Aisha conseguiu voltar para o Marrocos, reencontrou toda a sua família e chorou muito quando viu novamente a sua mãe Samira, o seu pai Opash, o seu irmão Zayn, o seu avô Kaled e principalmente a sua melhor amiga e conselheira Hana. Prometeu que nunca mais sairia do oriente médio e muito menos se encantaria por outras culturas, pois ela pensou que estivesse casando para viver um sonho, mas foi o pior pesadelo de sua vida, algo que ela não desejaria a ninguém.
Então depois de alguns dias, Aisha quis voltar a ver o deserto, mas estava com medo de ir sozinha. Tinha receio de que os seus olhos a enganassem de novo e fizessem com que ela se apaixonasse de novo por outro homem mentiroso. Então chamou Hana para que ela a fizesse companhia. E elas foram juntas.
Chegando lá, Aisha e Hana entraram e se sentaram debaixo da tenda, como Aisha sempre fazia, e ficaram observando as areias do deserto, tendo a plena ce
AgradecimentosAgradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus: meu único e suficiente Salvador, que me proporcionou uma história de vida transformada pelo Seu amor. E sou muito grata ao Senhor por tornar possível o sonho da escrita.Aos meus pais Dirlene e Fernando, e demais familiares, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando tudo o que eu faço.Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.PrefácioSinto-me muito honrada por ter sido convidada, mais uma vez, pela minha filha Vanessa para ler o seu livro e fazer o prefácio.Diferente dos seus outros livros, a história de “Nas Areias do Deserto” conta um pouco sobre a vida de uma jovem que foi criada no Marrocos, mas que veio ao Brasil depois de seu casamento com Rachid.Sendo
Aisha é uma jovem de apenas vinte e um anos, a qual possui a pele queimada devido aos intensos raios de sol do Marrocos. Com os olhos castanhos e com os cabelos pretos e ondulados, Aisha é conhecida como uma das mulheres mais belas de sua cidade, o que pode ser visto como um ponto negativo por despertar um pouco de inveja em sua cunhada Surya, a qual também é uma mulher muito atraente, de cabelos pretos, ondulados e olhos também pretos. Enfim, era uma linda mulher, assim como Aisha. Mas ser tão bonita quanto Aisha não era o suficiente para Surya. Ela teria que ser ainda mais bela do que Aisha.Aisha possui uma família grande e residindo na mesma casa que a sua mãe Samira, o seu pai Opash, o seu irmão Zayn e sua cunhada Surya, com a qual não se entende muito bem devido à imensa inveja e ao difícil temperamento de Surya, o que muitas vezes tira a paz e a harmonia que deveria existir naque
Por mais que Aisha fosse adulta e já tivesse cerca de vinte e um anos, ela era uma jovem que não tinha muitos conhecimentos a respeito do comportamento das outras pessoas, principalmente da malícia humana. Então ela sonhava com um belo relacionamento, um casamento que seguiria perfeitamente as tradições do seu país.Quando Aisha imaginava a sua vida e a sua futura família, a qual seria composta pelo seu marido e pelos seus muitos filhos, ela se enchia de orgulho de como a sua vida seria construída. Passava longas horas imaginando como seria o futuro de seus filhos. Como seriam as esposas que os seus filhos teriam; como seriam os maridos que as suas filhas escolheriam. Se os seus filhos poderiam escolher os próprios cônjuges ou se o seu marido que escolheria junto com ela. Enfim, era uma infinidade de pensamentos que invadiam a sua mente e davam uma alegria constante a Aisha. Era como se ela fosse grat
