Jhon acordou meio atordoado e com uma tremenda dor de cabeça. A noite tinha sido divertida e por alguns momentos se viu rindo e sem problemas para resolver. olhou no relógio de cabeceira, ja era bem tarde quase meio dia!
Batidas incessantes na porta o fizeram levantar-se mesmo a contragosto. — Senhor trago seu almoço — disse a criada do outro lado porta. — Ja estou indo! — Me perdoe pelo incomodo mas como não desceu para o café, imaginei que estivesse doente— disse joana a criada do hotel. — Muito obrigado Joana, acabei exagerando ontem na festa, e dormi mais que de costume, de qualquer forma não irei comer, pode levar de volta. — Sim Senhor! com licença. — joana? —Sim Senhor! — Poderia me informar se Cedric ja acordou? precisamos nos apressar! — Não Senhor... não o vi ainda hoje. — Obrigado! Haa mais uma coisa, saberia de Lady Anne? — Lady Anne não dorme aqui Senhor, não é prostituta! não se deita com seus clientes, somente suas meninas. Jhon ficou intrigado com aquela descoberta, e logo pediu que a criada lhe contasse mais detalhes da vida de Lady Anne que ele desconhecia. Logo descobriu que ela gerenciava o negócio da compania a pouco mais de 3 anos, após a morte de madame Bovary, que jamais ia pra cama com ninguém, sua função era gerenciar as finanças da compania, e cuidar das meninas, que na maioria ofereciam seus dotes femininos para alguns. Que ela era uma mulher muito boa, e que não obrigava as garotas a se deitarem com seus clientes. Havia sido expulsa de um colégio muito famoso, onde dava aulas de dança para as internas por simplesmente ser muito atraente, e não agradar uma duzia de mulheres ciumentas e despeitadas. Porém não conseguiu emprego em lugar algum, foi quando conheceu Madame Bovary e sua sorte mudou. E isto ja faziam 7 anos. — Muito obrigado pelo seu esclarecimento Joana me ajudou bastante. — disponha Senhor Jhon. Anne é uma boa mulher, embora sua fama não seja tão boa assim, admiro ela. —Ok Joana, pode ir! E assim ela bateu a porte e saiu. Jhon tinha que concordar que aquela mulher era admirável, e não era para menos que tivesse sido expulsa do colégio. Depois da apresentação de ontem, e de uma conversa mais intima, ela era o tipo de mulher que levaria um homem a loucura. — Preciso investiga-la — Pensou Jhon, sua intuição dizia que ela sabia de muita coisa interessante! E ele iria descobrir. Se trocou e foi ao encontro de seu amigo fanfarrão! **** —Levante-se Cedric! Precisamos nos apressar! — Jhon entrou no quarto de cedric, e o que viu ja não o espantava, seu amigo dormindo com uma dama. Ele era muito mulherengo, e aproveitava qualquer oportunidade para se deliciar com os prazeres da carne! — Hora seu bastardo deixe-me dormir sim? ainda é cedo! — Cedric precisamos resolver algumas questões antes de partimos. ja são quase duas da tarde! — Porque insiste em ser tão certinho! Dê-me licença ok? Desço em alguns minutos. --- você tem 10! ---Dizendo isso Jhon saiu do quarto e desceu para esperar o amigo na recepção. Enquanto esperava seu amigo, Jhon relembrava as cenas da noite anterior. Havia se divertido até. Mas aquela angústia e sentimento de culpa o torturavam. Não podia se distrair facilmente sem antes concluir seu objetivo, que era desvendar a morte misteriosa de seu amigo. Já fazia um bom tempo que não se deitava com uma mulher, na verdade não sentia vontade. Todas sempre da mesma forma, submissas e prontas a lhe satisfazer, essas características não o estigavam mais. Na verdade nunca havia parado pra pensar que satisfazer seus desejos masculinos, tinha haver com as mulheres serem sempre da mesma forma. Talvez ele já estivesse velho, fosse a hora de casar. Bom isso o assustava mais que