me deixe, podem nos ver. Ela disse tentando se soltar dele. - Oras você acha que não sabem que somos um casal? - Eu sei, mas... Ele a interrompeu, beijando-a enquanto abria porta e a levava para dentro. Na manhã seguinte ela dormia tranquilamente, Yuri observava suas costas nuas parcialmente cobertas pelo lençol. Uma chuva fina batia na janela, Yuri se levantou da cadeira e colocou sua farda, saindo em silencio para ir até a comunidade levar o ônibus que tinha consertado. Ele desceu e tomou café com os soldados. - Bom dia! Ele cumprimentou a todos. Todos levantaram batendo continência. – Bom dia marechal. - Descansar. Yuri estava de bom humor e todos notaram. - Dormiu bem heim marechal? Perguntou um tenente. - Porque não dormiria? Ele per
Assim o tenente fez, e com muito esforço conseguiram regatar os dois soldados, mas não conseguiram encontrar Yuri e o outro soldado.Rosana estava aflita, os soldados e o tenente também estavam apreensivos.Durante a noite todas o tenente e um dos soldados que tinha vindo com ele procurou Yuri e o outro do outro lado do rio, Rosana e os outros três do lado de cá.Estava amanhecendo e todos estavam muito cansados, as roupas encharcadas e os pés com bolhas pelo esforço de andar no barro.-Leve os soldados resgatados para a cidade e voltem com mais gente e equipamentos que possamos usar. Vá com eles Rosana eu e cabo Takeo, ficamos aqui procurando por eles.- Não sairei daqui sem Yuri. Ela disse não dando chance para negociação.O tenente apenas suspirou e fez sinal para que fossem.Logo que partiram Rosana o tenente e o cabo voltaram a procurar por Yuri e o soldado.Já estava eram quase dez da manhã quando avistaram dois homens as margens do rio.- Takeo corre e vê se o pessoal já retorn
Eu sinto muito não pense que tenho problemas com você, mas infelizmente a vida de vocês são muito diferentes, pegue isso e vá cuidar da sua vida, sua província agora está liberta, só depende de vocês. - Eu não preciso de dinheiro, eu o amo. Ela disse se recusando a estender a mão para pegar a grade quantia de dinheiro que o imperador tirou de uma pequena bolsa. - Eu sei, mas você não faz bem para ele, quantas vezes ele já foi ferido por sua causa ou do seu povo? Espera que ele morra? - Eu jamais queria isso. Ela disse envergonhada. -Então pegue isso e vá embora, eu lido com ele quando acordar. O tenente estava junto e ouviu toda a conversa. - Vamos Rosana pegue o dinheiro será útil e eu a levarei para sua província se quiser voltar para lá. Uma lágrima brotou nos olhos de Rosana, mas ela se recusou a deixa-la cair na frente deles. - Realmente não precisa, com licença vou me retirar, não se preocupe senhor o que depender de mim seu filho não correrá mais riscos, espero que ele s