Yuri seguia com Rosana com a cabeça em seu colo, o efeito da droga parecia que estava passando ela abriu os olhos e suas pupilas estavam enormes, pelo efeito da droga. - Como você está? Ele perguntou vendo-a abrir os olhos. - Me solte, me solte. Ela gritou. - Rosana sou eu Yuri. Ele disse segurando-a, pois no delírio ela queria se levantar. - Olhe para mim, sou o Marechal, se acalme estou aqui ninguém vai te fazer mal. Ele disse a abraçando. - Você veio, eu sabia que você viria. Ela disse baixinho no ouvido dele ainda agarrada no pescoço dele. - Eu disse que não te deixaria. Ele disse segurando o pequeno rosto dela entre as mãos e olhando para os olhos dela, que estavam brilhantes pelas lágrimas. - Me desculpe, só te trago problemas. Ela disse se acomodando no peito dele, nenhum dos dois se importaram com os olhos curiosos em volta deles. A verdade é que seus soldados já sabiam da predileção de Yuri pela garota salva da aldeia, era visível que estavam apaixonados só os dois di
Partiram na madrugada a estrada estava ruim, precisavam chegar e pega-los prestes a embarcar, para não ficar nenhum para trás. Estavam em oito homens, o plano era usar o mercador capturado como isca, ele iria até os outros com as caixas de contrabando, sem levantar suspeitas. Mas porque ele faria isso? Não seria colocado junto na mesma cela que os outros, uma vez que ele os entregou não é muito difícil imaginar o que lhe aconteceria. Chegaram na cidade ainda não havia amanhecido. Discretamente abandonaram os jipes longe do porto, os soldados ficaram dentro das caixas que seria do contrabando dentro do caminhão. Yuri e mais dois fingiam ser ajudantes do mercador, eles vestiram umas roupas simples sujas e jogaram em si mesmos um pouco de bebida para parecerem meros carregadores. Yuri deixou Rosana escondida perto de um mercado no cais. – Você fique aqui e não saia, se alguém tentar te fazer mal atire, lembra do pato? Não imagine ele como um pato, imagine como um lobo que irá te de
Olhou para o homem de forma despreocupada. - Mostre a ele nossa cortesia. Yuri disse ao soldado, que jogou o capitão no chão e colocou a sola do bico da bota no escroto dele, pisando lentamente fazendo o homem suar frio e gritar. - Acha que isso me afeta? O homem disse. Yuri olhou para seu soldado e fez um sinal, o soldado pisou de uma vez, o homem urrou. - Podemos cortar também. Yuri disse jogando o dono do barco no chão e o soldado o amarrando e baixando suas calças. - Não! Ele gritou desesperado quando viu Yuri tirar uma faca da sua cintura, e encosta-la nas suas partes intimas. - É uma pena não termos cachorros. Ele disse sorrindo. - Vamos capitão, quer nos contar alguma coisa? Yuri perguntou. - Você vai pagar caro por isso! Ele disse entre os dentes. -É mesmo? E porquê? - Você está bancando de herói? Você sabe quem está por trás disso tudo? Eles vão te fazer picadinho. - Ora nos conte! Estamos curiosos. Yuri brincou. - Não vou dizer nada quero que eles cassem vocês c
A noite passou rápido Yuri discutiu com seus soldados os planos e organizou todas as coisas preparando as armas e esquema de ataque e defesa caso precisassem, numa situação dessa eles deveriam estar afinados uns com os outros. Rosana não aguentou esperar por Yuri, adormecendo estava muito cansada e sua saúde já não era mais a mesma. Estavam no convés Yuri e seus soldados, viram quando as luzes do porto surgiram no horizonte. – Estão todos preparados? Ele perguntou. - Sempre. Responderam todos. Cada um tomou sua posição e assim que chegassem usariam o mercador como isca para os traficantes e contrabandistas que estavam à espera do barco. Yuri foi até a cabine ver como Rosana estava. Ela dormia docemente encostada num canto sobre uma estreita cama. Ele se sentou na beira e tocou suavemente o rosto dela, ela se assustou e deu um pulo. -Calma sou eu, vim te ver e avisar que estamos chegando. Te trouxe esta arma, coma e fique aqui só saia se estritamente necessário. Já está tudo cert
