Everybody wants to be understood (Todos querem ser entendidos)
Well I can hear you (Bom, eu consigo ouví-lo)
Everybody wants to be loved (Todos querem ser amados)
Don't give up (Não desista)
Because you are loved (Porque você quer ser amado)
You are loved… (Você é amado...)
Raul fechou os olhos e cantou com tudo que tinha, inundado de luz.
A mão de Brayan tocou seu ombros rapidamente e o virou na direção da porta.
E na porta, sendo ajudado pelos médicos, com um vasto punhado de arranhões e machucados por todo o corpo, um braço, uma perna e a cabeça enfaixados, mas ainda totalmente completamente inteiro, estava Saulo, olhando para seu irmão em maravilhamento.
A boca de Brayan se abriu, cem emoções inundando-o em um segundo — todo o tempo que levou para ele encontrar os olhos do seu irmão — antes que tudo escapasse e ele corresse até ele.
You are
Em continuação de: A Academia Dallacorte - Volume I**— Não! — Ele pulou na cama de pelúcia como uma criança mimada.— Raul, pare de ser ridículo. Você acabou de cantar e dançar na frente de Dallacorte e de St. Patrick. — Klaus o olhou ameaçadoramente, começando a ficar incrivelmente irritado.— Sim, mas quando eu fiz isso, não estava na frente dos ex-alunos. Muito menos da frente da minha mãe! Quase quebrei meu pescoço quando aquelas garotas me jogaram... e se eu cair no palco? — Raul estava roendo as unhas de novo e Klaus puxou sua mão da boca.— Pare com isso. Temos duas horas até a apresentação. Pare de se estressar e relaxe! Você fez tudo certinho hoje mais cedo.Faltavam duas horas para o Festival de Inverno. Os garotos, depois da grandiosa vitória sobre S
— Querido — disse Hope com um tom que apenas uma pessoa verdadeiramente elegante poderia cultivar. Ela cautelosamente tirou uma fibra de algodão da lapela do uniforme de seu filho e então sorriu brilhosamente. — Você parece estar... bem. — Ela estudou os band-aids nas mãos e em seu braço. — Você está bem. — Ela poderia ter esperado encontrar Raul machucado de forma mais severa. Ela fez um barulho de impaciência. — Raul, já te disse para não dobrar as mangas. — Ela as abaixou, e franziu a testa para as rugas que surgiram nas mangas.Supremamente inconfortável com a atenção, Raul afastou-se dela por um momento e gesticulou para os outros.— Eu só estava, hm...— Oi, srta. Hope! — disseram os gêmeos de coro de onde estavam, sorrindo, já muito familiarizados com ela.— Olá, g
— Eu sei que ele está... e apesar de ele ter um bom motivo, não há necessidade — disse Klaus com um sorrisinho, lembrando-se de como à essa época no ano anterior ele teria matado para ter Filipe Hudson se preocupando com ele. — Na verdade, eu preciso que ele pare de ser tão neurótico. Já tem os problemas dele com que se preocupar. — Ele sorriu para seu pai de novo e lhe deu mais um abraço. Depois dos eventos de mais cedo, ele percebeu ainda mais o quão sortudo era por ter um pai como Bento. — Eu realmente senti sua falta.— Se sente tanto a nossa falta, deveria vir pra casa — disse Bento, sorrindo um pouco, não exatamente brincando. — Você tinha que ir para um internato bem quando a gente encontrou uma casa com um quarto para cada um...Klaus apenas riu.Mais abaixo no corredor, Lorenzo encostou-se em uma das colunas, assistindo Klau
Brayan começou a explicar, mas então pensou melhor e suspirou.— Pessoas estão me dizendo para não fazer coisas a semana toda... — Ele parou e lembrou-se da urgência inicial. — Ah, droga! Saulo, você me fez esquecer por que eu estava correndo! — Ele seguiu corredor abaixo.— Ei, você não vai fugir de mim! — exclamou seu irmão, correndo atrás dele. — Qual o problema com você... esqueceu como terminar uma conversa apropriadamente?— Tenho que encontrar Lorenzo e Klaus! — gritou Brayan em resposta.— Lorenzo...? Lorenzo está aqui de volta? Pensei que você tinha dito que seu namorado tinha sido expulso?Brayan quase o matou, pulando nele e perdendo-o por pouco.— Ele não é mais o meu namorado!— O quê? Por quê? — Saulo parecia surpreso. — Voc&eci
