Catarina Conti Ele abre a porta, está usado somente a bermuda, vejo que ele ainda está meio tonto, eu ajudo ele ir até o meu quarto. Coloco ele deitado na minha cama, ela é de casal, mas não sei se vou conseguir dormir, com ele assim do meu lado. C: Fica quieto aqui, que eu vou buscar um pouco de água. M: Sim, senhora. Noto que a sua voz, já não está tão arrastada quanto antes. Vou rápido até a cozinha, bebo um pouco de água, pego uma garrafa e um copo, volto para o quarto. Mateo está com os olhos fechados, coloco a garrafa e copo na mesinha de cabeceira, do lado dele. Ele abre os olhos, senta na cama e pega a garrafa, toma um pouco de água. Eu fico em pé olhando para ele. M: Você não vai deitar? C: Eu preciso trocar de roupa. Eu continuo em pé, parada olhando para ele, estou em dúvida se deito ou não. Vou até o meu guarda roupa, pego outro pijama e vou ao banheiro me trocar. Coloco as minhas roupas e as dele para lavar, volto para o quarto. Ele me vê e se ajeita na cama. M:
Catarina Conti Retorno para o meu quarto e o Mateo já não está mais na cama. Pego um short, uma regata, me visto e vou para a sala. B: Bom dia minha filha! C: Bom dia vovó! Dou um beijo nela, olho em volta e vejo que o Mateo, também não está por aqui. Na mesa só tem dois lugares, olho para a vovó e ela está me olhando. B: Ele já foi embora Cat. Eu balanço a cabeça concordando, me sento para tomar o café da manhã. Vovó me serve o café, eu peguei uma torrada e geleia. B: Ele falou que os seguranças, irão te levar para a mansão. Eu continuo comendo minha torrada, sem manifestar nenhuma reação. Eu já tinha me esquecido desse bendito contrato, mas é claro que ele não esqueceu. B: Como você conseguiu dormir, com aquilo tudo do seu lado, sem tocar? Eu me engasgo com um pedaço da torrada que acabei de morder. Olho para vovó, ela está com um sorriso debochado no rosto, ela já sabe o que aconteceu. Mas como?! B: Não me olha assim, ele saiu daqui quase sem roupa e as paredes dessa cas
Catarina Conti Mateo traz o contrato e coloca em cima da mesa do centro. Eu pego, leio para confirmar se ele fez mesmo, todas as alterações que eu pedi e assino. C: Pronto, está assinado. Me levanto e caminho em direção a porta, mas antes de sair, ouço ele me chamar. M: Espero que suas coisas estejam prontas, a partir de hoje você mora aqui. Te espero para dormirmos juntos. Eu nem me dou ao trabalho de responder, saio da casa dele e vou para a minha casa. Hoje eu não vou dormir nessa mansão, muito menos junto com ele. Chego em casa, a vovó está assistindo a novela da tarde que ela ama. Dou um beijo nela e vou para o meu quarto. Aquela cena depravada que presenciei, ainda está martelando em minha cabeça. Eu preciso ficar um tempo sozinha, mas não vou conseguir sair de casa, com aqueles brutamontes no portão. Vou até a sala e converso um pouco com a vovó, eu explico para ela tudo o que presenciei, lá na mansão. C: Eu quero ficar um tempo sozinha vovó. B: Tudo bem minha filha. E
Catarina Conti Dou um abraço forte na vovó, acabo deixando uma lágrima escorrer. Ela me dá um beijo na testa e diz que vai me visitar sempre. O ogro do Mateo falou que vai deixar um segurança aqui, cuidando dela e do que ela precisar, é para nós ligar. Saio da casa, entro direto no carro e ele vem logo atrás. Eu vou o caminho todo em silêncio, mas sinto os seus olhares sobre mim. Quando vou descer do carro, começo a espirrar, dou uns três espirros seguidos. Desço do carro e entro na mansão. O Mateo pega uma das suas garrafas caríssimas, de whisky e coloca uma dose, ele vira de uma só vez. Espirro mais uma vez, os seguranças entram com as malas e vão subindo a escada. Mateo fica em pé, olhando para o lado de fora, através da janela. Ainda está chovendo, mas já diminuiu bastante, eu resolvo quebrar o silêncio. C: O senhor pode me dizer, onde vai ser o meu quarto? M: Se você não parar de me chamar de senhor, você vai se arrepender. C: Ah é?! Vai me bater?! Mateo se vira para mi
