Catarina Conti Dou um abraço forte na vovó, acabo deixando uma lágrima escorrer. Ela me dá um beijo na testa e diz que vai me visitar sempre. O ogro do Mateo falou que vai deixar um segurança aqui, cuidando dela e do que ela precisar, é para nós ligar. Saio da casa, entro direto no carro e ele vem logo atrás. Eu vou o caminho todo em silêncio, mas sinto os seus olhares sobre mim. Quando vou descer do carro, começo a espirrar, dou uns três espirros seguidos. Desço do carro e entro na mansão. O Mateo pega uma das suas garrafas caríssimas, de whisky e coloca uma dose, ele vira de uma só vez. Espirro mais uma vez, os seguranças entram com as malas e vão subindo a escada. Mateo fica em pé, olhando para o lado de fora, através da janela. Ainda está chovendo, mas já diminuiu bastante, eu resolvo quebrar o silêncio. C: O senhor pode me dizer, onde vai ser o meu quarto? M: Se você não parar de me chamar de senhor, você vai se arrepender. C: Ah é?! Vai me bater?! Mateo se vira para mi
Mateus Bianchi A Catarina me tira do sério, ela me afronta demais e não demonstra medo algum de mim. Todas as pessoas que me conhecem, sabem da minha fama e nem me olham direito, mas ela não. Fiquei tão nervoso com meus pensamentos em Catarina, que tentei comer a Susana e não consegui. Na verdade, não consegui ficar com ninguém na boate, pelo contrário, acabei enchendo a cara e fui parar na casa da atrevida da Catarina. Eu não me lembro muito bem, como eu fui parar lá e também não me lembro, do que aconteceu quando cheguei. Tenho alguns flashs dela comigo no banho, depois ela me dando água e por último me lembro de ter mandado, ela se deitar na cama comigo. Quando eu acordei, fiquei encantado de ver aquela doce mulher dormindo, tão calma e tão serena. Quem vê a Catarina dormindo, nem imagina o furacão que ela é, quando está acordada. Eu comecei a passar as mãos pelo corpo dela, vi que ela se arrepiou então continuei, mas eu queria que ela acordasse. Ela acordou, comecei a provocá
Mateus BianchiEu imprimi o contrato, levei até ela, coloquei em cima da mesa de centro e ela começou a ler. Catarina é muito afrontosa, ela quis se certificar de que estava tudo certo.Ela assinou e não quis mais papo comigo, ela se levantou, estava quase saindo pela porta, eu não me contive e a provoquei novamente.M: Espero que suas coisas estejam prontas, a partir de hoje você mora aqui. Te espero para dormirmos juntos.Ela sabe muito bem que o contrato, a obriga se mudar imediatamente para cá, mas ela nem me respondeu e foi embora.Fiquei furioso, fui até uma das casas de show que eu tenho, hoje é dia de cobranças e quem não pagar vai ter o que merece. Eu estou nervoso demais e vou descontar nesses filhos da puta, que apostam o que não tem e depois não quer pagar.Hoje o dia foi produtivo, a maioria dos devedores me pagaram, mas teve dois que ficaram com ladainhas, exigindo mais tempo e eu dei o que eles mereciam. Uma morte lenta e dolorosa, eu até consegui relaxar os torturando.
