Encolhida contra à parede, vestindo o que poderiam ser as roupas de uma prosituta, Elena abraçou com força os joelhos enquanto os Lobos Negros a observavam.
"Essa não parece a expressão de alguém que está prestes a ser recompensada", comentou em tom irônico o de cabelos negros.
Evan completou:
"Não mesmo. Parece que está prestes a ir para a forca."
Emudecida, a mulher apenas abraçou com mais força as próprias pernas. Ela se recusava a olhar diretamente para eles.
"O que há de errado? Nós lhe demos a informação falsa, comprovamos que nosso bode expiatório era perigoso e agora as pessoas sabem de toda a verdade."
"De toda a verdade?", debochou Elena. "Ou a verdade que vocês plantaram?"
"E isso importa, querida?", retrucou James. "Você teve aquilo o que merecia. Seu reconhecimento dentro da empresa."
Ela chegou a respirar antes de replicar o Lobo, mas foi interrompida com um severo olhar de ambos; o olhar de quem a puniria se pasasse demais dos limites.
Elena desistiu de tentar discutir. Afinal, eles estavam certos. Ela assinou um contrato com eles, era sua mascote e deveria obedecer sem questionar. Mas...
"Esse cara, o tal de Paul..."
"O que tem ele?", perguntou o homem de cabelos claros.
"O que ele fez a vocês para que quisessem tanto vê-lo ferrado?"
Os dois homens trocaram um olhar carregado de significado antes de se voltarem para Elena. James foi o primeiro a falar, com um tom de voz que era tanto condescendente quanto ameaçador.
"Paul Hoshiro não é apenas um empresário qualquer. Ele se intrometeu em negócios que não deveria, mexeu em vespeiros perigosos e, pior ainda, tentou nos derrubar para tomar nosso lugar."
Evan, com a expressão igualmente fria, acrescentou:
"Ele subestimou nossa capacidade de reação. Nós não apenas sobrevivemos a tentativas de sabotagem, mas também nos fortalecemos com cada ataque. Hoshiro achou que poderia nos destruir e tomar tudo o que construímos, mas ele se enganou redondamente."
Elena ouviu em silêncio, absorvendo cada palavra. Ela sabia que estava mergulhando cada vez mais fundo em um jogo perigoso, um jogo em que a verdade era moldada conforme os interesses dos poderosos. Sentiu um frio na espinha ao pensar no que poderia acontecer se ela própria se tornasse um alvo.
"Então, foi tudo por vingança?", arriscou ela, sua voz tremendo levemente. "Vocês destruíram a vida dele por vingança?"
Evan riu, um som seco e sem humor.
"Vingança é uma palavra muito simplória, Elena. O que fizemos foi assegurar nossa posição e enviar uma mensagem clara: ninguém nos desafia impunemente."
James se aproximou, seus olhos escuros fixos nos dela.
"Você está começando a entender, não está? No mundo real, não há espaço para fraqueza. As pessoas jogam sujo, e só os mais fortes sobrevivem."
"Então, o que acontece agora?", perguntou ela, tentando manter a voz firme.
"Agora nós damos a você um presentinho."
Antes que Elena pudesse formular qualquer frase, Evan ordenou:
"Levante-se."
Era uma voz de comando, autoritária, ríspida e absolutamente sem brechas para qualquer tipo de desobediência.
"Venha até nós."
Sentindo a garganta oscilar ao engolir em seco, Elena obedeceu. Foi a passos vacilantes em direção do belo homem. Apesar de canalha, ela não podia negar que ele era absurdamente atraente.
Evan olhou para James e fez um pequeno gesto afirmativo com o queixo. O comparsa e grande empresário de negócios retirou do bolso da camisa uma caixa preta de veludo. Era pequena o suficiente para que Elena cogitasse uma aliança de casamento.
"Abra."
E assim ela o fez.
Havia um objeto metálico do tamanho de uma unha dentro da caixa. Era de formato oval, e não se parecia em nada com uma joia.
