Ela o ajudou e com as mãos tremulas ela limpou a ferida, ele gemia toda vez que ela tocava a ferida com o pano.Ele mordeu um pedaço do pano limpo que ela trouxe, ela derramou o álcool sobre a ferida e com as pontas dos dedos ela tentava encontrar a bala, ela sentiu, colocou a piça na ferida afundando-a devagar até que sentiu quando ela tocou algo metálico, ela tentou pinça-la, mas estava presa.Ele se segurava contendo seus gemidos suportando a dor. – Faça, não tenha dó pegue com firmeza! Ela então afundou mais a pinça e pinçou a bala, quando a puxou o sangue começou a sair mais fluido, ela se desesperou.- Comprima, vai parar não se preocupe, se eu desmaiar quando o sangue diminuir você pegue a linha e agulha e costure a ferida unindo as partes como você faz com suas roupas.Ela comprimiu a ferida e nem percebeu quando ela desmaiou.Ela não sabia se estava fazendo da forma certa, mas fez conforme ele tinha dito, ela o cobriu e procurou alguma coisa na casa que podia servir a ele. El
As pessoas ouviram e os lideres repassaram a informação para os que não conseguiram ouvir assim eles começaram a se dissipar e apenas os representantes vieram falar com Rosana e o soldado.- Desculpem nós não sabíamos, vamos esperar que ele se recupere, o que precisar de nós estamos a disposição.- Olhe vocês podem trazer para nós as demandas eu e os outros soldados conversamos com Yuri e tentaremos ajudar, se nos unirmos e organizarmos dará certo.O homem que falava pelos outros ficou feliz e concordou.- Está certo, faremos isso listaremos as demandas dando prioridades para as mais urgentes. Ele disse agradecido pela atenção. Quando o homem repassou o que tinha conversado com Rosana e o soldado eles ficaram felizes, se organizando e fazendo a lista das coisas mais urgentes.- Vamos construir um postinho de saúde para a comunidade, se falarmos com médicos e farmacêuticos eles podem dedicar umas horas para atender os mais necessitados. Um disse.- Claro, a estrada que leva até a comu
Yuri a amou, nem se importou que ainda estava se recuperando, ele não via a hora disso tudo acabar. Queria se casar com Rosana e ter uma vida de casal, ele pensou em leva-la para conhecer algum doa países das quais ele já havia morado, poder sair tranquilamente pela rua e aproveitar a companhia um do outro.Os dois assaram batatas e carne na fogueira, tomaram chá enquanto se aqueciam juntinhos diante da fogueira.A sós, aproveitaram a noite trocaram carinhos e conversaram sobre quase tudo, menos sobre a guerra e o palácio. Na manhã seguinte eles partiram para o destacamento, mas no caminho resolveram visitar algumas comunidades para ver como as coisas estavam indo.A cada dia mais Rosana e Yuri se envolviam na reconstrução da província Leste, o imperador estava muito irritado com o fato de Yuri não ter voltado mais para casa, nem para trazer-lhe notícias. Ele apenas sabia do que acontecia por lá superficialmente, pois era apenas informado por algum soldado que vinha de lá e passava n
Yuri a olhou com curiosidade, ela o conhecia tanto assim? - Não se preocupe com isso, vou resolver está bem? Venha cá estou com saudades de você, esqueça isso. Ele a abraçou beijando seu pescoço com carinho e a puxando para o quarto. - Me deixe, podem nos ver. Ela disse tentando se soltar dele. - Oras você acha que não sabem que somos um casal? - Eu sei, mas... Ele a interrompeu, beijando-a enquanto abria porta e a levava para dentro. Na manhã seguinte ela dormia tranquilamente, Yuri observava suas costas nuas parcialmente cobertas pelo lençol. Uma chuva fina batia na janela, Yuri se levantou da cadeira e colocou sua farda, saindo em silencio para ir até a comunidade levar o ônibus que tinha consertado. Ele desceu e tomou café com os soldados. - Bom dia! Ele cumprimentou a todos. Todos levantaram batendo continência. – Bom dia marechal. - Descansar. Yuri estava de bom humor e todos notaram. - Dormiu bem heim marechal? Perguntou um tenente. - Porque não dormiria? Ele per
