A noite passou rápido Yuri discutiu com seus soldados os planos e organizou todas as coisas preparando as armas e esquema de ataque e defesa caso precisassem, numa situação dessa eles deveriam estar afinados uns com os outros. Rosana não aguentou esperar por Yuri, adormecendo estava muito cansada e sua saúde já não era mais a mesma. Estavam no convés Yuri e seus soldados, viram quando as luzes do porto surgiram no horizonte. – Estão todos preparados? Ele perguntou. - Sempre. Responderam todos. Cada um tomou sua posição e assim que chegassem usariam o mercador como isca para os traficantes e contrabandistas que estavam à espera do barco. Yuri foi até a cabine ver como Rosana estava. Ela dormia docemente encostada num canto sobre uma estreita cama. Ele se sentou na beira e tocou suavemente o rosto dela, ela se assustou e deu um pulo. -Calma sou eu, vim te ver e avisar que estamos chegando. Te trouxe esta arma, coma e fique aqui só saia se estritamente necessário. Já está tudo cert
Ele observou tudo a volta e também o cais, identificou seus homens, não perdeu nenhum se sentiu aliviado. Os homens capturados foram colocados nos fundos da embarcação para posterior investigação. Yuri, Rosana e dois soldados andaram pelo porto. Vasculharam alguns becos e hotéis ao redor, encontraram mais três garotas e um pequeno garoto, os resgataram, prendendo mais dois agentes do governo da província Leste. Quando se certificaram que não tinha mais nenhum jovem para ser resgatado eles partiram para a província Oeste, Yuri queria devolver os jovens aos seus familiares e também começar as investigações para punir os culpados e principalmente derrubar o governo corrupto da província Leste. Rosana não conseguia descansar, estava abatida e parecia muito assustada. - Logo estaremos em casa, você descansará e vai esquecer este pesadelo. - Casa? Eu não tenho casa. Ela disse olhando para ele. Ele não esperava aquela pergunta, de fato ela não tinha mais sua casa, mas ele acreditava
E ela continuou contando, ele gostava de ouvi-la falar. - Lá a noite no centro também é bonito, mas não como aqui, pois além do grande rio que sai no mar, aqui é uma cidade porto recebendo muitos turistas. Ele disse a ela com carinho. Ela escutava com atenção gostava de escuta-lo, aprendendo tudo o que ele lhe ensinava. – O que é turistas? - Oh! São pessoas que vem de outros lugares para visitar e conhecer a cidade, assim os comerciantes investem em seus negócios para ficar bonito e chamar a atenção destas pessoas, por isso a cidade É bonita e colorida. Eles passaram por grandes lojas onde ela ficou observando as vitrines, ele a levou para ver um restaurante mais requintado, ela achou bonito, mas ficou com medo de envergonhá-lo por talvez não saber se portar, ela não disse isso a ele, apenas não escolheu o lugar, então ele disse a ela. - Vou te levar a um lugar simples, onde a comida é muito boa. Ele a levou em um restaurante simples, mas que tinha muita gente, tinha uma mesa c
Quando ela acordou, Yuri tomava chá sentado a pequena mesa que tinha no quarto a observando. Ela dormia de bruços, com as costas e uma perna nua fora da colcha. Ela acordou e o viu, ela se virou e se cobriu um pouco tímida, um sorriso maroto correu nos lábios dele. -Está com fome? Ele perguntou se levantando da poltrona indo até ela. Ela baixou os olhos quando ele se aproximou. – Sim. - Olhe para mim. Ele pediu. Ela levantou um pouco o rosto olhando para ele, que tocou seu queixo com o dedo indicador dobrado beijando levemente os lábios dela. Ele separou os lábios do dela. – Quero mais! E segurou o rosto dela com as mãos beijando-a com paixão se deitando sobre ela, sua mão forte deslizou sobre a pele macia da perna dela fazendo-a se afastar para ele se encaixar. Ela tocava o peito forte dele, no frenesi ela apertou suas unhas nos ombros dele que agora estavam marcados. Ofegante os dois repousavam um nos braços do outro. – Como puder ser malvado com você, deve estar com muita