uma tropa inteira de inimigos na guerra. - Aqui estou Senhor! - Disse Cedric com aquela cara de palhaço que fazia qualquer pessoa acreditar que ele era um completo idiota. Ainda bem que Jhon era amigo dele pensou, não iria querer um inimigo tão feroz e mortal em batalha. - Ora pare de bobagem Cedric! Temos uma longa viagem até a propriedade Stone, e eu preciso descobrir algumas coisas sobre uma certa dama que comando uma compania da dança. - Hoo não Jhon! Não mexa com Lady Anne, dizem que ela tem alguém que a protege. E que jamais se deita com ninguém. - Não seja imbecil Cedric. Não me interessa esse tipo de entretenimento com a dama em questão, mas ela pode saber mais do que diz, e algo nela me intriga. - Bom se você assim o diz. Só lhe informei porque não quero meu outro amigo sumido.... - Isso deixou os dois muito pensativos. Eram tantos os mistérios que envolviam a "Morte" de Stephen, que embora Cedric fosso mais controlado, ele também estava muito impaciente para descobrir o que de fato aconteceu naquele fatídico dia. Ninguém sabia de nada. Não viu nada, nenhum soldado que foi na missão voltou para contar história, e o corpo de Stephen sumiu misteriosamente. -Andei colhendo informações com Joana. - Falou Jhon ao amigo. - conseguiu algo novo? - Somente sobre Lady Anne ser a nova administradora da compania, e de como a beleza dela se voltou contra ela. - É meu amigo. Vai entender as mulheres, talvez por isso, não me envolva com uma a ponto de querer casar. Já imaginou como seria? - Jhon imaginava mais do que deveria nos últimos dias. Principalmente por saber que sua obrigação era casar, precisava de um herdeiro. E ele não poderia vir de outra forma. ‐Não me deixe com vontade de encher a cara a essa hora Cedric. A primeira coisa que Papai vai me exigir será uma esposa. E eu não me imagino casado. Nem por um segundo. - Kkkkkkkkkkkk - Isto certamente é entretenimento dos bons. Me perdoe meu amigo, mas você não se deita com uma mulher tem um bom tempo. E alisar armas não é o mesmo que alisar um corpo...... -Ora Cale-se seu cretino! - Embora odiasse admitir, seu amigo estava certo. Precisava se casar, mas antes tinha que aliviar suas tensões sexuais, para não assustar a esposa nas núpcias. - Não fique irritado Jhon! Você tem a mulher que quiser, a hora que quiser. É Rico, herdeiro e como se não bastasse sua m*****a sorte em ter nascido numa família abastada, ainda é atraente para as mulheres. - sem exageros Cedric! - Disse Jhon! Não iria dar a ele essa vitória! - Terei que me casar, ma posso resolver essa questão depois. O que conseguiu ontem com a dama? - Além de horas intermináveis de gemidos e prazer? - Riu Cedric. - Não me faça socar seu lindo rosto meu amigo. As Damas não iriam apreciar. -Ho... longe de mim querer meu lindo rostinho danificado. Talvez eu não colhesse informações tão boas assim. - Jhon ficou tenso e apreensivo a menção da palavra informações. - Diga o que conseguiu seu miserável. - Embora você não esteja interessado em meus dotes masculinos na cama, saiba meu amigo, que lá as mulheres ficam tão vulneráveis que se pode descobrir até o que não queremos. - Cedric está testando minha paciência.... - Calma! Irei lhe contar oq minha ninfetinha me disse quando estávamos no intervalo de nossas brincadeirinhas noturnas... -Ora seu.... ‐ Jhon deu uns soquinhos de leve no ombro do amigo, esperando que ele parasse de enrolar, mas sabendo que a pressão só daria munição para que ele demorasse mais a contar. Então entrou na brincadeira não querendo demonstrar o quão apreensivo estava, para saber de algo que o tirasse da estaca 0. - Você me julga mal meu amigo. Embora não pareça eu tenho cérebro. - Longe