"O que é isso?", perguntou Elena, intrigada.
O sorriso do Lobo de cabelos escuros pareceu bem mais assustador do que qualquer outra coisa que a mulher já havia visto.
"Um vibrador."
Elena sentiu seu rosto arder de vergonha e raiva ao mesmo tempo. Seus olhos se fixaram no pequeno objeto metálico na caixa de veludo, enquanto sua mente tentava compreender a humilhação implícita naquilo.
"Um vibrador?", repetiu, sua voz falhando.
"Sim," respondeu James com um sorriso cruel. "Mas não é um vibrador comum. Ele está equipado com um rastreador e um microfone. O que acha disso, mascote?"
Elena olhou para os dois homens, sentindo uma mistura de desespero e repulsa. Ela queria gritar, protestar, mas sabia que estava completamente à mercê deles.
"Por que estão fazendo isso?", perguntou, sua voz carregada de um medo que ela mal conseguia conter.
Evan se aproximou, colocando uma mão fria e pesada em seu ombro.
"Você é nossa, Elena," disse ele, sua voz baixa e perigosa. "Cada movimento seu, cada palavra que você disser, estará sob nosso controle. Não se esqueça disso. Você escolheu entrar nesse jogo, e agora não há como sair."
A moça sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Sabia que não tinha escolha a não ser obedecer, mas a ideia de ser monitorada de forma tão íntima era quase insuportável.
James estendeu a mão, pegando o objeto da caixa e entregando-o a Elena.
"Vá ao banheiro e coloque isso," ordenou. "E lembre-se, estaremos ouvindo."
Elena pegou o objeto, sua mão tremendo visivelmente. Sem dizer uma palavra, ela se dirigiu ao banheiro adjacente, sentindo-se mais vulnerável e humilhada do que nunca. Ela sabia que estava presa em uma armadilha, e que qualquer tentativa de resistência só pioraria sua situação.
Fechando a porta atrás de si, ela olhou para o espelho e quase não reconheceu a mulher que via refletida. Respirou fundo, tentando acalmar seu coração acelerado. Sabia que precisava ser forte, mesmo que a situação fosse desesperadora.
Era simples: obedecer ou morrer. Morrer não parecia nada agradável, por mais que obedecer também estivesse sendo uma tortura.
Com mãos trêmulas, ela inseriu o dispositivo, sentindo uma mistura de vergonha e resignação. Quando terminou, olhou para si mesma no espelho mais uma vez, tentando encontrar um vestígio da coragem que sabia que precisaria para enfrentar o que viria a seguir.
Ao sair do banheiro, encontrou Evan e James esperando por ela, sorrisos satisfeitos em seus rostos.
"Muito bem," disse James, seu tom cheio de falsa gentileza.
"Agora precisamos que faça algo por nós."
Se pudesse, Elena bufaria.
"Claro."
"Nós notamos que suas roupas são bastante... reveladoras."
Elena se recusou a olhar para baixo, para os trajes nada modestos e voluptuosos.
"E daí?"
"E daí que achamos que um pouco de exibicionismo faria bem para você", respondeu Evan.
"Não estou entendendo."
"Porque não dá um passeio pela cidade, querida? Está fazendo um belo dia hoje."
Elena queria gritar, protestar, perguntar do que se tratava tudo aquilo. Mas ao invés disso, da forma mais recatada possível, ela abriu um sorriso falso e disse:
"Claro. Sim, senhor."
Elena sabia que estava sendo empurrada para uma nova forma de humilhação pública. A ideia de caminhar pelas ruas vestida como estava, ainda mais com o conhecimento do que carregava dentro de si, era aterrorizante. Mas o olhar de James e Evan, friamente determinado, não deixava espaço para dúvidas ou protestos.
"Mantenha seu celular ligado e na linha. Nós vamos querer conversar com você durante o passeio."
