Vlad
— Ocorreu no ano dois mil. Edgar Brasão era o CEO de um dos maiores laboratórios do país e do mundo, dono de uma marca multimilionária e um dos homens mais aclamados pela mídia.
— Esse é o pai do Lucas? — inquiro ainda avaliando os documentos.
— Isso.
— O que aconteceu com ele?
— Edgar foi denunciado por seu sócio e melhor amigo Altan Aydin.
— Turco? — Ambos meneiam a cabeça em concordância.
— Uma investigação foi aberta a partir da denúncia e descobriram que Edgar explorava vidas humanas com seus medicamentos ainda em fase de estudos. As causas e os efeitos eram produzidos diretamente nos moradores de rua. — Athos explica.
— Além disso, tinham a negligências nos pagamentos dos impostos e a lavagem de dinheiro. Vidal conseguiu provar cada ato ilícito e Edga
Vlad— Que merda! — Artêmis rosna adentrando a sala e chega perto tentando ajudar de alguma forma. O olho com os meus olhos embaçados de lágrimas.— Faz alguma coisa, Athos? — imploro. Imediatamente ele se livra do seu terno e o estende para Artêmis.— Pressione o local do ferimento com força, Artêmis. Eu vou chamar uma ambulância. — Athos avisa, pegando o celular no bolso.— Vai ficar tudo bem, pai! — digo para acalmá-lo, mas incrivelmente ele sorri de mim para o meu irmão que está ajoelhado do seu lado.— Eu sonhei tanto com esse dia. — Vidal fala enquanto respira com dificuldade. — Sonhei com o dia que os veria trabalhando juntos assim.— Pare de falar, Senhor Vidal. — Artêmis pede com fingido descaso.— Eu amei a sua mãe, sabia? E hoje posso dizer que a amei até o
VladEntrar no grupo Mazza após o ocorrido é quase uma tortura para mim. Esse lugar conta uma história de rivalidades, lutas e vitórias, mas principalmente ele conta a nossa história. E embora nem todas as cenas sejam apaixonantes, eu o queria de volta. Vidal Mazza me marcou com a sua existência, mas principalmente ele me marcou com a sua morte inesperada. Antes eu andava por esses corredores com passos firmes, enfrentando olhares firmes, determinados e alegres, mas hoje apenas os olhos tristes e com pesar me fitam.— Senhor Vladmir, o Senhor o Senhor Colin e sua equipe os aguardam na sala de reuniões.— Certo, Jude. Obrigado!Como Colin havia exigido, os meus irmãos também farão parte dessa leitura e eu não tenho objeção alguma de eles estejam lá comigo. Portanto, entramos em um elevador e seguimos direto para o quinto andar. Para a minha surpresa
Anne— Mãe? — digo assim que atendo ao telefone.— Filha, como estão as coisas por aí? Vocês chegaram bem?— Mãe, Florença é linda! — sibilo sonhadora, enquanto tenho o vislumbre da cidade através de uma janela larga do hotel. — Você precisa conhecê-la.— Quem sabe um dia, querida. — Sorrio. — Agora vou desligar. Só liguei para saber se haviam chegado e eu quero que se divirta muito, querida.— Pode deixar, sogrinha, eu mesmo me encarregarei dessa parte da nossa viagem. — Vlad se envolve na conversa, me abraçando por trás e logo ele beija a lateral do meu pescoço.Depois dos últimos acontecimentos estou desejando um recomeço para nós dois. Florença parece o lugar certo para isso. Contudo, não temos trinta dias como ele havia desejado. A verdade, &ea
Anne— Você já veio muitas vezes aqui?— Muitas. Na verdade, eu fiz um dos meus MBA aqui nessa cidade. — Arqueio as sobrancelhas bebericando mais da água. — Por que não se solta, Anne?— O que? — O questiono aturdida.— Faça o que está se passando nessa sua cabeça, querida esposa. — Chego a me engasgar com a água quando o escuto sibilar o seu pedido e ele sorrir para mim.Solto uma respiração audível após me recuperar do choque e tenho o cuidado de olhar para os lados para ter a certeza de que ninguém nos ouviu.— Esse é o poder de Florença, minha linda esposa. — Ele sibila e imediatamente os meus olhos se prendem aos seus lábios e inevitavelmente sou atraída para si.Definitivamente não deveríamos ter saído daquele quarto! Penso
