Atravessou todo o restaurante que tinha achado bonito, tinha o mesmo cheiro da casa da vizinha. Achou que poderia ir ali mais vezes quando sentisse saudades de casa, nem em um milhão de anos ele imaginaria ver Ivy sentadinha naquela cadeira com seu cabelo jogado para o lado mostrando aqueles peitos bonitos. — Se concentra - mandou para si mesmo. A encontrou do lado de fora, escrevia alguma coisa no celular. Apollo riu se aproximou o suficiente para lhe tomar o aparelho e conseguir aqueles olhos verdes em sua direção. — Perdeu garota!
— Ah não. - Ivy bateu o pé virando para o outro lado. Não queria ter que olhar para ele. — Porque você sempre estraga tudo? Quando meu Deus, eu vou parar de ser castigada por esse filho do demônio? ESSA PRAGA!
— Eu não sou tão ruim assim, garota - Ivy virou para ele rapidamente. — Me desculpa! Mas eu não sabia que encontraria você por aqui, e se estamos com as mesmas pessoas, certamente estamos também no mesmo apartamento, e prédio e faculdade. - Cruzou os braços para acalmar o coração que batia forte dentro do peito.
— De todas as cidades do mundo, porque justamente veio para cá? Até quando você vai me seguir e destruir minha vida? - Falou mais alto e as pessoas que passavam no momento olharam para o casal.
Ele mal tinha aparecido e toda a imagem daquela linda cidade havia caído por terra.
— Olha aqui minha filha, eu não estou te seguindo não. Meu pai e minha madrasta moram aqui, temos um bar muito famoso, e eu resolvi vim fazer faculdade aqui. E eu poderia ir morar com ele? Sim. Mas…
— Mas você escolheu destruir até mesmo o meu sonho, depois do colegial? Seu escroto filho da puta, eu te odeio. Eu te odeio de verdade. Eu quero que você vá embora, ou não, eu posso ir embora porque você é uma pessoa ruim e está aqui apenas para me destruir, confessa. - Mandou.
— Você não é o centro do mundo Ivy, para de se achar garota. Tá pesando que é o último sol do amanhecer? - Ele bradou mais sério, se aproximou devagar estendendo o celular para ela. — Eu também sempre quis sair daquela cidade, e se você tivesse reparado melhor em mim, tinha descoberto. - Apontou para si mesmo enquanto Ivy apenas calculava como iria chegar naquele apartamento arrumar suas coisas e ir embora no mesmo dia. — Não posso morar com meu pai porque ele é um babaca, mas um cara legal.
— Eu não me importo com você ou com sua família, e claro que não vou reparar em nada em você, porque você não tem nada de interessante - Disparou de uma vez, e o outro fez pouco caso. — Nós não somos mais crianças.
— É, eu sei que não somos. Então fica tranquila baixinha invocada - Tentou abraça-la de lado, mas recebeu um soco no estômago. Abraçou a barriga novamente quase perdendo o ar. — Eu não senti saudade dos seus socos. Nossa Ivy!
— E eu de nenhuma das suas piadas sem graça. SEU BABACA!
— Olha Ivy, eu não quero que desista da faculdade por minha culpa. Apesar de ter adorado saber que eu te afeto tanto a ponto de parar o seu mundo por minha causa. - Sorriu enquanto se erguia novamente. Ela o olhou dos pés a cabeça e claro, claro, ela não podia perder a cabeça por causa daquele babaca. Iria sim seguir a diante.
Voltar agora para casa também era uma prova de que não saberia lidar com nada que fugisse do seu controle na vida adulta, só tinha que entender que nem tudo na vida era como planejou.
Engoliu a seco e subiu o olhar para os daquele idiota.
— Eu não vou desistir do meu sonho por uma pessoa escrota como você. - Apollo se ofendeu — Eu tenho um emprego aqui, meio período, mas será perfeito. Também moro num apartamento bonito e meu quarto falta apenas flores para decorar e as meninas são legais e os garotos são bonitos, menos você. - Contou logo fazendo o garoto rir em deboche — Eu sou uma mulher adulta agora, não vou mais me importar com o que você falar. - Passou por ele de cabeça erguida, pronta para entrar no restaurante de novo.
