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       O “cipó”, como sempre, estava lotado. Madalena não conseguiu ir além do primeiro degrau da porta. Pensava consigo mesma; - Não sei se é pior aqui ou nos degraus do morro. Procurando uma posição mais segura, sempre protegendo a enorme barriga, tentava chegar até o trocador. Ninguém lhe oferecia lugar e com muita dificuldade passou pela roleta pagando a passagem.

       Segurando-se da melhor forma que podia, tentava chegar o mais perto possível da porta de saída, a fim de facilitar seu desembarque que não estava muito longe. De repente sentiu que alguém a segurava suavemente pelo braço. Virou o rosto um tanto quanto assustada e reconheceu Artur, um jovem com mais ou menos dezessete anos que lhe sorria timidamente. O sorriso por fim alargou-se e ele lhe perguntou:

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