Brayan começou a explicar, mas então pensou melhor e suspirou.
— Pessoas estão me dizendo para não fazer coisas a semana toda... — Ele parou e lembrou-se da urgência inicial. — Ah, droga! Saulo, você me fez esquecer por que eu estava correndo! — Ele seguiu corredor abaixo.
— Ei, você não vai fugir de mim! — exclamou seu irmão, correndo atrás dele. — Qual o problema com você... esqueceu como terminar uma conversa apropriadamente?
— Tenho que encontrar Lorenzo e Klaus! — gritou Brayan em resposta.
— Lorenzo...? Lorenzo está aqui de volta? Pensei que você tinha dito que seu namorado tinha sido expulso?
Brayan quase o matou, pulando nele e perdendo-o por pouco.
— Ele não é mais o meu namorado!
— O quê? Por quê? — Saulo parecia surpreso. — Você era louco por ele! E aquele outro cara, qual era o nome dele...?
Brayan às vezes se perguntava por que gostava de seu irmão tanto quando ele parecia incapaz de manter-se calado. Eles já estavam recebendo olhares esquisitos das pessoas no corredor pelas quais passavam. Wen, que estava tomando água, endireitou-se ao ver os dois se direcionando até ele e piscou.
— Oi, Brayan. E... Saulo? Que diabos, cara, quando você voltou?
— Ah, hoje de manhã! — foi a resposta, acompanhada por um sorriso amigável, esticando o braço para que um ainda confuso Wen batesse em sua mão.
— Você viu o Klaus? — perguntou Brayan desesperadamente.
— Quem é Klaus mesmo? — Saulo piscou. — É o seu novo namorado? Nossa, mano... quantos você teve enquanto eu estava longe?
Wen ignorou a pergunta de Saulo — exigia uma resposta complicada demais.
— Não vi ele. Martini está procurando por ele. Hideki está preparado para tirar ele do show se se atrasar!
— Os pais dele me disseram que ele estava com o Lorenzo — disse Brayan.
Os olhos de Wen se arregalaram e ele empalideceu tão rápido que Saulo pegou o copo de água e jogou no seu rosto.
Tossindo, Wen, pegou o copo de Saulo com uma expressão furiosa.
— Qual o seu problema?
— Você tava alucinando, cara.
— Saulo, agora não, por favor... — Brayan empurrou o irmão para longe por um momento. Saulo jogou as mãos para cima dramaticamente, virando-se. — Era para eles estarem no camarim...
— Ei! — Raul chegou deslizando até eles. — Vocês... uou! — Ele tropeçou nos seus próprios pés no que deveria ser a terceira vez só hoje e caiu desgraciosamente no chão.
Wen se abaixou e ajudou-o a se levantar, revirando os olhos.
— Como você conseguiu fazer toda aquela coreografia das Cheerios sem um arranhão é um mistério para mim.
— Não, na verdade, foi apenas sorte... e aquelas garotas eram bem fortes. — Raul apressadamente limpou as calças. — Entramos logo! Não vou lá fora sozinho. Cadê o Klaus?
— Porque está todo mundo procurando por esse cara? — perguntou Saulo, os olhos arregalados, virando-se de volta para eles, balançando os braços.
— Quem é ele? — perguntou Raul, piscando lentamente para Saulo.
— Alguém que já está indo embora? — disse Brayan enfaticamente para seu irmão para mandá-lo para longe por cinco segundos. Mas Saulo deslizou por ele suavemente, em uma maneira perturbadoramente parecida com os movimentos de dança de Brayan, e sorriu seu melhor sorriso.
— Oi, eu sou... — Ele parou instantaneamente, olhando. — … ah.
Raul piscou para ele, um pouco confuso por ele ter se calado tão repentinamente.
— Hm, eu sou Klaus... você está bem?
Depois de um segundo, Saulo piscou e voltou a vida.
— Perdoe-me por cinco segundos. — Ele agarrou Brayan pela jaqueta e o puxou para o lado apesar das lutas para se soltar de Brayan. — Queméele.
— O quê? — Brayan o encarou.
— Queméele! — Saulo, que perdia a capacidade de pausar enquanto falava quando nervoso, gesticulou na direção de Raul.
