KHALIL IVANKOV ÖZÇIVIT AMBROGETTIChego em casa depois de pedir um táxi, ainda não acredito que ela me deixou lá. Sem contar que saiu dirigindo como uma doida e ainda me deixou com sua bolsa. Meus pais ainda devem estar no passeio com o Aquiles.- Sulan, por favor poderia chamar minha esposa, e avisá-la que estou a esperando no escritório. - peço a empregada que me olha engraçado.-A Sra. Nefertari não está em casa, ela saiu mais cedo com o senhor, mas ainda não voltou.- responde confusa.- Estranho, obrigado Sulan. - onde diabos essa mulher se meteu? Ela não conhece nada por aqui, será que se perdeu? Do restaurante para cá ela sabia o caminho, até porque está salvo no GPS. Onde diabos você se meteu Nefertari?***NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVIT-E é por isso que nós mulheres vivemos mais que os homens. - digo e bebo um pouco do meu refrigerante.- Engraçado dizer isso, não foi um homem que eu detive mais cedo por que estava dirigindo loucamente. - sorriu de lado, os rapazes riem
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVITChegou o dia, hoje vai acontecer o jantar de apresentação, e a sensação que levo não é boa, me sinto ansiosa, temerosa, ter esse misto de sentimos me faz sentir vulnerável, e eu não gosto disso. Mais cedo eu e o Khalil conversamos com o Aquiles, falamos o que ele deveria dizer, e como se comportar. Ele ficou um pouco confuso, mas aceitou.Com sorte ontem ainda cheguei antes do Aquiles, que chegou todo sorridente falando do passeio, ele amou realmente a tarde com os avós.- Pensativa. - comenta minha sogra. - Gostaria de um chá?- Não, grazie (obrigada). Só estava com o pensamento longe. - comento e suspiro.- Sobre ontem? O Khalil comentou. - linguarudo, mandei ele não comentar.- Não, aquilo não foi nada.- Tem certeza?- Absoluta, além disso, não foi de todo mal. - ela ri.- Se você diz. E quanto ao jantar, prudência sempre é aceitável, o Aquiles foi bem estruído, sairá tudo bem.- Eu sei. - confio no Aquiles, sei que ele vai responder e vai se c
Após a reunião, ocorreu o jantar, onde os conselheiros se dirigiram mais ao Khalil do que a mim, odeio isso, era como se não estivesse ali. Fora isso o jantar transcorreu bem e sem infortúnios, alguns olhavam com curiosidade para o Aquiles, era como se eles quisessem desvendar o que está por vim, quais surpresas o Aquiles pode trazer, outros o olhavam com pena. Fui obrigada a ser grossa com alguns, outros eu apenas dei meu melhor olhar de assassina e eles saíam de perto.- Então, acabou tudo bem. - comenta Nyrat, acabamos de chegar, Khalil subiu com o Aquiles para ajudá-lo no banho.- Está esperando um agradecimento? - questiono quando ele fica parado me encarando.- Não, sei que nunca faria isso, e mesmo que duvide eu ajudei.- Não é que eu duvide, só é dificil de acreditar visto suas últimas declarações sobre meu filho.- O conselho não discorda de mim. Se essa criança continuar nessa cadeira de rodas será um inútil, ou melhor, continuara sendo.- Diferente de você eles depositaram
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇVITTermino de organizar as malas do Aquiles, chegou a hora de voltar para casa, graças a Dio. Não vejo a hora de chegar em casa e finalizar o assunto pendente.- Mamma?- Sí, amore?- Vamos demorar para voltar? - sorriu e me sento ao seu lado na cama, ele logo me abraça.- Não sei, mas a sua avó e seu avô não tardam em nos visitar na Itália.- E meu biso? - suspiro. - Ele vai também?- Não sei, você ia gostar se ele fosse? - pergunto surpresa por ele perguntar pelo Nyrat.- Não sei, ele não parece gostar muito de mim.- Não ligue para ele, está velho e gagá. - ele ri. - Será que eu posso me despedir dele?- pergunta, queria muito que ele simplesmente ignorasse aquele velho, mas sei que não vai, suspiro, e concordo mesmo contrariada.- Claro, eu vou com você.- Mamma, eu quero falar sozinho, quero que ele goste de mim, e para isso ele tem que me conhecer. - responde parecendo um adulto, e sinto um bolo na garganta.- Figlio... ele não está em um bom dia
