ANOS DEPOIS....— Violeta, você diz que quer fazer isso e depois fica chorando. — Disse Danilo.— É que dói, se a Dayse inventar de ter mais filhos eu acabo com ela.Danilo riu da histeria da esposa.Dayse fez uma tatuagem quando esteve no Brasil, eram duas flores, uma Violetaa e uma margarida entrelaçadas e os nomes Rosa e Daniel nelas, o combinado era Violeta fazer uma igual e ela aceitou pensando que Dayse não teria coragem de fazer.Quando Dayse voltou a Londres mostrou a tatuagem no braço e foi com ela para fazer uma igual, Dayse ficou o tempo todo segurando a mão de Violeta, ela chorou e xingou do início ao fim, mas amou o resultado. Depois Dayse teve Acácio e aproveitou para incluir o nome de Jasmine e uma letra M pequena, essa representava a irmã adotiva Manuela.Violeta não gostou, mas também atualizou a dela, Manuela tinha colocado flores em uma parte da tatuagem que ela já tinha e colocou as iniciais de Rosa, Daniel, Acácio e Jasmine.Agora todas estavam refazendo
ESSE CAPÍTULO PERTENCERÁ AO LIVRO DA MEGAN "A SEGUNDA ESPOSA DO MAFIOSO"— Nossa Argos nem acredito que fazem 5 anos que não voltamos aqui... Estou ansiosa para ver a Violeta. — Pietra dizia animada.— Parece até que não se falam quase todos os dias, Pietra estamos quase chegando.Depois do casamento Pietra e Argos foram viver na casa do chefe Blink, ele emitiu um comunicado a todos os líderes tinha uma neta viva e ela se casou com o filho do soldado Ted, o nome do pai de Argos era respeitado, por ter treinado toda uma geração de homens habilidosos e de caráter assim como o próprio Argos, muitos diziam que não havia pessoa melhor para o cargo de chefe do Reino Unido.Eles chegaram a casa da família Hiss ainda de manhã, estavam sendo aguardados por todos Megan nem mesmo foi a escola naquele dia, passou a manhã no estúdio dançando ballet, a menina tinha agora 16 anos, se antes ninguém sabia como era a mãe biológica dela e de Danilo, tinham a imagem viva dela ali, os cabelos lisos e v
Na máfia, a coisa mais importante que existe é a família, honrar, proteger e perpetuar.Um homem sem uma família não é nada, e Carlos sabe disso, por isso encarregou sei executor e amigo da missão mais difícil de sua vida, trazer a sua família para perto.Missão era que poderia ser difícil ou até impossível, mas se essa pessoa tem influência e dinheiro, esses são só detalhes. E Carlos tinha os dois!— Fala Argos! Já está com eles?— Senhor Carlos, o menino está saindo da escola, vamos interceptá-lo no caminho, parece que faz todo trajeto a pé.— E minha filha? — Carlos estava apreensivo, pensara que deveria ter ido junto, que sua presença era fundamental, mas Argos refutou a ideia, disse que alguém nervoso colocaria tudo a perder.— Está com a moça na casa, ela não tem uma rotina e não desgruda da menina, será mais difícil fazer isso de forma branda.— Deixa de conversa! Faça o que tem que fazer e traga meus filhos, seu tempo está acabando...Argos era o homem de confiança de Carlos,
Argos olhava Marcela quando Danilo passou pela porta.— Mas que porra é essa Miguel? Não consegue segurar uma criança no carro?! — O soldado engoliu seco as palavras de Argos, sabia que acabava de deixa a missão mais complicada ainda.Danilo se agarrou a mãe e a irmã, para colocar seu plano em prática.— Sei que não conseguiremos fugir, então se tem que levar alguém, deve levar os três. Posso já ter chamado a polícia antes mesmo de você falar comigo na padaria.— Você não é tão inteligente assim... — Argos zombou.— Mamãe, você confia em mim? — Danilo sorriu carinhosamente para a mãe que sorriu de volta e apenas balançou a cabeça concordando. — Não solte a Megan por nada e eu não vou te soltar.— Chefe, o que vamos fazer? — Perguntou um dos soldados.— Ou levam nós três, ou não terão tanta facilidade assim em uma próxima tentativa, e sei que não vão me machucar, afinal trabalham para o meu pai.Argos pensou em ligar para o chefe, mas sabia que ele diria para matar a moça ali mesmo na
