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Gustavo Ainda me pergunto quando a parte do CEO dos filmes e livros vão chegar! Acho que fui enganado! Adoro meu trabalho, amo mesmo o que faço, mas trabalhar sete dias por semana por anos está acabando comigo. Só trabalho mais e mais e dinheiro que é bom não entra. — Você precisa relaxar um pouco, Gustavo! — Felipe comentou comigo em um sábado de noite que estávamos em casa comendo pizza e jogando vídeo games depois de trabalhar o dia inteiro. — Sair mais, beijar na boca, paquerar umas mulheres por aí. — Ele comentou antes de morder um pedaço enorme da pizza de calabresa. — Eu não estou dando conta nem de mim, quem dirá de uma mulher. — Brinquei e ele riu. — Então saia com homens. — Brincou me fazendo revirar os olhos e soltar uma risada enquanto pegava um pedaço de pizza. — Ah, Felipe, sempre com essas ideias mirabolantes. Mas olha, se eu for sair com homens, talvez eu escolhesse alguém como Rafael. — Brinquei o observando. Eu tenho certeza de que tem alguma coisa rolando entr
Mariana Eu consegui! Fiz a maluquice da Sofia e chamei Gustavo Martins, meu melhor amigo da adolescência para ser meu falso namorado no casamento do Leonardo. Isso tem tudo para dar errado! Dei meu celular para que ele visse a minha humilhação! Minha mãe tinha escolhido um garotinho para ser meu encontro, mesmo eu afirmando que estava namorando. Felipe e Rafael praticamente se jogaram em cima dele para ver a tela. O primeiro som foi a risada de Felipe que encheu a sala e eu revirei os olhos. — Sua mãe te arrumou um encontro com ele? — Ele perguntou rindo e eu bufei irritada e escutei um risinho abafado de Sofia. — Ele é educado e bonzinho, nas palavras dela. — Sofia respondeu por mim. — Ele não deve estar na faculdade ainda e morando com os pais. — Rafael comentou e eu tentei não demonstrar a minha frustração. — Ah, então ele é o tipo de cara que ajuda a avó a atravessar a rua e recicla o lixo? — Felipe continuou, com um sorriso malicioso. — Com certeza, deve até levar flores
Gustavo Foi estranho entrar no quarto dela depois de tantos anos. Tantas lembranças inundaram minha mente assim que pus os pés ali. Na adolescência, esse quarto era nosso refúgio, onde compartilhamos risos, segredos e até algumas brigas. Depois do nosso desentendimento, nunca mais pisei nesse lugar, e agora, ao retornar, percebo que pouca coisa mudou. Os mesmos móveis, os mesmos pôsteres nas paredes, o mesmo aroma familiar. É como se o tempo tivesse congelado ali dentro, preservando nossas memórias e conflitos adolescentes. A sensação de nostalgia misturada com um toque de arrependimento pairava no ar, enquanto eu enfrentava o impacto emocional de estar de volta a esse espaço que um dia chamamos de nosso. Olhei para Mariana ao meu lado no banco de trás do carro da Sofia. Ela olhava para a janela parecendo pensativa. Estava linda! Não diria perfeita, pois tinha um olhar triste e distante, mas linda demais! Beijável demais! Sofia estava certa, não éramos um casal, até quando éram
O sol estava se pondo lentamente no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa enquanto Mariana e Sofia caminhavam animadas pela rua em direção ao estádio. As folhas das árvores balançavam suavemente ao vento, e o clima fresco da primavera as envolvia, acrescentando uma sensação de magia ao ar. — Mal posso acreditar que finalmente vamos ver a Taylor Swift ao vivo! — Exclamou Sofia quase pulando de animação, seus olhos brilhando de empolgação. — Eu sei! É como um sonho se tornando realidade. — Mariana respondeu, com um sorriso radiante no rosto. Taylor Swift era uma parte importante das vidas das duas adolescentes. Suas músicas eram trilha sonora de muitos dos seus momentos mais memoráveis, e agora, finalmente, faltando poucos meses para irem para a faculdade, teriam a chance de vê-la pessoalmente. Enquanto caminhavam, não conseguiam conter a empolgação, falando sem parar sobre quais músicas ela poderia tocar, como seria o palco e quantos fãs estariam presentes. Não demo
