Nova York/Coney Island Andava pela praia de mão dadas com ele, meu futuro noivo. Sentia o cheiro de maresia, ondas quebrando na areia, a brisa dançando meus cabelos, o Sol beijando minha pele e eu radiante. Meu sorriso de orelha a orelha denunciava minha felicidade, enquanto meu coração batia tão descompassado que receava explodir dentro do peito. Carlos, estava prestes a se formar na marinha, e eu iniciava meus estudos em medicina. Mesmo tendo uma diferença de idade de dez anos, fazíamos planos para o nosso casamento ansiosos e felizes. —Mais um mês princesa e finalmente terei você nos braços. —Fez ele me dando um beijo e depois como um garoto levado rodopiou-me no ar. Joguei a cabeça para trás e ri de felicidade. Parou com os lábios sobre os meu dizendo: —Conto os dias e horas pra ter você. — retribui o carinho com uma carícia em seu rosto— Ele me colocou no chão e seguimos de mãos dadas. —Agora, me conte como está sua mãe? —Empolgadíssima. Mais ansiosa que eu. E meu pai, esse
A van tomou velocidade e seu sacolejar entre os dois, serviu para piorar meu pânico. Um filme de terror passou pela minha cabeça, misturado às cenas da morte de meus pais. Minha vida por um triz nas mãos de homens perigosos faziam meu corpo tremer. Queria gritar, pedir ajuda e não consegui ter nenhuma sugestão. As armas em punhos carregadas, e suas caras horríveis só me davam a certeza de que iria morrer. Lágrimas incessantes doíam meu peito, e a custo tentei controlar com medo de sofrer um golpe. Então, o solavanco pela freada me fez pular do assento e tiros passaram acima de nossas cabeças. Do medo, passei ao alerta misturado ao pavor, entendendo a perseguição que se formava do lado de fora, principalmente ao ouvir o sinalizador da polícia. Lutei pra me soltar, porém o carro parou e a porta foi aberta. Fui puxada com estupidez por um deles e aos empurrões entramos em um prédio abandonado, cheirando a querosene com pilhas de pneus, lixo e mais três homens. Gritei quando o sangue a
Deslizei na parede fria até o chão chorando copiosamente. O que fiz para merecer tanto sofrimento? E que tipo de acordo era aquele que meu pai fez? Nunca imaginei que ele pudesse estar tão envolvido com a máfia daquela maneira. Enxuguei as lágrimas, pensando quem me vestiu. Não tinha nada por baixo e se fosse um deles, tive o azar de verem meu corpo. Senti vergonha. Ainda era virgem e não queria ter minha intimidade exposta.Desalentada, fiquei ali sem reação até ouvir um barulho na porta.—Alicia! —A voz era de Stefano e gelei.Não respondi me deparando com ele que parou me vendo na mesma posição.—Levanta daí. E seja rápida, tenho pressa. —OrdenouPor bem, levantei indo até o quarto vendo ele tirar sua camisa na minha frente. Engoli em seco ao ver a protuberância de seu tórax peludo e incomodada olhei para janela ficando de costas para ele.—Você faz medicina, não é?— S-sim. —respondi.— Então, já deve ter visto um corpo nu antes.Foi a resposta seca e maliciosa. Ele continuou tira
O chefe da máfia conversava com um dos seguranças dentro da água. Com covinhas no rosto pelo sorriso bem humorado, feliz e simpático, nem parecendo aquele da noite anterior movido a estupidez. Desfocando deles admirei a visão do jardim.Ele nadou vindo em minha direção e apoiou seus braços fortes na borda da piscina. Abriu um largo sorriso dizendo:—Gostou da sua nova hospedagem? —Por trás da expressão sedutora um forte ar de cinismo.Apenas afirmei com a cabeça.—Espero que tenha tido uma boa noite de descanso, vou precisar de você mais tarde. —disse e voltou a nadar. Senti um aperto no estômago. Ontem fui salva pelo telefone, hoje não sei se teria chance de escapar.Eu não tinha ânimo para nada, poderia ter desejo por um homem tão bonito como ele, mas ao contrário sentia ódio. Principalmente de meu pai ter permitido esse absurdo. Quando ele voltou, não consegui evitar a pergunta:—Pretende me deixar presa aqui quanto tempo?Ele mirou meu rosto surpreso, vindo mais perto e disse baix
