Jhon estava ansioso para sair das garras de Alicia. Ela era muito atraente e agradável, mas sua missão o estava deixando impaciente e irritado. Naquela noite a casa de Madame Bovary estava fechada. Em partes a festa dos Kaine tinha uma parcela de culpa, mas ele sabia que Anne tinha cuidado do restante.Quando parou em frente à casa, notou algo estranho. A porta estava entreaberta, e a sala estava iluminada. Ele sentiu um arrepio. Se aproximou da porta. - Lady Anne? - chamou, hesitante.Não houve resposta. Jhon empurrou a porta e entrou. O silêncio era opressivo.- Anne, você está aí?, - repetiu, mais alto.De repente, um som vindo do quarto. Jhon se dirigiu para lá, com coração acelerado.A luz suave da lua invadia o quarto, criando sombras misteriosas. Sofia, com um sorriso enigmático, aproximou-se de Jhon, seu rosto parcialmente oculto por uma máscara de seda vermelha. O ar estava carregado de antecipação.Jhon, surpreso, entrou, olhos fixos na figura misteriosa. - Quem é você
Sofia estava de péssimo humor. Nem tinha levantado da cama, quando sua irmã entrou em seu quarto eufórica.-Sofia! Que bom que acordou. - Emanuelle qual o desespero?- Disse Sofia, com cara de desdém.-Preciso te contar as novidades da festa. Ah, não quer saber o que rolou?-Disse Emanuelle, já saindo do quarto.- Não, Espere! O que, você sabe?- perguntou Sofia.- Bom, depois que você saiu para deixar Samanta na casa dela, Jhon ficou conversando com aquela metida da Alícia, e ela o tempo todo se insinuando para ele. Mas ele a deixou com seu amigo Cedric e simplesmente sumiu , voltando somente depois de horas, e Alicia ficou fumaçando de raiva. Sofia tentou imaginar a cena e se divertiu por dentro ao imaginar a cena de Alicia plantada no salão, esperando por Jhon, bem feito ela merecia. - E Depois ? O que aconteceu? – Sofia tentou parecer muito despreocupada ao questionar sua irmã.- Há rumores que o pai dela ficou furioso com o descaso de Jhon com a filha, e exigirá um pedido
Jhon estava esperando Cedric junto a entrada da casa de madame Bovary, estava atrasado para variar. Quando olhou pela terceira vez em seu relógio de bolso, avistou o amigo chegando.- Achei que tinha sido sequestrado também, e eu teria que procurar dois amigos.- Posso me sentir lisonjeado? – gargalhou Cedric. - Me lembre de vingar-me de suas piadas infames mais tarde. Preciso entrar, já estamos atrasados. - Então vamos, Eu o lembrarei- concluiu Cedric.O Salão estava parcialmente lotado, ainda era de tarde, o que daria a Jhon tempo necessário para pressionar Anne. Chegou no bar e pediu o drink de sempre. Cedric logo ao seu lado, avistou Lady Anne no palco e apontou para Jhon.- Atenção todos! Quero fazer um grande anúncio. – Anne disse do palco chamando a atenção dos que estavam presentes. -Todos aqui sabem que por vários anos temos uma atração especial que nos agracia com seu talento da dança. E muitos aqui já tentaram desvendar sua identidade, sem sucesso é claro. Mas e
Eram muitos corpos ensanguentados, estavam por toda parte, eles não paravam de sangrar, Anne ficou apavorada ao ver tantos homens, chegando com uniforme Francês. Logo aquele local estaria cheio de oficiais Franceses, querendo levar seus feridos.Sua primeira ideia foi pegar as meninas e sair correndo daquele lugar. Onde ela estava com a cabeça, quando foi convencida por Brenda, que aquela era uma boa oportunidade de negócios.Com esse pensamento se levantou da cama, e desceu para a frente da cozinha. Fred estava tomando seu café matinal, e se colocou de pé assim que viu ela entrar.- Fred, precisamos ir, prepare a carruagem.- Sim, Senhorita! Estaremos prontos em meia hora para partir.- Irei chamar as meninas, e lhe encontro lá fora.- Como quiser, Senhorita.Fred era um anjo, pensou Anne. Desde que sua família havia partido, ele se dedicara a sua causa, e era seu fiel escudeiro, se ela podia contar com alguém , esse era Fred. Se apressou em chamar as meninas, e pediu para que
