Filme tem trilha sonora, porque livro não? Ora eu ouço a música, o som da porta se abrindo, a chu-va que cai na mata quando leio, sinto o cheiro e também os sabores. Quando se faz isso você não apenas lê o livro, mas vive a estória. Experimente, se permita. Música da Rosana Flower – Yoon Mi Rae e Sunset- Davichi
Ele observou tudo a volta e também o cais, identificou seus homens, não perdeu nenhum se sentiu aliviado. Os homens capturados foram colocados nos fundos da embarcação para posterior investigação. Yuri, Rosana e dois soldados andaram pelo porto. Vasculharam alguns becos e hotéis ao redor, encontraram mais três garotas e um pequeno garoto, os resgataram, prendendo mais dois agentes do governo da província Leste. Quando se certificaram que não tinha mais nenhum jovem para ser resgatado eles partiram para a província Oeste, Yuri queria devolver os jovens aos seus familiares e também começar as investigações para punir os culpados e principalmente derrubar o governo corrupto da província Leste. Rosana não conseguia descansar, estava abatida e parecia muito assustada. - Logo estaremos em casa, você descansará e vai esquecer este pesadelo. - Casa? Eu não tenho casa. Ela disse olhando para ele. Ele não esperava aquela pergunta, de fato ela não tinha mais sua casa, mas ele acreditava
E ela continuou contando, ele gostava de ouvi-la falar. - Lá a noite no centro também é bonito, mas não como aqui, pois além do grande rio que sai no mar, aqui é uma cidade porto recebendo muitos turistas. Ele disse a ela com carinho. Ela escutava com atenção gostava de escuta-lo, aprendendo tudo o que ele lhe ensinava. – O que é turistas? - Oh! São pessoas que vem de outros lugares para visitar e conhecer a cidade, assim os comerciantes investem em seus negócios para ficar bonito e chamar a atenção destas pessoas, por isso a cidade É bonita e colorida. Eles passaram por grandes lojas onde ela ficou observando as vitrines, ele a levou para ver um restaurante mais requintado, ela achou bonito, mas ficou com medo de envergonhá-lo por talvez não saber se portar, ela não disse isso a ele, apenas não escolheu o lugar, então ele disse a ela. - Vou te levar a um lugar simples, onde a comida é muito boa. Ele a levou em um restaurante simples, mas que tinha muita gente, tinha uma mesa c
Quando ela acordou, Yuri tomava chá sentado a pequena mesa que tinha no quarto a observando. Ela dormia de bruços, com as costas e uma perna nua fora da colcha. Ela acordou e o viu, ela se virou e se cobriu um pouco tímida, um sorriso maroto correu nos lábios dele. -Está com fome? Ele perguntou se levantando da poltrona indo até ela. Ela baixou os olhos quando ele se aproximou. – Sim. - Olhe para mim. Ele pediu. Ela levantou um pouco o rosto olhando para ele, que tocou seu queixo com o dedo indicador dobrado beijando levemente os lábios dela. Ele separou os lábios do dela. – Quero mais! E segurou o rosto dela com as mãos beijando-a com paixão se deitando sobre ela, sua mão forte deslizou sobre a pele macia da perna dela fazendo-a se afastar para ele se encaixar. Ela tocava o peito forte dele, no frenesi ela apertou suas unhas nos ombros dele que agora estavam marcados. Ofegante os dois repousavam um nos braços do outro. – Como puder ser malvado com você, deve estar com muita
Ele encontrou a cabine e ela se sentou a janela e ele ao lado dela. –Ele anda rápido? Ela perguntou curiosa. - Não muito o carro é mais rápido, mas aqui a viagem é tranquila. Ele disse. - Porque não fomos no vagão onde só tem bancos e um monte de gente? Ela perguntou. - Você queria ir lá? Ele a olhou com curiosidade. - Eu não sei, porque estamos numa cabine? - Nossa viagem é mais longa e as cabines oferecem mais privacidade, são primeira classe, lá eu não poderia fazer isso. Ele disse essas palavras beijando-a em seguida. - Entendi. Ela respondeu com os olhos se voltando para a janela acanhada. - O que vamos fazer na capital administrativa? Ela perguntou depois de um tempo olhando pela janela com curiosidade. - Tenho assuntos para tratar. Ele respondeu, suspirando e se recostando no encosto do banco. Conforme o trem foi se afastando da cidade ele entrava em meio a matas e depois grandes plantações, cada vez mais percebia-se o frio lá fora, ela observava o bailar das folhas pe
