Thais estava com dores por toda a coluna enquanto segurava o pequeno Daniel. Thais havia ido a uma consulta médica. Para ajudar, havia se voluntariado para cuidar do bebê.
A ideia de cuidar de uma criança era nova para ela, apesar da circunstância, cada vez mais estava se afeiçoando por ele.
Enquanto Thais dava uma mamadeira, a campainha tocou.
Ela respirou fundo, seria um trabalho árduo ir da sala até o portão da casa. Esperou até Daniel terminar a mamadeira.Colocou o pequeno no sofá com almofadas ao redor para evitar possíveis quedas.
Pegou as muletas e com cuidado ficou em pé. Ainda não estava autorizada a caminhar com as duas pernas.
Yara estava saltitante. Quando retornou da consulta, percebeu que os trabalhadores da prefeitura já estavam trabalhando na reforma. Ariadne também havia ficado surpresa enquanto dirigia de volta para a casa de Thais.Assim que elas desceram do carro, Yara parecia uma criança apontando para a reforma e dando pulinhos de alegria.A felicidade estava preenchendo seu coração, sentia que a vida estava abrindo um novo capítulo no qual poderia ser feliz por alguns instantes.— Preciso contar para Thais, ela vai amar a notícia — ela disse rindo para a prima.Abriu a porta num impulso e encontrou Thais sentada com Daniel no colo e Martins conversando no sofá da sala. Thais estava sentada numa cadeira na calçada da casa para aproveitar o calor do sol da manhã. Com a correria da vida, às vezes, se esquecia dos pequenos prazeres como aquele.O gato amarelo veio se esfregando na sua perna direita, ele tinha medo do fixador externo que ela precisava usar até melhorar da fratura.Thais estava sentada numa cadeira na calçada da casa para aproveitar o calor do sol da manhã. Com a correria da vida, às vezes, se esquecia dos pequenos prazeres como aquele.O gato amarelo veio se esfregando na sua perna direita, ele tinha medo do fixador externo que ela precisava usar até melhorar da fratura. Num impulso, ela o pegou no colo e começou a fazer carinho na região da mandíbula, descendo até o queixo. Greg, costuA carta
Yara estava terminando de trocar as fraldas de Daniel. Após, vestiu um macacão com estampa de pardaizinhos. Queria deixá-lo arrumado para Ariadne tomar conta. Havia planejado uma surpresa para Thais.Aproveitou que a amiga havia ido com Ângelo para uma consulta com o ortopedista, por conta do fixador externo.Pretendia fazer o tão sonhado "encontro". Já havia providenciado as velas. A ideia era fazer um jantar íntimo. Servindo massas e vinho, acompanhado de doces de castanhas.As velas deixam a cozinha com a atmosfera mais romântica e convidativa para algo mais.Yara soltou pequenas risadinhas ao se lembrar da maneira que havia decorado a cozinha.Para o quarto, havia conseguido com ajuda do amigo Guilherme, pétalas de rosas. Com cuidado, já havia espalhado pelos lençóis brancos.Ariadne havia sugerido alguns brinquedinhos
Com ajuda de Yara, Thais subiu em cima da cama.Retirou a blusa com pressa enquanto Yara descia os lábios pela pele acetinada do seu pescoço, dando pequenas mordidas por toda a lateral.A sensação causava arrepios por todas as partes do corpo, a língua macia de Yara parecia ter sido feita para dar prazer.Ela se afastou e olhou para o sutiã bege, com cuidado, colocou as mãos ao redor para retirá-lo.Os seios se revelaram. Yara umedeceu os lábios, a visão a deixava trêmula. Estava ardendo de desejo para acariciar os mamilos e pressioná-los.Thais percebeu a hesitação. Não queria continuar se caso ela não estivesse segura.— Yara, não precisa fazer isso se não quiser— explicou.— Eu quero
A luz do sol se dissolvia nas cortinas claras. A luminosidade começava a incomodar Yara. Abriu os olhos e encontrou Thais deitada ao seu lado. Os cabelos bagunçados jogados pelo travesseiro, a respiração profunda e rítmica, o lençol escondia o corpo nu. Ela parecia quase um anjo, pensou.Yara se espreguiçou e chegou mais perto dela, colocou um dos braços por cima para ficar abraçada. Nunca havia imaginado que um dia chegaria a tê-la como namorada.Ela observou enquanto a namorada abriu os olhos vagarosamente.— Bom dia, Yara .— Bom dia, Thais.A vontade de Yara era pular por cima e repetir tudo o que haviam feito na noite anter
— Vem me buscar, quero ver com meus próprios olhos! — berrou Thais no celular.O outro lado da linha ficou em silêncio por alguns segundos.Ela respirou fundo para tentar suavizar a sensação de perder o chão sob os pés.— Ângelo, por favor eu preciso ver com meus próprios olhos — ela pediu.— Não acho que seja uma boa ideia, você ainda está se recuperando do acidente e isso não vai te ajudar em nada — ele argumentou.Thais respirou fundo, a sensação de raiva crescia dentro dela, precisava tentar ver a situação da clínica para entender o que poderia fazer.<
— Eu nem sei o que dizer — desabafou Ariadne enquanto passava Daniel para o colo da mãe dele.Yara havia explicado tudo o que havia acontecido para a prima.— Desde que voltamos da clínica, ela não sai do quarto, acho que ela precisa de um tempo para digerir tudo o que aconteceu — ela completou.Ariadne olhou para a prima por alguns segundos, não era uma situação fácil de se lidar.— O pior é que parece um presente de natal amaldiçoado, já que faltam apenas dois dias para comemorarmos — explicou.Yara franziu o cenho, havia certo tom de tristeza na voz dela mas também sempre estava presente a ironia.— Realmente, eu espero que o Natal seja tranquilo, não aguento mais tantos altos e baixos na vida — desabafou.
Thais estava sentada no sofá da sala com Daniel no colo. O bebê dormia tranquilamente após ter tomado um banho. A febre já tinha passado, mas ainda era importante monitorar. A casa estava em total silêncio, com exceção da cozinha. Yara estava preparando um prato de massas para ser levado para a ceia de Natal na casa de Martins e Ângelo.Thais se ajeitou melhor no sofá, com cuidado para não acordar o bebê. Respirou fundo e passou o dedo delicadamente na pele macia das bochechas dele.— Daniel, se você soubesse o quanto é sortudo por não ter nada com que se preocupar — ela desabafou baixinho. Por alguns segundos, ela se