— Ele não acabou de se apresentar?
— Oquetemdeerradocomele? Porquevocênuncafaloudele?
— Eu falei, você que nunca me escuta. Saulo, agora realmente não é a hora...!
Foi nesse ponto que Lorenzo e Klaus reapareceram no corredor, abrindo caminho entre a multidão que os bloqueava. Simultaneamente, no outro final do corredor, Dimitri surgiu com Darci — que estava acompanhado de Teresa Angeli — ambos parecendo profundamente infelizes. Eles pararam ao verem os outros.
No mesmo instante, Gael e Stella apareceram por um corredor contíguo — ele parecendo furioso, ela parecendo preocupada. Eles estavam acompanhados de Hope e um homem vestido impecavelmente que eles não reconheciam.
Toda a multidão se encarou.
Os olhos de Dimitri se arregalaram.
— Wen?
— Dimitri? — Seu melhor amigo piscou, e o olhou para os dois que o acompanhavam. — Teresa?
— Darci? — Raul olhou para a par com Dimitri.
— Raul! — assustou-se Hope ao ver seu filho mais uma vez amarrotado.
— Saulo? — Lorenzo encarou-o, confuso com a visão do irmão de Brayan.
— Klaus? — Brayan o olhou, também confuso.
— Lorenzo! — O homem de terno parecia como se fosse explodir.
— Que raios está acontecendo aqui? — exclamou Gael finalmente, fazendo cada garoto no corredor fazer uma careta com sua incomum raiva. — Vocês todos entram em cinco minutos! O que estão fazendo aqui? Klaus! Raul! Vamos!
— Minha nossa... — Hope inclinou-se e pegou o pulso de seu filho, parecendo irritada. Ela o puxou até ela e rapidamente endireitou suas roupas.
Mas o homem de terno cruzou o corredor diretamente para Lorenzo, que olhou para ele sem piscar um olho. O homem era distinto, com cabelo loiro escuro um pouco acinzentado nas laterais. E ele tinha os olhos de Lorenzo. Ele pegou o cotovelo de Lorenzo.
— Você vem comigo, agora. Já foi o bastante.
— Não, eu não vou! — retrucou Lorenzo, afastando-se, parecendo furioso. — Que diabos vocês está fazendo aqui, afinal?
— Lorenzo! — disse Stella, escandalizada. Ela olhou para o homem. — Sr. Wilgard, por favor... agora não é a hora...
— Que é isso que ouvi que você não está tomando sua medicação? — sibilou o homem para seu filho. — Perdeu a cabeça completamente?
Todo aluno que não era de Canossa agora parecia confuso. Brayan olhou dele para Lorenzo, a testa franzida.
— Medicação?
Klaus parecia surpreso.
— O que você dizer, que ele toma medicação? Pra quê?
Lorenzo, aturdido, virou-se para Darci, que ficou branco.
— Eu não contei pra ele, Lorenzo, eu juro!
— Não importa quem me contou! — John Lorenzo Wilgard Junior explodiu em seu filho, o terceiro. — Você não pode fazer isso consigo mesmo mais, Lorenzo! Vou te levar de volta apra Nova York agora!
Lorenzo deu um passo para trás, todo o corpo vibrando com ódio.
— Você não vai me levar a lugar nenhum! Você me deixou aqui quando não conseguia mais dar conta! Quando percebeu que eu ia arruinar sua carreira! — Respirando pesadamente, ele segurou o pulso de Klaus. Klaus pareceu surpreso e Brayan moveu-se para ajudá-lo a se soltar, mas Klaus o parou. Ele estava olhando para Lorenzo como se o estivesse analisando.
Lorenzo olhou ao redor freneticamente e apontou para seu pai.
— E sabe o quê? Eu gosto daqui. Pode ser uma bosta e pode ser no cu do mundo, e talvez todo mundo aqui odeie o fato de eu respirar, mas não vou a lugar nenhum!Quero estar em alguma lugar desta vez! Estou cansado de você me jogar por aí quando é inconveniente para você!
— Parem... PAREM! — Gael finalmente explodiu. — Todos vocês!
Silêncio.
Todo o corredor parecia profundamente incomodado. Gael os olhou furiosamente. Ele virou-se para Wen e Dimitri.
