À noite, o frio não queria dar trégua ou paz a ninguém.
Sua moto estacionou em frente à casa que conhecia apenas por fotos. Tirou o capacete tentando buscar no fundo da sua alma se estava fazendo certo.
Mas é claro que estava.
Quem quer se independente faz de tudo um pouco, né?
E se no momento teria que ralar um pouco mais enquanto tirava a camisa, que mal faria?
Desceu da moto deixando o capacete de lado a fim de pensar melhor no que estava fazendo. Esperava que ninguém o visse ali, pelo menos ninguém que ele conhecesse de verdade.
Não precisou tocar a campainha, pois assim que ergueu a mão, a porta foi aberta revelando seu pai, com uma barba e o corpo coberto de tatuagens. Ah sim, aquele era o homem que se lembrava muito bem em sua infância com um sorriso cínico nos lábios e o olhar de quem estava prestes a cometer um crime.
Não era de se esperar que sua mãe houvesse largado um psicopata como Athilas Kade.
— Meu filho - abraçou o garoto já trazendo para dentro — Senti sua falta. Continua tão bonito quanto à última vez que o vi, com certeza puxou a mim na beleza. - Se afastou ainda o encarando nos olhos — Como tem passado?
— Muito bem graças a minha mãe. E ela está bem, obrigado por perguntar. - Falou deixando de encarar aquele homem para estudar a casa onde entrou. O lugar era espaçoso com uma decoração sombria, será que seu pai havia entrado para o mundo sombrio agora estando casado com outra mulher? Rodeou toda a sala com os olhos avaliadores antes de voltar ao homem que já chegava perto dos estofados.
— Não precisa ser tão duro, você que não quis vir morar conosco, te chamo há anos. Ainda bem que pelo menos decidiu fazer faculdade aqui, essa cidade é maravilhosa, você vai gostar. - Serviu dois copos de vodka oferecendo um a Apollo que pegou e cheirou — É a minha preferida.
— E eu estou dirigindo - devolveu ao homem ainda andando pela sala — O que você anda fazendo para ganhar tanto dinheiro além dessa tal boate? Ou melhor, eu acredito que quem tem é a minha madrasta.
— E você falou certo. - A terceira voz veio carregada de prazer e desejo, tudo ao mesmo tempo, uma mulher apareceu revelando um sorriso mais deslumbrante mostrando que não estava ali para brincar, com os lábios pintados de vermelho e um vestido sensual, desfilou até o marido recebendo o copo que outrora fora rejeitado — E você é mais bonito que nas fotos que seu pai mostrou. Devo agradecer aos deuses por isso?
Apollo olhou da mulher para o pai. Ele certamente não encontraria coisas comuns como sua mãe, que era uma mulher calma e feliz vivendo em sua casa normal, e não naquele show de horrores.
Embora a sua nova esposa fosse de todo bonita, sensual. Afinal, dentro de vestidos longos e de cetim qualquer mulher fica exuberante, não é? Sentou no outro sofá de frente para o casal que grudou e não se afastou.
— Obrigado por me achar bonito. Devo essa honra ao meu pai, ao menos uma coisa boa ele me deu - falou e sorriu no final, trazendo finalmente os olhos de sua madrasta para si. — Como vai rolar as coisas?
— Eu tinha um dançarino muito lindo, tão lindo que acabou encantando uma mulher muito importante na nossa cidade, uma mulher tão importante que achou que não poderia mais dividir seu dançarino preferido com as outras mulheres. E resolveu leva-lo do meu clube.
— Você vendeu o garoto? Vender pessoas não é crime? - Relatou aos dois que reviraram os olhos e Athilas levantou para buscar mais bebida — Em todo caso, como eu entro nessa história? Você disse que tinha um plano, quer que eu sirva as pessoas? Eu não tenha paciência para isso.