— Ainda bem. Porque agora que você disse que é adulta… - Ele virou para ela, se encararam, Apollo sorriu — Quero ver você fugir de tudo que acabei de planejar na minha cabeça. - Passou por ela entrando primeiro.
Ivy engoliu a seco e também todo o seu ódio e entrou, e assim que fez, travou no mesmo momento quando encontrou o sorriso de Apollo. Ele parou ao seu lado e gritou chamando atenção:
— Aí pessoal. - Todo mundo daquele restaurante olhou para os dois. — Essa é Ivy Olivares, é a minha melhor amiga desde a infância - as meninas da mesa arregalaram os olhos e os meninos se entreolharam, confusos. — Só quero anunciar que ela é uma das pessoas mais bravas que conheci, mas está em busca de alguém para domar seu coração. Inclusive, tirar sua virgindade.
Amber que tomava um suco fresco depois de tanta treta cuspiu todo no rosto de Josh que era o mais próximo. Madison apenas sorriu sabendo que aquela historia de ter perdido com fulaninho e bichaninho no aniversario era pura lorota.
As pessoas do restaurante riram, além de jogar cantadas de longe. Ivy olhou para cada pessoa presente ali parando em Apollo que se aproximou e abaixou-se um pouco para alcançar seus ouvidos.
— Você não tem ideia do quanto eu consigo ser escroto. Ainda mais longe do seu irmão. - Foi se afastar para voltar à mesa quando sua mão foi puxada, virou para ela a tempo de levar a primeira tapa da sua vida no rosto. Ele colocou a mão no lugar, incrédulo, surpreso, e mais surpreso ficou quando ela riu. ELA TAVA RINDO DO QUÊ? — Quê, que isso?
— E você não tem ideia de quantas t***s eu vou te dar todas as vezes que você querer causar para meu lado. - Ele ainda estava incrédulo. — Eu posso ser virgem, mas com certeza a mais gostosa de todas as garotas que vai conhecer durante toda a droga da sua vida. Se você tem algum problema com isso, guarda para você.
Passou por ele desfilando até a mesa. Recebeu mais algumas cantadas e cumprimentos de homens e mulheres. Apollo abaixou sua mão encarando aquela nova Ivy.
— Então a brincadeira vai começar… Meu amor.
Quando Ivy voltou a sentar naquela mesa, o sorriso no rosto tinha aumentado.
As garotas a cercaram de perguntas sobre o menino que chegou logo depois com a mão no rosto e sustentando um olhar de deboche. Um olhar que Ivy conhecia bem, mas que não fazia questão alguma de ficar olhando. Delatou para todos da mesa que a rixa que tinha com Apollo não havia começado em dois dias, ou dois anos, ela vinha desde o jardim quando ele cortou metade do seu cabelo no meio da aula, destruindo a sua trança perfeita feita pelas mãos de sua adorada mãe.
Os garotos prestaram atenção em cada detalhe de Ivy e não deixou de comentar o quanto ela era bonita. Claro que se deram bem com Apollo e por serem homens já tinham compartilhado muitas coisas desde que ele chegou naquela manhã, inclusive reconheceram todas as características em Ivy da garota que o Kade detalhou gostar, mas era impossível não gostar de como ela falava dos seus sonhos e do que queria fazer quando a faculdade começasse, o brilho no olhar dela era perfeito.
Mas todas as vezes que ela encarava ou falava alguma coisa da escola, essas coisas sempre vinham com o final onde Apollo destruía e ele confirmava que todo mundo gostou. E todos gostaram mesmo, menos ela.
Assim que terminaram, Josh foi um dos primeiros com um sorriso no rosto a querer apresentar a cidade para Ivy que não contestou, mas talvez no outro dia, aproveitaram para voltar para casa.
Assim que Amber bateu a porta do carro, virou para Ivy no banco de trás com um sorriso de orelha a orelha.
