Quando saiu de casa para vir morar com seu pai, não passou pela sua cabeça que iria se encontrar com alguém do ensino médio, muito menos que fosse justamente com aquela que ele sempre quis ao seu lado. Depois de tantos anos a perturbando e sem nenhum motivo para se aproximar aparente, a separação que esperou soaria como uma desistência, como se o destino tivesse dito que se em nove, dez anos não conseguiu chamar sua atenção romanticamente, não daria mais.Aí ela brota na faculdade. O sinal tocou deixando ele ainda mais perturbado no meio de tantas contas de como instalar a droga de uma estrutura… Parou um momento. Ainda era o segundo dia de aula. Segundo dia de aula tinha muita coisa pelo caminho, anos e anos estudando. Ele só precisava de um tempo. Uma bebida quem sabe. Isso mesmo, uma bebida forte e maravilhosa para espantar todos os medos.— O que foi? - Josh jogou suas coisas em cima da mesa de Apollo que logo se afastou — Não entendeu nada da aula? Relaxa que eu tenho uma ideia p
A arte no corpo sempre foi uma das coisas a qual Ivy se interessou, maquiagens e afins, era uma coisa de louco. Poucas pessoas sabem o quanto esse tipo de coisa pode melhorar o dia de uma mulher. Faz-se sentir-se poderosa, como a muito não poderia. Afinal, uma mulher com sua maquiagem feita e cabelo lavado, pronta para o dia-a-dia não quer guerra com ninguém, certo?Quando a garota girou na cadeira olhando-se no espelho, abriu um extenso sorriso ao gostar de resultado final. Era sua terceira cliente daquela semana, e a sexta-feira estava cheia, com todos os horários marcados. Uma pequena que começaria a trabalhar no dia seguinte depois do meio dia quanto pudesse fugir da faculdade.O tal casamento da noiva que passou três dias daquela semana fazendo as provas de maquiagem seria naquele final de semana mesmo, e tanto ela quanto as madrinhas estariam prontamente às 8h da manhã de sábado naquele estúdio do outro lado da cidade para saírem de lá prontas para o grande dia.— Eu adorei - A
As ruas da cidade estavam movimentadas naquela noite de sexta-feira e mesmo assim, chegou à boate com rapidez escondendo sua moto do outro lado da rua. Ninguém realmente precisava saber da sua vinda ali. Atravessou com seu boné negro escondendo o rosto e entrou na boate a todo vapor. As luzes já piscavam sem parar embora as portas ainda estivessem fechadas para os clientes. Ainda não tinha ido ali perto de abrir, mas vendo agora, com toda aquela péssima iluminação e a máscara que ganhou da madrasta, era possível mesmo que ninguém descobrisse de quem se tratava aquele dançarino.— Olha quem chegou; meu mais novo funcionário e está muito bonito essa noite. Ou é apenas o vinho fazendo efeito? - A madrasta o buscou ali caminhando com ele por todo o espaço entre as mesas até a o palco que ficava no centro vindo de dentro do camarim, como se fosse uma grande passarela além da barra do poledance no final. Quanto será que ela tinha investido naquilo?Quanto ele ganharia de verdade pelas gorje
Vestiu uma bermuda menos chamativa e buscou uma camisa qualquer já saindo do quarto. Olhou para o andar debaixo e até sentiu a confusão que Ivy ainda estava na cabeça, estava certa em se preocupar com as condições daquele povo. Lembrava-se de ter chegado um pouco depois deles e escutá-los reclamar da vida. Subiu para o quarto sabendo que eles fariam o mesmo, ao menos achou isso.Mas eles simplesmente se jogaram pela casa, até onde a cachaça ainda os levou. É, não podia passar a aquele tipo de vergonha. Desceu as escadas olhando em volta até parar em Ivy com os braços cruzados lhe esperando. Será que ela sabia mesmo que ele cederia? Estava tão na sua cara? Pegou um dos capacetes jogados de um dos meninos e o seu antes de seguir a garota que já chamava o elevador no fim do corredor.Apressou-se para alcança-la e viu as portas fecharem. O ambiente pequeno com ambos juntos não seria bom para eles. Primeiro que, para Ivy, aquela sensação de ser tocada por Apollo como na noite passada ainda
