Jhon olhava seu relógio de bolso, já eram quase 21 horas, Cedric estava demorando para descer. Nos dias que antecederam o baile, Cedric foi conhecer os arredores das propriedades, estava entediado, dizia ele. Acabou descobrindo uma cabana no meio de um descampado que o intrigou. Após aquela loucura de festa, ele teriam que averiguar aquela situação.- Vamos ? - Disse Cedric o assustando.- Achei que fosse casar Cedric. Já está ficando rotineiro me fazer esperar por você ao pé da escada.- Não seja rabugento Jhon, hoje será uma grande noite.- Estou confiante que descobriremos algo produtivo.- Espero que você não esqueça do objetivo real, ao estar de frente com a tal dama. -Que bobagem Cedric. Vamos, já estamos atrasados.Jhon também esperava que sua parte baixa não o traísse. Seus últimos dias não foram fáceis, ele não ousou encontrar-se com Sofia, e de alguma forma sentia-se culpado, por ter marcado esse encontro com a dama mascarada. Mas ele tinha uma urgência desesperadora, para
Sofia estava vermelha como um Pimentão. Como iria a uma festa naqueles trajes tão... nem sabia o que pensar. Já estava atrasada, ou saíam, ou sua mãe a arrastaria para fora de casa como estivesse. - Sofia, estamos atrasadas! - gritou Emanuelle.- Não me apresse Emanuelle. - retrucou Sofia por entre os dentes.- Meninas não briguem, se acalmem. - Já estou descendo...Quando Sofia apontou na escadaria, sua mãe não pôde conter a emoção, ela estava deslumbrante. Quem não ficaria encantado com sua beleza?- Está lindíssima minha filha,- disse sua mãe, secando uma lágrima de seus olhos.- Está maravilhosa Sofia! - exclamou Emanuelle com excitação. - Jhon concerteza a notará.Um leve rubor subiu a face de Sofia ao lembrar da conversa que teve com Anne, ainda não tinha decidido nada, e sabia que tinha poucas horas.- Emanuelle não seja tola, não quero impressionar ninguém. - E acha que pode me enganar? - retrucou Emanuelle.- Ora vamos vocês duas. Já estamos atrasadas.Quando chegaram ao
Uma brisa suave batia em seu rosto, talvez para secar as lágrimas que insistiam em cair do rosto de Sofia. Recebeu a notícia há uma semana, e ainda tinha lágrimas para chorar por seu irmão Stephen que havia morrido na guerra. Foi um choque para sua família. Sua mãe vivia desolada pelos cantos da casa, então ela tinha que ser forte e se manter forte. Mas quando não aguentava de tristeza, ia para o seu esconderijo, aquele que Stephen havia construído para ambos quando ainda eram jovens. Ela tinha 12 e ele 15 anos de idade, ainda podia se lembrar de suas palavras: -Esse será nosso esconderijo Sofia, não conte a mamãe e a ninguém da existência dele. - ela concordava com a cabeça, maravilhada com a inteligência de seu irmão. O ajudou a construir, e sempre que tinha problemas era para ali que ia, e ficava horas pensando na vida. Desde que seu irmão partiu para a guerra a 13 anos atrás, vinha ali com frequência, pois tinha muitas coisas que precisava "guardar" e a sua casa não era o melhor
Já era tarde da noite e Jhon não conseguia dormir. Depois que Cedric o deixou no quarto, ele tentou dormir mas por fim a curiosidade o venceu. precisava descer e conhecer a tal mascarada que todos tanto falavam. Queria descobrir mais sobre o interesse dela pelo desaparecimento de seu amigo. Sentia-se tão angustiado. Stephen sempre foi seu melhor amigo, foram criados juntos. O pai de Stephen trabalhava para a familia Stone a anos, na verdade eles eram como se fossem da familia. Tinham a mesma idade, ele mais velho que Stephen poucos meses. Havia laços além do sangue que os ligava, tanto que quando seu amigo aos 15 anos resolveu servir as forças britânicas, ele logo se prontificou para ir junto. Seu pai Lorde Stone ficou meio cético em acreditar no começo , mas logo viu que era algo sério, e mexeu seus pauzinhos para que o filho primogênito e sucessor dele não enfrentasse perigo na guerra. Era sempre muito bem protegido, e isso o irritava. Sabia que seu pai fazia aquilo por que o amava
