Ele encontrou a cabine e ela se sentou a janela e ele ao lado dela. –Ele anda rápido? Ela perguntou curiosa. - Não muito o carro é mais rápido, mas aqui a viagem é tranquila. Ele disse. - Porque não fomos no vagão onde só tem bancos e um monte de gente? Ela perguntou. - Você queria ir lá? Ele a olhou com curiosidade. - Eu não sei, porque estamos numa cabine? - Nossa viagem é mais longa e as cabines oferecem mais privacidade, são primeira classe, lá eu não poderia fazer isso. Ele disse essas palavras beijando-a em seguida. - Entendi. Ela respondeu com os olhos se voltando para a janela acanhada. - O que vamos fazer na capital administrativa? Ela perguntou depois de um tempo olhando pela janela com curiosidade. - Tenho assuntos para tratar. Ele respondeu, suspirando e se recostando no encosto do banco. Conforme o trem foi se afastando da cidade ele entrava em meio a matas e depois grandes plantações, cada vez mais percebia-se o frio lá fora, ela observava o bailar das folhas pe
- Agora sabe, estamos com pressa pode nos dar licença. Yuri disse com desagrado e estendendo a mão para Rosana. - Sou Akira. O homem fez que não percebeu a má vontade de Yuri em relação a ele estendendo-lhe a mão. - Marechal Yuri. Ele disse apertando a mão do homem com força fazendo questão de dizer-lhe sua patete. - Ora um soldado? Estamos em guerra com a província vizinha, não é? Deve ser difícil deixar a esposa em casa sozinha. Ele disse olhando nos olhos de Rosana, que estava com as mãos geladas ao sentir o clima entre os dois homens. - Ela não está sozinha, vamos querida. Yuri disse isso dando a mão para que Rosana se levantasse e o acompanhasse. Ela deu a mão a ele, que depois colocou um dos braços em volta de sua cintura. - Adeus Sr. Akira, temos que ir. Yuri disse com satisfação ao deixar o homem parado ao lado da mesa, sem ter o que falar. O Homem se sentiu irritado olhando Yuri sair com Rosana, Akira é um homem de negócios e não costuma perder, na verdade ele não sabe
A noite passou rápido e quando Rosana acordou viu Yuri sentado no outro banco olhando pela janela. - Bom dia, dormi demais. Ela disse, ajeitando os cabelos. - Você estava muito cansada, é normal, está com fome? Ele perguntou. - Um pouco, o que você estava pensando. Ela reparou que ele tinha um olhar um pouco perdido quando ela o viu. - Em muitas coisas, nada com que você deva se preocupar. - Vamos tomar café? Logo chegaremos a cidade. Ela assentiu e os dois foram tomar café no vagão que servia comida. Já havia várias pessoas nas mesinhas. - Como vai ser quando chegarmos? Ela perguntou a ele enquanto mordia um bolinho. Ele parou a xicara de chá que ia levando à boca no meio do caminho. - Não se preocupe, você ficará no palácio, estará segura lá, voltarei para a província pretendo fazer o que for possível para acabar com essa guerra, mas só sairei de lá quando seu governo for derrubado, não pretendo ficar com sua província, mas é importante que alguém que seja justo assuma a p
Yuri olhou curioso para o pai, “por que ele parecia irritado”? - Cheguei a pouco meu pai, como estão as coisas? - Piores não poderiam estar! Você sai me deixa essas mulheres loucas brigando por sua causa, e eu fico como um juiz no meio da confusão. - Oras o que aconteceu? Yuri perguntou sério, mas queria rir das palavras do pai “quando meu pai se tornou um comediante”? Ele pensou. - Essa tal Meilin e Xiaumi brigam o tempo todo, sua mãe me perturba por você estar fazendo seu serviço e não dando atenção a visita dela. Ele disse enfastiado. - Ora a visita é dela, o senhor mesmo disse! Além disso tenho afazeres não posso ficar aqui fazendo sala, aliás amanhã voltarei para a província Leste e pretendo terminar com esse conflito o quanto antes, preciso saber o que o senhor pretende? - Como assim? Você acabou de chegar e o caso dos raptos? - Os raptos espero que cessem, conseguimos resgatar os reféns e muitos homens estão presos a investigação continuará, já indiquei uma equipe de conf
