-Sofia! Sofia! - Gritava Emanuelle eufórica pela casa.
Ela detestava quando a irmã sumia, e mais ainda quando ela não sabia o paradeiro. Ela sabia que a irmã escondia algo. Não era tão boba quanto aparentava ser. Desde a morte de seu pai, elas viviam confortavelmente bem, não lhes faltava nada, mas até a morte de Stephen ela achava que a renda vinha de seu irmão. Porém quase 2 meses depois da sua morte, nada mudou. E Emanuelle sabia que essas questões de herança demoravam. Principalmente porque todas as conquistas de seu irmão iriam para os gêmeos. O que estava impossível de acontecer pois não acharam o corpo do suposto morto. Estava acontecendo algo, ela só não sabia o que. Claro que o dinheiro poderia vir das idas de Sofia a casa de algumas damas para "aulas particulares para suas filhas", como dizia ela. Mas isso foi antes de Papai morrer. 3 anos já se foram, Sofia tinha ficado tão linda e exuberante, que nem Stephen a reconheceria se a visse hoje. Quando ele foi à guerra logo após o Pai morrer, Sofia tinha 12 anos era magrela e sem graça. Vivia atrás dele para todos os cantos, e não se desgrudavam. Hoje com quase 25 anos, era uma mulher com curvas que levariam os homens a cometer loucuras. Embora Emanuelle tivesse a certeza que sua irmã não tinha noção do efeito que causava aos homens, ela não era uma mulher que passasse despercebida. Lhe doía saber que sua juventude estava indo embora, e ela ainda não tinha sua própria família para cuidar deles e de sua mãe. - Sofia onde estava? Estou a horas lhe procurando!- Disse Emnuelle. - Desculpe Manu, estava ocupada ajudando os gêmeos a montar sua casinha na árvore. -Emanuelle olhou para a irmã horrorizada! - E desde quando damas montam casinha? - Eu não sou uma dama!! E se eu não ajuda-los, quem irá? Emanuelle odiava admitir que a Irmã estava certa. Exceto a parte que ela não era uma dama. - Ok! Mas já acabou? Precisamos provar os vestidos para o baile. chegaram esta manhã! -Ah! - Exclamou Sofia! Já sentindo aquele embrulho no estômago que sabia, era de nervoso. - Vamos, quem sabe você não desencalha nese baile? Mamãe está empolgada com a ideia. - Sofia revirou os olhos, talvez esse baile não fosse tão boa idéia assim. A única coisa que a motivava a ir, era poder falar com Jhon, se conseguisse claro. Ele era o melhor amigo de seu irmão. Certamente teria algo para lhe contar. Claro que o fato de vê-lo não era mais importante, tentou convencer- se sem sucesso, pois a menção do nome em sua memória, já acelerava seu coração de uma maneira que nem ela sabia explicar. Já haviam se passado 13 anos, ele deveria estar diferente, nada parecido com o rapaz que saiu daqui a anos. Mas ela também estava diferente. Mais velha, madura, segura de si, de seu poder de sedução e de suas armas para conseguir o que quer. Era desafiador ser quem ela era no momento. Uma jovem velha demais para o casamento e recatada para a idade. Mas em outros, uma mulher fatalmente sedutora e ciente de todo seu poder, de como usa-lo e principalmente como se defender. Esses conflitos a angustiavam tanto.... -Manu! Está proibida de usar a palavra casamento perto de mamãe. -Creio que não precisarei! Kkkk ela mesma se encarregará disso. Vamos logo provar os vestidos, ela nos espera. Embora a casa não fosse uma mansão, era grande e confortável para todos os integrantes da família. Seu Pai trabalhou até a morte para a família dos Stone, era muito querido do Lorde, e acumulou algumas regalias ao longo desses anos. Sofia estudou no melhor colégio, sua irmã também estuda, e seus irmãos tem os melhores instrutores que o dinheiro pode comprar. Sua mãe recebe uma pensão razoável do Lorde, como forma de agradecimento pelos serviços prestados e essa quantia mantém a manutenção da casa, os empregados e alimentação de todos. Stephen mandava algum valor quando dava, porém não era sempre que a quantia conseguia chegar. Em