A imperatriz precisava aproximar Yuri e Meilin, o quanto antes. - Yuri, vou me deitar estou cansada, você faça companhia para Meilin, leve-a para caminhar no jardim. Sua mãe disse se levantando da mesa. Yuri olhou para o pai que nada disse e se levantou também. -Também vou me recolher, seu pai disse querendo evitar conflito com a imperatriz, e perder sua noite de sono. Ele olhou para a garota a sua frente, seus olhos brilhavam e um leve sorriso cobria sua boca, Yuri queria se negar, mas se o fizesse ela se sentiria vítima, sua mãe o perturbaria pelo resto da vida. - Está bem. Ele respondeu vendo sua mãe sair quase saltitante. - Vamos! Ele disse a garota diretamente. Ele acelerou os passos e com um sorriso nos lábios sentia a mulher quase correndo atrás dele para tentar acompanha-lo. “Se estiver cansada, falará pouco e logo irá dormir” ele pensou. -Quero pedir desculpas por aquele dia. Ela disse e continuou. - Eu achei que fosse um simples soldado. Ele parou e se virou para ela
Na manhã seguinte Rosana havia saído cedo para pegar as ervas para um preparado, a senhora lhe ensinou que ou se apanhava as ervas um pouco antes do nascer do sol ou quando já estivesse próximo do sol se por. Ela saiu com uma cesta e a lista de ervas que precisava colher, estava distraída observando os arbustos com cuidado, pois não podia confundir as plantas, um erro podia ser fatal uma planta poderia salvar uma vida outra, no entanto, poderia ceifá-la. Quando sentiu uma forte pancada na cabeça. A cesta ficou lá no chão. As horas foram passando e a bondosa senhora começou a se preocupar com a demora de Yulin (Rosana). Ela foi até o roçado para ver se ela não estava lá, ajudando-o. - Yulin não está com você? Ela chegou perguntando. - Não a vejo desde o café. Ele disse vendo a preocupação no rosto de sua esposa. - Ela foi pegar ervas para mim e não voltou até agora. Ela disse aflita. - Não se preocupe, ela deve ter se distraído, como já está próximo a hora do almoço ela deve es
Yuri saiu de casa e montou seu cavalo, ele seguia pela estrada quando encontrou a senhora das ervas. - Bom dia. Ele a cumprimentou. - Bom-dia, meu bom rapaz, você vem de longe? Por acaso não encontrou uma jovem garota pela estrada? - Não, é a moça que estava em sua casa? Ele se lembrou que havia ido lá, mas não a tinha visto. - Sim, ela saiu de manhã para colher ervas, mas só encontrei a cesta e já horas que ela saiu de casa. - Será que ela não está na casa de alguém? Ele perguntou. - Ela não tinha ninguém por aqui, estou preocupada porque ouvi dizer que várias meninas sumiram na cidade. Ela disse. - Como assim? Ele desceu do cavalo perguntando para a senhora. - O senhor não sabe? Já tem um tempo que jovens estão sumindo na cidade, ouvi comentários no mercado central. Elas não foram mais vistas e quando suas famílias vão aos soldados eles nada fazem, eu sinto muito dizer isso ao senhor sei que é diferente. Ela disse acanhada. - Vou ajudar procura-la como ela é? Como ela veio
Meia hora depois. - Vamos para o sul, peça para alguém vir cura-lo. Eles partiram imediatamente, acelerando o máximo que podiam, por rádio enviaram notícias para alguns destacamentos que estavam naquela região. Já era quase manhã quando avistaram ao longe o comboio que supostamente estaria contrabandeando jovens para outros países e províncias. Eles os acompanharam a distância, queria ver onde eles iam parar. Yuri seguiu em um jipe com mais três soldados, a outra equipe ficou cum pouco mais atrás. Quase perto do meio dia, o comboio chegou em uma espécie de porto à beira de um rio, havia uma pequena balsa que passava apenas poucas pessoas e apenas um veículo. Yuri deixou o carro distante e trocou a farda por uma roupa comum, ele e um soldado foram caminhando em direção ao porto, dois soldados também disfarçados estavam mais atrás tentados conseguir informações. A beira do rio, já quase embarcando algumas caixas grandes de madeira estavam sendo colocadas na balsa. - O que está