- Agora sabe, estamos com pressa pode nos dar licença. Yuri disse com desagrado e estendendo a mão para Rosana. - Sou Akira. O homem fez que não percebeu a má vontade de Yuri em relação a ele estendendo-lhe a mão. - Marechal Yuri. Ele disse apertando a mão do homem com força fazendo questão de dizer-lhe sua patete. - Ora um soldado? Estamos em guerra com a província vizinha, não é? Deve ser difícil deixar a esposa em casa sozinha. Ele disse olhando nos olhos de Rosana, que estava com as mãos geladas ao sentir o clima entre os dois homens. - Ela não está sozinha, vamos querida. Yuri disse isso dando a mão para que Rosana se levantasse e o acompanhasse. Ela deu a mão a ele, que depois colocou um dos braços em volta de sua cintura. - Adeus Sr. Akira, temos que ir. Yuri disse com satisfação ao deixar o homem parado ao lado da mesa, sem ter o que falar. O Homem se sentiu irritado olhando Yuri sair com Rosana, Akira é um homem de negócios e não costuma perder, na verdade ele não sabe
A noite passou rápido e quando Rosana acordou viu Yuri sentado no outro banco olhando pela janela. - Bom dia, dormi demais. Ela disse, ajeitando os cabelos. - Você estava muito cansada, é normal, está com fome? Ele perguntou. - Um pouco, o que você estava pensando. Ela reparou que ele tinha um olhar um pouco perdido quando ela o viu. - Em muitas coisas, nada com que você deva se preocupar. - Vamos tomar café? Logo chegaremos a cidade. Ela assentiu e os dois foram tomar café no vagão que servia comida. Já havia várias pessoas nas mesinhas. - Como vai ser quando chegarmos? Ela perguntou a ele enquanto mordia um bolinho. Ele parou a xicara de chá que ia levando à boca no meio do caminho. - Não se preocupe, você ficará no palácio, estará segura lá, voltarei para a província pretendo fazer o que for possível para acabar com essa guerra, mas só sairei de lá quando seu governo for derrubado, não pretendo ficar com sua província, mas é importante que alguém que seja justo assuma a p
Yuri olhou curioso para o pai, “por que ele parecia irritado”? - Cheguei a pouco meu pai, como estão as coisas? - Piores não poderiam estar! Você sai me deixa essas mulheres loucas brigando por sua causa, e eu fico como um juiz no meio da confusão. - Oras o que aconteceu? Yuri perguntou sério, mas queria rir das palavras do pai “quando meu pai se tornou um comediante”? Ele pensou. - Essa tal Meilin e Xiaumi brigam o tempo todo, sua mãe me perturba por você estar fazendo seu serviço e não dando atenção a visita dela. Ele disse enfastiado. - Ora a visita é dela, o senhor mesmo disse! Além disso tenho afazeres não posso ficar aqui fazendo sala, aliás amanhã voltarei para a província Leste e pretendo terminar com esse conflito o quanto antes, preciso saber o que o senhor pretende? - Como assim? Você acabou de chegar e o caso dos raptos? - Os raptos espero que cessem, conseguimos resgatar os reféns e muitos homens estão presos a investigação continuará, já indiquei uma equipe de conf
- Meu filho o que você fez? Gritou a imperatriz. - Não fiz nada! O que essa louca está fazendo em meu quarto? Nisso aparece o imperador e também sai no corredor Rosana. - Diga a verdade! Yuri exigiu para Meilin. - Desculpe eu não deveria ter cedido. Ela disse segurando suas poucas roupas com os olhos no chão. - O que você quer dizer? Ele bufou segurando os ombros da mulher com raiva. - Não toque nela. A imperatriz interveio a favor de Meilin. - Precisamos conversar, Yuri. Seu pai o chamou coçando a cabeça, em desespero. - Saia do meu quarto! Arrume suas coisas e vá embora! Yuri ordenou a Meilin que tinha os olhos marejados de lágrimas. Quando ele saiu no corredor atrás de seu pai seus olhos encontraram os de Rosana, que pareciam vazios, ele foi até ela segurando-a pelos ombros. – Espere aqui! Venho falar com você! Nada aconteceu. Vá para dentro e me espere! Ele disse, com um certo desespero na voz. Ela se virou e entrou, passando a chave na porta. Ele seguiu com seu pai, Ros