tempos de Guerra era melhor resguardar a família, e sempre que ele lhe escrevia, dizia que já tinha juntado uma boa fortuna, e que logo menos quando voltasse para casa, já teria o dote das duas, e o suficiente para dar a mãe uma vida confortável. Com tantas demandas que a sociedade impunha sobre as mulheres, Sofia sabia que precisava de mais uma renda. Agora 3 anos nessa loucura com Anne ela não sabia como aceitou a oferta, só que precisava da quantia oferecida. Seria uma reserva ela dizia a si mesma. E este dinheiro lhe permitia dar algumas regalias a seus irmãos. E por mais que ela odiasse admitir, gostava. Isso a deixava forte. Embora soubesse os perigos de sua aventura, ela não via nada de errado. 3 anos.... e ninguém desconfiava de nada, Anne sua amiga lhe ajudava tanto. E elas haviam construído uma cumplicidade muito grande. Claro que para os negócios era excelente. Anne dizia que desde que esse show foi incorporado à compania, seus lucros aumentaram substancialmente, o que lhe proporcionaria uma aposentadoria precoce. Sofia nunca soube de nenhum envolvimento da amiga com homens que eram frequentadores da compania. Quando ela está na casa do condado, é sempre muito discreta e somente dizia que não misturava negócios com vida pessoal. E agora ela está parecendo uma garotinha inocente, só porque irá reencontrar sua paixão de adolescência. Isso é estranho, a deixa vulnerável, e isso é muito ruim de sentir. -Ate que enfim Emanuelle te achou Sofia! Onde estava? - Ajudando os gêmeos mamãe! A Senhor.... - Não me mate de desgosto! Sabe que tem 2 criados na casa que podem muito bem ajudar seus irmãos! - Disse sua mãe, quase tenso um infarto ao imaginar sua filha pendurada numa árvore montando uma casinha. - mamãe não é a mesma coisa. Nunca será! Eu gosto do tempo que passo com meus irmãos! -Ora não irei discutir venha aqui provar logo isso, a festa é daqui a algumas horas e temos muitos detalhes a acertar. *** Voltar para casa é sempre reconfortante pensou Jhow! Depois de 13 anos longe, muita coisa mudou! Mas algumas continuavam da mesma forma. Seu quarto estava exatamente igual se lembrava, embora não seria ele os aposentos que ocuparia. Deixou seu amigo Cedric se instalar, e foi para o quarto do Lorde que agora era seu. Seu pai muito debilitado, já estava instalado nos aposentos de baixo. E fez questão que o filho ocupasse o lugar de Senhor da casa, mesmo antes de sua morte. Era estranho para Jhon estar ali como Senhor da casa. Ele lembrava- se daqueles aposentos como sendo um refúgio quando aprontava e vinha para o colo de sua mãe. Havia uma passagem secreta ali que dava para os jardins da casa, e quase ninguém sabia dela, somente os ocupantes dele. Sua mãe lhe contava que o seu Tataravô quando construiu a mansão, fez o acesso para o jardim para sua Tataravó, para que ela chegasse mais rápido ao local preferido da casa. E assim manteve até os dias de hoje. Deixou suas coisas no quarto e foi se inteirar das novidades da propriedade, e dos preparativos da festa que aconteceria daqui a algumas horas... Seu administrador lhe passou todas as informações das propriedades e das finanças. Lhe chamou atenção que ainda mantivessem a pensão para a família de Stephen, a está altura ele imaginou que elas estariam sob a proteção do marido de Sofia, filha mais velha do casal. Porém o que o deixou mais intrigado, foi saber que ela não se casou ainda. Será que ela era tão repulsiva a ponto de não ter atraído nenhum pretendente nesses anos todos? Duvidava desta hipótese, embora ela fosse muito pequena e sem muitos atrativos, Sofia era uma menina bonita. O tempo lhe daria os atributos necessários. Havia outra motivo para ela estar solteira. Prometeu a si mesmo descobrir algo a noite, talvez o ajudasse a se distrair, falando com a irmã do melhor amigo. O baile na cidade era o acontecimento do ano. O Lorde estava muito