Catarina ContiEu olho para ela bem séria, Mateo continua parado atrás de mim, ele está bem próximo, isso me desconcentra um pouco.Procuro ser firme ao falar com ela, agora ela está com um olhar de dar pena, mas eu não vou cair nesse joguinho dela.C: Está é a última chance que você vai ter. E o último aviso também, se coloque no seu lugar e pare de se intrometer onde não for chamada.Ela abaixa a cabeça com cara de choro, eu continuo com meu olhar firme. Olívia só concorda com a cabeça e sai da cozinha.C: Amélia você poderia preparar um café e alguma coisa para o professor Jean comer?M: Ele já foi embora.C: Como assim?! Eu avisei ele que viria aqui, conversar com a Amélia.Mateo faz um gesto com os ombros e sai da cozinha, eu olho para ele desconfiada. Ele deve ter falado alguma coisa para o Jean, só espero que ele não o tenha ofendido e o Jean não pare de me dar aulas. Eu não quero que o Mateo traga um de seus casos, para dentro de casa.C: Então, não precisa preparar nada Améli
Catarina Conti Hoje acordei ansiosa e um pouco melancólica, chegou o grande dia, o dia do casamento. Esse dia era para ser o melhor dia da minha vida, mas será apenas o primeiro dia do meu martírio. Eu estou evitando o Mateo desde, aquele dia da “invasão” ao meu quarto. Ele também não entrou mais lá, apenas trombava com ele pelo corredor, mas nem nos olhamos direito, só conversamos bom dia, boa tarde e boa noite. A Amélia até queria que eu falasse dele, mas eu não quis saber, aproveitei que queria evitá-lo e fui passar esses dias na casa da vovó. Eu ficava o dia todo lá com ela, fiz as minhas aulas de inglês por lá e a noite vinha para cá dormir. Eu acabei de tomar um banho, agora vou começar a me preparar para o casamento. Hoje eu trouxe a vovó para cá, vamos nos arrumar juntas. A Sofi também vai se arrumar aqui conosco, ela contratou uma equipe de cabeleireiras, maquiadoras, manicures e pedicures. Sentei em uma das cadeiras, que a equipe trouxe e montou aqui no meu quarto. Qua
Catarina Conti Ele fica me olhando fixo, eu continuo calada, eu não sei o que responder. Eu também não quero ser grosseira com ele, logo no primeiro dia que o vejo. F: Pela sua cara, você já deve ter ouvido falar de mim, ou melhor da forma que criei o meu filho. Eu sei que não tenho uma boa fama, assumo a culpa por ter tornado o Mateo, quem ele é hoje. Eu o ouço com muita atenção, só concordo com a cabeça. Ele continua me olhando fixo e falando. F: Eu também não tive uma boa criação, eu não tive um bom pai e acabei não sendo um bom pai, para os meus filhos. Eu não quero que esse ciclo perjure, não quero que meus futuros netos tenham essa sina. Por isso estou aqui, fazendo o que eu nunca fiz, me abrindo para alguem. C: Senhor… Cerimonialista: Podem vir. Nós dois olhamos para a moça nos esperando, eu fico sem saber se continuo o respondendo, ou se caminho até o altar. F: Você não precisa me responder agora, pode pensar com calma. Eu só sinto que preciso falar isso para você. C:
Mateus Bianchi A Catarina está conseguindo me enlouquecer, mulher difícil e afrontosa ela é. Eu não sei o porquê diabos, ela resolveu trancar a porta do quarto dela. Eu fiquei possuido achando que poderia ter entrado alguém lá e estar a manter presa. Eu fiquei com tanta raiva, que acabei assustando ela, a teimosa ficou todos esses dias sem conversar comigo e o pior, ela ainda ficou me evitando pela casa. Ela ficou o dia todo na casa da dona Brígida, até o professorzinho ela pediu para ir lá, mas eu ela não queria ver na frente, pois só voltava aqui para dormir. O... semana complicada essa viu, eu ainda estou tendo que lidar com um infeliz, de um soldado infiltrado na minha equipe. Rafael e eu já descobrimos quem é o filho da puta, mas ele não quer saber de abrir o bico para contar quem o mandou. Hoje é o dia do nosso casamento, eu tentei me desligar um pouco desses problemas e relaxar. Hoje finalmente a Catarina será a minha esposa, nem sei porque estou satisfeito com isso