No salão de beleza, antes das onze da manhã, as maquiadoras terminaram todo o trabalho com a noiva e as madrinhas que não paravam de tirar foto, as maquiagens planejadas e aplicadas em seu rosto deixaram-nas prontas para uma festa de gala. E a melhor parte de ter maquiado quatro lindas madrinhas de casamento era a do pagamento. Por um momento ou dois, desejou estudar outra coisa… Direito lhe daria o prazer de defender toda e qualquer mulher, mas maquiá-las para deusas era tão mais chamativo, como lindas obras de artes, lhe trazendo o melhor de dentro para fora.— Prontinho. Você está mais que liberada para ir para casa - A dona avisou depois do pagamento gordo para Ivy. Ela sorriu tratando de arrumar suas coisas para ir embora.— Ivy… Quer almoçar com a gente? - Perguntou Gigyjá fechando sua maleta, — Precisamos nos conhecer mais um pouco.— Não confie no que essa mulher tem para dizer. Certeza que quer falar sobre o garoto que te trouxe de moto. - Ivy fechou sua mala de maquiagens e
Apesar de querer dormir naquela tarde Ivy tentou de inúmeras formas, mas todas as vezes que fechava os olhos, a imagem de Amber e Apollo saindo do quarto dele com aquele olhar desconfiado e o sorriso sem vergonha nenhuma, estava claro de alguma coisa tinha acontecido.Claro que tinha acontecido, Amber já tinha dito o quanto Apollo era bonito e ele não valia nada, certeza que não diria não e nenhuma mulher que desse em cima dele. Respirou fundo quando desistiu de dormir e não deu tempo de dar um segundo passo ao descer da cama, Madison entrou em seu quarto depois de duas batidas e nenhuma permissão para entrar, sorriu e lhe mostrou uma sacola branca.— Você vai usar isso hoje. Vamos sair - Avisou. Entrou e colocou na cama a sacola e logo tirou da mesma um vestido brilhoso… Mas curto até demais. Ivy se aproximou do tecido e aquele olhar de Madison de quem queria que ela vestisse no momento. — Vai ficar lindo em você.— Primeiro, deveria perguntar se eu quero ir. É sábado e eu queria est
Amber havia deixado às coisas bem claras quando saíram do apartamento, o tal do garoto que ela gostava estaria ali naquela noite e eles precisavam parecer um casal até o dito cujo lhe mandar mensagem ou ir lá busca-la, o que Apollo esperou acontecer, mas não aconteceu tão rápido.Conseguiu tomar um gole enquanto Amber se jogava em cima de si, e notou que as coisas se intensificaram quando o homem adentrou o bar cheio de amigos. O homem era nada mais, nada menos que um dos jogadores do time da faculdade e consequentemente, era da sua turma também. Os garotos se conheciam ele até passou pela mesa, trocou olhares com Amber que fingiu não lhe ver, então o namorado surpreende encarou Apollo, que sorriu malicioso.Se for para fazer ciúmes, ele precisava ir além. Não era a primeira vez que uma garota lhe usava daquela forma.Entretanto, quando sua mente forjou um plano para mais abraços, Apollo assistiu em primeira mão Kirt convidar Ivy para dançar, do seu modo calado e totalmente exclusivo
Assim que Apollo ajusta os óculos novamente no rosto querendo esconder os olhos de uma pessoa que aparentemente passou a noite estudando quando na verdade passou a noite dançando e chegou em casa quase as quatro da manhã de um domingo. Encarou a faculdade sabendo que teria que enfrentar algumas horas antes de poder voltar para a casa e dormir, sim, ele precisava dormir.— Antes de você sumir da minha vista, precisa fazer um favor para mim. - Josh apareceu sorridente e Apollo apenas suspirou. Não estava com saco nem para discutir, nem para implicar com Ivy de manhã e lhe passou tantas oportunidades — Lembra-se da líder de torcida que falei a garota com as mechas azuis no cabelo? Ela é a segunda capitã do time, e quer falar contigo hoje.— Eu não estou bem para falar com ninguém hoje - Contou e deu as costas para entrar. Estava sim de mau humor, com sono e cansado, queria mesmo era ir para casa dormir, será que ninguém poderia entender seu lado?— Apollo, espera, espera! - O parou já de