— Não se faça de inocente, sempre soube que tínhamos a boate e ela sempre nos deu muito dinheiro - Ele apenas concordou. Dizia a todos que era um simples bar, não uma boate de stripper cheia de homem dançando pelado. — Com a saída dele, e para deixar claro ele pediu a conta, e se foi seguindo a mulher que o bancará para o resto da vida, você ficará no lugar. Temos um número exclusivo de stripper e as mulheres adoram, sabem de todos eles. E ter um novato em minhas mãos é tão bom. - Falava com entusiasmo. — Você trabalha depois das dez da noite, entra, dança, curte, bebe, seduz algumas garotas e depois vai pra casa, lá pelas três da manhã. Dá tempo de chegar ao seu novo apartamento, e também de ir para a aula.
— Só dançar e depois ir embora? - Apollo sorriu, gostava de dançar e exibir seu corpo.
— Você também pode dormir com qualquer mulher desde que elas paguem, e quando uma mulher exige um cara, ela paga até o triplo que eu ofereço. Ah, mulheres desesperadas para serem tocadas vão ao extremo. - debochou a madrasta ao lado do marido, Apollo revirou os olhos.
— Não tenho interesse em dormir com mulher nenhuma dentro da boate, se é para dançar tirar a camisa e a calça, eu tiro e danço, mas não vou dormir com nenhuma mulher, não importa o quanto peçam.
— Uma hora você vai ceder, porque o dinheiro corrompe as pessoas mais do que imagina. Mas ainda é uma escolha totalmente sua. - A madrasta avisou, logo levantou tirando de sua bolsa um pequeno papel e colocou na mesa, empurrando em direção a Apollo que pegou na mesma hora — Esse é valor que você começa ganhando. Todo dançarino tem uma personalidade, você pode criar a sua e dependendo da sua fama dentro do clube, vai ganhando alguns extras.
— Eu acho que isso está de bom tamanho - E estava mesmo, com a quantia no papel poderia pagar o apartamento além da faculdade e ainda sobrava dinheiro para sair para onde quisesse… Olhou para a mulher — Tem outra coisa; não quero que digam meu nome.
— Como é? - Athilas voltou ao sofá — Claro que quero dizer seu nome. É meu filho dançando no palco.
— Mas é claro que ninguém vai saber disso, nem a minha mãe - Ficou sério — Eu vim estudar e pretendo não me expor, o que o pessoal da faculdade vai ficar pensando? E eu moro com uma criatura insuportável que conhece a minha mãe. Quero manter minha identidade.
— Isso é um saco, poderia ser rodeado de mulheres dentro e fora do clube.
— Mas também pode ser uma boa ideia. Toda mulher gosta de algo que não pode ter. Poderiam tocar em seu corpo, e exigir a identidade, mas será que vão mesmo descobrir um dia? Isso iria trazer lucros, e todas as noites elas iriam se fartar achando que será a noite da descoberta. Eu gostei. - Levantou andando pela casa, Apollo encarou o pai novamente quase correndo da casa.
O que mais tinha na mente daquela mulher?
— Ela não é incrível? - Apollo negou só balançando a cabeça, incrédulo - Tem ideias ótimas. Eu amo essa mulher.
— Isso aqui - ela voltou trazendo uma pequena caixa, Apollo levantou para receber e abriu na mesma hora. Se assustou com o objeto, mas gostou. A máscara cobriria todo seu rosto, mas não os olhos, nem os lábios carnudos e rosados que possuía. — Eu deixaria você dançar só com isso - Apollo a olhou novamente, ELE TINHA QUE IR EMBORA! — O seu pai fez isso um dia.
— Já deu. Eu vou embora - pegou a caixa e deu adeus.
Sério, não iria suportar viver um segundo naquela casa com aqueles dois. A melhor ideia que teve quando mudou de cidade foi procurar um apartamento bem longe das garras de seu pai.
Quando voltou ao apartamento, entrou olhando tudo ao redor, podia ouvir os múrmuros das garotas fazendo alguma coisa na cozinha e sorriu para elas quando lhe convidaram para jantar. Deixou suas coisas perto das escadas já chegando à cozinha. Encarou cada uma reparando que Ivy não estava por perto, será que também tinha saído?
Mas saído com quem?