Ele encontrou a cabine e ela se sentou a janela e ele ao lado dela. –Ele anda rápido? Ela perguntou curiosa. - Não muito o carro é mais rápido, mas aqui a viagem é tranquila. Ele disse. - Porque não fomos no vagão onde só tem bancos e um monte de gente? Ela perguntou. - Você queria ir lá? Ele a olhou com curiosidade. - Eu não sei, porque estamos numa cabine? - Nossa viagem é mais longa e as cabines oferecem mais privacidade, são primeira classe, lá eu não poderia fazer isso. Ele disse essas palavras beijando-a em seguida. - Entendi. Ela respondeu com os olhos se voltando para a janela acanhada. - O que vamos fazer na capital administrativa? Ela perguntou depois de um tempo olhando pela janela com curiosidade. - Tenho assuntos para tratar. Ele respondeu, suspirando e se recostando no encosto do banco. Conforme o trem foi se afastando da cidade ele entrava em meio a matas e depois grandes plantações, cada vez mais percebia-se o frio lá fora, ela observava o bailar das folhas pe
- Agora sabe, estamos com pressa pode nos dar licença. Yuri disse com desagrado e estendendo a mão para Rosana. - Sou Akira. O homem fez que não percebeu a má vontade de Yuri em relação a ele estendendo-lhe a mão. - Marechal Yuri. Ele disse apertando a mão do homem com força fazendo questão de dizer-lhe sua patete. - Ora um soldado? Estamos em guerra com a província vizinha, não é? Deve ser difícil deixar a esposa em casa sozinha. Ele disse olhando nos olhos de Rosana, que estava com as mãos geladas ao sentir o clima entre os dois homens. - Ela não está sozinha, vamos querida. Yuri disse isso dando a mão para que Rosana se levantasse e o acompanhasse. Ela deu a mão a ele, que depois colocou um dos braços em volta de sua cintura. - Adeus Sr. Akira, temos que ir. Yuri disse com satisfação ao deixar o homem parado ao lado da mesa, sem ter o que falar. O Homem se sentiu irritado olhando Yuri sair com Rosana, Akira é um homem de negócios e não costuma perder, na verdade ele não sabe
A noite passou rápido e quando Rosana acordou viu Yuri sentado no outro banco olhando pela janela. - Bom dia, dormi demais. Ela disse, ajeitando os cabelos. - Você estava muito cansada, é normal, está com fome? Ele perguntou. - Um pouco, o que você estava pensando. Ela reparou que ele tinha um olhar um pouco perdido quando ela o viu. - Em muitas coisas, nada com que você deva se preocupar. - Vamos tomar café? Logo chegaremos a cidade. Ela assentiu e os dois foram tomar café no vagão que servia comida. Já havia várias pessoas nas mesinhas. - Como vai ser quando chegarmos? Ela perguntou a ele enquanto mordia um bolinho. Ele parou a xicara de chá que ia levando à boca no meio do caminho. - Não se preocupe, você ficará no palácio, estará segura lá, voltarei para a província pretendo fazer o que for possível para acabar com essa guerra, mas só sairei de lá quando seu governo for derrubado, não pretendo ficar com sua província, mas é importante que alguém que seja justo assuma a p
Yuri olhou curioso para o pai, “por que ele parecia irritado”? - Cheguei a pouco meu pai, como estão as coisas? - Piores não poderiam estar! Você sai me deixa essas mulheres loucas brigando por sua causa, e eu fico como um juiz no meio da confusão. - Oras o que aconteceu? Yuri perguntou sério, mas queria rir das palavras do pai “quando meu pai se tornou um comediante”? Ele pensou. - Essa tal Meilin e Xiaumi brigam o tempo todo, sua mãe me perturba por você estar fazendo seu serviço e não dando atenção a visita dela. Ele disse enfastiado. - Ora a visita é dela, o senhor mesmo disse! Além disso tenho afazeres não posso ficar aqui fazendo sala, aliás amanhã voltarei para a província Leste e pretendo terminar com esse conflito o quanto antes, preciso saber o que o senhor pretende? - Como assim? Você acabou de chegar e o caso dos raptos? - Os raptos espero que cessem, conseguimos resgatar os reféns e muitos homens estão presos a investigação continuará, já indiquei uma equipe de conf