— Encontrem a Reitora. Avisem ela que vamos nos atrasar um pouco.
— Mas...
— Vão! — E os dois sumiram, olhando com confusão para os outros. Wen arrastou uma assustada Teresa com ele.
Hope segurou o pulso de Raul e o puxou da cena.
— Mãe! — exclamou Raul.
— Vamos, Raul — disse ela com uma finalidade brusca. Raul a fez parar e arrancou o pulso de sua mão.
— Não — disse ele tremulamente. — Tenho que ficar com meus amigos. — E ele correu de volta para os outros. Hope ficou ali, olhando para a subitaneidade de seu filho.
Gael olhou para Lorenzo, reconhecendo o brilho em seus olhos. Ele parecia completamente ciente da condição de Lorenzo. Cuidadosamente, ele disse:
— Lorenzo. Por favor, solte o Klaus.
Lorenzo tremeu. Ele olhou para Klaus, e viu que ele estava um pouco trêmulo. Isso o fez soltá-lo imediatamente, percebendo o que estava fazendo.
— Eu...
Seu pai agora moveu-se até ele novamente, mas, para a surpresa de todos, Brayan entrou na frente, bloqueando seu caminho. O sr. Wilgard olhou-o superiormente, mas Brayan não se moveu.
— Acho que Lorenzo disse que queria ficar — disse ele quietamente.
Darci olhou para eles e cruzou a sala, parando ao lado de Brayan.
— O Lorenzo está bem, sr. Wilgard — disse Darci formalmente. — Apesar de ser verdade que ele parou de tomar seus remédios, posso garantir que ele não vai se esquecer novamente.
— Ele não esqueceu — sibilou o sr. Wilgard, olhando para seu filho que estava tremendo. — Foi intencional.
— Sabemos disso — disse Gael, olhando-o ao se unir aos dois garotos. — Mas Lorenzo realmente está melhorando aqui. Nunca vi eles tentar se controlar com tanta força de vontade. Se você fazer ele ir embora agora... não posso te dizer que as coisas melhorarão.
Lorenzo estava sentado à parede agora, Klaus ao seu lado. Ele segurava sua mão com força, os olhos azuis determinados.
— Se acalme — comandou ele.
— Estou tentando — murmurou Lorenzo. Ele olhou para ele. — Por que você está aqui?
— Porque posso estar. — Klaus o olhou intensamente. — Quero o cara que conheci no Saguão dos Hall’s Babbler. Aquele que cantou porque queria e que tocou piano. Não quero essa coisa irritadiça em que você se tornou. Vamos lá, Lorenzo, volte. Não sei o que está acontecendo ou por que, mas a gente vai cuidar de você. — Ele indicou os outros garotos. — Olhe pra lá.
Lorenzo ergueu os olhos e viu Brayan, Raul e Darci no meio do caminho do seu pai. Seus olhos ficaram em Brayan por mais tempo. Klaus viu isso e sorriu um pouco.
— Se até Brayan está lutando por você, é melhor não nos desapontar.
O outro garoto engoliu em seco, parecendo mais calmo agora. Klaus o soltou e se levantou, unindo-se aos outros. Ele ficou ao lado de Brayan e ambos ergueram os olhos para o pai de Lorenzo.
Stella olhou para os garotos, e então para o Senador Wilgard.
— Senhor, com todo o respeito, gostaria de lembrar-lhe da conversa que tivemos no começo do ano... gostaríamos de ficar com Lorenzo por mais um ano.
O sr. Wilgard bufou como um touro.
— Ele não precisa de um coral. Ele precisa de terapia.
— Nós somos a terapia dele — disse Darci silenciosamente. — A gente consegue tomar conta do Lorenzo aqui. Claro, alguns de nós... — ele não olhou para Brayan — … podem não gostar muito dele... Mas precisamos dele aqui, acho, mais do que você precisa dele lá em Nova York.
O homem se endireitou, não querendo aceitar isso. Ele olhou para seu filho, encolhido contra a parede, olhando para ele com claros olhos verdes. Em cada lado dele, aparentemente saídos do nada, ele reconheceu Elói e Eliel Brightman. Os gêmeos, que tinham assistido a todo o espetáculo, agora escolheram se mostrar pela primeira vez. Mas, do contrário dos outros, eles não tinham medo algum do Senador.