Mateus BianchiEu me viro de frente para a Catarina, seguro o seu rosto para poder ter a sua atenção e tentar resolver isso tudo logo.M: Você pode subir para se trocar e pegar suas coisas para podermos ir em nossa viagem? Eu prometo que não vou atrasar e depois te explico tudo. OK?!A Catarina só confirma com a cabeça, permanece em silêncio e com olhar confuso. Ela se vira de costas para nós e sobe as escadas indo para o seu quarto.M: Desembucha logo vai, fala de uma vez o que você veio fazer aqui?V: Meu assunto é só com você.M: Ou fala de uma vez ou vai embora.Ela bate o pé no chão nervosa, faz cara feia, mas sabe que não tem outra alternativa, então começa a falar.V: Eu vim propor uma parceria a você. Assim como você já sabe, eu estive morando em outros países, durante o último ano…M: Vai direto ao ponto, eu não tenho tempo a perder.V: Eu conheci algumas pessoas influentes na máfia rival e estou disposta a te ajudar, para assumir o controle das duas máfias se você me tornar
Catarina Conti O Mateo é diferente, pela primeira vez desde que nos conhecemos, conseguimos conversar sem brigar. Ele me fez uma pergunta, eu não consegui responder, mas sim, eu senti ciúmes, quando aquela mulher arrogante apareceu, querendo falar com ele. Depois da nossa conversa, claro que não faltou provocações, nos beijamos intensamente, mas ele se afastou e então seguimos até o jardim para nos despedirmos dos convidados. Agora estamos dentro do jatinho particular dele, indo para algum lugar do mundo, que eu ainda não sei onde. C: Você não vai me dizer, para onde estamos indo? M: Eu já te respondi Catarina. Agora descansa por que vai demorar. C: Não, você não me respondeu. Eu não vou conseguir descansar, estou curiosa Mateo. Vejo que ele dá um sorriso de lado, mas não me responde, encosta sua cabeça na poltrona e fecha os olhos. Eu fecho a cara emburrada e me viro para olhar a janela, está tudo escuro, não consigo enxergar nada, mas não vou olhar para ele. Acabo adormece
Catarina ContiEu estou muito animada em conhecer a praia, pelo menos o ogro do Mateo tem bom gosto, esse lugar é maravilhoso.Os seguranças trazem as malas, eu só espero que a pessoa, que arrumou a minha mala, tenha colocado os meus biquínis.Vou fazer o Mateo surtar, os meus biquínis são bem pequenos e pelo que eu pude perceber no avião, ele não quer que as pessoas me olhem.Eu vou até o quarto, onde vi que os seguranças entraram e encontrei as minhas malas. Abro e procuro pelos meus biquínis e o primeiro que encontro, é o menor de todos.Pego uma saída de praia, vou até o banheiro, coloco o meu biquíni fio dental preto e a saída de praia, ela é um vestido de renda, ela é toda vazada, não cobre quase nada do meu corpo.É exatamente isso que eu quero, o Mateo não me quis quando teve a oportunidade, então agora vou fazer ele se arrepender de ter me humilhado.Prendo o meu cabelo em um coque mais soltinho, saio do banheiro e dou de cara com o Mateo. Ele me olha de cima a baixo, eu pass
Catarina Conti O Mateo me beija com vontade, ele me aperta mais contra o seu corpo, mais um pouco viramos um só. Ele se afastou da minha boca, mas continua me segurando junto ao seu corpo. M: Vista-se, eu não quero ninguém olhando para você. C: Pois eu quero. Você não manda em mim. O Mateo me aperta mais em seus braços, eu chego a soltar um gemido com a sua força, ele me olha intensamente. M: Porque você tem que ser tão teimosa Catarina? C: Eu não sou teimosa, você que é bipolar. Ele dá uma gargalhada espontânea, fico ainda mais admirada, ele fica mais lindo sorrindo. Meu Deus… eu estou completamente perdida, com esse homem ao meu lado, durante um ano. M: E por que você me acha um bipolar?! É você que vive me contrariando, só para me deixar nervoso. Dessa vez sou eu quem dá uma gargalhada, ele continua me olhando fixo, mas a sua fisionomia está bem relaxada. O Mateo não está com aquele olhar frio e arrogante de sempre. C: Uma hora você está calmo, conversando numa boa, de re