Ela respirou fundo e tentou manter a compostura enquanto saía do prédio, sem coragem de olhar mais uma vez nos olhos deles. Cada passo que dava era uma lembrança dolorosa de sua vulnerabilidade. As roupas provocantes atraíam olhares de todos os lados, e ela sentia a vergonha queimando em sua pele.
Os Lobos Negros a seguiram, mantendo uma distância respeitosa, mas suficiente para observá-la. Evan estava segurando um celular, claramente pronto para capturar qualquer momento de hesitação ou fraqueza de Elena.
"Isso é um teste, mascote," disse ele, com sua voz carregada de ironia. "Queremos ver até onde você está disposta a ir para nos agradar."
Elena engoliu em seco, lutando contra as lágrimas que ameaçavam brotar. Ela sabia que não poderia mostrar fraqueza. Continuou andando, tentando ignorar os olhares e os sussurros ao seu redor.
A moça passou por lojas, cafés e praças, cada passo parecendo uma eternidade. A sensação do vibrador dentro dela era uma constante lembrança de sua submissão. O celular, sempre encostado na orelha caso houvesse novas ordens, era também uma ameaça implícita. Quais seriam as punições se ela simplesmente saísse correndo, desesperada, para a delegacia mais próxima?
Então...
Uma sensação de tremor começou no meio de suas pernas. Elena não podia acreditar.
"Como está indo, Elena?" A voz de Evan ecoou pelo celular, um tom casual como se estivessem apenas fazendo uma verificação rotineira.
"Estou indo bem", respondeu ela, sua voz soando tensa e artificial, tentando esconder a luta interna.
Quanto mais ela caminhava, no entanto, maior a sensação do vibrador se tornava. Até que, mesmo tomada pela raiva, outra sensação começou a surgir: luxúria, desejo...
Seu corpo a traiu. Sua mente dizia que se opusesse àquilo, que lutasse, mas não havia nada que Elena pudesse fazer ao sentir os seios enrijecer, a região íntima se tornar quente e úmida, e o rubor nas bochechas aumentar.
Ela se esforçou para desviar a atenção dos olhares curiosos ao seu redor, tentando manter o foco na sua caminhada. No entanto, a sensação de calor e o crescente desejo estavam tornando cada vez mais difícil controlar sua resposta física. Ela tentava lembrar-se da sua determinação em não ceder, mas o prazer inesperado era uma força poderosa contra a qual ela estava lutando.
O celular em sua orelha continuava a emitir a voz de Evan, impiedosa e insensível.
"Você parece estar se saindo bem, Elena", disse Evan, sua voz carregada de uma satisfação maliciosa. "Acho que você está começando a se acostumar com a situação."
Elena respirou fundo, tentando manter a voz firme.
"Sim, estou bem", conseguiu ela dizer, embora a sua voz soasse tremida e incerta.
"Ótimo. Continue assim. Queremos ver até onde você pode ir."
Ela sentiu o olhar dos passantes, os murmúrios que começavam a se formar ao seu redor. Cada passo era uma tortura, e seu coração acelerava com cada minuto que passava.
Com as mãos trêmulas, ela tentou se concentrar em continuar a caminhada, ignorando a crescente sensação de calor e desejo que tomava conta de seu corpo. Cada movimento parecia provocar uma resposta ainda mais intensa, e a sensação de vergonha estava se misturando com um desejo que ela não conseguia entender.
Quando ela estava quase no fim da rua, uma voz conhecida cortou o som da cidade. Era uma voz que ela não esperava ouvir em um momento tão crítico.
"Elena?"
Era sua irmã.