Mateus Bianchi A Catarina me tira do sério, ela me afronta demais e não demonstra medo algum de mim. Todas as pessoas que me conhecem, sabem da minha fama e nem me olham direito, mas ela não. Fiquei tão nervoso com meus pensamentos em Catarina, que tentei comer a Susana e não consegui. Na verdade, não consegui ficar com ninguém na boate, pelo contrário, acabei enchendo a cara e fui parar na casa da atrevida da Catarina. Eu não me lembro muito bem, como eu fui parar lá e também não me lembro, do que aconteceu quando cheguei. Tenho alguns flashs dela comigo no banho, depois ela me dando água e por último me lembro de ter mandado, ela se deitar na cama comigo. Quando eu acordei, fiquei encantado de ver aquela doce mulher dormindo, tão calma e tão serena. Quem vê a Catarina dormindo, nem imagina o furacão que ela é, quando está acordada. Eu comecei a passar as mãos pelo corpo dela, vi que ela se arrepiou então continuei, mas eu queria que ela acordasse. Ela acordou, comecei a provocá
Mateus BianchiEu imprimi o contrato, levei até ela, coloquei em cima da mesa de centro e ela começou a ler. Catarina é muito afrontosa, ela quis se certificar de que estava tudo certo.Ela assinou e não quis mais papo comigo, ela se levantou, estava quase saindo pela porta, eu não me contive e a provoquei novamente.M: Espero que suas coisas estejam prontas, a partir de hoje você mora aqui. Te espero para dormirmos juntos.Ela sabe muito bem que o contrato, a obriga se mudar imediatamente para cá, mas ela nem me respondeu e foi embora.Fiquei furioso, fui até uma das casas de show que eu tenho, hoje é dia de cobranças e quem não pagar vai ter o que merece. Eu estou nervoso demais e vou descontar nesses filhos da puta, que apostam o que não tem e depois não quer pagar.Hoje o dia foi produtivo, a maioria dos devedores me pagaram, mas teve dois que ficaram com ladainhas, exigindo mais tempo e eu dei o que eles mereciam. Uma morte lenta e dolorosa, eu até consegui relaxar os torturando.
Catarina Conti Só me faltava essa agora, o Mateo quer me fazer ter aula de inglês, com uma de suas fodas. Mas nunca vou aceitar isso, eu mesma vou procurar uma pessoa comprometida para isso. Desço para comer o tal brunch que a Amélia preparou, mas eu não sei direito onde fica a cozinha. O Mateo vem logo atrás de mim, deixo ele passa na minha frente para me mostrar onde é o lugar. Ele para na porta e faz sinal para eu passar, é uma sala de jantar enorme, quando entro vejo uma linda mesa cheia de comidas. Eu nunca passei fome, minha família teve condições de me proporcionar, uma vida confortável, mas nunca tive luxos. Com esse tanto de comida daria para alimentar umas duas famílias. C: Vai comer um batalhão conosco?! M: Não, é só para você mesma. C: Quanto exagero, eu não estou passando fome não. Eu sei que você não foi bem recebido na casa da vovó, mas não estamos passando fome, eu não como nem um terço do que tem aqui. M: Coma Catarina, sem drama e sem falação. Só coma o que q
Catarina Conti Fico ali na sala assistindo um pouco de TV, o Mateo teve que sair, para resolver uns problemas, pelo que eu ouvi, acho que foi algo com “infiltrado”. Está quase dando a hora que marquei, com o professor de inglês. Espero que dê tempo do Mateo chegar e conhecê-lo, vou adorar ver a cara dele de emburrado. Kkkkkk… É bem capaz dele expulsar o rapaz daqui aos pontapés. Eu não vou deixar ele maltratar o rapaz, sou eu que estou querendo provocá-lo, então que ele desconte em mim. A campainha toca, eu já estava me levantando para abrir, mas vi a Olívia indo até a porta, então fiquei da sala olhando. - : Olá, boa tarde! Eu sou Jean Luca, professor de inglês. A senhora Catarina me contratou. O: Sim senhor, pode me acompanhar. Olívia fica com cara de quem comeu e não gostou, o Jean é bem mais bonito pessoalmente. Literalmente o Mateo vai surtar quando chegar e vê-lo aqui. C: Jean, boa tarde! Sou a Catarina, muito prazer. J: O prazer é todo meu. Eu estendo a mão para cumpr