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Vlad

— Que merda! — Artêmis rosna adentrando a sala e chega perto tentando ajudar de alguma forma. O olho com os meus olhos embaçados de lágrimas.

— Faz alguma coisa, Athos? — imploro. Imediatamente ele se livra do seu terno e o estende para Artêmis.

— Pressione o local do ferimento com força, Artêmis. Eu vou chamar uma ambulância. — Athos avisa, pegando o celular no bolso.

— Vai ficar tudo bem, pai! — digo para acalmá-lo, mas incrivelmente ele sorri de mim para o meu irmão que está ajoelhado do seu lado.

— Eu sonhei tanto com esse dia. — Vidal fala enquanto respira com dificuldade. — Sonhei com o dia que os veria trabalhando juntos assim.

— Pare de falar, Senhor Vidal. — Artêmis pede com fingido descaso.

— Eu amei a sua mãe, sabia? E hoje posso dizer que a amei até o

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