Ele observou tudo a volta e também o cais, identificou seus homens, não perdeu nenhum se sentiu aliviado. Os homens capturados foram colocados nos fundos da embarcação para posterior investigação. Yuri, Rosana e dois soldados andaram pelo porto. Vasculharam alguns becos e hotéis ao redor, encontraram mais três garotas e um pequeno garoto, os resgataram, prendendo mais dois agentes do governo da província Leste. Quando se certificaram que não tinha mais nenhum jovem para ser resgatado eles partiram para a província Oeste, Yuri queria devolver os jovens aos seus familiares e também começar as investigações para punir os culpados e principalmente derrubar o governo corrupto da província Leste. Rosana não conseguia descansar, estava abatida e parecia muito assustada. - Logo estaremos em casa, você descansará e vai esquecer este pesadelo. - Casa? Eu não tenho casa. Ela disse olhando para ele. Ele não esperava aquela pergunta, de fato ela não tinha mais sua casa, mas ele acreditava
E ela continuou contando, ele gostava de ouvi-la falar. - Lá a noite no centro também é bonito, mas não como aqui, pois além do grande rio que sai no mar, aqui é uma cidade porto recebendo muitos turistas. Ele disse a ela com carinho. Ela escutava com atenção gostava de escuta-lo, aprendendo tudo o que ele lhe ensinava. – O que é turistas? - Oh! São pessoas que vem de outros lugares para visitar e conhecer a cidade, assim os comerciantes investem em seus negócios para ficar bonito e chamar a atenção destas pessoas, por isso a cidade É bonita e colorida. Eles passaram por grandes lojas onde ela ficou observando as vitrines, ele a levou para ver um restaurante mais requintado, ela achou bonito, mas ficou com medo de envergonhá-lo por talvez não saber se portar, ela não disse isso a ele, apenas não escolheu o lugar, então ele disse a ela. - Vou te levar a um lugar simples, onde a comida é muito boa. Ele a levou em um restaurante simples, mas que tinha muita gente, tinha uma mesa c
Quando ela acordou, Yuri tomava chá sentado a pequena mesa que tinha no quarto a observando. Ela dormia de bruços, com as costas e uma perna nua fora da colcha. Ela acordou e o viu, ela se virou e se cobriu um pouco tímida, um sorriso maroto correu nos lábios dele. -Está com fome? Ele perguntou se levantando da poltrona indo até ela. Ela baixou os olhos quando ele se aproximou. – Sim. - Olhe para mim. Ele pediu. Ela levantou um pouco o rosto olhando para ele, que tocou seu queixo com o dedo indicador dobrado beijando levemente os lábios dela. Ele separou os lábios do dela. – Quero mais! E segurou o rosto dela com as mãos beijando-a com paixão se deitando sobre ela, sua mão forte deslizou sobre a pele macia da perna dela fazendo-a se afastar para ele se encaixar. Ela tocava o peito forte dele, no frenesi ela apertou suas unhas nos ombros dele que agora estavam marcados. Ofegante os dois repousavam um nos braços do outro. – Como puder ser malvado com você, deve estar com muita
Ele encontrou a cabine e ela se sentou a janela e ele ao lado dela. –Ele anda rápido? Ela perguntou curiosa. - Não muito o carro é mais rápido, mas aqui a viagem é tranquila. Ele disse. - Porque não fomos no vagão onde só tem bancos e um monte de gente? Ela perguntou. - Você queria ir lá? Ele a olhou com curiosidade. - Eu não sei, porque estamos numa cabine? - Nossa viagem é mais longa e as cabines oferecem mais privacidade, são primeira classe, lá eu não poderia fazer isso. Ele disse essas palavras beijando-a em seguida. - Entendi. Ela respondeu com os olhos se voltando para a janela acanhada. - O que vamos fazer na capital administrativa? Ela perguntou depois de um tempo olhando pela janela com curiosidade. - Tenho assuntos para tratar. Ele respondeu, suspirando e se recostando no encosto do banco. Conforme o trem foi se afastando da cidade ele entrava em meio a matas e depois grandes plantações, cada vez mais percebia-se o frio lá fora, ela observava o bailar das folhas pe