feliz, e pela primeira vez em anos saiu do quarto para recepcionar os convidados e lhes apresentar pessoalmente, seu amado filho. Todos haviam sido convidados e os que não compareceram ou não estavam na cidade, ou estavam doentes. -Cheio aqui não? Lorde! -Zombou Cedric -Preferia um campo de batalha, a encarar isso aqui lá eu ao menos teria a certeza de sair vitorioso. -Ora meu amigo, não é tão ruim assim! São damas lindas, e sedentas para ter o poder de comandar esta mansão... -Seu humor me deixa tão feliz Cedric! Só por isso lhe trouxe. - Disponha... kkkkkk mas não sou eu que tenho os olhares das mães parecendo um canhão de guerra prestes a explodir na minha cara! Kkkkkkk -Ora seu Cretino saia da minha frente - Exclamou Jhon, empurrando o amigo em tom de brincadeira. -irei tomar algo e ver o que poderá me divertir nessa festa de coroação... -Não me faça esquecer que é meu amigo Cedric! Jhon não lembrava a quanto tempo não frequentava aquele tipo de evento, mas lembrava exatamente como era chato e repetitivo. Mães querendo casar as filhas, pais querendo alianças para aumentar suas fortunas. Os anos haviam se passado, as pessoas não mudavam... Ao menos seu pai estava feliz e recebendo cada convidado como se ainda gozasse de boa saúde. Ele era um velho bem teimoso, e contraria-lo não era uma boa idéia. Foi neste momento que viu ele recebendo uma família em especial que lhe chamou atenção pela semelhança com algum conhecido seu. -Cedric chega neste e momento e pergunta: -Jhon já viu os irmãos de Stephen? Acho que seu pai os está recepcionando. -Eu acabei de perceber. Os gêmeos tem uma semelhança incrível com ele. - A Mãe dele uma graça certamente. E olha a irmã mais nova Emanuelle certo? -Sim! Está uma verdadeira Dama! Me sinto culpado por não te-lo aqui presenciando isso. - Vai lá falar com eles. Somos a única lembrança que eles terão do Stephen, irão querer nos interrogar. '-Sem dúvida Cedr... - Jhon não foi capaz de terminar a frase. Estava com os olhos fixos naquela figura que adentrava o salão, com aquele vestido cor de esmeralda, com um decote acentuado, deixando a mostra suas curvas... E que curvas... por Deus!! O que houve com aquela menina magrela da qual se lembrava? Não podia ser a mesma Sofia que seguia o irmão em todos os cantos. Sentiu uma pontada em suas partes baixas, e praguejando por não controlar um sentimento primitivo, certamente precisava resolver sua abstinência o quanto antes. -Jhon Uau aquela é Sofia? Irmã de Stephen? - Creio que sim -estreitou os olhos não deixando transparecer seu espanto e a onde de desejo que o invadiu logo que a viu. - Ela já é uma mulher! -Só não entendo porque ainda está solteira! Falta de pretendentes não é! -Exclamou Cedric -Se tiver um terço do temperamento do irmão, já temos a resposta. Deixe- me ir falar com a família. Sofia se sentia extremamente ridícula naquele vestido tão marcante. Sua mãe que cuidou dos detalhes, e ela não preocupou-se em olhar uma vez se quer o figurino. Ah se arrependimento matasse. Não sabia o que deu na cabeça de sua mãe, ao mandar fazer um vestido tão tão... Ora que incoerência... geralmente ela usava roupas piores, só que atrás de uma máscara sentia-se mais confiante. Vestida daquele jeito sua mãe deixava seu desespero bem claro. Era um convite a um casamento concerteza!! E quando entrou no salão não esperava ter aquela visão de cara. Seus olhares se cruzaram, e seu coração parecia que pularia do peito, de tão acelerado que batia. E quanto mais arfava, seu decote era evidenciado. Mil vezes droga! Culpa sua Sofia, só sua! Ele estava tão imponente vestido naquele terno preto com camisa branca, os botões evidenciando seu peito largo e suas coxas fortes. Ali parecia estar bem quente, ou era ela que estava pegando fogo simplesmente por olhar o homem que povoava seus sonhos a anos. E nem de longe estava igual. Era muito melhor do que qualquer