Danilo acordou meio atordoado, olhou para o pequeno quarto e viu Marcela com Megan nos braços, olhando pela janela. Reparou que no braço da mãe foi feito um curativo, assim como em sua testa, apesar de não se recordar de um ferimento naquele segundo local.— Mãe onde estamos? Alguém apareceu aqui?— Oi meu filho, como se sente? — Marcela disse e sentou com ele na cama.— Mãe, me desculpa! eu não podia te perder. E talvez agora esteja em perigo por minha culpa.— Meu bem, primeiro não chore, você não gosta que eu diga, mas é uma criança, o dever de proteger a família é meu. Segundo ninguém apareceu ainda. E pelo que entendi estamos em Londres, perguntei assim que chegamos.— Como assim mãe, você chegou acordada? Seu rosto, não tinha isso quando saímos. — O que houve?— Eu acordei quando estávamos passando pela porta, e isso no meu rosto? Não foi nada, o soco na cara daquele atrevido foi bem pior.Neste momento a porta se abriu, era Argos, com algumas sacolas, ele era responsável por cu
As semanas seguiam a mesma rotina, Danilo saía do quarto e explorava a casa, às vezes deitava no gramado ao lado da piscina, nunca se atreveu a entrar, mesmo sabendo nadar. Algumas vezes tentava levar a irmã junto, mas ela não desgrudava da mãe, achou até uma sala com um piano. Era o local que mais passava seu tempo, arriscava alguns toques descompassados, mas não sabia realmente tocar.Argos levava lanches para todos, não havia quem preparasse uma refeição decente na casa, ele sorria para Marcela e sempre perguntava como tinha dormido, era claro que queria falar algo mais, mas Danilo era observador e nunca deixava a mãe sozinha com o soldado.Era um fim de tarde, mas o dia ainda estava ensolarado, dava para aproveitar bem antes de realmente cair a noite.— Olá princesa, como foi seu dia? — Perguntou Argos.— Ai Argos, sabe que não tenho o que fazer aqui, eu nem sei o que te responder. Me conte você do seu.Argos sorriu, ele não tirava os olhos das pernas de Marcela sendo o vestido ou
Era um sábado bem ensolarado antes mesmo do café da manhã.— Bom dia meu amor, como se sente? — Perguntou Marcela acariciando os cabelos de Danilo.— Minha barriga ainda dói, me sinto estranho. E a Megan está melhor?— Não, ela está um pouco febril. — Marcela respirou fundo, conhecia bem o filho e teria que intervir nos planos dele. — Meu filho, sei que não gosta que eu diga, mas é uma criança e eu tenho que cuidar de você e de sua irmã. Hoje você ficará na cama. Eu vou providenciar o que precisamos, confia em mim?— Claro que sim, mas tome cuidado, aquele soldado te olha de um jeito estranho e eu não gosto.Marcela se levantou e deixou as crianças na cama, Megan ainda dormia. Marcela bateu na porta algumas vezes e abriu, chamou por Argos, mas ninguém apareceu.— Vou sair Danilo, mas vou ficar bem.Marcela saiu do quarto antes que o menino respondesse. Foi andando pela casa a procura do soldado, pôde perceber que realmente faltava ali um toque feminino, ou de cuidado, a casa não era b
No dia seguinte Danilo já estava bem, voltou a explorar a casa. Marcela levantou cedo, preparou uma mesa de café e voltou para o quarto, para cuidar da menina. Danilo estava comendo quando o pai desceu, o quarto dele ficava na parte de cima da casa, assim como seu escritório.— Bom dia meu filho, quem fez tudo isso?— Minha mãe, ela cozinha muito bem. Agora está com a Meg, parece que ela ainda não melhorou.— Eu entendo, você se sente melhor?— Sim. — Danilo respondeu de forma curta.— Se incomoda de eu ir ver como a Megan está, antes de sentar para tomar café?— Não. Pode ir eu aguardo.Carlos foi até o quarto e não viu ninguém, analisou bem aquele cômodo e pensou que deixou os filhos em uma situação precária, sem muito cuidado, mesmo tendo poder para oferecer algo melhor. Ouviu o choramingo da filha e foi até o banheiro ver o que era.Marcela estava apenas de camiseta, que mais lhe parecia um vestido curto, tinha Megan nos braços, a menina se debatia sob a água fria. Carlos primeiro