KHALIL IVANKOV ÖZIÇIVIT -Você entrou silenciosamente, o que foi? Estava me observando? - indago revertendo a situação. -Ah me perdoe, deveria pedir permissão na minha própria casa? Eu acho que não. Aliás, esse escritório é meu, então pode se retirar da minha poltrona. - fala debochada. -Vamos deixar uma coisa clara aqui, eu também moro nessa casa, sou seu marido. Portanto, tenho direito ao escritório tanto quanto você.- sorriu. -Não me importa, ele é mais meu que seu, eu que escolhi a casa - implica e revira os olhos. Está parecendo que quer encrenca, algo a irritou. -Está bem, o que aconteceu? Você está com um humor do cão agora, sendo que a algumas horas não estava assim. - comento curioso, apesar de estarmos casados a 1 dia, já consigo decifrá-la um pouco -Não finja que me conhece, mas aconteceu um problema e terá uma reunião de última hora no bunker e tenho que ir, coisa que não queria fazer hoje.- diz e deixa os ombros caírem, ela parece cansada. -E por que não? -P
MINE ÇELIK Ver o homem da sua vida sair da sua vida de uma hora para outra, e pior, para se casar com outra, é uma das piores coisas do mundo, e está me destruindo. Eu sempre acreditei que os pais do Khalil, uma hora ou outra iriam me aceitar, ou pelo menos ele iria obrigá-los. Mas aqui estou eu, em uma sexta-feira a noite, bebendo sozinha em meu quarto. Não consigo compreender porque as coisas ficaram assim, mas eu sei de quem é a culpa, da maldita família dele, da máfia. Se eu pudesse... mataria cada um deles, ou iria fazê-los sofrer, assim como estou sofrendo. Agora, ele está na Itália, em lua de mel. Eu não sou a Sra. Öziçivit, sou apenas uma pateta que viu o homem que ama ir embora e não pode fazer nada. Queria poder fazer alguma coisa, até o último minuto tive esperanças que ele não se casaria, mas ele disse "sim" e isso me faz questionar o amor que dizia sentir por mim. Nosso amor, deveria ser maior que tudo, superar qualquer obstáculo, mas, a meu ver, o Khalil foi um belo
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVIT -Eles chegaram querida. - diz mamma entrando na sala de jantar, tirando meu foco de quem é Mine. -Ótimo. Irei atrás do Khalil então. - respondo e ouço risadas vindo do corredor e logo eles aparecem na sala. - Seus pais acabam de chegar. - aviso. O Khalil traz o Aquiles e o deixa ao meu lado. -E se eles não gostarem de mim? - pergunta temeroso. Sorriu de lado, isso é lá possível? Quem não gostar desse garoto certamente boa pessoa não é, penso. -Então só irá confirmar que eles são uns idiotas.- respondo. -Nefertari. - me repreende mamma, mas ignoro. - Sempre falando palavras feias. - diz meu filho balançando a cabeça negativamente. -Vamos lá ragazzo, hora de conhecer seus avós.- falo e tomo a posição atrás de sua cadeira. -Mas já vou avisando, que eles são a parte chata da família. - avisa Ramsés e o Aquiles sorri. - Vamos de uma vez, é feio deixá-los esperando - diz mamma saindo da sala de jantar. Empurro a cadeira do Aquiles em direção
ATENA AMBROGETTIEntro na biblioteca com dois copos de chocolate quente e algumas torradas. Como um bom ragazzo o Aquiles me espera sentado no sofá. Nefertari e Khalil saíram para jantar e deixaram meu neto comigo. Eu obviamente adorei a ideia, e fiquei toda boba quando o ragazzo disse que queria saber sobre a história de Aquiles, o herói grego que foi o motivo de seu nome.Entrego o seu copo de chocolate quente e me sento na poltrona a sua frente. Pego um dos meus clássicos mais amado, a Ilíada, para ler alguns trechos da história de Aquiles, obviamente irei arredondar algumas partes, resumir.A Ilíada é um clássico, assim como a Odisseia, ambos livros do Homero, um pseudônimo dado para o autor ou autores, não se sabe quem foi Homero, se foi um homem, mulher, ou um grupo de pessoas. Sou suspeita a dizer, mas são livros clássicos que todos deveriam ler. Entretanto, por ser um clássico, sua leitura não é de fácil compreensão, mas é formidável quando compreendida.-Então ele era um semi
