"A mim me parece óbvio" Afirmou Irlanda ao ser questionada por Cristóvam de como ela sabia que ele a procuraria.
As tochas acesas iluminavam o local. Conversavam do lado de fora dos portões do palácio, sob o prelúdio da noite "Não é óbvio." O jovem príncipe retruca com a expressão confusa.
"És inteligente, pense comigo. Todos os médicos estão longe do vilarejo e do palácio. A única opção que resta aos nobres para salvar a moça, sou eu."
Cris da meio sorriso, do tipo que não aceita a história contada pela curandeira. "Não temos tempo de discutir, o que importa é que a senhora está aqui e preciso mesmo da sua ajuda."
"Sei disso. Por isso vim o mais rápido que pude."
Cris vira-se para o guarda ordenando que abram os portões. O príncipe passa, porém Madame Irlanda é barrada com uma enorme espada atravessada a sua frente.
"A senhora está comigo." Intervém Cristóvam.
"
Graças ao meu bom Deus o tempo voou. Apesar que, por toda minha vida a nobreza foi o meu pasadelo, eu estava vivendo sonhos com um príncipe.Cris optou por não esperar chegar até Mazog. Afinal, uma barriga começaria crescer e qualquer tempo era precioso. Além do más, o homem a quem entreguei tudo o que tinha, sabia que eu tinha um fascínio pela capela do palácio.E aqui estou, de braço dado ao meu pai, do lado de fora da igrejinha graciosa, esperando o sinal para entrar. Sanya estava mais a frente com a sexta de alianças e pétalas de rosas, tão concentrada que nem olhava para trás. Quando o som explendoroso de Wolfgang Amadeus Mozart ecoou da capela, sabia que aquele era o momento de entrar.As portas se abriram para que meu pai e eu, passassemos pelo longo tapete vermelho. Flores de todos os tipos coloria e perfumava a igre
Nuno adentrava a sede do palácio, enquanto Massara passava para a copa. "Para mim dormias." A duquesa estranha o fato de seu filho ter saído mesmo depois de ter passado a noite em claro."Precisava ir a igreja, agradecer e confessar os meus demônios.""Agradecer pela vida de Sanya?" Expõe seu pensamento."Também, e por tirar um herege ateu de dentro do meu lar.""Se estais falando do Cris, ele não é herege, respeita tudo e todos.""Não adianta falar com a senhora, vim para casa limpo, purificado e não quero brigas. Como está Sanya?""Dormindo, mas bem. A Irlanda disse que ela dormiria por alguns dias. Deu a minha filha umas ervas que que induz o sono.""Já deixei avisado na casa do Bartô que assim que ele chegar, vir imediatamente.""A urgência creio que não seja necessária. Porém, mais uma opinião é importante.""Mais uma opinião
"Vossa alteza é com todo o respeito que peço que volte para o carro." Sant Clair roga ao rei que não lhe dar atenção.""De certo que não voltarei, esse animal morto é o Tufão do Cristóvam. Esse pelo baio ruana é bastante peculiar. Meu filho nunca deixou que o marcasse com o brasão, mas é o Tufão.""Senhor sinto muito." Guido tem um choro na voz."Sim também era um ser vivo, um animal excelente, preciso saber com Cristóvam porque o abandonou assim. Não é do feitio..." Ele interrompe seu raciocínio, por notar a consternação de Guido e a apreensão estampada na face de Sant Clair e Verano. "Aconteceu mais alguma coisa?"Na frente do rei impedindo que ele passasse Sant Clair pede mais uma vez. "Alteza é melhor que volte para o carro e nós já conversaremos com o senhor.""Me deixe passar por favor!" Sua voz sai baforada de ar. Os homens da guarda hesitam. " É uma ordem, saiam da minha frente."<
