Yuri sentiu uma raiva tomar conta de seu coração ao ver o pavor nos olhos de Rosana. - E você Yuri, um cara tão centrado, colocando em risco toda uma província por causa de uma aldeã morta de fome? Raoni disse sendo sarcástico. - Você é ainda pior do que pensei. Yuri disse a ele com desprezo. - Não importa o que você pensa, solte a arma ou faço os miolos dela decorarem as paredes, não tenho nada a perder, você me tirou tudo. Ele disse balançando a arma em um gesto para que Yuri jogasse a arma para o lado. - Não te tirei nada! Sua ambição fez você jogar tudo fora, você cavou sua própria cova. Yuri disse deslizando a arma para longe. - Você é mesmo um idiota, você acha que vou deixar você e essa vagabunda saírem vivos hoje? Você é mesmo um incompetente eu a roubei de dentro da sua casa, debaixo das barbas do seu velho. Soube dias antes que ela havia ficado presa do lado de fora e quase morreu congelada, você consegue cuidar de uma província, quando você não consegue nem cuidar da su
Lá dentro estava Yuri em pé olhando para akira que apontava a arma para o corpo de Raoni. Ao ouvir o grito de Rosana, Yuri e Akira olharam para a porta, Rosana estava em pé pálida, neste momento Yuri correu até ela pegando-a no ar antes que pudesse cair ao chão. Akira atirou em Raoni. – Eu disse que você não sairia impune pela a audácia de invadir minha casa e ainda atirar em minha funcionária. Ele disse isso chutando a bota de Raoni, agora morto no chão. Yuri ia saindo com Rosana nos braços. - Ei, psiu. Onde você pensa que está indo com minha mulher nos braços. Akira chamou a tenção de Yuri. - Não seja idiota, você sabe que ela só disse aquelas coisas para me proteger. Yuri disse isso apontando a arma para Akira, se precisasse ele atiraria nele. - Como você pode garantir isso? Akira o questionou, parado onde estava vendo o sair. - Eu sei, mesmo que ela não queira, ainda assim, tenho direito sobre ela. Yuri disse e caminhou até o carro. - O que você quer dizer? Akira co
Ele tirou sua camisa e entrou no banheiro. - Ah! Você está maluco? - Estou. Ele a pressionou contra a parede, beijando sua boca. Quando ele a beijou, o coração de Rosana parou por alguns segundos, quando voltou a bater, ela o empurrou tentando buscar ar. Ela ao bater nele sentiu seu peito forte que agora estava molhado e a visão era alucinante. Ele a beijava com urgência deslizando suas mãos pelo corpo dela fresco e perfumado pelo banho. Ele a levantou e encostando-a na parede, Rosana passou as pernas sobre o quadril dele, ela sentia o desejo dele sob a calça, um calor a invadiu só de se lembrar dos momentos que viveu nos braços dele naquela noite no hotel. Ela estava decidida a deixa-lo, mas agora sua mente não comandava nada, ela só sentia um fogo que a consumia e ele a o queria novamente, se esquecendo das suas intenções iniciais. Rosana colocou a mão no botão da calça de Yuri tentando abrir a braguilha, ela o fez e se endireitou para senti-lo por inteiro. Um gemido
Yuri observava a pequena mulher dormindo docemente em seus braços, por um tempo ele ficou ali a admirando, mas depois uma inquietude o invadiu, o que havia acontecido no palácio? Ela não quis contar, Raoni e Akira haviam deixado uma dica. Ele delicadamente ajeitou uma mexa de cabelo dela que escorria em seu rosto, colocando-o atrás de sua orelha. Ele precisava descobrir, mas ao mesmo tempo tinha medo de mexer em suas feridas a ferindo novamente. Ele estava indeciso, pela primeira vez em sua vida ele não sabia ao certo o que fazer, isso o deixou frustrado. Era capaz de levantar e terminar uma guerra, mas não estava sendo capaz de cuidar de uma garota, simples e gentil como ela. De manhã os dois partiram para a capital da província Leste, ele pediu a um de seus soldados para avisar seu pai que Rosana estava com ele, pois ela havia sido levada do palácio e ele devia estar procurando por ela, pelo menos era o que se esperava. Rosana observava as cidades por onde iam passando. – Rea
