Catarina Conti Quando estou passando pelo corredor, ouço a vovó dando risadas, paro e começo ouvir do que ela está rindo. M: Dona Brígida, a senhora é a melhor pessoa do mundo. Não sabe como eu queria ter alguém como a senhora! O Mateo já chegou aqui?! Quem ouve ele falando assim, não imagina o ser autoritário que ele é. B: Eu sei que você já sofreu muito na vida meu filho, mas se abrir o seu coração, a Cat te dará muito amor. E saiba também que essa velha está aqui para te ouvir! M: Eu não sei amar dona Brígida. O meu casamento com a Catarina, será somente negócios. Olha ele dando as caras aí, agora sim ele assumiu o que quer. Negócios, negócios e negócios! Ele só pensa nisso, não tem outro assunto com o Mateo se não for negócios. Caminho até o banheiro, faço as minhas higienes, bem tranquila. Já que ele está aqui, vai ter que me esperar. Volto para o meu quarto, coloco um vestido mais soltinho ao corpo, na cor azul claro. Deixo o meu cabelo semi preso, passo somente um batom
Catarina Conti Me aproximo ainda mais do Mateo, nossas bocas estão a pouquíssimos centímetros de distância. C: Ou você aceita meus critérios… ou não terá casamento. Mateo endireita a sua postura, ficando em pé novamente, mas não deixa de me provocar. M: Você não está em condições de exigir nada, Catarina. Já que ele quer assim, então assim será. Eu me levanto da cadeira, ficando em pé na sua frente. Olho fundo nos seus olhos, sinto que ele está um pouco desestabilizado. C: Ok, é você quem sabe! Me viro de costa para ele, para sair da sala, mas o Mateo foi rápido. Ele me segurou pelo braço, eu virei para olhar e ele me puxou para ele. Nossos corpos se chocaram um contra o outro e eu acabei soltando um gemido involuntário. M: Sente-se! Eu acabei mordendo o canto do meu lábio, tentando segurar o sorriso. Mateo olha para os meus lábios e engole seco. Olho para o meu braço, onde ele está apertando, Mateo percebe e me solta. Sento novamente na cadeira em que eu estava e o Mateo se
Mateus Bianchi A Catarina está querendo testar a minha paciência, acho que ela tirou os dias para me irritar. Ontem e hoje ela só está me contrariando, ela fez várias mudanças no nosso contrato de casamento, discordou de quase todas as cláusulas. Ela me fez concordar com uma cláusula, onde eu sou obrigado a ser fiel a ela, eu não posso me envolver com ninguém, durante esse ano que passaremos casados. A atrevida ainda pediu para acrescentar outra cláusula, que eu não posso tocar nela sem permissão. Eu vou enlouquecer, estou começando a achar que fiz um péssimo negócio, escolhendo essa mulher teimosa para se casar comigo. A Catarina é esperançosa, ela é muito atraente e sabe o poder que tem sobre os homens. Ela começou a me provocar, mas eu não deixei barato. Ela insistiu na provocação, eu quase a joguei nesse sofá e a tomei para mim. Quando ela foi sair da minha sala, vi que jogou algo no chão, a safada abaixou para pegar, mas deixou a bunda empinada, me dando uma visão perfeita d
Catarina Conti Eu voltei para casa, claro que os brutamontes me levaram. Chegando em casa eu contei a vovó, tudo o que aconteceu na mansão, ela ficou feliz de saber que ele cedeu as minhas objeções. B: Tá vendo minha filha, eu falei que se você tiver jeitinho, ele vai fazer todos os seus desejos. C: Ah vovó… também não é para tanto. O Mateo só aceitou, porque eu ameacei não me casar e não aceitar toda essa proposta maluca. Ela dá uma risada gostosa, eu acabo sorrindo de vê-la assim feliz. A vovó é a única pessoa que eu tenho, ela sempre me apoia e me ajuda em tudo. C: precisamos arrumar nossas malas vovó. Pela pressa que ele está, para eu assinar logo esse contrato, acredito que amanhã mesmo, já tenhamos que nos mudar. B: Você vai se mudar meu amor, eu vou continuar aqui, claro se o Mateo deixar. C: Vovó essa casa é sua, ele não tem que deixar nada. Eu só estou me casando com ele, para tê-la de volta, se ele não cumprir com a parte dele do contrato, eu encerro esse acordo. Ela