- Meu filho o que você fez? Gritou a imperatriz. - Não fiz nada! O que essa louca está fazendo em meu quarto? Nisso aparece o imperador e também sai no corredor Rosana. - Diga a verdade! Yuri exigiu para Meilin. - Desculpe eu não deveria ter cedido. Ela disse segurando suas poucas roupas com os olhos no chão. - O que você quer dizer? Ele bufou segurando os ombros da mulher com raiva. - Não toque nela. A imperatriz interveio a favor de Meilin. - Precisamos conversar, Yuri. Seu pai o chamou coçando a cabeça, em desespero. - Saia do meu quarto! Arrume suas coisas e vá embora! Yuri ordenou a Meilin que tinha os olhos marejados de lágrimas. Quando ele saiu no corredor atrás de seu pai seus olhos encontraram os de Rosana, que pareciam vazios, ele foi até ela segurando-a pelos ombros. – Espere aqui! Venho falar com você! Nada aconteceu. Vá para dentro e me espere! Ele disse, com um certo desespero na voz. Ela se virou e entrou, passando a chave na porta. Ele seguiu com seu pai, Ros
A confusão já tinha chego a cozinha? Pensou o Imperador, exausto de confusão. - Então está resolvido! Agora cada um vá para seus aposentos amanhã lidamos com isso! O Show terminou. O Imperador disse autoritário. - Mas... a imperatriz ainda queria questionar sua decisão. - Sem, mas! Basta estou exausto. Todos saíram do quarto, Yuri se deu conta que nesta confusão Rosana havia sumido, ele saiu rápido do quarto e foi até o dela que era logo ao lado. Bateu na porta, nenhuma resposta vinda de dentro. Ele forçou a porta estava trancada com a chave, “pelo menos ela não fugiu” ele pensou desanimado. Pensou um pouco e desceu até a cozinha, lá havia um molho de chaves alguma havia de abrir aquela porta. Ele ficou um bom tempo tentando abrir a porta, quando enfim conseguiu o quarto estava vazio, caminhou pelo quarto e foi até o banheiro para encontrar uma frágil garota sentada no chão chorando. - O que você faz aqui? Ele se agachou em frente a ela tocando suas mãos que escondia o rosto.
Na manhã seguinte Yuri partiu para a província Leste, estava ansioso por terminar o conflito derrubando o governo autoritário e prender os desertores de seus pais que se juntaram com os rebeldes daquele país. Ele estava determinado a pôr as mãos em Raoni, desejava encontra-lo pessoalmente e puni-lo severamente por todas as coisas que ele havia feito aos inocentes e principalmente pelo que ele fez a Rosana. Rosana evitou encontrar os moradores da casa, ela se dava bem com Lin que a respeitava principalmente por causa de Yuri, Xiaumi era uma criança, ela não ia se indispor com ela. Xiaumi tinha mais simpatia por Rosana que por Meilin principalmente depois do golpe baixo que ela usou se jogando na cama de Yuri, além disso ela arrogante e mal educada, provocando a ira da jovem. Akira marcou um encontro com Raoni em um navio, em alto mar, Raoni era um fugitivo e não era de confiança, no navio ele estaria em sua jurisdição, além disso preservaria sua imagem, embora pudesse fazer negócio
Quando Rosana chegou no salão a Imperatriz estava sentada em uma posição imponente e ao seu lado estava Meilin com ar de superioridade. - Então nos diga o que você quer? A imperatriz disse sem nem cumprimentar Rosana. - Perdão não entendi a pergunta. Rosana disse educadamente. - Não se faça de boba, sabemos que não é! Chegou aqui fingindo ser pura e acabou na cama de Yuri, é claro que além de bonito ele tem uma posição que muitas cobiçam você não é diferente. Meilin disse, irritada. - Quando o conheci era um soldado e me ajudou, nada entre nós foi planejado. Rosana disse com vergonha, não costumava expor seus sentimentos e intimidades com os outros. - Se você quer sair da sua vida miserável, posso ajuda-la. Te dou dinheiro e te envio para um país onde você poderá começar uma vida nova. Disse a imperatriz. - Desculpe não tenho interesse em riquezas eu só quero poder viver em paz. Rosana disse, humildemente, ela não queria causar confusão na ausência de Yuri. - Todo mundo tem um p