— Olá, sr. Wilgard — disse Elói.
— Quanto tempo — disse Eliel.
— A gente cuida do Lorenzo de agora em diante.
— Sabe que pode confiar em nós.
John Wilgard reconhecia os dois gêmeos estranhos que uma vez fizeram amizade com seu filho no ensino fundamental. Ele olhou para a multidão que estava entre ele e seu filho e balançou a cabeça lentamente. Ele virou-se para Gael.
— A responsabilidade por isso fica completamente sobre você.
— Ah, espero que fique — disse Gael, olhando-o intensamente.
— Não posso dar permissão tão facilmente.
De repente, Elói disse:
— Sr. Wilgard? Já ouviu Lorenzo cantar?
A pergunta incomum fez todos o olharem. Eliel sorriu.
— É, já ouviu?
— Lorenzo não canta. — O senador parecia aturdido.
Klaus quase sorriu.
— Tem certeza disso?
O homem olhou para o garoto na parede. Lorenzo sorriu fracamente para si mesmo, e todos os Hall’s Babbler começaram a sorrir. Até Brayan, e ele disse:
— Talvez você devesse ouvir.
No grande salão de festas, não havia distinção entre Bourbons, Canossas ou Orsinis. Havia apenas preto, branco e cinza — todos vestidos de acordo com o esquema de cores nos convites. O mar de espectadores, formados pelos maiores patrocinadores da escola, ex-alunos, professores e alunos com seus convidados, estavam assistindo ao palco onde Lorenzo estava sozinho sob o holofote.Naquele oceano, o sr. Wilgard assistia, sua nova mulher Michelle ao seu lado, que segurava seu braço. Atrás de Lorenzo, Darci e outros garotos de seu dormitório começaram a tocar a música. Os outros Hall’s Babbler, que perderam a apresentação de abertura devido a seu atraso em organizar tudo, agora observavam das coxias, assistindo-o.Enquanto sua deixa para começara cantar If I Die Young se aproximava, Lorenzo olhou para seu pai uma vez — a única vez em toda a apresentação — antes de começar.If I die young bury me in satin (Se eu morrer cedo, cubra-me com cetim)
It's a little bit funny (É um pouco engraçado)This feeling inside me (Essa emoção dentro de mim)I'm not one of those who can (Não sou desses que podem)Easily hide (Facilment esconder)Em um redemoinho de tanta confusão, o sangue bombeando por seu corpo, Klaus foi acordado pela voz de Brayan. Ele conseguia ouvir ele cantando — e ouvia as palavras. Ele lhe dissera para ouvir, assim como Lorenzo acabara de fazer.Brayan ergueu os olhos para ele, como se Klaus fosse a única pessoa que ele via. E Klaus, apesar de não querer arriscar, pensou já saber o que ele ia dizer.So excuse me forgetting (Então me perde por esquecer)But these things I do (Mas eu faço essas coisa)See I've forgotten if (Veja, eu esqueci se)They're green or they're blue (Eles
A noite foi de um sucesso tão grande e tão cansativa que a maioria dos Hall’s Babbler estavam mais do que prontos para sair do campus quase imediatamente. Depois da anunciação do vencedores, os espíritos dos garotos de Bourbon foram abafados um pouco; Lorenzo ganhara a competição por Canossa, o que dava ao dormitório os desejosos direitos e horas extras no toque de recolher pelo próximo mês.Brayan não se importava — ele finalmente fizera alguma coisa, e isso era tudo que tinha importância para ele. Ele tinha visto a expressão de Klaus e sentia que isso era o bastante.Os estudantes deixaram o salão de festas com suas famílias, mas os garotos voltaram para os dormitórios para pegar suas malas e outros itens.— Brayan — disse sua mãe. — Você vem com a gente, não é?Saulo olhou para seu irm&at