Catarina Conti Ele abre a porta, está usado somente a bermuda, vejo que ele ainda está meio tonto, eu ajudo ele ir até o meu quarto. Coloco ele deitado na minha cama, ela é de casal, mas não sei se vou conseguir dormir, com ele assim do meu lado. C: Fica quieto aqui, que eu vou buscar um pouco de água. M: Sim, senhora. Noto que a sua voz, já não está tão arrastada quanto antes. Vou rápido até a cozinha, bebo um pouco de água, pego uma garrafa e um copo, volto para o quarto. Mateo está com os olhos fechados, coloco a garrafa e copo na mesinha de cabeceira, do lado dele. Ele abre os olhos, senta na cama e pega a garrafa, toma um pouco de água. Eu fico em pé olhando para ele. M: Você não vai deitar? C: Eu preciso trocar de roupa. Eu continuo em pé, parada olhando para ele, estou em dúvida se deito ou não. Vou até o meu guarda roupa, pego outro pijama e vou ao banheiro me trocar. Coloco as minhas roupas e as dele para lavar, volto para o quarto. Ele me vê e se ajeita na cama. M:
Catarina Conti Retorno para o meu quarto e o Mateo já não está mais na cama. Pego um short, uma regata, me visto e vou para a sala. B: Bom dia minha filha! C: Bom dia vovó! Dou um beijo nela, olho em volta e vejo que o Mateo, também não está por aqui. Na mesa só tem dois lugares, olho para a vovó e ela está me olhando. B: Ele já foi embora Cat. Eu balanço a cabeça concordando, me sento para tomar o café da manhã. Vovó me serve o café, eu peguei uma torrada e geleia. B: Ele falou que os seguranças, irão te levar para a mansão. Eu continuo comendo minha torrada, sem manifestar nenhuma reação. Eu já tinha me esquecido desse bendito contrato, mas é claro que ele não esqueceu. B: Como você conseguiu dormir, com aquilo tudo do seu lado, sem tocar? Eu me engasgo com um pedaço da torrada que acabei de morder. Olho para vovó, ela está com um sorriso debochado no rosto, ela já sabe o que aconteceu. Mas como?! B: Não me olha assim, ele saiu daqui quase sem roupa e as paredes dessa cas
Catarina Conti Mateo traz o contrato e coloca em cima da mesa do centro. Eu pego, leio para confirmar se ele fez mesmo, todas as alterações que eu pedi e assino. C: Pronto, está assinado. Me levanto e caminho em direção a porta, mas antes de sair, ouço ele me chamar. M: Espero que suas coisas estejam prontas, a partir de hoje você mora aqui. Te espero para dormirmos juntos. Eu nem me dou ao trabalho de responder, saio da casa dele e vou para a minha casa. Hoje eu não vou dormir nessa mansão, muito menos junto com ele. Chego em casa, a vovó está assistindo a novela da tarde que ela ama. Dou um beijo nela e vou para o meu quarto. Aquela cena depravada que presenciei, ainda está martelando em minha cabeça. Eu preciso ficar um tempo sozinha, mas não vou conseguir sair de casa, com aqueles brutamontes no portão. Vou até a sala e converso um pouco com a vovó, eu explico para ela tudo o que presenciei, lá na mansão. C: Eu quero ficar um tempo sozinha vovó. B: Tudo bem minha filha. E
Catarina Conti Dou um abraço forte na vovó, acabo deixando uma lágrima escorrer. Ela me dá um beijo na testa e diz que vai me visitar sempre. O ogro do Mateo falou que vai deixar um segurança aqui, cuidando dela e do que ela precisar, é para nós ligar. Saio da casa, entro direto no carro e ele vem logo atrás. Eu vou o caminho todo em silêncio, mas sinto os seus olhares sobre mim. Quando vou descer do carro, começo a espirrar, dou uns três espirros seguidos. Desço do carro e entro na mansão. O Mateo pega uma das suas garrafas caríssimas, de whisky e coloca uma dose, ele vira de uma só vez. Espirro mais uma vez, os seguranças entram com as malas e vão subindo a escada. Mateo fica em pé, olhando para o lado de fora, através da janela. Ainda está chovendo, mas já diminuiu bastante, eu resolvo quebrar o silêncio. C: O senhor pode me dizer, onde vai ser o meu quarto? M: Se você não parar de me chamar de senhor, você vai se arrepender. C: Ah é?! Vai me bater?! Mateo se vira para mi