— Me conta que historia é essa que você me diz que não é virgem e depois aquele cara fala ao contrário? Você não precisa mentir para ninguém, muito menos para mim. - Ivy desviou o olhar avistando ao longe os garotos adentrarem o carro empurrando um ao outro. — Eu não estou chateada, mas eu quero muito saber de cada detalhe dessa briga de vocês. Sério! Que loucura foi àquela? A tapa e depois ele vindo todo mansinho sentar-se à mesa com cara de quem vai te bater em algum momento, se ele te bater eu chamo a polícia. Eu adoro uma briga. Mas sou contra agressão a mulher.
— Não tem detalhe de briga nenhuma. A gente não se gosta, ou pelo menos, ele não gosta de mim, porque eu nunca dei motivos para ele fazer tudo que ele fez. Desde criança ele tem uma coisa na cabeça que nada está bom se não estiver acabando com alguma parte da minha vida. - Declarou já se jogando contra o banco e deitou escondendo seu rosto. — De todas as pessoas na minha vida, ele era a que eu mais queria longe. BEM LONGE. Eu soube que ele tinha viajado para passar uns tempos com o pai e a madrasta, mas não achei que tivesse que encontrar com ele aqui.
— Você vai morar com ele agora. - Ivy ela abriu os olhos tirando o braço do rosto. — Mas não se preocupe. Eu não vou deixar ele te machucar. Não gosto dessas coisas. E eu vou falar com os garotos. - Bradou Madison do outro lado mexendo no celular — Mas eu não vou deixar de lado o quanto ele é gostoso. E sem nenhuma tatuagem aparente. Eu nunca achei que ia me sentir atraída por um homem assim, porque os que eu vou para a cama, têm pelo menos umas quinze tatuagens. Animou-se passando as fotos do i*******m, Ivy revirou os olhos voltando a deitar e cobrir seus olhos.
— Me deixa ver? - Amber tomou o celular e ambas analisaram cada foto falando do quanto ele era gostoso, e de fato, para quem tinha mais de quinze mil seguidores no i*******m com tanta foto sem camisa ou montado numa moto grande, Apollo Kade era o sonho de toda garota. — Eu com certeza daria pra ele. Já estou vendo as garotas da faculdade virando nossas amigas apenas para se aproximarem do Apollo.
— Eu não ligo desde que eu possa usar e abusar disso. - As duas se olharam — Estou falando de trabalho grátis em troca de uma cueca do Apollo. - As duas bateram as mãos. — Aí Ivy, o que você espera enquanto estiver morando com o Apollo? Quer se vingar? Acabar com ele? Algo assim? Porque podemos te ajudar.
— O Apollo é impenetrável, não há nada nesse homem que eu consiga derrubar. Vocês não são as primeiras a tentar me ajudar a destruir aquele filho de uma bondosa mãe.
— Querida… não somos suas colegas do fundamental. Temos uma fonte de poder feminino na faculdade tão grandiosa que fariam de tudo para te ajudar. Mas se você quiser outra coisa… - Amber voltou a falar e Ivy as olhou e depois revirou os olhos.
— Que tipo de coisa você acha que existe? - Amber e Madison se entreolharam antes de voltar a Ivy, será que ela não tinha percebido que havia sim um “sentimento” vindo da parte dele?
— Não sei, quem sabe quer paquerar, seduzir? - Ivy gargalhou, mas foi parando aos poucos pensando na possibilidade de se vingar de um jeito que ele jamais iria esquecer, porém, não iria se submeter a se aproximar de Apollo para isso. Ela não era esse tipo de mulher.
— Eu não sou o tipo de garota que se vinga das coisas. Não somos mais crianças. Só vou seguir a diante e reorganizar minha vida. Simples. - olhou para fora também mirando nos olhos de Apollo do outro lado do estacionamento.
E quando percebeu, se escondeu. Não queria ter que ficar olhando para seu rosto por muito tempo.
***
— Então é ela? - Jones perguntou pela terceira vez enquanto olhava o rosto do novo amigo no banco de trás. Abriu um sorriso passando o cinto pelo corpo e voltou a Apollo, poderia ver o rosto sem o brilho da manhã quando chegou cheio de esperança, e agora estava emburrado e estressado. — É sério, é a sua garota?