imaginação que ela projetou. Sofia achou que ia desmaiar, talvez estivesse em êxtase mas precisava se recompor. Então usou de todo seu autocontrole, para fingir naturalidade, já que ele estava vindo em sua direção. -Boa Noite Senhora Mir, sintam-se à vontade! - A mãe de Sofia não teve tanta compostura assim, e entrou numa crise de choro, sendo amparada por Jhon com tanta delicadeza que ela nem imaginou que um homem de seu tamanho, pudesse ter. - Calma Senhora Mir, vamos até nosso escritório para a Senhora se recompor. Cedric leva Sophie e as crianças até uma mesa por favor? -Irei com mamãe, -disse Sofia - Como quiser Senhorita! Por aqui. Jhon não estava preparado para aquela cena, e por muito pouco não deixou as emoções tomarem conta, e chorou também. Achou mais adequado leva-lá a um lugar reservado. Só não contava que a Filha, fosse ir junto. E que voz autoritária. Por hora preferiu não confrontar. Era um momento delicado, e ele preferiu deixar seu ego de lado. Chegaram ao escritório com Lady Mir mais calma do quê antes - Me perdoe Jhon! Se é que ainda posso chama-lo assim. Não pude me conter! Lembrei-me de Stephen e... - Fique tranquila Senhora Mir. Meus sinceros pêsames a Senhora, é totalmente compreensível seu momento, e creio que os convidados pensam da mesma forma. - Deixe- me mostrar-lhe Sofia! - Olá Sofia - Disse Jhon, a tomando pela mão e a beijando. Fagulhas se espalharam dentro de si, e ele não entendia o que diabos estava acontecendo com seu corpo. Aquela menina, que agora já não era uma menina, tinha o poder de desconcertar suas emoções. Precisava resolver isto urgente! -Olá Senhor Jhon! Creio que precisamos de respostas. E se não se incomodar podemos conversar agora. - Sofia! - Disse sua mãe. - Não seja tão grosseira. Estamos numa festa. Não pode querer conversar sobre a morte de seu irmão agora. - E porque não mamãe? Há algum impedimento? Senhor Jhon? Aquela era a garota de quem ele se lembrava. Destemida. Igual seu amigo. Seu encantamento só não era maior que sua raiva!! Quem ela achava que era? Embora fosse irmã de seu melhor amigo, não iria deixar uma mulher manipula-lo dessa forma. -Creio que não seja o momento oportuno. Se me derem licença, irei recepcionar os outros convidados. - Dizendo isso saiu deixando as duas na sala de seu escritório. Uma parte de si, se sentia radiante, não deixaria que ela o manipulasse. A outra queria agarrar ela e rasgar todo aquele vestido para sentir o sabor de sua pele.... Hoo só podia estar ficando louco! Uma dose de wisk e uma boa noite no bordel resolveria seu desconforto entre a pernas certamente... -Sofia Mir! O que foi isto? - Mamãe achei a oportunidade ótima. A Senhora não? Achei que não seria problema para ele!! -Filha! Eu entendo o que está sentindo. Mas não jogue suas frustrações em quem não pode resolve-las. Peça desculpas ao Senhor Stone! -Mas Mam... - Não costumo lhe dar ordens, mas considere esta, uma!! E dito isto saiu da sala e bateu a porta atrás de Sofia. Ela estava com dois problemas agora! Um era como abordaria sobre seu irmão, já que o melhor amigo dele, não estava disposto a colaborar. E o outro era com sua mãe, que insistia que ela devia desculpas a ele. Pelo o quê? Ela e sua língua! Decidida a arrumar a situação que ela mesma causou, alisou o vestido e resolveu voltar para o salão. Se não saísse dali com informações sobre seu irmão, com um casamento arranjado, certamente sairia. O salão lotado e seu pai mais corado, era uma visão bem reconfortante. Levando em consideração que a recepção a irmã de Stephen não saiu nada como havia planejado. Ao menos Cedric parecia estar se divertindo. Até com Sofia ele pareceu se dar bem. Arrancou alguns sorrisos de seu rosto, eles até formavam covinhas quando ela sorria. Sentia-se um tolo, por estar enciumado, com ele a recepção não foi tão agradável. Ela parecia seca, e distante. Como se o odiasse. Mas