Partiram a uma altura da estrada, havia um grande galho de árvore no caminho, Yuri a princípio achou normal, pois estavam em meio a mata a qualquer momento um galho poderia cair, fosse por causa de uma forte chuva, vento ou até mesmo por estar muito velho. Ele desceu do carro e seguiu até o galho para tentar tirá-lo do lugar para que pudessem passar e até evitar um acidente a outro, porém quando ele chegou mais perto, algo não estava certo, ele teve um pressentimento ruim. - Abaixe. Ele gritou para Rosana. Pam! Pam! Tiros foram disparados contra a eles. Rosana tapou os ouvidos apavorada, e se abaixou dentro do carro. Yuri sacou sua arma e tentou se proteger atrás de uma árvore, estava longe do carro, ele parou e não atirou, pois precisava ser certeiro, estava com pouca munição, ele que queria saber de onde partiam os tiros, para ter mais chances. Os tiros partiam de pelo menos dois lados distintos, ele deu um tiro para ter certeza de que lado vinham. Pam! Pam! Pam! Houve mais
Ela o ajudou e com as mãos tremulas ela limpou a ferida, ele gemia toda vez que ela tocava a ferida com o pano.Ele mordeu um pedaço do pano limpo que ela trouxe, ela derramou o álcool sobre a ferida e com as pontas dos dedos ela tentava encontrar a bala, ela sentiu, colocou a piça na ferida afundando-a devagar até que sentiu quando ela tocou algo metálico, ela tentou pinça-la, mas estava presa.Ele se segurava contendo seus gemidos suportando a dor. – Faça, não tenha dó pegue com firmeza! Ela então afundou mais a pinça e pinçou a bala, quando a puxou o sangue começou a sair mais fluido, ela se desesperou.- Comprima, vai parar não se preocupe, se eu desmaiar quando o sangue diminuir você pegue a linha e agulha e costure a ferida unindo as partes como você faz com suas roupas.Ela comprimiu a ferida e nem percebeu quando ela desmaiou.Ela não sabia se estava fazendo da forma certa, mas fez conforme ele tinha dito, ela o cobriu e procurou alguma coisa na casa que podia servir a ele. El
As pessoas ouviram e os lideres repassaram a informação para os que não conseguiram ouvir assim eles começaram a se dissipar e apenas os representantes vieram falar com Rosana e o soldado.- Desculpem nós não sabíamos, vamos esperar que ele se recupere, o que precisar de nós estamos a disposição.- Olhe vocês podem trazer para nós as demandas eu e os outros soldados conversamos com Yuri e tentaremos ajudar, se nos unirmos e organizarmos dará certo.O homem que falava pelos outros ficou feliz e concordou.- Está certo, faremos isso listaremos as demandas dando prioridades para as mais urgentes. Ele disse agradecido pela atenção. Quando o homem repassou o que tinha conversado com Rosana e o soldado eles ficaram felizes, se organizando e fazendo a lista das coisas mais urgentes.- Vamos construir um postinho de saúde para a comunidade, se falarmos com médicos e farmacêuticos eles podem dedicar umas horas para atender os mais necessitados. Um disse.- Claro, a estrada que leva até a comu
Yuri a amou, nem se importou que ainda estava se recuperando, ele não via a hora disso tudo acabar. Queria se casar com Rosana e ter uma vida de casal, ele pensou em leva-la para conhecer algum doa países das quais ele já havia morado, poder sair tranquilamente pela rua e aproveitar a companhia um do outro.Os dois assaram batatas e carne na fogueira, tomaram chá enquanto se aqueciam juntinhos diante da fogueira.A sós, aproveitaram a noite trocaram carinhos e conversaram sobre quase tudo, menos sobre a guerra e o palácio. Na manhã seguinte eles partiram para o destacamento, mas no caminho resolveram visitar algumas comunidades para ver como as coisas estavam indo.A cada dia mais Rosana e Yuri se envolviam na reconstrução da província Leste, o imperador estava muito irritado com o fato de Yuri não ter voltado mais para casa, nem para trazer-lhe notícias. Ele apenas sabia do que acontecia por lá superficialmente, pois era apenas informado por algum soldado que vinha de lá e passava n