— Então é ela? - Jones perguntou pela terceira vez enquanto olhava o rosto do novo amigo no banco de trás. Abriu um sorriso passando o cinto pelo corpo e voltou a Apollo, poderia ver o rosto sem o brilho da manhã quando chegou cheio de esperança, e agora estava emburrado e estressado. — É sério, é a sua garota? - Olhou para fora vendo que as garotas também ainda não tinham saído do lugar.— Ela não é a minha garota. - Murmurou descontente encarando ao longe os olhos verdes da menina que particularmente o irritava só de estar no mesmo espaço, o irritava porque ela era a única que não queria nada com ele. — Ela não é a minha garota. - Repetiu.— Tá. Engraçado que você mencionou o nome dela quatro vezes desde que chegou e falou que sentiria falta da garotinha que deixou na sua cidade antiga porque gostava de irritar ela ao máximo e vê-la surtar ao seu lado. - Jones sorriu ligando o carro — A melhor parte é saber que você gosta dela, mas ela não sabe disso, o que te custa contar a verdade
Naquela noite quando voltou ao quarto, Apollo sabia que tudo tinha dado errado. Sim, sim, sim.Alguma coisa tinha sim, dado errado, tipo… TUDO.Jogou a jaqueta em cima da cama olhando pra suas malas fechadas esquecidas ali e tudo pra arrumar. Sentou sobre o colchão passando a mão pelos cabelos negros e compridos. Já vinha treinando a parte de fingir não gostar dela, e até tinha feito terapia no verão, mas se afastar era a melhor solução uma vez que Ivy Olivares odiava sua cara. Ele fez de tudo para se mudar e começar uma vida nova.Tinha conseguido um quarto legal num apartamento bacana com um pessoal que podia andar sem ser preso.Seus amigos ficaram tristes, mas ele estava trilhando o caminho que tinha que seguir.Gostar de uma pessoa não é algo natural, ainda mais quando o amor não era reciproco e por conta disso aprontou de tudo um pouco. Gostava de como ela surtava e começava a gritar com ele. Mas quando o fim do ano estava se aproximando, ele percebeu que não ia mais poder tortu
À noite, o frio não queria dar trégua ou paz a ninguém.Sua moto estacionou em frente à casa que conhecia apenas por fotos. Tirou o capacete tentando buscar no fundo da sua alma se estava fazendo certo.Mas é claro que estava.Quem quer se independente faz de tudo um pouco, né?E se no momento teria que ralar um pouco mais enquanto tirava a camisa, que mal faria?Desceu da moto deixando o capacete de lado a fim de pensar melhor no que estava fazendo. Esperava que ninguém o visse ali, pelo menos ninguém que ele conhecesse de verdade.Não precisou tocar a campainha, pois assim que ergueu a mão, a porta foi aberta revelando seu pai, com uma barba e o corpo coberto de tatuagens. Ah sim, aquele era o homem que se lembrava muito bem em sua infância com um sorriso cínico nos lábios e o olhar de quem estava prestes a cometer um crime.Não era de se esperar que sua mãe houvesse largado um psicopata como Athilas Kade.— Meu filho - abraçou o garoto já trazendo para dentro — Senti sua falta. Con
Não era nem cinco da manhã quando Ivy saltou da cama pronta para começar o dia vibrando. Arrumou os lençóis, procurou por suas coisas e tudo que iria precisar naquela manhã. Olhou para o lado de fora e a visão do prédio ainda era uma das coisas mais lindas do mundo.Pegou sua toalha pronta para atravessar aquele corredor sem ninguém lhe ver, mas perdeu para Josh que subia as escadas aparentemente chegando naquele momento.— Acordada tão cedo? Nem dar para esconder que você é caloura. Ninguém acorda uma hora dessas para se arrumar - Avisou para a outra e parou ao lado dela, Ivy riu mais. Josh era um pedaço de mau caminho e sem camisa parecia que tudo dentro de si queimava, apenas o olhando.— Eu sempre acordei cedo para me arrumar, e ter que dividir o banheiro com mais cinco pessoas me ajuda e acordar mais cedo ainda - Avisou continuando a andar e Josh a seguiu.— Todas as vezes que tiver que entrar nesse banheiro e, eu estiver lá dentro, não hesite, entre e faça tudo que quiser, não v