A voz familiar fez o coração de Elena pular uma batida. Ela virou-se lentamente, tentando esconder o pânico em seus olhos."Elena, é você?" A irmã se aproximava, a preocupação estampada em seu rosto."Oi, Clara," respondeu Elena, sua voz tremendo levemente. "O que você está fazendo aqui?""Cheguei na cidade hoje," respondeu Clara, seus olhos rapidamente analisando o estado de Elena. "Você está bem? Parece... diferente.""Estou bem."Mas o rubor nas bochechas de Elena denunciava que não, ela não estava exatamente bem.Mordendo o lábio para conter as emoções e sensações avassaladoras que tomavam conta de seu corpo, a mascote dos Lobos perguntou à irmã:"Aconteceu alguma coisa? Pensei que nunca mais voltaria a morar aqui."A fisionomia de Clara mudou de apreensão para algo bem mais triste, mas ela sutilmente tentou disfarçar."Bom, sobre isso...""O quê?"Parecendo um tanto quanto constrangida, Clara começou a brincar com as madeixas de seus longos cabelos castanhos-escuros."Será que po
O coração de Elena disparou. O pânico que ela tentava esconder agora estava à vista de todos."James," ela conseguiu dizer, tentando manter a voz firme.Clara olhou para o homem com desconfiança, seus olhos se estreitando."Quem é ele, Elena?"James sorriu, mas seus olhos permaneciam frios."Um amigo. Estava passando por aqui e vi você. Pensei em dar um oi."Os olhos claros do homem, no entanto, estavam frios como gelo. A mascote dos Lobos podia ver detalhadamente cada pensamento obscuro que se passava em sua mente. Punida. Elena seria punida por ter tentado traí-los. A ideia de ser torturada novamente a atingiu em cheio, deixando-na tão apavorada que era impossível disfarçar."Amigo?" Clara perguntou, sua voz cheia de dúvida.Elena sabia que não tinha como sair dessa facilmente."Sim, Clara, ele é... um amigo."James olhou para Clara, a análise e o leve deboche evidente em seus olhos."E você deve ser a irmã dela. Clara, certo? Elena fala muito de você."A mulher de longas madeixas
Em casa, enquanto arrumava as próprias malas, Elena tentou não tremer diante da presença de Evan. James havia se encarregado pessoalmente de explicar ao chefe da moça o porque ela se ausentaria.Ela não sabia os detalhes, muito menos se James iria mesmo até o escritório da revista local, mas resolveu não fazer perguntas. Quanto menos impertinente fosse, mais chances tinha de aproveitar aquela brecha de gentileza inesperada da dupla implacável de Lobos."Mascote." A voz de Evan soou no ambiente.Elena o olhou de soslaio enquanto continuava a arrumar as próprias roupas. O homem de cabelos escuros estava sentado no pufe preto ao lado da cama, bebericando o chá que ele havia ordenado que a jornalista fizesse assim que chegaram no apartamento."Sim?"Evan cruzou as pernas, observando-a com um olhar calculista e penetrante."Você entende a seriedade da situação, não entende? James está fazendo um grande favor a você."Elena engoliu em seco e assentiu."Eu entendo. Agradeço a ambos por isso.
O coração de Elena parou por um instante, e seu estômago revirou. Ela olhou para Evan, esperando que ele estivesse brincando, mas o olhar impassível e frio no rosto dele deixava claro que não havia espaço para dúvidas ou questionamentos. Cada fibra do seu ser gritava para que ela se rebelasse, para que lutasse contra aquela humilhação, mas sabia que não havia saída. Não naquela situação.Com mãos trêmulas, ela começou a desabotoar a camisa, os olhos fixos no chão. A tensão no ambiente era palpável, e a respiração dela parecia ecoar em seus próprios ouvidos.Evan permaneceu em silêncio, observando-a como um predador prestes a atacar. Cada movimento dela era analisado com precisão cirúrgica, cada hesitação anotada mentalmente.Elena tirou a camisa e começou a desabotoar as calças, sentindo-se despida de qualquer dignidade, não apenas fisicamente, mas emocionalmente também. Era como se estivesse despindo todas as suas defesas, todas as suas resistências, e se entregando completamente ao