Jhon acordou meio atordoado e com uma tremenda dor de cabeça. A noite tinha sido divertida e por alguns momentos se viu rindo e sem problemas para resolver. olhou no relógio de cabeceira, ja era bem tarde quase meio dia!Batidas incessantes na porta o fizeram levantar-se mesmo a contragosto.— Senhor trago seu almoço — disse a criada do outro lado porta.— Ja estou indo!— Me perdoe pelo incomodo mas como não desceu para o café, imaginei que estivesse doente— disse joana a criada do hotel.— Muito obrigado Joana, acabei exagerando ontem na festa, e dormi mais que de costume, de qualquer forma não irei comer, pode levar de volta.— Sim Senhor! com licença.— joana?—Sim Senhor!— Poderia me informar se Cedric ja acordou? precisamos nos apressar!— Não Senhor... não o vi ainda hoje.— Obrigado! Haa mais uma coisa, saberia de Lady Anne? — Lady Anne não dorme aqui Senhor, não é prostituta! não se deita com seus clientes, somente suas meninas.Jhon ficou intrigado com aquela descob
-Sofia! Sofia! - Gritava Emanuelle eufórica pela casa.Ela detestava quando a irmã sumia, e mais ainda quando ela não sabia o paradeiro. Ela sabia que a irmã escondia algo. Não era tão boba quanto aparentava ser. Desde a morte de seu pai, elas viviam confortavelmente bem, não lhes faltava nada, mas até a morte de Stephen ela achava que a renda vinha de seu irmão. Porém quase 2 meses depois da sua morte, nada mudou. E Emanuelle sabia que essas questões de herança demoravam. Principalmente porque todas as conquistas de seu irmão iriam para os gêmeos. O que estava impossível de acontecer pois não acharam o corpo do suposto morto. Estava acontecendo algo, ela só não sabia o que.Claro que o dinheiro poderia vir das idas de Sofia a casa de algumas damas para "aulas particulares para suas filhas", como dizia ela. Mas isso foi antes de Papai morrer. 3 anos já se foram, Sofia tinha ficado tão linda e exuberante, que nem Stephen a reconheceria se a visse hoje. Quando ele foi à guerra logo a
Eles estavam no escritório de Jhon e sua mãe já havia se retirado. Ele a olhava com um olhar penetrante, selvagem, como se a quisesse devorar, chegava bem perto e a beijava com paixão, luxúria. Beijava seu pescoço, seus ombros, aos poucos ia tirando seu vestido, beijava seus seios, os sugava com vontade. Parecia um animal enjaulado, uma chama ardente, cada pedacinho do seu corpo que ele beijava pareciam brasas que ardiam em seu corpo e ela queria mais... mais... estava louca de desejo , iria explodir a qualquer momento... Ele a virou de costas tirou seu vestido e continuou beijando, até sua cintura, e foi descendo... descendo... até alcançar sua púbis, toda molhada de prazer, ansiando pro algo que ela nem sabia o que era... E quando ela achou que iria enlouquecer...Sofia acordou suada! Outra noite com aqueles sonhos eróticos e intensos. Diferentes dos outros, esse agora tinha um rosto. Jhon Stone! Com toda sua majestade e imponência. Sua respiração ofegante demorou para entrar no ritm
Sofia chegou em casa com o coração doído. Como podia amar tanto um homem que nem sequer conviveu? Isso é tão absurdo quanto o que estava prestes a fazer naquela noite. Toda vez que precisava fazer as apresentações sentia-se apreensiva. Até aquele momento tudo tinha dado certo, mas nunca se sabia o que poderia acontecer. Naquela tarde não voltou para sua casa, ficou no seu esconderijo, esperando os pensamentos estarem em ordem, e quando voltou para sua casa, sua mãe estava a sua espera.- Sofi! Como foi com Jhon? - Olá mamãe, foi muito esclarecedor... Eu diria. - se é que podia chamar aquilo de esclarecedor, Jhon sabia tanto ou menos que ela. E isso a frustou. Chegou a conclusão naquela tarde, que seus sentimentos estavam muito confusos, ela precisava se afastar de Jhon, ou isso custaria sua ruína.- Filha eu gostaria de conversar com você. Tenho a observado desde a notícia da morte de seu irmão.- Ora mamãe, não tem com o que se preocupar. - apreensiva disse.- Na verdade venho nota