— Achei que estivesse com o Josh, ele saiu depois que chegamos da praia e não voltou. Amanhã é o nosso primeiro dia de aula… - Madison comentou sentando ao lado de sua amiga, Apollo em sua frente — Mas não se preocupe, a gente não fica regulando a hora que você sai ou entra nesse apartamento.
— Ainda bem, consegui um emprego com meu pai. - Avisou e escutou perfeitamente quando outra porta bateu. A visão de Ivy descendo as escadas com um pijama curto o deixou em silêncio por alguns minutos, aquele cabelo curto era sexy demais, além das pernas bronzeadas, voltou a encarar as meninas. — Todas as noites.
— Ah, e no que você vai trabalhar? Conta para a gente. - Amber pediu, já servindo o prato de Ivy que mesmo não querendo, acabou sentando ao lado de Apollo no único lugar vazio.
— A minha madrasta tem um bar, e eu vou trabalhar como garçom. - Avisou as outras e olhou para Ivy que o ignorava completamente.
— Isso é bom, ser garçom nessa cidade é um estouro, muitos bares e quase nunca um para nos atender - Madison reclamou.
— Mas também, ser servida por um garçom como você é um fetiche que eu quero realizar, por favor, depois nos diga onde é, farei questão de gastar todo meu dinheiro lá. - Amber não escondeu o desejo, apenas jogou entre eles e todos riram na mesa, menos Ivy. — E você, Ivy? Tudo bem?
— O que? - olhou para todos — Estou. Por quê?
— Coma bastante. Sei que vai trabalhar de tarde e quase não teremos tempo para nos ver. Mas você vai ter que se alimentar muito bem, não quero ninguém passando mal. - Madison começou — Não vai na corda do Josh de só tomar suplementos e suplementos que não vão te ajudar a se manter de pé, entendeu? - Ela assentiu. — Agora coma.
— Calma, não quero engodar, ainda quero manter esse corpo.
— Que corpo? - Apollo perguntou, chamando atenção primeiramente das garotas e demorou, mas ela o encarou ao lado — A faculdade é o lugar certo para você finalmente poder criar esse corpo, alguém tem que querer ele para finalmente… - Sorriu de canto fazendo todas rir um pouco mais.
Aquela troca de olhares, além do sorriso dele em direção a ela… A pergunta é: COMO ELA AINDA NÃO TINHA NOTADO?
Ivy respirou fundo antes de qualquer coisa, então sorriu o encarando mais firme.
— Engraçado ouvir isso vindo do homem que babou a tarde toda justamente NESSE corpo - apontou para si fazendo o homem calar a boca, já largando colher e todo tipo de pensamento que passou na cabeça porque nera possível que ela tinha notado seus olhares? ELA NUNCA NOTA QUANDO ELE A OLHA. — Me disseram uma vez que, tudo que a gente não consegue ter, a gente quer destruir. Será que se isso se aplica a você, Apollo?
Amber e Madison se entreolharam e voltaram ao “casal” que ainda se olhavam como se fossem avançar um no outro, mas para coisas totalmente diferentes. Enquanto Ivy com certeza arranharia a cara de Apollo, ele a agarraria.
— Não quero começar essa discussão a essa hora da noite, deve ser muita coisa para você digerir de uma vez - Levantou pegando seu prato — Eu vou jantar lá em cima, não quero ser devorada pelos olhos de desejo do Apollo.
— Que desej...? - Quase se engasga — Eu não gosto de você não, sua virgem mal amada. - Gritou enquanto a via subir as escadas sem lhe dar importância. Voltou para as garotas que olhava prontas para começar a rir. — Eu não gosto dela, tá bom? Não gosto.
— Você tem certeza disso? - Amber perguntou fazendo o outro rir em deboche.
Abaixou a cabeça;
Pegou a colher;
Parou de ri;
Voltou a olhar as meninas;
— Não gosto não - Confirmou virando a cara.
— É… Então tudo bem - Voltaram rir. — A gente acredita.
Apollo se juntou as risadas. Ele não sabia mentir tão bem.
