NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVIT Enfim a festa termina, não aguentava mais acenar e parecer feliz, com um sorriso estúpido no rosto. Eu não via a hora de tudo isso acabar e ver o Formiga, odiei cada minuto que fiquei longe dele. Continuo na mansão, no meu quarto, subi para trocar de roupa, tirar meu lindo vestido preto. Shantal e Jasmim vieram para me ajudar e claramente para fofocar, minha cunhada é a primeira a falar. -Devo admitir que você enganou a todos muito bem. - comenta olhando para o outro vestido que se encontra da mesma forma que o deixei de manhã, o contraste de cor dos vestidos chega a ser engraçado, um tão branquinho, parece que vai sujar se encosta em qualquer coisa. -Só deu pena que esse belo vestido não foi usado. -Eu tive um baita susto quando te vi, não só eu. -Uma entrada memorável? E quanto ao vestido, posso doá-lo. -Sem dúvida alguma. - respondem ao mesmo tempo, rimos. -Agora me diz uma coisa, os votos do Khalil deu a entender que vocês já se co
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVIT -E-eu, quantos anos ele tem? E qual é a história dele? - questiona realmente interessado, sua reação até que está sendo melhor que imaginado, e isso me deixou de certa forma... feliz? Não que sua opinião ou reação importasse, ninguém me impediria de adotar meu pequeno e criá-lo perto de mim. -Vou te contar tudo, mas antes vou pegar uma bebida, estou com a garganta seca. - me levanto indo até uma pequena adega presente na sala. Não seria minha casa se não tivesse pelo menos uma adega. -E antes que eu esqueça, tenho uma coisa para te entregar, aqui está. - diz retirando minha arma de sua cintura. - Sua Glock. - a coloca sobre a mesa de centro. -Obrigada. - agradeço, encho dois copos com uísque, e o entrego um, me sento e aliso minha querida arma. -Cuidei muito bem dela. - comenta e bebe um pouco da sua bebida. -Não fez mais que sua obrigação.- sorrimos, mas depois fico séria. Hora de contar tudo sobre o Formiga, e só de imaginar sinto um a
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZÇIVIT -Tia Tari! A senhora demorou. - me aproximo dele e nos abraçamos. Se pudesse ficaria um bom tempo assim, abraçá-lo se tornou uma das minhas coisas preferidas. -Oi ragazzo (garoto). Você está bem? - sento-me ao seu lado, Khalil fica um pouco distante, apenas observando. Acho que não sabe muito bem como agir, o que imagino se normal. -Sim, o tio Apolo e a tia Jasmim me trouxeram café na cama. - comenta animado.- veio em uma bandeja e tudo, tinha bolo, frutas, tinha até um negócio lá que eu não lembro o nome, mas era muuuito gostoso. - dá ênfase no muito. - Nunca ninguém tinha me tratado assim, parece até que eu sou alguém importante. - sorri. - conversamos bastante, eles me avisaram que a senhora estava vindo. E o tio Apolo me ajudou a tomar banho. -Tio Apolo e tia Jasmim? Vejo que já gostou muito deles. - aperto seu nariz de leve em um gesto de brincadeira. -Muuuito! Mas não fique com ciúmes, a senhora continua sendo minha preferida. - Acho
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV OZIÇIVIT Desde que descemos do carro o Formiga olha encantado para tudo, é engraçado sua expressão. Vou ao seu lado e o Khalil vai empurrando sua cadeira, a casa já está toda adaptada para ele. -Essa é sua casa Formiga. - digo abrindo a porta, entramos e ele sorri animado olhando para a sala de estar. -É enorme! Igual dos filmes.- comenta, mas então seu olhar vai até as escadas, e imagino o que passa em sua cabeça. -Aqui tem elevador, não será necessário se preocupar com as escadas. - ele arregala os olhos. -Isso é incrível, obrigado por me adotarem. -Não me agradeça por isso.- peço alisando seu cabelo. - Seu quarto ainda não está decorado, porque quero que escolha cada detalhe.- explico empurrando sua cadeira de rodas até o elevador. -É muito chique.- comenta quando as portas do elevador se fecham. - Tem perigo de cair? - Não pense nisso garoto, é seguro.- responde bagunçado o cabelo dele, que ri gostando da interação. A interação deles é natura