Silverbook era uma cidade linda.Bem diferente da que havia deixado para trás, pensou Elena, dentro do luxuoso carro de Evan. Era ele que ficaria de olho na mulher enquanto a mesma ficasse hospedada na casa de Clara.As ruas de Silverbook eram adornadas com árvores frondosas e flores coloridas que contrastavam vivamente com os edifícios de arquitetura antiga, mas bem conservada. O sol da manhã iluminava a cidade de uma maneira que parecia tirada de um cartão postal, e por um breve momento, Elena conseguiu esquecer a tensão e o medo que a acompanhavam desde sua última... conversa com Evan.O carro parou suavemente em frente a uma casa elegante e imponente, cercada por um jardim bem cuidado."Você não mencionou que sua irmã morava numa casa tão bela", comentou o Lobo, a primeira frase que havia dito durante a viagem inteira."Eu não sabia. Mas provavelmente conseguiu porque algum homem rico bancou ela", respondeu a mulher, olhando para ele. "E porque você não deixou que ela mesmo me tro
Ela olhou em volta, mas a praça estava deserta, apenas a brisa noturna balançando as folhas das árvores. Talvez fosse só paranoia, ou talvez realmente estivesse sendo vigiada. De qualquer forma, não podia se dar ao luxo de hesitar.Elena entrou no hotel e foi recebida por um recepcionista simpático que prontamente fez o check-in. Após pegar a chave do quarto, subiu pelo elevador antigo, que rangeu ao subir, até o terceiro andar. O quarto era pequeno, mas confortável, com uma janela que dava vista para a rua principal.Ela jogou a bolsa na poltrona e se jogou na cama, encarando o teto. As últimas horas haviam sido uma montanha-russa emocional, e agora ela precisava de um plano. Evan havia prometido cuidar das despesas do tratamento de sua mãe, mas o preço era alto demais.Pensou no documento que ele mencionara. Silverbook era uma cidade pequena, e isso significava que havia poucos lugares onde algo tão importante pudesse estar guardado. Suspeitava que precisaria se infiltrar em alguma
Uma semana havia se passado desde aquela noite. Silverbook seguia seu ritmo lento, mas para Elena, os dias tinham sido uma mistura de ansiedade e tensão. Ela havia visitado sua mãe diariamente no hospital, onde o tratamento finalmente estava em andamento. A cada visita, via a melhora gradual de sua mãe, mas também sentia o peso crescente do que havia feito para chegar até ali.Ela e Clara não se falaram mais desde então. Não que Elena realmente quisesse se reaproximar da irmã. Ela havia sido totalmente descortês e rude ao jogar toda a responsabilidade financeira em cima da jornalista, ainda mais ao dizer coisas tão vis como aquela.Batidas se fizeram ouvir na porta do quarto do hotel. Bufando, Elena respondeu que não queria serviço de quarto, mas houve insistência de quem quer que fosse."Já disse que não quero serviço de quarto", reclamou Elena novamente.A porta se abriu mesmo assim.Um belo homem de cabelos claros e olhos azuis adentrou o cômodo, vestindo roupas sociais sofitiscada
...um refúgio inesperado em meio ao caos de sua vida. Os toques de Evan e James eram simultaneamente delicados e ardentes, cada carícia carregando um significado profundo. Era como se, por um momento, todas as suas preocupações e responsabilidades fossem deixadas de lado, permitindo-lhe ser apenas Elena.O quarto parecia envolver os três em um casulo de calor e intimidade. As luzes suaves lançavam sombras dançantes nas paredes, e o som do vinho sendo despejado nas taças misturava-se aos sussurros e risos suaves. Elena sentia-se envolta em um véu de segurança e desejo, algo que há muito não experimentava.Evan a puxou gentilmente para seu colo, continuando a beijá-la com uma paixão controlada, enquanto suas mãos exploravam a curva de suas costas. James, do outro lado, a mantinha perto, murmurando palavras de carinho em seu ouvido, seus lábios traçando um caminho de fogo por seu pescoço e ombros.Cada toque, cada beijo parecia dissipar um pouco mais da tensão que Elena carregava em seus