pelo o que? Não lembrava de ter feito nada de errado, tinham uma relação até que boa. Claro que ele não se sentia a vontade quando ela estava com Stephen , mas ele nunca deixou isso transparecer. Naquela época era ego masculino, hoje seria outra coisa... Resolveu que era hora de quebrar o gelo e descobrir do que ela tanto ria com Cedric! - Stephen sempre foi o mais destemido. Ele era o primeiro a acordar, e o último a ir dormir. Estava sempre alerta, melhor espadachim da tropa. Não entendemos como.... - Como ele morreu numa emboscada? - Questionou Sofia! Cedric eu realmente não entendo também. É por isso que não acredito que ele esteja morto. E só acreditarei quando aparecer um corpo. -Bom já vi que o assunto é o Stephen! - Jhon os interrompeu! -Ah meu amigo! Sofia é um doce, estava me perguntando como era Stephen no acampamento. - Creio que começamos mal senhorita. Me perdoe se fui rude! - Não desculpe Senhor Stone. Eu que peço desculpas! Só queria saber do meu irmão. Porém o deveria ter perguntado em outro momento. - A senhorita tem todo o direito! Estou disposto a responder suas perguntas, se ainda assim o desejar -Creio que mamãe tem razão! Podemos marcar um outro momento? - Amanhã? As 9h? Venha tomar café comigo. Quer dizer conosco. - Claro que sim! Combinado. Se me derem licença, preciso ir. Mamãe se cansa rápido desses eventos. Até amanhã Senhores! Assim que se distanciou o suficiente Sofia pode desmontar sua postura de indiferença... Ela precisava ir no seu local de refúgio. Apressou-se a chamar sua mãe e irmãos, precisava ir embora, e se preparar para a batalha do dia seguinte. Precisava ser forte! -Vamos mamãe, crianças! Precisamos ir! Já chega por hoje. -Jhon!!! Ela mexeu com você não foi? - Disse Cedric olhando para o amigo, e se acabando de rir... - Do que diabos está falando Cedric? - Ora meu amigo, te conheço a tempo suficiente, para saber que essa mulher mexeu com vc! - Não diga bobagens Cedric, ela é irmã de Stephen Claro que iria mexer conosco. - Não não... Ela é uma mulher, muito atraente por sinal! Mas é inteligente, e tem uma perspicácia que me intriga. Ela é misteriosa. - E com 10 minutos de conversa, você descobriu tudo isso? Sem leva- lá para a cama? -Sofia não é o tipo de mulher que vai para a cama com qualquer um. E foi uma hora de conversa para ser mais exato senhor Stone! - Porque você diz isso? O que o levou a estas conclusões? -Sofia é misteriosa Jhon, ela sabe mais do que demonstra. E gosta que os outros a achem bobinha. E tem muito de Stephen nela. - Certamente tem, inconveniente e.... - Não! Jhon por Deus! Porque ela o irrita tanto? - Talvez por quê não pense em outra coisa a não ser nas suas mãos no corpo dela! Pensou Jhon. -m- Ela não me irrita Cedric! Tivemos um pequeno desentendimento, só isso! - Meu amigo, ela é uma mulher com quem um homem passaria horas conversando, e não faltaria assunto. Ela não é chata, e nem fútil. Estou ansioso para nosso café amanhã. Certamente irá acha-la muito agradável. -Certamente... -Irei me retirar! Creio que já deu por hoje. Se precisar, estarei em seus aposentos. Kkkkkkk A festa foi um sucesso! Seu pai mesmo cansado. Aparentava contentamento. Jhon estava exausto. E intrigado, porque Sofia Mir, irmã de seu melhor amigo, o intrigava tanto. É verdade que o seu desentendimento havia sido muito insignificante. Mas ela o deixava desconcertado. A começar por suas partes baixas. Sua aura misteriosa, e suas curvas tinham grande culpa nisso. E também seu tempo de celibato, que já estava mais que na hora de acabar. Com esses pensamentos, decidiu que suas emoções de hoje eram facilmente justificadas. Ela era irmã de seu melhor amigo, e ele já estava a um bom tempo sem uma mulher! Tudo ficou bem confuso. Era isso, que Deus o ajudasse tinha que ser!!Eles estavam no escritório de Jhon e sua mãe já havia se retirado. Ele a olhava com um olhar