NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇVITTermino de organizar as malas do Aquiles, chegou a hora de voltar para casa, graças a Dio. Não vejo a hora de chegar em casa e finalizar o assunto pendente.- Mamma?- Sí, amore?- Vamos demorar para voltar? - sorriu e me sento ao seu lado na cama, ele logo me abraça.- Não sei, mas a sua avó e seu avô não tardam em nos visitar na Itália.- E meu biso? - suspiro. - Ele vai também?- Não sei, você ia gostar se ele fosse? - pergunto surpresa por ele perguntar pelo Nyrat.- Não sei, ele não parece gostar muito de mim.- Não ligue para ele, está velho e gagá. - ele ri. - Será que eu posso me despedir dele?- pergunta, queria muito que ele simplesmente ignorasse aquele velho, mas sei que não vai, suspiro, e concordo mesmo contrariada.- Claro, eu vou com você.- Mamma, eu quero falar sozinho, quero que ele goste de mim, e para isso ele tem que me conhecer. - responde parecendo um adulto, e sinto um bolo na garganta.- Figlio... ele não está em um bom dia
NYRAT IVANKOV ÖZÇIVITEle realmente me perguntou isso? Engulo em seco, que fedelho petulante, o que respondo? Suspiro, se eu falar o que penso ele vai chorar? Se o fizer chorar, meu neto não vai me perdoar, nem minha filha, e isso só vai gerar mais reclamações, mas que merda, ele não podia simplesmente ir embora? Por que tinha que vir aqui? Só para me perturbar.- Por que diz isso? Quem disse que eu não gosto de você? - questiono o óbvio, ele da de ombros.- Ninguém disse, mas o senhor parece não gostar, mamma diz que é porque o senhor já é de idade.- Devia ouvi-lá. - ele faz uma careta, demonstrando que é esperto demais para acreditar nisso.- Mas eu acho que não é isso, por isso vim perguntar ao senhor, se foi algo que eu disse, peço desculpas. - diz agora me olhando nos olhos, um olhar profundo, desvio o olhar.- Não precisa se desculpar. Você não disse nada de errado, pelo contrário.- Então o que foi? - pergunta com o olhar curioso.- Aquiles, eu não o vejo como meu bisneto.- dig
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVITE essa agora? Do nada, Nyrat passa a aceitar o Aquiles. Será uma nova tática? Mas com que propósito?- Eu sei no que está pensando, só tenta não ficar neurótica, se é que é possível. - diz e sorri de lado. Stronzo. Já estamos no jatinho, Aquiles está dormindo.- O que chama de neurose, eu chamo de cuidado.- Ele caiu em si. Simples, ele não fará mal ao nosso filho. - diz parecendo relaxado.- Eu não disse nada. - finjo demência.- Mas pensou, Nefertari, eu conheço meu avô, ele não estava fingindo, óbvio que ele não aceitou 100%, mas ele está cedendo, já é um começo.- Sim, pode até ser, mas prefiro continuar com um pé atrás. - talvez com a morte se aproximando ele tenha caído em si. Pelo menos eu espero, não permitirei que ninguém use meu filho, que brinque com seus sentimentos.***Uma semana depois:Hoje finalizamos um assunto inacabável, a tia do Aquiles não será mais um problema e isso me gera o sentimento de alívio.Suspiro e me acomodo na pol
— Ele dormiu. — avisa Khalil entrando na sala. Pego o copo que servi com uísque e estendo para ele que pega e sorri em agradecimento.Chegamos da mamma faz uns 30 minutos, Aquiles estava morrendo de sono, aí o Khalil o levou para o quarto, o garoto adorou passar a tarde lá.— Ele estava todo contente com meus irmãos. — comento feliz.— Ele adora os tios.— Sim, e eu amo isso.-digo com a voz carregada de emoção.- Meu sonho de criança era ter irmãos, mas não foi o desejo de Alláh.- Acho solitário ser filho único. - bebo um pouco de uísque.- Hm, então já temos planos para aumentar a família?- sorri malicioso, reviro os olhos.- Pode desfazer esse sorrisinho, mas falando sério agora, eu não sei como seria minha vida sem meus irmãos, e nem quero imaginar.- É bonita a relação de vocês, a forma como se preocupam, se protegem.- diz e bebe sua bebida, a bebe com gosto, escorre até um pouco de seu lábio e desce pelo seu pescoço, cruzo as pernas e vejo o caminho que a gota faz até desaparece