Anne— Pronto! — Meu marido sibila carinhoso, jogando mais uma bola de papel dentro do cesto de lixo.E eu? Bom, estou sentada em cima de um frio balcão de mármore, enquanto ele faz uma limpeza minuciosa das minhas partes.— Você está linda outra vez. — Ele fala, levando suas mãos para as laterais da minha cabeça e me beija calidamente. Depois, me ajuda a descer do balcão. Olho-me no espelho e sinto orgulho do seu cuidado comigo. Logo Vladmir segura na minha mão e quando regressamos para a sacada, estranhamente tudo está devidamente limpo e arrumado como se nada tivesse acontecido ali, e ao lado da mesa tem um carrinho prateado com os nossos pedidos.Puxo a respiração e me pergunto se eles viram ou ouviram alguma coisa.— Não se preocupe, querida, eles não chegaram nem perto de escutar os nossos sons. — Vlad responde como se
Anne— Está. É só o Athos. — Apenas meneio a cabeça e ele vai para a varanda. Daqui não consigo escutar nada da sua conversa, mas o seu rosto está apreensivo e eu suspiro, pensando que estava enganada. Os problemas sempre nos alcançam, não importa onde estamos.... Está tudo bem aí, amiga?Decido enviar uma mensagem para a Kim e tentar descobrir o que está acontecendo.... Aqui está tudo na mais perfeita ordem, mas eu duvido que aí esteja. Vocês devem estar colocando fogo em Florença.Sorrio amplamente.... Quase isso.... Seus pervertidos!— Quem é? — Vlad inquire entrando de repente na cozinha.— Ah, é a Kim. — Ponho o celular de volta ao tampo da mesa. — O que o Athos queria?— Coisas de trabalho, querid
Anne— Quando eu mandar, você pode tirar a venda, ok? — Ele sussurra, bem atrás de mim, fazendo uma leve pressão na minha cintura, porém, lhe respondo com um suspiro ansioso. Logo o sinto se afastar de mim, levando o seu calor embora consigo, deixando-me brevemente desamparada. — Você já pode tirar, Anne. — Vlad ordena com ternura e mesmo com tanta pressa de sair dessa escuridão, mesmo ansiando vê-lo o mais rápido possível, ergo a minha mão bem devagar e puxo o pano dos meus olhos com a mesma lentidão. Algumas luzes brancas aparecem desfocadas a princípio, depois, olho ao meu redor e me encanto com uma mureta florida, e por trás dela o Arno, onde algumas gôndolas passeiam com alguns casais apaixonados. Curiosamente em um canto da mureta tem uma mesa branca de ferro contorcido, forrada com uma passadeira de renda da mesma cor. Contudo, tem um va
Anne — E quem disse que eu quero voltar? — Envolvo o seu pescoço e voltamos a nos beijar, à medida que o seu corpo embala o meu ao som do violino. E de repente tudo parece bem distante. A música, o barulho das águas, as gôndolas com seus passeios românticos, as luzes da cidade. Não existe nada além de nós dois aqui. — Senti a sua falta! — Vlad sibila sofregamente erguendo-me do chão e caminha para o outro lado da sacada, entrando na lateral dela, onde tem algumas cortinas brancas esvoaçantes. Sem pressa ele me faz deitar em um colchão feito de confortáveis almofadas e enquanto ele devora a minha boca, a sua pélvis rala ávida na minha, Nossos sons começam a se espalhar por entre os véus finos. O seu toque possessivo está em cada parte do meu corpo. A sua respiração quente aquece a minha pele, a sua urgência me assalta e como já é de se esperar estamos nos devorando mutuamente. Não demora para estarmos completamente nus, mas diferente das outras vezes,