Mariana Sofia nos deu um sermão daqueles no carro, sobre como mentimos mal e que tínhamos mais intimidade quando éramos amigos do que agora. E sim! Claro que tínhamos! Éramos amigos! E agora somos o que? Dois adultos que não se suportam tentando fingir serem namorados para tirar as nossas famílias dos nossos pés. — Divirtam-se dormindo de conchinha! — Minha amiga gritou com a janela do carro aberta quando deu partida no carro. Eu ia gritar um palavrão de volta, mas Gustavo Martins me abraçou pelos ombros me fazendo olhar para ele como se ele fosse um aliem. — Sua mãe está olhando da janela! — Ele sussurrou com um sorriso pregado no rosto enquanto acenava para Sofia que se afastava. Preguei um sorriso no rosto e fomos para a casa da minha mãe naquela posição constrangedora com ele me abraçando pelos ombros e os dois sorrindo. Era estranho ter ele tão perto depois de tantos anos! Principalmente quando o que eu mais queria quando adolescente era estar assim com ele. Gustavo não mud
Gustavo Conforme o sono ia desaparecendo e minha mente emergia do torpor do sono, eu sentia uma sensação de confusão e constrangimento começar a se instalar. Minha mente, ainda turva, tentava processar o que estava acontecendo ao meu redor, enquanto meu corpo reagia instintivamente à presença de Mariana tão próxima de mim. Era como se houvesse uma batalha interna ocorrendo dentro de mim. Uma parte de mim queria fugir daquele momento constrangedor o mais rápido possível, enquanto outra parte, mais ousada e imprudente, ansiava pela proximidade com Mariana, alimentando pensamentos impróprios e desejos reprimidos. Eu poderia fingir que nada havia acontecido, tentar desesperadamente manter as aparências e ignorar a tensão palpável que pairava no ar. Mas uma parte de mim ansiava por mais, queria explorar os sentimentos complicados que estavam surgindo, apesar das circunstâncias e de ter a grande chance de ser rejeitado de novo. Respirei fundo, tentando encontrar alguma calma no meio da t
Mariana Estou em casa, cuidadosamente me arrumando para a tão esperada noite das garotas. O brilho da expectativa ilumina o meu rosto, afinal, amanhã é o aniversário de Júlia, minha amiga inseparável desde os tempos da faculdade. E como ela decidiu comemorar jantando em um restaurante chique ao lado de seu namorado, que em breve será seu noivo, nós decidimos antecipar a celebração e aproveitar o momento juntas. Samuel, o adorável namorado de Júlia, pediu minha ajuda, bem como a da minha melhor amiga de longa data, Sofia, para escolher o anel de noivado perfeito. Essa tarefa nos envolve há mais de um mês, e mal podemos conter a ansiedade em receber a ligação de Júlia com a emocionante notícia de que ela está noiva. Enquanto passo o batom vermelho intenso, dando um toque final à minha maquiagem cuidadosamente elaborada, abro o aplicativo de carona. Optei por não dirigir até o bar, já que planejo desfrutar de algumas bebidas — talvez até um pouco além do razoável — e não quero ter qu
Gustavo Quinta feira de noite e mais uma vez viramos a noite trabalhando. Isso já estava ficando cansativo. Quando pensamos em abrir uma empresa eu sempre pensei que eu seria o CEO de filmes, andando com carros esportivos, ternos, relógios caros, mulheres e tudo mais, mas a única coisa que fazemos agora é trabalhar mais do que antes. — Vou dormir um pouco em casa. — Eu disse cansado olhando para o relógio que já marcava quase cinco da manhã. Felipe e Rafael, meus dois sócios me olharam sem importância. Felipe era meu amigo desde a primeira série, crescemos juntos e não vejo minha vida longe dele. Rafael nós conhecemos na época da faculdade e estamos junto até hoje. Quando decidimos montar uma empresa de TI, pensamos que seria muito fácil, mas isso virou noites e noites trabalhando para entregar os projetos e pagar as contas. Não tínhamos funcionários ainda, porque o dinheiro mal pagava as nossas despesas. Por isso também que eu dividia um apartamento com o Felipe e Rafael aind