penetrante, selvagem, como se a quisesse devorar, chegava bem perto e a beijava com paixão, luxúria. Beijava seu pescoço, seus ombros, aos poucos ia tirando seu vestido, beijava seus seios, os sugava com vontade. Parecia um animal enjaulado, uma chama ardente, cada pedacinho do seu corpo que ele beijava pareciam brasas que ardiam em seu corpo e ela queria mais... mais... estava louca de desejo , iria explodir a qualquer momento... Ele a virou de costas tirou seu vestido e continuou beijando, até sua cintura, e foi descendo... descendo... até alcançar sua púbis, toda molhada de prazer, ansiando pro algo que ela nem sabia o que era... E quando ela achou que iria enlouquecer...Sofia acordou suada! Outra noite com aqueles sonhos eróticos e intensos. Diferentes dos outros, esse agora tinha um rosto. Jhon Stone! Com toda sua majestade e imponência. Sua respiração ofegante demorou para entrar no ritm
Uma brisa suave batia em seu rosto, talvez para secar as lágrimas que insistiam em cair do rosto de Sofia. Recebeu a notícia há uma semana, e ainda tinha lágrimas para chorar por seu irmão Stephen que havia morrido na guerra. Foi um choque para sua família. Sua mãe vivia desolada pelos cantos da casa, então ela tinha que ser forte e se manter forte. Mas quando não aguentava de tristeza, ia para o seu esconderijo, aquele que Stephen havia construído para ambos quando ainda eram jovens. Ela tinha 12 e ele 15 anos de idade, ainda podia se lembrar de suas palavras: -Esse será nosso esconderijo Sofia, não conte a mamãe e a ninguém da existência dele. - ela concordava com a cabeça, maravilhada com a inteligência de seu irmão. O ajudou a construir, e sempre que tinha problemas era para ali que ia, e ficava horas pensando na vida. Desde que seu irmão partiu para a guerra a 13 anos atrás, vinha ali com frequência, pois tinha muitas coisas que precisava "guardar" e a sua casa não era o melhor
Já era tarde da noite e Jhon não conseguia dormir. Depois que Cedric o deixou no quarto, ele tentou dormir mas por fim a curiosidade o venceu. precisava descer e conhecer a tal mascarada que todos tanto falavam. Queria descobrir mais sobre o interesse dela pelo desaparecimento de seu amigo. Sentia-se tão angustiado. Stephen sempre foi seu melhor amigo, foram criados juntos. O pai de Stephen trabalhava para a familia Stone a anos, na verdade eles eram como se fossem da familia. Tinham a mesma idade, ele mais velho que Stephen poucos meses. Havia laços além do sangue que os ligava, tanto que quando seu amigo aos 15 anos resolveu servir as forças britânicas, ele logo se prontificou para ir junto. Seu pai Lorde Stone ficou meio cético em acreditar no começo , mas logo viu que era algo sério, e mexeu seus pauzinhos para que o filho primogênito e sucessor dele não enfrentasse perigo na guerra. Era sempre muito bem protegido, e isso o irritava. Sabia que seu pai fazia aquilo por que o amava
Jhon acordou meio atordoado e com uma tremenda dor de cabeça. A noite tinha sido divertida e por alguns momentos se viu rindo e sem problemas para resolver. olhou no relógio de cabeceira, ja era bem tarde quase meio dia!Batidas incessantes na porta o fizeram levantar-se mesmo a contragosto.— Senhor trago seu almoço — disse a criada do outro lado porta.— Ja estou indo!— Me perdoe pelo incomodo mas como não desceu para o café, imaginei que estivesse doente— disse joana a criada do hotel.— Muito obrigado Joana, acabei exagerando ontem na festa, e dormi mais que de costume, de qualquer forma não irei comer, pode levar de volta.— Sim Senhor! com licença.— joana?—Sim Senhor!— Poderia me informar se Cedric ja acordou? precisamos nos apressar!— Não Senhor... não o vi ainda hoje.— Obrigado! Haa mais uma coisa, saberia de Lady Anne? — Lady Anne não dorme aqui Senhor, não é prostituta! não se deita com seus clientes, somente suas meninas.Jhon ficou intrigado com aquela descob