Não era nem cinco da manhã quando Ivy saltou da cama pronta para começar o dia vibrando. Arrumou os lençóis, procurou por suas coisas e tudo que iria precisar naquela manhã. Olhou para o lado de fora e a visão do prédio ainda era uma das coisas mais lindas do mundo.Pegou sua toalha pronta para atravessar aquele corredor sem ninguém lhe ver, mas perdeu para Josh que subia as escadas aparentemente chegando naquele momento.— Acordada tão cedo? Nem dar para esconder que você é caloura. Ninguém acorda uma hora dessas para se arrumar - Avisou para a outra e parou ao lado dela, Ivy riu mais. Josh era um pedaço de mau caminho e sem camisa parecia que tudo dentro de si queimava, apenas o olhando.— Eu sempre acordei cedo para me arrumar, e ter que dividir o banheiro com mais cinco pessoas me ajuda e acordar mais cedo ainda - Avisou continuando a andar e Josh a seguiu.— Todas as vezes que tiver que entrar nesse banheiro e, eu estiver lá dentro, não hesite, entre e faça tudo que quiser, não v
As fortes impressões de um primeiro dia de aula na faculdade são as que ficam para sempre durante todo o período de estudo, e com Apollo não seria diferente.Não é todos os dias que alguém, em especial as garotas, veem um homem de quase dois metros atravessar as portas da faculdade com seu cabelo negro amarrado para trás, os olhos brilhando. Mostrando um ar de badboy com sua camisa simples e uma calça jeans surrada. Apollo por si só, chamaria atenção em todos os corredores que fosse andar.Mas combinando ao lado de Josh, um dos garotos mais populares da faculdade e Jones que vinha logo atrás, deixava o trio bastante famoso para os primeiros horários daquela manhã. As salas foram enchendo enquanto o novato procurava o lugar certo para sentar. Ele nunca foi o tipo de garoto que sentava na frente, mas não escutar nada das garotas nos bancos de trás também não era uma coisa legal. O meio era seu lugar perfeito e não tinha quem lhe tirasse.As aulas foram correndo bem, embora as apresentaç
Com o endereço gravado na mente ela pediu um carro parando em frente ao grande salão de beleza da cidade. Localizado apenas há algumas quadras da faculdade, e perto do apartamento o que facilitaria sua vida.Trabalhar num salão não era o seu objetivo, mas visto que adorava fazer maquiagens, seu amor pela arte foi bem visto por uma amiga de sua mãe que ofereceu o trabalho, e poderia até pagar o suficiente para o quarto e a faculdade, logo isso não iria importar muito.A frente de vidros podia ver claramente as mulheres correndo de um lado para o outro com inúmeras clientes. Com certeza, o lugar preferido de muitas, muitas mulheres daquela cidade.— Ivy Olivares - Assim que passou pela porta, seu nome foi proferido por uma das mulheres presentes, uma que se aproximou trajando um longo vestido vermelho e os cabelos da mesma cor, a maquiagem era marcante e extremamente forte. — Achei que havia desistido, mandei mensagem até para sua mãe.— Oi… - Apertaram as mãos — Cheguei tão atrasada as
Assim que entrou no apartamento, não fez questão de fechar a porta sabendo que o outro iria entrar em algum momento depois da alma do mal tomar conta do seu corpo novamente, porque aquele papo de querê-la proteger não era obra sua. A única pessoa da qual ela queria proteção era do próprio Apollo, para ele vir oferecer a sua proteção? Ah, pelo amor dos deuses.Deu de cara com Amber que vinha da cozinha com seu rosto coberto por algo gosmento e verde.— Você chegou. Por favor, me diz que vai a festa? A festa é sua, é para os calouros - Parou em sua frente e logo Apollo entrou trocando olhares entre suas coisas que fora jogada atrás da porta e Ivy que continuava a olhar para Amber arrumando o seu cabelo curto. — Vocês estavam juntos?— Oi? - Ivy virou para trás olhando Apollo de cima abaixo e voltou a Amber. — Não. Não estava com esse idiota. Ele que veio me seguindo até aqui. - Contou ajeitando a bolsa nos ombros — Eu vou sim. O dia foi cheio, tudo que preciso no momento é sentar em alg