As fortes impressões de um primeiro dia de aula na faculdade são as que ficam para sempre durante todo o período de estudo, e com Apollo não seria diferente.Não é todos os dias que alguém, em especial as garotas, veem um homem de quase dois metros atravessar as portas da faculdade com seu cabelo negro amarrado para trás, os olhos brilhando. Mostrando um ar de badboy com sua camisa simples e uma calça jeans surrada. Apollo por si só, chamaria atenção em todos os corredores que fosse andar.Mas combinando ao lado de Josh, um dos garotos mais populares da faculdade e Jones que vinha logo atrás, deixava o trio bastante famoso para os primeiros horários daquela manhã. As salas foram enchendo enquanto o novato procurava o lugar certo para sentar. Ele nunca foi o tipo de garoto que sentava na frente, mas não escutar nada das garotas nos bancos de trás também não era uma coisa legal. O meio era seu lugar perfeito e não tinha quem lhe tirasse.As aulas foram correndo bem, embora as apresentaç
Com o endereço gravado na mente ela pediu um carro parando em frente ao grande salão de beleza da cidade. Localizado apenas há algumas quadras da faculdade, e perto do apartamento o que facilitaria sua vida.Trabalhar num salão não era o seu objetivo, mas visto que adorava fazer maquiagens, seu amor pela arte foi bem visto por uma amiga de sua mãe que ofereceu o trabalho, e poderia até pagar o suficiente para o quarto e a faculdade, logo isso não iria importar muito.A frente de vidros podia ver claramente as mulheres correndo de um lado para o outro com inúmeras clientes. Com certeza, o lugar preferido de muitas, muitas mulheres daquela cidade.— Ivy Olivares - Assim que passou pela porta, seu nome foi proferido por uma das mulheres presentes, uma que se aproximou trajando um longo vestido vermelho e os cabelos da mesma cor, a maquiagem era marcante e extremamente forte. — Achei que havia desistido, mandei mensagem até para sua mãe.— Oi… - Apertaram as mãos — Cheguei tão atrasada as
Assim que entrou no apartamento, não fez questão de fechar a porta sabendo que o outro iria entrar em algum momento depois da alma do mal tomar conta do seu corpo novamente, porque aquele papo de querê-la proteger não era obra sua. A única pessoa da qual ela queria proteção era do próprio Apollo, para ele vir oferecer a sua proteção? Ah, pelo amor dos deuses.Deu de cara com Amber que vinha da cozinha com seu rosto coberto por algo gosmento e verde.— Você chegou. Por favor, me diz que vai a festa? A festa é sua, é para os calouros - Parou em sua frente e logo Apollo entrou trocando olhares entre suas coisas que fora jogada atrás da porta e Ivy que continuava a olhar para Amber arrumando o seu cabelo curto. — Vocês estavam juntos?— Oi? - Ivy virou para trás olhando Apollo de cima abaixo e voltou a Amber. — Não. Não estava com esse idiota. Ele que veio me seguindo até aqui. - Contou ajeitando a bolsa nos ombros — Eu vou sim. O dia foi cheio, tudo que preciso no momento é sentar em alg
O último coque no cabelo foi feito pelas mãos ágeis do garoto terminando assim de se arrumar para mais uma festa da sua vida, e a primeira da faculdade. A camisa de branca com os primeiros botões abertos era um dos seus atributos para o charme e sua beleza estonteante. A calça bem assentada na cintura e os coturnos nos pés o vestiam com louvor. Deixando sua beleza ainda mais admirável. A barba por fazer ainda era rala, o cabelo preso no coque mal feito pronto para se desfazer se se remexesse muito. Lembrava bem dos truques de beleza do pai quando criança.Pegou as chaves de sua moto e saiu do quarto olhando para todo o corredor, podia ouvir as vozes dos garotos no andar debaixo e até a de Madison brigando com alguma coisa e enquanto tentava arrumar os cabelos, passou pela porta de Amber e não ouviu nada além do secador, contudo, parou em frente à porta de Ivy esperou escutar alguma coisa, mas nada foi ouvido.Então ela provavelmente decidiu não ir. Simplesmente porque não queria. Podi