No grande salão de festas, não havia distinção entre Bourbons, Canossas ou Orsinis. Havia apenas preto, branco e cinza — todos vestidos de acordo com o esquema de cores nos convites. O mar de espectadores, formados pelos maiores patrocinadores da escola, ex-alunos, professores e alunos com seus convidados, estavam assistindo ao palco onde Lorenzo estava sozinho sob o holofote.Naquele oceano, o sr. Wilgard assistia, sua nova mulher Michelle ao seu lado, que segurava seu braço. Atrás de Lorenzo, Darci e outros garotos de seu dormitório começaram a tocar a música. Os outros Hall’s Babbler, que perderam a apresentação de abertura devido a seu atraso em organizar tudo, agora observavam das coxias, assistindo-o.Enquanto sua deixa para começara cantar If I Die Young se aproximava, Lorenzo olhou para seu pai uma vez — a única vez em toda a apresentação — antes de começar.If I die young bury me in satin (Se eu morrer cedo, cubra-me com cetim)
It's a little bit funny (É um pouco engraçado)This feeling inside me (Essa emoção dentro de mim)I'm not one of those who can (Não sou desses que podem)Easily hide (Facilment esconder)Em um redemoinho de tanta confusão, o sangue bombeando por seu corpo, Klaus foi acordado pela voz de Brayan. Ele conseguia ouvir ele cantando — e ouvia as palavras. Ele lhe dissera para ouvir, assim como Lorenzo acabara de fazer.Brayan ergueu os olhos para ele, como se Klaus fosse a única pessoa que ele via. E Klaus, apesar de não querer arriscar, pensou já saber o que ele ia dizer.So excuse me forgetting (Então me perde por esquecer)But these things I do (Mas eu faço essas coisa)See I've forgotten if (Veja, eu esqueci se)They're green or they're blue (Eles
A noite foi de um sucesso tão grande e tão cansativa que a maioria dos Hall’s Babbler estavam mais do que prontos para sair do campus quase imediatamente. Depois da anunciação do vencedores, os espíritos dos garotos de Bourbon foram abafados um pouco; Lorenzo ganhara a competição por Canossa, o que dava ao dormitório os desejosos direitos e horas extras no toque de recolher pelo próximo mês.Brayan não se importava — ele finalmente fizera alguma coisa, e isso era tudo que tinha importância para ele. Ele tinha visto a expressão de Klaus e sentia que isso era o bastante.Os estudantes deixaram o salão de festas com suas famílias, mas os garotos voltaram para os dormitórios para pegar suas malas e outros itens.— Brayan — disse sua mãe. — Você vem com a gente, não é?Saulo olhou para seu irm&at
Klaus estava confuso. Ele não tinha ideia de como um simples ensaio de uma música os levara àquela situação, mas ele tinha uma suspeita de que o que estava sendo feito a ele estava sendo feito intencionalmente para que ele não quisesse um fim.O corpo sob ele era quente e firme, aqueles lábios acalorados percorrendo seu pescoço, até seu queixo, antes de provocadoramente roçar-se nos dele. Tanto hálito quente, suaves murmúrios em seu ouvido, e todos aqueles toques tocavam fogo em cada milímetro de sua pele que estava conectada à do outro.Tão inacreditavelmente próximos que seus cílios quase se tocavam enquanto as mãos fortes o puxavam para mais perto. Klaus estava com cada perna de um lado do colo dele, delirante com a sensação e todas as inibições estavam se deteriorando, deixando espaço demais para puro desej