NYRAT IVANKOV ÖZÇIVITEle realmente me perguntou isso? Engulo em seco, que fedelho petulante, o que respondo? Suspiro, se eu falar o que penso ele vai chorar? Se o fizer chorar, meu neto não vai me perdoar, nem minha filha, e isso só vai gerar mais reclamações, mas que merda, ele não podia simplesmente ir embora? Por que tinha que vir aqui? Só para me perturbar.- Por que diz isso? Quem disse que eu não gosto de você? - questiono o óbvio, ele da de ombros.- Ninguém disse, mas o senhor parece não gostar, mamma diz que é porque o senhor já é de idade.- Devia ouvi-lá. - ele faz uma careta, demonstrando que é esperto demais para acreditar nisso.- Mas eu acho que não é isso, por isso vim perguntar ao senhor, se foi algo que eu disse, peço desculpas. - diz agora me olhando nos olhos, um olhar profundo, desvio o olhar.- Não precisa se desculpar. Você não disse nada de errado, pelo contrário.- Então o que foi? - pergunta com o olhar curioso.- Aquiles, eu não o vejo como meu bisneto.- dig
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVITE essa agora? Do nada, Nyrat passa a aceitar o Aquiles. Será uma nova tática? Mas com que propósito?- Eu sei no que está pensando, só tenta não ficar neurótica, se é que é possível. - diz e sorri de lado. Stronzo. Já estamos no jatinho, Aquiles está dormindo.- O que chama de neurose, eu chamo de cuidado.- Ele caiu em si. Simples, ele não fará mal ao nosso filho. - diz parecendo relaxado.- Eu não disse nada. - finjo demência.- Mas pensou, Nefertari, eu conheço meu avô, ele não estava fingindo, óbvio que ele não aceitou 100%, mas ele está cedendo, já é um começo.- Sim, pode até ser, mas prefiro continuar com um pé atrás. - talvez com a morte se aproximando ele tenha caído em si. Pelo menos eu espero, não permitirei que ninguém use meu filho, que brinque com seus sentimentos.***Uma semana depois:Hoje finalizamos um assunto inacabável, a tia do Aquiles não será mais um problema e isso me gera o sentimento de alívio.Suspiro e me acomodo na pol
— Ele dormiu. — avisa Khalil entrando na sala. Pego o copo que servi com uísque e estendo para ele que pega e sorri em agradecimento.Chegamos da mamma faz uns 30 minutos, Aquiles estava morrendo de sono, aí o Khalil o levou para o quarto, o garoto adorou passar a tarde lá.— Ele estava todo contente com meus irmãos. — comento feliz.— Ele adora os tios.— Sim, e eu amo isso.-digo com a voz carregada de emoção.- Meu sonho de criança era ter irmãos, mas não foi o desejo de Alláh.- Acho solitário ser filho único. - bebo um pouco de uísque.- Hm, então já temos planos para aumentar a família?- sorri malicioso, reviro os olhos.- Pode desfazer esse sorrisinho, mas falando sério agora, eu não sei como seria minha vida sem meus irmãos, e nem quero imaginar.- É bonita a relação de vocês, a forma como se preocupam, se protegem.- diz e bebe sua bebida, a bebe com gosto, escorre até um pouco de seu lábio e desce pelo seu pescoço, cruzo as pernas e vejo o caminho que a gota faz até desaparece
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVITSinto todo meu corpo ficar trêmulo, L.R é o Lorenzo Rossi? Balanço a cabeça negativamente, em choque. Não é possível, é completamente IMPOSSÍVEL que ele esteja vivo.Jogo a caixa e as flores sentindo repulsa, elas caem sujando o chão. Todos me olham sem entender. Ramsés, se aproxima e pega as fotos que aperto firmemente, com um pouco de relutância abri a mão.- CAZZO! - esbraveja- Como? - os questiono atordoada, saindo do meu transe - COMO? - grito já fora de mim. Apolo se aproxima vendo as fotos.- Não é ele, você mesma o matou, vimos ele ser queimado! - responde colocando as mãos em meus braços, balanço a cabeça negativamente.- É a letra dele. - afirma Hades, olho em seus olhos em busca de uma negação, de que ouvi errado, mas seu olhar é escuro, demonstrando ira. Tiro as mãos do Apolo de mim.- EU O MATEI, mortos não levantam do túmulo como a porra do The Walking Dead! - digo exasperada.Lorenzo, foi o homem que matou o que existia de puro em mi