Uma brisa suave batia em seu rosto, talvez para secar as lágrimas que insistiam em cair do rosto de Sofia. Recebeu a notícia há uma semana, e ainda tinha lágrimas para chorar por seu irmão Stephen que havia morrido na guerra. Foi um choque para sua família. Sua mãe vivia desolada pelos cantos da casa, então ela tinha que ser forte e se manter forte. Mas quando não aguentava de tristeza, ia para o seu esconderijo, aquele que Stephen havia construído para ambos quando ainda eram jovens. Ela tinha 12 e ele 15 anos de idade, ainda podia se lembrar de suas palavras: -Esse será nosso esconderijo Sofia, não conte a mamãe e a ninguém da existência dele. - ela concordava com a cabeça, maravilhada com a inteligência de seu irmão. O ajudou a construir, e sempre que tinha problemas era para ali que ia, e ficava horas pensando na vida. Desde que seu irmão partiu para a guerra a 13 anos atrás, vinha ali com frequência, pois tinha muitas coisas que precisava "guardar" e a sua casa não era o melhor
Já era tarde da noite e Jhon não conseguia dormir. Depois que Cedric o deixou no quarto, ele tentou dormir mas por fim a curiosidade o venceu. precisava descer e conhecer a tal mascarada que todos tanto falavam. Queria descobrir mais sobre o interesse dela pelo desaparecimento de seu amigo. Sentia-se tão angustiado. Stephen sempre foi seu melhor amigo, foram criados juntos. O pai de Stephen trabalhava para a familia Stone a anos, na verdade eles eram como se fossem da familia. Tinham a mesma idade, ele mais velho que Stephen poucos meses. Havia laços além do sangue que os ligava, tanto que quando seu amigo aos 15 anos resolveu servir as forças britânicas, ele logo se prontificou para ir junto. Seu pai Lorde Stone ficou meio cético em acreditar no começo , mas logo viu que era algo sério, e mexeu seus pauzinhos para que o filho primogênito e sucessor dele não enfrentasse perigo na guerra. Era sempre muito bem protegido, e isso o irritava. Sabia que seu pai fazia aquilo por que o amava
Jhon acordou meio atordoado e com uma tremenda dor de cabeça. A noite tinha sido divertida e por alguns momentos se viu rindo e sem problemas para resolver. olhou no relógio de cabeceira, ja era bem tarde quase meio dia!Batidas incessantes na porta o fizeram levantar-se mesmo a contragosto.— Senhor trago seu almoço — disse a criada do outro lado porta.— Ja estou indo!— Me perdoe pelo incomodo mas como não desceu para o café, imaginei que estivesse doente— disse joana a criada do hotel.— Muito obrigado Joana, acabei exagerando ontem na festa, e dormi mais que de costume, de qualquer forma não irei comer, pode levar de volta.— Sim Senhor! com licença.— joana?—Sim Senhor!— Poderia me informar se Cedric ja acordou? precisamos nos apressar!— Não Senhor... não o vi ainda hoje.— Obrigado! Haa mais uma coisa, saberia de Lady Anne? — Lady Anne não dorme aqui Senhor, não é prostituta! não se deita com seus clientes, somente suas meninas.Jhon ficou intrigado com aquela descob
-Sofia! Sofia! - Gritava Emanuelle eufórica pela casa.Ela detestava quando a irmã sumia, e mais ainda quando ela não sabia o paradeiro. Ela sabia que a irmã escondia algo. Não era tão boba quanto aparentava ser. Desde a morte de seu pai, elas viviam confortavelmente bem, não lhes faltava nada, mas até a morte de Stephen ela achava que a renda vinha de seu irmão. Porém quase 2 meses depois da sua morte, nada mudou. E Emanuelle sabia que essas questões de herança demoravam. Principalmente porque todas as conquistas de seu irmão iriam para os gêmeos. O que estava impossível de acontecer pois não acharam o corpo do suposto morto. Estava acontecendo algo, ela só não sabia o que.Claro que o dinheiro poderia vir das idas de Sofia a casa de algumas damas para "aulas particulares para suas filhas", como dizia ela. Mas isso foi antes de Papai morrer. 3 anos já se foram, Sofia tinha ficado tão linda e exuberante, que nem Stephen a reconheceria se a visse hoje. Quando ele foi à guerra logo a