Maria Gregória

- Eu... Ainda não sei – sorri – Mas o certo é que vou. Minha mãe acha que preciso viver sozinha para ser independente e ter mais autonomia emocional e psicológica.

- Não seria melhor procurar uma psicóloga? – Ela arqueou a sobrancelha.

- Acho que morar sozinha já resolve. – Dei de ombros.

- Está me contratando para trabalhar na casa... Que você ainda não tem? – Me olhou incerta.

Assenti, sorrindo. Qual o problema? Claro que eu lhe proporia pagamento a partir do momento que ela aceitasse. Sabia que em breve encontraria um apartamento, já que Greg havia dito que certamente o de cima de Theo em breve vagaria.

Simpatizei com Greg à primeira vista. E foi assim com a filha e esposa dele. Eu não gostava de crianças... Quer dizer, nunca tive contato com uma. Mas tive simpatia com Maria Gregória deste que a vi pela primeira vez, mesmo sem saber que ela era a filha do porteiro.

E ouvir a história de Madalena e os problemas que um filho podiam causar ao emprego de uma mulher me deixou estupefata
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