O último coque no cabelo foi feito pelas mãos ágeis do garoto terminando assim de se arrumar para mais uma festa da sua vida, e a primeira da faculdade. A camisa de branca com os primeiros botões abertos era um dos seus atributos para o charme e sua beleza estonteante. A calça bem assentada na cintura e os coturnos nos pés o vestiam com louvor. Deixando sua beleza ainda mais admirável. A barba por fazer ainda era rala, o cabelo preso no coque mal feito pronto para se desfazer se se remexesse muito. Lembrava bem dos truques de beleza do pai quando criança.Pegou as chaves de sua moto e saiu do quarto olhando para todo o corredor, podia ouvir as vozes dos garotos no andar debaixo e até a de Madison brigando com alguma coisa e enquanto tentava arrumar os cabelos, passou pela porta de Amber e não ouviu nada além do secador, contudo, parou em frente à porta de Ivy esperou escutar alguma coisa, mas nada foi ouvido.Então ela provavelmente decidiu não ir. Simplesmente porque não queria. Podi
Ivy se misturou entre as garotas conhecendo mais alguns colegas, inclusive as tão famosas líderes de torcida que vieram de uniforme mostrando uma frente unida. Loucas para saberem sobre as novatas. O time de futebol da escola era como um museu, cheio de obras de artes para serem apresentadas e dito isso, as garotas do teatro e dança faziam questão de escolherem apenas as melhores meninas, tendo assim uma lista infinita de garotas rejeitadas.— Ah, uma das coisas que você precisa conhecer. Apesar de finalmente chegarmos à faculdade, lembre-se que nunca, nunca mesmo vai conseguir se livrar das líderes de torcida, elas estão por todo canto e enchendo o saco de todo mundo que pode - Avisou Madison, apontando para o grupo de meninas ao redor da piscina, bem maquiadas e arrumadas com seus uniformes curtos e jaquetas de couro com as cores do time. — Karin é a capitã há uns três anos e acha que nenhuma daquelas garotas é capaz de lhe substituir.— Mas quando ela se formar, vai ter que passar
A coroa em sua cabeça não era um acessório comum. O coração acelerado pedindo para sair do peito, as pernas ainda bambas por tudo que viveu naquela festa, tudo tão novo e ao mesmo tempo gostoso de sentir. O orgulho dentro do peito não parecia que iria sumir quando chegasse ao apartamento, não enquanto lembrasse que diante de todos daquela faculdade, ela foi escolhida por ser a caloura mais bonita daquele ano, uma das mais sensuais que já passou pelas portas da casa de festa inicial trajando um vestido verde perfeito bonito demais mesmo sabendo o quanto poderia ser alvejada de todos os tipos de bebidas e tintas, assim como as outras foram.Talvez se arrumar para o pior seja a solução para os problemas que Ivy achou que tivesse. Foi coroada pela mão do Rei da faculdade e convidada vip para se sentar e rir de todos os outros que passaram pela iniciação podendo salvar apenas uma pessoa de cada trote que fora dado. E em nenhum deles, Ivy escolheu seu arquiinimigo, Apollo. Ele participou de
Com aquela coroa em sua cabeça, estava começando a ficar difícil ignorar sua beleza extraordinária em frente ao espelho dentro de seu vestido verde com um decote para chamar atenção de qualquer homem ou mulher. O olhar brilhante e seu corpo malhado e muito bem conservado lhe deram um título para ninguém colocar defeito. Se existiu uma vez em que ela entrou naquele quarto e xingado todos e pedindo a Deus para que a mandasse de volta para sua casa, não lembrava mais. Estufo o peito virando outra vez antes de se jogar na cama com um sorriso contagiante.Para a grande e ilustre primeira festa da faculdade, ela tinha se dado muito bem, embora certo alguém tenha tentado lhe humilhar de alguma forma. Contudo, não iria pensar nele agora. Com a coroa na cabeça, inúmeras mensagens chegaram a suas redes sociais e uma delas era do Rei que deixou claro que estava lhe devendo um jantar especial, e até de Kirt que foi o cara que iniciou todo o seu reinado. Mas as principais eram das garotas do seu q