Assim o tenente fez, e com muito esforço conseguiram regatar os dois soldados, mas não conseguiram encontrar Yuri e o outro soldado.Rosana estava aflita, os soldados e o tenente também estavam apreensivos.Durante a noite todas o tenente e um dos soldados que tinha vindo com ele procurou Yuri e o outro do outro lado do rio, Rosana e os outros três do lado de cá.Estava amanhecendo e todos estavam muito cansados, as roupas encharcadas e os pés com bolhas pelo esforço de andar no barro.-Leve os soldados resgatados para a cidade e voltem com mais gente e equipamentos que possamos usar. Vá com eles Rosana eu e cabo Takeo, ficamos aqui procurando por eles.- Não sairei daqui sem Yuri. Ela disse não dando chance para negociação.O tenente apenas suspirou e fez sinal para que fossem.Logo que partiram Rosana o tenente e o cabo voltaram a procurar por Yuri e o soldado.Já estava eram quase dez da manhã quando avistaram dois homens as margens do rio.- Takeo corre e vê se o pessoal já retorn
Eu sinto muito não pense que tenho problemas com você, mas infelizmente a vida de vocês são muito diferentes, pegue isso e vá cuidar da sua vida, sua província agora está liberta, só depende de vocês. - Eu não preciso de dinheiro, eu o amo. Ela disse se recusando a estender a mão para pegar a grade quantia de dinheiro que o imperador tirou de uma pequena bolsa. - Eu sei, mas você não faz bem para ele, quantas vezes ele já foi ferido por sua causa ou do seu povo? Espera que ele morra? - Eu jamais queria isso. Ela disse envergonhada. -Então pegue isso e vá embora, eu lido com ele quando acordar. O tenente estava junto e ouviu toda a conversa. - Vamos Rosana pegue o dinheiro será útil e eu a levarei para sua província se quiser voltar para lá. Uma lágrima brotou nos olhos de Rosana, mas ela se recusou a deixa-la cair na frente deles. - Realmente não precisa, com licença vou me retirar, não se preocupe senhor o que depender de mim seu filho não correrá mais riscos, espero que ele s
Yuri se sentia estranho, faltava alguma coisa.- Quanto tempo fiquei naquele hospital? Eu não consigo me lembrar do acidente e nem de antes dele, a última lembrança que tenho foi da viagem para de Londres para cá.- Não se lembra de nada mesmo? Nem de ninguém? O tenente perguntou curioso.- Eu...Nesta hora a Imperatriz bateu na porta e entrou com uma bandeja com suco e biscoitos.- Yuri precisa descansar coma e descanse, mais tarde tenho uma surpresa para você.- Vou indo, deixarei você descansar, volto hoje para a província Leste e daqui a quinze dias toda a tropa terá vindo de lá.- Está certo, obrigado por ter vindo. Yuri agradeceu.Quando o tenente desceu as escadas deu de cara com Meilin que estava chegando com um monte de malas que mais pareciam uma mudança. Ele apenas a cumprimentou e saiu.“Então essa era a surpresa” ele pensou, se lembrado das palavras da imperatriz e também do imperador aquele dia no hospital, “pobre Rosana”.Ele sentiu pena pelo amigo também, ele e Yuri er
Se passaram alguns dias e tudo estava pronto para as eleições do parlamento da província Leste. Restavam poucos soldados da província Oeste, a maioria já havia voltado. Um dos candidatos ao parlamento era o homem que Yuri e seus soldados salvaram quando sua mulher foi sequestrada pelos guerrilheiros, ele se comprometeu em cuidar de Rosana, quando soube do acidente com Yuri, era o mínimo que ele podia fazer.- Tenente não se preocupe eu e minha família cuidaremos da senhorita Rosana, ela é como da família para nós.- Obrigado, espero que ganhe a vaga e que reconstrua sua província, qualquer coisa estaremos lá, não hesite em nos procurar.- Obrigado, darei a Rosana um emprego na creche ela é muito dedicada, espero que o marechal se recupere rapidamente.- Também espero. O tenente respondeu, pensando que isso precisava realmente acontecer logo ou seria melhor, então, que ele não recordasse de nada caso as coisas chegassem no ponto que já não dava mais para voltar atrás.Dois dias depois