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— É, eu também acho. Vamos voltar lá pra dentro e se comporte! — pede com tom de repreensão. Eu assinto e voltamos para a sala de reuniões.

As próximas horas foram exaustivas. Escuto a cada minuto relatórios e mais relatórios que não nos levam a nada. Estou perdendo a sanidade e a minha integridade aqui. Os meus pensamentos me levam a lugares que não quero ir... Tenho medo do que possam fazer com ela. O meu peito se aperta só de imaginar que esteja sofrendo qualquer tipo de agressão. Deus, estou ficando maluco aqui dentro, preciso respirar.

— Senhor, os homens estão preparados para adentrar a mata. — Um policial avisa.

— Espera, que mata? — procuro saber.

— A mesma em que Mônica adentrou depois de perder controle na direção. — Guilherme explica.

— Eu vou junto. — Não é um pedido e sim um aviso.

— Acho melhor não senhor...

— Você não acha porra nenhuma, capitãozinho de meia tigela! Eu disse que vou e eu vou — falo curto e grosso. O tal Rogério fecha a cara e não diz mais nada.

— Marco
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