—Alicia! —A voz grossa como um trovão, misturada ao som da música me fez tremer. Girei o pescoço sutilmente e atrás de mim vi Stefano. —Encontrou o meu querido irmão.James curvou a boca em um sorriso sínico.—Estava quase dizendo a ela sobre o cassino ao qual eu administro.—Nós administramos você quer dizer. —Replicou Stefano olhos fincado em James. O momento pareceu desconfortável, mas não me concentrei nos dois e sim em Will segurando o riso.Depois desse momento estranho, voltamos os três para a mesa vendo Erick no mesmo lugar. E, por seus olhos vidrados e rosto vermelho estava chapado.Como não pude sair dali, bebi mais do que devia. A seguir, fui obrigada a ir com Stefano ao cassino clandestino. Um lugar muito chique cercado por homens de terno que serviam bebida aos jogadores concentrados em suas mesas. Muitos, milionários que poderiam jogar altas quantias a maioria acompanhado por mulheres elegantes, charutos e joias impecáveis.Fiquei ao lado dele vendo fazer suas apostas e a
Meu coração bateu estridente, meu rosto expandiu calor e fiquei acuada. Seus olhos com um brilho obsceno, continuavam presos aos meus e engoli a saliva quando vi ele tirar a boxer revelando seu pau em riste e molhado. Aproximou-se e com a mão firme em meu ombro, empurrou-me bruscamente fazendo eu ficar de joelhos no chão. —Anda, chupa o meu pau. — Ordenou com frieza. —Mas eu...eu nunca fiz. —Declarei, falhando em minha voz. —Chupa, devagar e vai aumentando o ritmo. — Virei o rosto, mas ele o ergueu pelo queixo.— Olhando pra mim. Você tem que me olhar. Não desviei atenção, e ele acenou para baixo. Passou seu membro babado sobre meus lábios —Agora abre essa boquinha gostosa e me chupa. —disse ofegante acariciando-o em minha boca— E não passe os dentes estou avisando. Encontrei os olhos dele uma última vez e voltando atenção para seu pau o abocanhei com cuidado. Ele estava muito perfumado, eu procurei pensar em qualquer coisa, para não pensar na forma difícil que tudo acontecia e su
—Entra...na...porra...do carro. —Pontuou, engolindo a explosão.Entrei rápido, joguei a sacola na parte de trás e sentei. Ele fez o mesmo, bateu a porta com força e indagou:—Quem era ele?—Um colega de... faculdade.—Colega? E porque ele estava se agarrando em você?— Ele só venho me cumprimentar.Ele fechou o cinto e deu partida, respirando fundo. Meu Deus, que merda pensei, sentindo uma onda de aflição tomar conta de mim. Porque ele viu? Inferno!Tive vontade de sair correndo, mas olhei no espaço perto do freio de mão e avistei sua arma carregada. Ele passou a dirigir com tanta velocidade, ultrapassando carros, que tratei de pôr o cinto, em pânico por seu silêncio e os olhos de fúria, mordendo o punho ao olhar o retrovisor. Quando o sinal ficou verde, deu um murro no volante e saltei no acento de susto.<
Ela se voltou para Erick me deixando pensativa. Os dois continuaram a beber, e depois de um tempo, menos que uma hora achei melhor ir para o quarto. Até ouvir Erick dizer: —Bora, dar um passeio na praia. Vamos Alicia? —Acho melhor não. —Respondi cabisbaixa. —Vai ser divertido. —Salientou Bree que saltou no colo dele. —Um luau com direito a dança a em volta da fogueira, e muito champanhe. Você vai, não é James? —É claro que sim, esta noite está imperdível. —Declarou lançando-me um olhar malicioso. —Obrigada, mas estou cansada. —Ninguém vai transar na praia, se é isso que está preocupada, muito menos arrancar seu hímen. —zombou Erick. —Seja mais estúpido se puder. —Resmungou James e se colocou à minha frente. —Olha só borboleta, nós vamos apenas beber um pouco. É nosso direito, já que o chefão não está aqui. E não há nada além da praia, ou quaisquer outros perigos quando se tem muitos homens armados, incluindo eu. —