de mim pensar o contrário... - Sei da proximidade de algumas meninas com Lady Anne. E escolhi justamente aquela que nos daria pistas mais contundentes. - Ora ora... meu amigo. O Seu Pênis não venceu a batalha? Isso é um progresso. Kkkkkk ‐ Há certos sacrifícios a serem feitos. Admito! - Cedric estava com cara de deboche, o que arrancou sorrisos dos dois. - Estou vendo... agora não enrola, me conte o que já temos. - Pois bem! Irei lhe contar: Embora Felicity não seja a mais atraente das meninas de Lady Anne, certamente é a que mais gosta de uma fofoca. Embora precise de muita técnica para que ela traia as companheiras, diga-se de passagem. Admirável! - Jhon que já estava sem paciência nenhuma revirou os olhos, e tentou lembrar que não quebrava a cara do amigo, porque ele já o salvou ao menos 3 vezes em batalha. Isso deveria valer por hora. -vá direto ao ponto Cedric! O que descobriu? -Bom... não sei no que pode nos ajudar essa informação, mas confesso que fiquei intrigado. Felicit me contou um pouco sobre a dama mascarada. Disse que ela só vai a eventos que são grandes. Que faz aparições de 2 horas no máximo, que os homens enluquecem com ela no palco, e que alguns pagam grandes quantias a Lady Anne somente para que ela se apresente no dia em questão. Todos sabem das regras, e que somente um engraçadinho tentou burlar, e acabou se dando mal. -Interessante... O que mais? -Ela contou também que ninguém sabe a identidade dela, exceto a própria Lady Anne, embora ela diga que desconhece. Mas as meninas acham que não teria como ela manter seu segredo por tanto tempo, se a própria Lady Anne, não soubesse de sua identidade. -Concerteza Lady Anne sabe mais do que aparenta Cedric! -- Disse Jhon com ar pensativo. - Tem mais alguma coisa? - Claro... tenho um apetite insaciável... kkk- Brincou Cedric- Ela disse que Lady Anne ficou fora uns dias, e quando voltou estava com a aparência cansada, e preocupada. Embora as meninas não saibam o motivo do sumiço, Lady Anne disse apenas que ela foi resolver negócios. E logo depois a mascarada não se apresentou, e elas vieram para esta região entreter os soldados. -Cedric, temos que colher mais informações!! Tenho certeza que ela sabe mais do que diz. E preciso saber pra quem ela está trabalhando. -Jhon! Você acha que Lady Anne é uma espiã? -exclamou Cedric com cara de espanto. -Não posso afirmar nada meu amigo. Mas não podemos confiar em ninguém!!! -Acho que posso ajudar, servindo bem a dama em questão... Posso arrancar maiores informações. Kkkk -Cedric sempre fora o mais palhaço dos três. Jhon o mais sério e Stephen o mais destemido. Talvez por isso tenha ido na missão sem maiores informações, o que certamente não foi inteligente. Mas essa dama mascarada tinha alguma relação com toda essa história. Ele só não sabia onde ela se encaixava. Eram tantas perguntas sem resposta, que o deixava furioso. Embora soubesse que precisaria de tempo, e talvez algumas noites com certas damas para descobrir mais, essa história o deixava inquieto. Por hora era melhor voltar para sua casa, e encarar seu pai e a responsabilidade de cuidar dos negócios da família. E isso era ainda mais assustador. -Bom acho que temos um mistério e a obrigação de desvenda-lo. Volta comigo ? -Mas é claro que sim! Não perderia o baile em sua homenagem por nada! Kkkkk Será de fato um acontecimento imperdível meu amigo!