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVITSinto todo meu corpo ficar trêmulo, L.R é o Lorenzo Rossi? Balanço a cabeça negativamente, em choque. Não é possível, é completamente IMPOSSÍVEL que ele esteja vivo.Jogo a caixa e as flores sentindo repulsa, elas caem sujando o chão. Todos me olham sem entender. Ramsés, se aproxima e pega as fotos que aperto firmemente, com um pouco de relutância abri a mão.- CAZZO! - esbraveja- Como? - os questiono atordoada, saindo do meu transe - COMO? - grito já fora de mim. Apolo se aproxima vendo as fotos.- Não é ele, você mesma o matou, vimos ele ser queimado! - responde colocando as mãos em meus braços, balanço a cabeça negativamente.- É a letra dele. - afirma Hades, olho em seus olhos em busca de uma negação, de que ouvi errado, mas seu olhar é escuro, demonstrando ira. Tiro as mãos do Apolo de mim.- EU O MATEI, mortos não levantam do túmulo como a porra do The Walking Dead! - digo exasperada.Lorenzo, foi o homem que matou o que existia de puro em mi
HADES AMBROGETTIObservo o jovem que trouxe a encomenda, Ruan, 20 anos. Nefertari viu potencial nele, e agora sei porque, ele não tem nada e nem ninguém, é apenas um faminto tentando sobreviver, sua lealdade estará naquele a quem o ajudar.Seu olhar tem um certo desespero, e medo, desespero em sobreviver, tentando se agarra a alguma esperança a cada nascer do dia, mas a vida só o mostrou a face da dor, da fome, do desprezo das pessoas.- O que a máfia representa para vocês? - questiona curioso, tive a conversa que a Nefertari teria com ele. Expliquei quem somos, o que nossa família representa e de que faz parte.- Por que a pergunta?- A forma que você fala deles, parece que são uma... família, você e os soldados.- É porque somos. Cuidamos dos nossos. - respondo, ele balança a cabeça pensativo, seu rosto não diz muita coisa, mas seu olhar, já diz muito, é como se uma nova oportunidade, um caminho, uma luz surgisse em sua vida, noto uma esperança em seus olhos.- Eu quero. - diz e sor
KHALIL IVANKOV ÖZÇIVITSaiu da sala de reuniões do bunker, estava em conferência com Ryan, um conselheiro que sempre esteve com meu avô, além disso, ele é bastante influente, o que é de ótima ajuda para a situação atual.Mais cedo falei com o Ivan, estou sempre em contato com ele, as coisas na Rússia estão mais calmas. Os soldados de lá agora estão treinando com os Vor V Zakone, mas minha ida não deixou de ser solicitada, mas não há possibilidade de eu sair de perto da Nefertari, não poderia. Ontem fiquei em seu quarto, ela dormiu em meus braços, odiei tanto vê-la daquele jeito, fragilizada, essa não é ela. Quando sai de manhã ainda dormia, mas seu semblante era tenso, não parecia estar descansando.Ando pelo corredor indo para a sala de treinamentos. Quando cheguei mais cedo precisei gastar energia, e esse lugar foi uma ótima válvula de escape.- Oi, cunhado. - diz Ramsés. Ele está com roupas de treino e bastante soado. - Esse é o Edoardo, meu primo por parte de mãe, apresenta. - Ol
MINE ÇELICOlho para o homem, a minha frente, ele é todo deformando, seu rosto parece... derretido, evito encará-lo diretamente, suas queimaduras são enormes e... deixa ele assustador. Minha vontade é de ir embora, mas não posso, droga.- O quanto está disposta para fazer a Nefertari sofrer? - pergunta, sua voz sai um pouco rouca, mas, ao mesmo tempo, ela é grossa. Para não demonstra nervosismo o encaro, não posso deixar ele pensar que me dá medo.- Muito, acredita que até um tiro a vadia me deu? Quero que aquele ar de superioridade saia de seu rosto. - falo expressando toda raiva e ressentimento.- E quanto ao Khalil? - questiona, desde nosso último encontro, sinto raiva só de falarem o nome dele.- Nem me fale o nome dele, ele me descartou como se eu não tivesse significado nada. - respondo e no automático coloco a mão na barriga, mas rapidamente retiro, acabei pegando essa mania.- Está grávida, ele sabe? - arregalo os olhos e balanço a cabeça negativamente.- Tinha planos de conta