Catarina Conti Só me faltava essa agora, o Mateo quer me fazer ter aula de inglês, com uma de suas fodas. Mas nunca vou aceitar isso, eu mesma vou procurar uma pessoa comprometida para isso. Desço para comer o tal brunch que a Amélia preparou, mas eu não sei direito onde fica a cozinha. O Mateo vem logo atrás de mim, deixo ele passa na minha frente para me mostrar onde é o lugar. Ele para na porta e faz sinal para eu passar, é uma sala de jantar enorme, quando entro vejo uma linda mesa cheia de comidas. Eu nunca passei fome, minha família teve condições de me proporcionar, uma vida confortável, mas nunca tive luxos. Com esse tanto de comida daria para alimentar umas duas famílias. C: Vai comer um batalhão conosco?! M: Não, é só para você mesma. C: Quanto exagero, eu não estou passando fome não. Eu sei que você não foi bem recebido na casa da vovó, mas não estamos passando fome, eu não como nem um terço do que tem aqui. M: Coma Catarina, sem drama e sem falação. Só coma o que q
Catarina Conti Fico ali na sala assistindo um pouco de TV, o Mateo teve que sair, para resolver uns problemas, pelo que eu ouvi, acho que foi algo com “infiltrado”. Está quase dando a hora que marquei, com o professor de inglês. Espero que dê tempo do Mateo chegar e conhecê-lo, vou adorar ver a cara dele de emburrado. Kkkkkk… É bem capaz dele expulsar o rapaz daqui aos pontapés. Eu não vou deixar ele maltratar o rapaz, sou eu que estou querendo provocá-lo, então que ele desconte em mim. A campainha toca, eu já estava me levantando para abrir, mas vi a Olívia indo até a porta, então fiquei da sala olhando. - : Olá, boa tarde! Eu sou Jean Luca, professor de inglês. A senhora Catarina me contratou. O: Sim senhor, pode me acompanhar. Olívia fica com cara de quem comeu e não gostou, o Jean é bem mais bonito pessoalmente. Literalmente o Mateo vai surtar quando chegar e vê-lo aqui. C: Jean, boa tarde! Sou a Catarina, muito prazer. J: O prazer é todo meu. Eu estendo a mão para cumpr
Catarina ContiHoje acordei preguiçosa, eu não queria levantar, principalmente porque vou ter que ir atrás, dos preparativos do casamento.Ontem durante o jantar, o Mateo disse que o nosso casamento, será em cinco dias. Ele disse que a empresa de decoração e a do Buffett já está tudo certo.Eu não queria ter que lidar com isso, eu não estou casando porque quero, mas ele me obrigou a comprar um vestido de noiva e passar para a equipe de decoração, quais flores eu gosto.Vou ligar para a Sofi, ela vai me ajudar com isso, ela ama gastar e como eu não estou nada animada com isso, ela vai ser uma ótima companhia.Ligação OnnS: Oiii minha amiga, senhora Bianchi.C: Ah Sofia… não comece com as suas brincadeiras, você sabe muito bem, quais são as situações.S: Você é muito dramática Cat. Eu já falei para você aproveitar o homem que tem e se entregar logo de uma vez. Você não vai perder nada com isso, ou melhor, vai perder sua virgindade, mas vai ganhar coisas muito melhores. KkkkkkC: Eu pre
Catarina Conti Quando cheguei na sala encontrei com a Sofi, conversando com o Mateo. Eu chamei ela para sairmos logo, pois quero ficar bem longe do senhor intenso. O Mateo me chama em um canto, mais distante da sala, eu fui meio desconfiada. Ele tirou um envelope do bolso, do seu terno e me entregou, eu peguei. M: Eu sei que você não quer ir até o meu escritório, a propósito eu já providenciei a troca dos móveis. Isso é seu, você pode usar à vontade. Como assim ele já providenciou a troca dos móveis?! Quer dizer que ele se importa com o que eu sinto. Tentei evitar demonstrar que fiquei feliz, com essa informação, mas por dentro eu estou em festa. Eu abri o envelope que ele me entregou e tinha um cartão de crédito ilimitado. Fiquei de boca aberta, mas não posso aceitar isso. C: Não Mateo, isso já é demais. Eu não vou aceitar. Mateo revira os olhos, demonstrando descontentamento, eu estendo o envelope para ele pegar de volta, mas ele não pega. M: Se você não ficar com esse cartã
Catarina ContiEu olho para ela bem séria, Mateo continua parado atrás de mim, ele está bem próximo, isso me desconcentra um pouco.Procuro ser firme ao falar com ela, agora ela está com um olhar de dar pena, mas eu não vou cair nesse joguinho dela.C: Está é a última chance que você vai ter. E o último aviso também, se coloque no seu lugar e pare de se intrometer onde não for chamada.Ela abaixa a cabeça com cara de choro, eu continuo com meu olhar firme. Olívia só concorda com a cabeça e sai da cozinha.C: Amélia você poderia preparar um café e alguma coisa para o professor Jean comer?M: Ele já foi embora.C: Como assim?! Eu avisei ele que viria aqui, conversar com a Amélia.Mateo faz um gesto com os ombros e sai da cozinha, eu olho para ele desconfiada. Ele deve ter falado alguma coisa para o Jean, só espero que ele não o tenha ofendido e o Jean não pare de me dar aulas. Eu não quero que o Mateo traga um de seus casos, para dentro de casa.C: Então, não precisa preparar nada Améli