-Sofia! Sofia! - Gritava Emanuelle eufórica pela casa.Ela detestava quando a irmã sumia, e mais ainda quando ela não sabia o paradeiro. Ela sabia que a irmã escondia algo. Não era tão boba quanto aparentava ser. Desde a morte de seu pai, elas viviam confortavelmente bem, não lhes faltava nada, mas até a morte de Stephen ela achava que a renda vinha de seu irmão. Porém quase 2 meses depois da sua morte, nada mudou. E Emanuelle sabia que essas questões de herança demoravam. Principalmente porque todas as conquistas de seu irmão iriam para os gêmeos. O que estava impossível de acontecer pois não acharam o corpo do suposto morto. Estava acontecendo algo, ela só não sabia o que.Claro que o dinheiro poderia vir das idas de Sofia a casa de algumas damas para "aulas particulares para suas filhas", como dizia ela. Mas isso foi antes de Papai morrer. 3 anos já se foram, Sofia tinha ficado tão linda e exuberante, que nem Stephen a reconheceria se a visse hoje. Quando ele foi à guerra logo a
Eles estavam no escritório de Jhon e sua mãe já havia se retirado. Ele a olhava com um olhar penetrante, selvagem, como se a quisesse devorar, chegava bem perto e a beijava com paixão, luxúria. Beijava seu pescoço, seus ombros, aos poucos ia tirando seu vestido, beijava seus seios, os sugava com vontade. Parecia um animal enjaulado, uma chama ardente, cada pedacinho do seu corpo que ele beijava pareciam brasas que ardiam em seu corpo e ela queria mais... mais... estava louca de desejo , iria explodir a qualquer momento... Ele a virou de costas tirou seu vestido e continuou beijando, até sua cintura, e foi descendo... descendo... até alcançar sua púbis, toda molhada de prazer, ansiando pro algo que ela nem sabia o que era... E quando ela achou que iria enlouquecer...Sofia acordou suada! Outra noite com aqueles sonhos eróticos e intensos. Diferentes dos outros, esse agora tinha um rosto. Jhon Stone! Com toda sua majestade e imponência. Sua respiração ofegante demorou para entrar no ritm
Uma brisa suave batia em seu rosto, talvez para secar as lágrimas que insistiam em cair do rosto de Sofia. Recebeu a notícia há uma semana, e ainda tinha lágrimas para chorar por seu irmão Stephen que havia morrido na guerra. Foi um choque para sua família. Sua mãe vivia desolada pelos cantos da casa, então ela tinha que ser forte e se manter forte. Mas quando não aguentava de tristeza, ia para o seu esconderijo, aquele que Stephen havia construído para ambos quando ainda eram jovens. Ela tinha 12 e ele 15 anos de idade, ainda podia se lembrar de suas palavras: -Esse será nosso esconderijo Sofia, não conte a mamãe e a ninguém da existência dele. - ela concordava com a cabeça, maravilhada com a inteligência de seu irmão. O ajudou a construir, e sempre que tinha problemas era para ali que ia, e ficava horas pensando na vida. Desde que seu irmão partiu para a guerra a 13 anos atrás, vinha ali com frequência, pois tinha muitas coisas que precisava "guardar" e a sua casa não era o melhor
Já era tarde da noite e Jhon não conseguia dormir. Depois que Cedric o deixou no quarto, ele tentou dormir mas por fim a curiosidade o venceu. precisava descer e conhecer a tal mascarada que todos tanto falavam. Queria descobrir mais sobre o interesse dela pelo desaparecimento de seu amigo. Sentia-se tão angustiado. Stephen sempre foi seu melhor amigo, foram criados juntos. O pai de Stephen trabalhava para a familia Stone a anos, na verdade eles eram como se fossem da familia. Tinham a mesma idade, ele mais velho que Stephen poucos meses. Havia laços além do sangue que os ligava, tanto que quando seu amigo aos 15 anos resolveu servir as forças britânicas, ele logo se prontificou para ir junto. Seu pai Lorde Stone ficou meio cético em acreditar no começo , mas logo viu que era algo sério, e mexeu seus pauzinhos para que o filho primogênito e sucessor dele não enfrentasse perigo na guerra. Era sempre muito bem protegido, e isso o irritava. Sabia que seu pai fazia aquilo por que o amava