Alguém estava apaixonado, ou pensava estar, penso pelo seu jeito contrariado e desconfortável. Ele me olha um tanto quanto irritado e responde.- Sim. Eu achava que um dia me casaria com ela. - fala e desvia o olhar.- Se era tão forte, então por que não lutou por esse sentimento, esse desejo? - indago e ele balança a cabeça negativamente.- Eu temi. Temi por muitas coisas, inclusive por ela. Mas e você? Tinha alguém? - tenta mudar de assunto, sorriu de lado.- Ninguém importante. - dou de ombros.- O que você fazia naquele dia em Las Vegas? - ele ficou realmente incomodado pelas minhas perguntas. Mas tudo bem, depois descubro mais sobre isso.- Negócios. Estava em... missão. - Posso saber o que era a missão? Você estava vestida como mulher fatal. - Negócios confidenciais. Mas e você? O que fazia lá?- Férias. - diz e ri de lado. E o garçom traz nosso vinho.- Aqui está o vinho tinto Brunello Di Montalcino. - diz servindo nas taças. - Boa degustação. Com licença. - Delicioso. - fal
KHALIL IVANKOV ÖZÇIVITAMBROGETTIArregalo os olhos quando vejo a Mine a poucos passos de mim, saindo da sala da Nefertari. Mas que merda. O que diabos ela veio fazer aqui? Ela para no corredor e me olha e sorrir, mas depois tenta disfarçar quando a Nefertari fala alguma coisa para ela. Posteriormente elas dão um aperto de mão em despedida.Espero a Nefertari entrar em sua sala, e vou até a Mine. Olho em volta me certificando que ninguém presta atenção em nós.- Vem comigo. - falo rude e saiu andando pelo corredor, ela me segue sem dizer nada, entramos no almoxarifado. Fecho a porta quando ela entra. - O que diabos faz aqui?-Khalil. Allah, como eu senti sua falta. - fala ignorando minha pergunta e me pega de surpresa com um beijo. E a saudade dela vem, porra! -Mine. - falo como repreensão quando paramos o beijo, mas quando vejo seu rosto amoleço, aliso seu rosto. Tão linda.-Eu vim porque o Max conseguiu um negócio com essa empresa. O que você faz aqui? - indaga e vejo que ela real
MINE ÇELIKEu o esperei, esperei e esperei... ele não veio, deixou-me sozinha. Limpo minhas lágrimas e me levando do chão, me sinto tão humilhada! Vou até a bancada da cozinha e pego o vinho que animada tinha escolhido para nossa noite. Estava bem gelado, agora está quente, ficou a noite toda aqui fora.-O que signifiquei para você Khalil? O quê?! - exaspero segurando firme a garrafa de vinho e a jogo contra a parede e ela se quebra derramando todo seu líquido pelo chão.Talvez eu deva te perguntar isso pessoalmente, penso e me sento no sofá.Não deve ser difícil chegar na sua casa, e se ousar não me atender eu faço um barraco, eu faço o que for preciso. Não sairei da Itália antes de ouvir da sua boca o que signifiquei, o que fui, o que eu sou, o que significou todas às vezes que dizia me amar!***Levou três horas e algumas ligações, mas eu consegui o que queria. Irei ir vê-lo.Não faz nem três minutos que desliguei o celular, liguei para a empresa Pierre's, me passei pela secretária
NEFERTARI AMBROGETTI IVANKOV ÖZIÇIVIT - Nefertari, não é o que você está pensando. - diz assim que viro para ele, o engraçado é que ele fala parecendo irritado, eu perdi alguma coisa? Sou eu quem deveria estar irritada. - Até nisso você é clichê? Eu não sou estúpida, sabe o que essa sua traição pode gerar para você? Um belo castigo. - sorriu maldosa. - O que você viu no escritório não foi... céus, sim, aconteceu um beijo... - Olha aqui, Khalil, não sou do tipo de mulher normal, nosso casamento pode ter acontecido de forma não planejada, mas nem por isso vou deixar que você transite com essa cagna, ou com nenhuma outra. Tenha o mínimo de respeito ao juramento que fizemos. - E eu não tenho planos para isso. O que tive com a Mine, já foi encerrado, ela só veio a Itália devido à empresa. - E o que ela fazia na minha casa? - Foi uma estupidez ela ter vindo aqui, mas não fui eu que a convidei. - Se ela veio, é por que você deu abertura. - digo e sinto minha mão coçar, ainda seguro a