KHALIL IVANKOV ÖZIÇIVIT -Você entrou silenciosamente, o que foi? Estava me observando? - indago revertendo a situação. -Ah me perdoe, deveria pedir permissão na minha própria casa? Eu acho que não. Aliás, esse escritório é meu, então pode se retirar da minha poltrona. - fala debochada. -Vamos deixar uma coisa clara aqui, eu também moro nessa casa, sou seu marido. Portanto, tenho direito ao escritório tanto quanto você.- sorriu. -Não me importa, ele é mais meu que seu, eu que escolhi a casa - implica e revira os olhos. Está parecendo que quer encrenca, algo a irritou. -Está bem, o que aconteceu? Você está com um humor do cão agora, sendo que a algumas horas não estava assim. - comento curioso, apesar de estarmos casados a 1 dia, já consigo decifrá-la um pouco -Não finja que me conhece, mas aconteceu um problema e terá uma reunião de última hora no bunker e tenho que ir, coisa que não queria fazer hoje.- diz e deixa os ombros caírem, ela parece cansada. -E por que não? -P
MINE ÇELIK Ver o homem da sua vida sair da sua vida de uma hora para outra, e pior, para se casar com outra, é uma das piores coisas do mundo, e está me destruindo. Eu sempre acreditei que os pais do Khalil, uma hora ou outra iriam me aceitar, ou pelo menos ele iria obrigá-los. Mas aqui estou eu, em uma sexta-feira a noite, bebendo sozinha em meu quarto. Não consigo compreender porque as coisas ficaram assim, mas eu sei de quem é a culpa, da maldita família dele, da máfia. Se eu pudesse... mataria cada um deles, ou iria fazê-los sofrer, assim como estou sofrendo. Agora, ele está na Itália, em lua de mel. Eu não sou a Sra. Öziçivit, sou apenas uma pateta que viu o homem que ama ir embora e não pode fazer nada. Queria poder fazer alguma coisa, até o último minuto tive esperanças que ele não se casaria, mas ele disse "sim" e isso me faz questionar o amor que dizia sentir por mim. Nosso amor, deveria ser maior que tudo, superar qualquer obstáculo, mas, a meu ver, o Khalil foi um belo
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVIT -Eles chegaram querida. - diz mamma entrando na sala de jantar, tirando meu foco de quem é Mine. -Ótimo. Irei atrás do Khalil então. - respondo e ouço risadas vindo do corredor e logo eles aparecem na sala. - Seus pais acabam de chegar. - aviso. O Khalil traz o Aquiles e o deixa ao meu lado. -E se eles não gostarem de mim? - pergunta temeroso. Sorriu de lado, isso é lá possível? Quem não gostar desse garoto certamente boa pessoa não é, penso. -Então só irá confirmar que eles são uns idiotas.- respondo. -Nefertari. - me repreende mamma, mas ignoro. - Sempre falando palavras feias. - diz meu filho balançando a cabeça negativamente. -Vamos lá ragazzo, hora de conhecer seus avós.- falo e tomo a posição atrás de sua cadeira. -Mas já vou avisando, que eles são a parte chata da família. - avisa Ramsés e o Aquiles sorri. - Vamos de uma vez, é feio deixá-los esperando - diz mamma saindo da sala de jantar. Empurro a cadeira do Aquiles em direção
ATENA AMBROGETTIEntro na biblioteca com dois copos de chocolate quente e algumas torradas. Como um bom ragazzo o Aquiles me espera sentado no sofá. Nefertari e Khalil saíram para jantar e deixaram meu neto comigo. Eu obviamente adorei a ideia, e fiquei toda boba quando o ragazzo disse que queria saber sobre a história de Aquiles, o herói grego que foi o motivo de seu nome.Entrego o seu copo de chocolate quente e me sento na poltrona a sua frente. Pego um dos meus clássicos mais amado, a Ilíada, para ler alguns trechos da história de Aquiles, obviamente irei arredondar algumas partes, resumir.A Ilíada é um clássico, assim como a Odisseia, ambos livros do Homero, um pseudônimo dado para o autor ou autores, não se sabe quem foi Homero, se foi um homem, mulher, ou um grupo de pessoas. Sou suspeita a dizer, mas são livros clássicos que todos deveriam ler. Entretanto, por ser um clássico, sua leitura não é de fácil compreensão, mas é formidável quando compreendida.-Então ele era um semi