Klaus estava confuso. Ele não tinha ideia de como um simples ensaio de uma música os levara àquela situação, mas ele tinha uma suspeita de que o que estava sendo feito a ele estava sendo feito intencionalmente para que ele não quisesse um fim.O corpo sob ele era quente e firme, aqueles lábios acalorados percorrendo seu pescoço, até seu queixo, antes de provocadoramente roçar-se nos dele. Tanto hálito quente, suaves murmúrios em seu ouvido, e todos aqueles toques tocavam fogo em cada milímetro de sua pele que estava conectada à do outro.Tão inacreditavelmente próximos que seus cílios quase se tocavam enquanto as mãos fortes o puxavam para mais perto. Klaus estava com cada perna de um lado do colo dele, delirante com a sensação e todas as inibições estavam se deteriorando, deixando espaço demais para puro desej
Klaus sorriu e lhe mandou uma resposta que lhe desejava um Feliz Natal e também o repreendia por não ter sido mais cuidadoso antes de adicionar o nome do creme. Ele preferia ter o amigo intacto em seu próximo encontro. Ele também lhe disse que estava em casa, sobre as batalhas com o senso de moda dos Hudson, e como ele sentia falta dos garotos de Bourbon.Então ele se deitou na cama e olhou para o teto, pensando sobre seu último sonho. Agora em seu guarda-roupa estava a casaco de pele de marta de Lorenzo. Ele sentiu-se culpado.Ele não conseguia, de forma alguma, lembrar quem estivera beijando calorosamente em uma sala em Dallacorte. Ele nem tinha certeza se sequer queria saber, na verdade.Até meu subconsciente tem mais ação do que eu... foram os últimos pensamentos de Klaus antes de ele cair no sono.Seu subconsciente o presenteou com uma trégua. Ele não sonhou co
Duarte, claramente no seu lugar feliz novamente, ignorou eles e começou a dirigir.Quando eles chegaram ao aeródromo particular — "Por que vocês sequer têm um aeródromo particular?", perguntou Klaus — a primeira coisa que eles fizeram foi sair do carro ao lado de um grande Boeing branco que estava na pista. Parecia novo em folha, tudo brilhando.Os gêmeos pareciam profundamente animados.— Vocês gostaram? — perguntou Elói, aos risos, pulando para cima e para baixo ao lado do carro. – É o nosso presente de Natal pelos próximos três anos!— Incluindo o piloto e a gasolina! — disse Eliel alegremente, olhando para o jato.— Quem não gostaria...? — disse Duarte, resmungando.Aturdido como Klaus estava, ele caminhou até eles na rampa. Antes que pudesse absorver tudo, a porta no topo das escadas se abriu e Raul
Duarte, claramente no seu lugar feliz novamente, ignorou eles e começou a dirigir.Quando eles chegaram ao aeródromo particular — "Por que vocês sequer têm um aeródromo particular?", perguntou Klaus — a primeira coisa que eles fizeram foi sair do carro ao lado de um grande Boeing branco que estava na pista. Parecia novo em folha, tudo brilhando.Os gêmeos pareciam profundamente animados.— Vocês gostaram? — perguntou Elói, aos risos, pulando para cima e para baixo ao lado do carro. – É o nosso presente de Natal pelos próximos três anos!— Incluindo o piloto e a gasolina! — disse Eliel alegremente, olhando para o jato.— Quem não gostaria...? — disse Duarte, resmungando.Aturdido como Klaus estava, ele caminhou até eles na rampa. Antes que pudesse absorver tudo, a porta no topo das escadas se abriu e Raul
— Olá, Simon! — disseram os gêmeos alegremente. — Tudo certo lá no bloco?— Sim, senhores, o condomínio no Park Avenue foi preparado para todos os seus amigos. Também acabei de confirmar que haverá almoço esperando pelos senhores lá.— Comida! — exclamou Wen com alívio. — Sim.Descendo as escadas com Brayan, Klaus encarou a limousine. Ele sorriu e pegou seu celular.Cheguei a Nova York com os garotos. Acabei de sair do jato privado. Limo para nos levar pro Upper East Site. Já me sinto como uma estrela!E então enviou a mensagem para os membros do Glee Club. Brayan, que estava olhando por sobre seu ombros, riu um pouco, quase em seu ouvido. Ter ele — e seus lábios — tão perto de sua pele novamente quase paralisou Klaus enquanto ele se virava levemente para olhá-lo. Seus olhos se encontraram por um bre