Alguns dias depois, por perceber que não conseguia se esquecer dos olhos bem marcados daquele homem, cujo nome Aisha ainda nem fazia ideia de qual era, ela resolveu voltar ao deserto, pois além de ser o seu lugar favorito em toda a cidade, ela gostaria de se encontrar com ele novamente, mas de forma que ninguém soubesse, a fim de que não a julgassem por algo que ela não cometeu, pois, segundo os costumes do seu país, as mulheres não podiam ser vistas com nenhum homem que não fosse o seu marido, mesmo que elas ainda fossem solteiras. Então, antes de sair para o deserto, ela foi caminhando até a cozinha, pois imaginou que sua mãe poderia estar lá ajudando a Hana a preparar os alimentos. E quando ela viu sua mãe, perguntou:– Mãe, vocês ainda vão precisar de mim hoje, ou posso sair um pouco? – Perguntou Aisha a sua mãe.– Filha, todos os
Passaram-se cinco dias depois da última vez em que Aisha se encontrou com Rachid. Ela não conseguia tirá-lo da cabeça, principalmente depois que ele falou que poderia se casar com ela. Mas mesmo que ela tivesse sentido um grande interesse por ele, ela ainda não tinha conversado sobre isso com a sua família, nem mesmo com Hana, a qual era considerada a sua melhor amiga. Então não sabia o que esperar da reação deles, principalmente de seu pai. Entretanto, a única reação que Aisha já poderia imaginar era com relação à Surya, que ficaria muito feliz de ver Aisha se casando e indo morar bem longe daquele país.Enquanto Aisha estava em seu quarto, ela se lembrou de uma música a qual gostaria de escutar. A música se chama El Arbi e é cantada por Khaled. Essa era uma das músicas favoritas de Aisha, a qual ela amava danç
O tempo passou e Aisha não percebeu que já havia anoitecido. Ela se esqueceu da hora enquanto esteve na tenda com Rachid. E se assustou quando viu que a noite já havia caído.– Rachid! Já anoiteceu! Tenho que ir embora. Minha família já deve estar me procurando. Se me encontrarem aqui eles podem até me matar.– Não diga uma coisa dessas, Aisha. Não fizemos nada de errado! Qual o erro de duas pessoas apaixonadas?– O erro é que não somos casados e não podemos ficar sozinhos aqui. Os costumes não permitem.– Então, o que faremos agora?– Eu vou sair primeiro e depois de um tempo você vai. Não podemos deixar que ninguém desconfie da gente.– Tudo bem. Vou fazer conforme você está falando.E antes de Aisha sair da tenda, ela deu mais um jeito apaixonado em Rachid, se
Quando Aisha pegou o seu véu, cuja cor era azul turqueza, ela foi para a frente do espelho a fim de se arrumar, então passou o véu cuidadosamente pelos cabelos, a fim de cobri-los, desceu as escadas e foi caminhando até a sala, onde estavam a sua mãe e Surya sentadas no sofá tomando um chá enquanto conversavam.– Mãe, eu vou para o deserto. Vou ficar lá um pouco.– Aisha, você pode ir, mas não durma de novo nas ruínas como você fez ontem. Você nos deixou muito preocupados.– Não vou perder a hora de novo.– Então pode ir.– Tchau. – Disse Surya.– Tchau, Surya. – Respondeu Aisha.Então Aisha foi caminhando até o deserto e foi direto para a tenda onde havia se encontrado com Rachid no dia anterior. Alguns minutos depois, ele chegou e a viu sentada debaixo da tenda.
No fim do mês, como já havia sido acordado, o casamento seria feito, e já estava tudo pronto para que o enlace matrimonial fosse feito. E tudo estava do jeito que Aisha sempre sonhou. Suas mãos estavam pintadas, com os desenhos que as árabes costumam fazer. O seu vestido branco com muitas flores coloridas. Tudo estava cheio de alegria e Aisha mal podia creditar que tamanhã felicidade estava vivendo. Estava casando com alguém que ela ama e com a autorização de seu pai, seu irmão e do seu avô.Depois que os anciãos oficializaram a união, Aisha viajaria com o seu agora marido Rachid para o Egito, pois ele tinha os seus compromissos para finalizar antes de viajarem realmente para viverem a lua de mel, que seria em algum país do ocidente, como Rachid havia prometido para Aisha bem antes deles se casarem, o que a deixou ainda mais feliz.Então eles foram até o aeropo