O centro comercial do vilarejo Arbória não era lá muito forte. Mesmo séculos a frente, o reino continuava com característica feudais engessadas.Na visão do cavaleiro, apenas um banco, o empório, uma modéstia barbearia, a igreja com sua construção imponente e a taverna de sal.A pedido de Sebastian, Verano procurava um retratista na localidade, pelo visto seria uma tarefa árdua encontrar um. -- Se é que em Arbória existe algum.Optou por entrar na taverna, talvez lá pudesse encontrar uma caneca gelada de bom vinho, e quem sabe obter informações de um retratista.Em choque, ainda por negar em sua mente o que seus olhos viram. O cavaleiro de Mazog precisava do álcool doce e aromatizado. Não para embriagarsse, apenas para tirar um pouco da tensão em ver alguém que viu crescer e tinha apreço, morto de forma tão brutal.Adentrou o local simples, porém limpo, sentando a mesa de madeira envelhecida. V
"O que achas que vai acontecer quando o Giron descobrir que tu mandastes matar o filho dele?" No alto da madrugada René confabulava na biblioteca com Nuno."Pouco me importa. Se ele vier me perguntar confirmarei tudo. O fedelho desafiou um rei dentro do próprio palácio, merecia morrer.""Tens de negar alteza." René é taxativo." Giron vai destruir Arbória se pensar que foste tu a matar seu primogênito.""Mas não fui eu. Quem não deve não teme." Soca a mesa indignado. "Queria sim me livrar daquela semente de discórdia, mas não fiz.""Olha Nuno, quando Giron chamar as tropas de Mazog, só não quero que digas que não lhe avisei."👑👑👑👑👑Levantou bem mais cedo do que de costume. Chegaria no palác
A lança não fez nem a metade do trajeto preterido por Dilany. Caiu ao chão chamando atenção da guarda. Um cavaleiro levou o rei para o interior da igreja e Corvel fora averiguar de onde partiu o objeto. Naquele mesmo momento padre Olinto se pronunciou."Calma rapazes. Cai de tudo de cima dessas árvores, o pessoal usa para caçar e acaba ficando preso nos galhos.""Uma lança desse porte padre!" Corvel exclama recolhendo o objeto do chão. Só se os búfalos estão trepando em árvores."Corvel se embrenhou em meios aos arbustos, a procura do que ele não imaginava. Naquele mesmo instante, Dilany tinha sua boca tapada e era arrastada para longe dali por Salvador.Quando ele a tirou em uma distância consideravelmente segura, soltou a boca da jovem e a repeliu. "Dilan o que estais fazendo? Ficantes louca!""Porque metestes o braço na lança? Iria lhe fazer um favor matando o pulha do seu irmão." Dava para
"Senhor seu filho já é maior de idade. Queremos ter uma conversa amistosa com ele." Sant Clair tenta ponderar com Cícero que insiste em se manter presente enquanto eles conversam."Com todo respeito o cavaleiro. Mas o que tiver de falar com meu filho, será na minha presença."Diante da postura turrona do seu pai, Dilany intervém. "Pai fica tranquilo! Me entenderei com os guardas. Pode voltar para dentro de casa, se por acaso eu precise, não hesitarei em chama-lo."Com pouca vontade em atender o pedido da filha, Cícero assente. "Está bem filho, estarei lá dentro caso precise."Em poucos passos Cícero regressou a choupana. Dilany voltou seus olhos para o soldado. "O que desejas com a minha pessoa?"O homem fardado pigarreia e começa a discorrer suas questões. "Serei direto. É de conhecimento de todos o que se passou ao príncipe de Mazog." Em sua face a expressão fechada. "Foi encontrado em
"Um ataque fulminante." As palavras saltam da boca de madame Irlanda de forma assertiva. "Se Salvador não confessasse e mostrasse as boas intenções para contigo., Cícero não estaria aqui agora.""Quando cheguei em casa, me dissestes para não desmentir. O que sabes da minha história?""Nada mais do que foi falado lá na sua casa. Disse para não desmentir, pois conheço seu gênio livre. Não gostaria de ter alguém ao seu lado forçado. Creio que meu pensamento esteja correto.""De fato não gostaria mesmo.""Posso lhe garantir que tudo o que aquele homem quer nesse momento, é que o aceite. Acredite, é o melhor para todos. Cícero satisfeito, seu filho com o pai e tu terás o que tanto quer nesse momento. Justiça."Dilany se levanta da cadeira dando um passo para trás. "Do que está falando?!"Diante do espanto de Dilany, Irlanda solta uma gargalhada bastante efusiva. "Calma jovem! Falo do