Yuri seguia com Rosana com a cabeça em seu colo, o efeito da droga parecia que estava passando ela abriu os olhos e suas pupilas estavam enormes, pelo efeito da droga. - Como você está? Ele perguntou vendo-a abrir os olhos. - Me solte, me solte. Ela gritou. - Rosana sou eu Yuri. Ele disse segurando-a, pois no delírio ela queria se levantar. - Olhe para mim, sou o Marechal, se acalme estou aqui ninguém vai te fazer mal. Ele disse a abraçando. - Você veio, eu sabia que você viria. Ela disse baixinho no ouvido dele ainda agarrada no pescoço dele. - Eu disse que não te deixaria. Ele disse segurando o pequeno rosto dela entre as mãos e olhando para os olhos dela, que estavam brilhantes pelas lágrimas. - Me desculpe, só te trago problemas. Ela disse se acomodando no peito dele, nenhum dos dois se importaram com os olhos curiosos em volta deles. A verdade é que seus soldados já sabiam da predileção de Yuri pela garota salva da aldeia, era visível que estavam apaixonados só os dois di
Partiram na madrugada a estrada estava ruim, precisavam chegar e pega-los prestes a embarcar, para não ficar nenhum para trás. Estavam em oito homens, o plano era usar o mercador capturado como isca, ele iria até os outros com as caixas de contrabando, sem levantar suspeitas. Mas porque ele faria isso? Não seria colocado junto na mesma cela que os outros, uma vez que ele os entregou não é muito difícil imaginar o que lhe aconteceria. Chegaram na cidade ainda não havia amanhecido. Discretamente abandonaram os jipes longe do porto, os soldados ficaram dentro das caixas que seria do contrabando dentro do caminhão. Yuri e mais dois fingiam ser ajudantes do mercador, eles vestiram umas roupas simples sujas e jogaram em si mesmos um pouco de bebida para parecerem meros carregadores. Yuri deixou Rosana escondida perto de um mercado no cais. – Você fique aqui e não saia, se alguém tentar te fazer mal atire, lembra do pato? Não imagine ele como um pato, imagine como um lobo que irá te de
Olhou para o homem de forma despreocupada. - Mostre a ele nossa cortesia. Yuri disse ao soldado, que jogou o capitão no chão e colocou a sola do bico da bota no escroto dele, pisando lentamente fazendo o homem suar frio e gritar. - Acha que isso me afeta? O homem disse. Yuri olhou para seu soldado e fez um sinal, o soldado pisou de uma vez, o homem urrou. - Podemos cortar também. Yuri disse jogando o dono do barco no chão e o soldado o amarrando e baixando suas calças. - Não! Ele gritou desesperado quando viu Yuri tirar uma faca da sua cintura, e encosta-la nas suas partes intimas. - É uma pena não termos cachorros. Ele disse sorrindo. - Vamos capitão, quer nos contar alguma coisa? Yuri perguntou. - Você vai pagar caro por isso! Ele disse entre os dentes. -É mesmo? E porquê? - Você está bancando de herói? Você sabe quem está por trás disso tudo? Eles vão te fazer picadinho. - Ora nos conte! Estamos curiosos. Yuri brincou. - Não vou dizer nada quero que eles cassem vocês c
A noite passou rápido Yuri discutiu com seus soldados os planos e organizou todas as coisas preparando as armas e esquema de ataque e defesa caso precisassem, numa situação dessa eles deveriam estar afinados uns com os outros. Rosana não aguentou esperar por Yuri, adormecendo estava muito cansada e sua saúde já não era mais a mesma. Estavam no convés Yuri e seus soldados, viram quando as luzes do porto surgiram no horizonte. – Estão todos preparados? Ele perguntou. - Sempre. Responderam todos. Cada um tomou sua posição e assim que chegassem usariam o mercador como isca para os traficantes e contrabandistas que estavam à espera do barco. Yuri foi até a cabine ver como Rosana estava. Ela dormia docemente encostada num canto sobre uma estreita cama. Ele se sentou na beira e tocou suavemente o rosto dela, ela se assustou e deu um pulo. -Calma sou eu, vim te ver e avisar que estamos chegando. Te trouxe esta arma, coma e fique aqui só saia se estritamente necessário. Já está tudo cert