Capítulo 22

Augusto,

Entro no escritório estressado com alguns fornecedores, papai está sentado falando ao telefone, sento-me na cadeira em sua frente e estico os braços enquanto ele finaliza.

— Encerrei nosso contrato com o fornecedor de sal, o aumento é absurdo se considerado o custo benefício— Falo assim que ele desliga a chamada.

— E já conseguiu outro? — Papai pergunta sem nenhuma alteração na voz.

— Sim, tenho algumas reuniões marcadas para mais tarde. Ao fechar com algum desses pretendentes eu informo ao senhor — Aviso e me levanto para sair.

— Augusto! — Senhor Barros me chama e eu paro onde estou, virando-me para ele.

— Senhor!

— Em que pé estão você e Vitória? — Ele me pergunta com um fio de esperança.

Apesar de não gostar muito da ideia já estou aceitando, então conto-lhe que estivemos em Goiânia e ele sorri satisfeito.

— E como estão os avanços com seu João? Espero que adiantados, pois não quero nada sério com uma mulher tão fútil quanto Vitória. — Desabafo!

— Não compreendo, você sem
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