E quase dezoito anos se passaram. Myaaella se teletransporto para o castelo de Blezzard, o mundo de Kritos se afundou em uma constante era glacial. Os ventos se tornaram arrepiantes, cobrindo todo o reino, demonstrando como estava o coração gélido do soberano.
O castelo, estava mergulhado em um silêncio mortal, desde o dia em quê levaram a princesinha. Myaaella precisava falar com o Soberano sem ser morta. Mas como ela faria isso? Ainda lhe era oculto. Enquanto Mycaella caminhava para seu destino incerto, Kalyska tentava tirar sua filha do mundo de sofrimento ao qual se entregou, desde que sua filhote foi raptada. Kalyska, mãe da Rainha Rarysha não conseguia ajudar sua filha com a profunda depressão que se abateu sobre ela, muito menos acalentar seu coração que naquele momento se encontrava, terrivelmente ferido. __ Mamãe não quero! Por favor saia. Quero ficar sozinha__ a voz amargurada de sua filha abalava grandemente o coração de sua mãe, mas ao mesmo tempo a deixava irritada. Ela não poderia mais deixar sua única filha naquele estado de tristeza e, sofrimento! Em uma completa solidão que se tornou a sua vida naquele Castelo, nem seu companheiro tinha mais sua atenção. E já haviam se passado longos dezoito anos, era hora dela reagir!__ Não! Você precisa acordar desse sofrimento, Já são quase dezoito anos minha filha, seu companheiro não sabe mais o que fazer! Kritos está afundando em gelo! Você quer que ele arrume uma concubina?__ os olhos de Rarysha ficam arregalados demonstrando seu espanto, nunca passou em sua cabeça que Blezzard pudesse arrumar outra fêmea para lhe substituir. Mas a realidade lhe assola como um terremoto que vai destruindo tudo por onde passa.
Rarysha eleva seus olhos além das janelas duplas de seu quarto para a imensidão branca em que se tornou a terra de Kritos. __ Meu supremo tem esse direito mamãe__ Kalyska coloca a mão, sobre sua própria boca, não querendo acreditar no que ouvia__ Já que não consigo mais cumprir com minhas obrigações como sua companheira__ Kalyska suspira inconformada com o triste destino de sua filha. Ela só poderia clamar a deusa Lua que tivesse piedade de sua menina e iluminasse a auta de Amister. Ela precisaria ser rápida e, encontrar logo o Rastro novamente da sua neta ou tudo estaria perdido para sempre. Pois até quando o Soberano seria paciente e, iria esperar por sua companheira, que ela voltasse a ser a sua Rarysha novamente? Blezzard fechou seu espelho mágico, sua sogra estava preocupada com o futuro dele e de sua rainha como casal e, com razão. Quase dezoito anos se passaram, mas o Soberano continuava com a mesma Ira inicial em seu coração. A mesma raiva desde o desaparecimento de sua lobinha. Blezzard passou Muitos milênios à esperar por sua fêmea antes que ela chegasse, nem por isso cedeu a tentação de ter uma concubina. Ele esperaria o tempo que fosse por sua rainha novamente, dezoito anos não era nem um grão de areia na frente de milênios em quê esperou por ela. Sua sogra se preocupava à toa dava para ver claramente que ela não conhecia nem um pouco o titã que reivindicou e marcou sua filha. Sua rainha era tudo para ele e sua cria, logo ela conheceria sua loba. Blezzard se preocupava. Sua lobinha estaria pronta para o dia em quê conheceria sua fera? Muitas duvidas assombravam sua mente o fazendo mergulhar em sofrimento o levando ao total descontrole. __ Por qual razão não consigo me comunicar com você minha filha?__ Blezzard sussurra. Neste mesmo instante um portal começa a se materializar na sala do trono chamando sua atenção. Era o portal que Mycaella usou para chegar ao castelo do Soberana Blezzard se revelando à frente do Trono. O soberano se perguntava mentalmente, rosnando para a luz azul brilhante que apareceu diante de seus olhos. Quem ousava Invadir Sua reclusão? Ele se levanta erguendo uma de suas sobrancelhas, espreitando o desconhecido quando de repente, uma mulher envolvida por uma capa roxa, sai de dentro do portal. Mycaella remove seu capuz encarando o temido Soberano que transformou toda Kritos em gelo. Blezzard em um salto avança rápidamente sobre a intrusa. Agressivo, rosnava para ela enquanto sua mão poderosa se encaixava no pescoço esguio lhe fazendo faltar o ar.Mycaella agonizava, suspensa no ar balançando seus pés com suas mãos grudadas no braço que decidiria sua vida ou morte. Ela conseguia ver a aura de seu Soberano se manifestando com toda a frieza que havia em seus olhos.
__ Meu Soberano deseja saber onde está a sua filhote?__ Blezzard para abruptamente abrindo sua mão, impedindo assim que suas garras rasgassem a carne da garganta de Mycaella deixando a cair sobre o mármore frio.
__ Como vou saber se poderei confiar em uma feiticeira da sua laia!__ Mycaella treme ao ouvir a voz animalesca, pois Blezzard não estava mais no comando. Kalatheus rugi, demonstrando que não seria misericordioso se fosse enganado.
__ Apenas eu, poderei encontrá-la meu Soberano. __ Belsazard, Amister, Vedovosk , Kalyna. Venham a sala do trono imediatamente!__ Blezzard j**a Kalatheus para o mais obscuro do seu ser, voltando a dominar seu corpo. Enquanto se comunicava por sua mente com cada um dos seus feiticeiros que se encontravam em lugares diferentes. Alguns segundos depois começaram a aparecer um após o outro por detrás de Mycaela, saindo de dentro de uma nuvem de fumaça brilhante. Durante todos aqueles anos, evoluíram cad vez mais em experiências. A total entrega de Amister ao reino de Kritos serviram para aprimorar suas habilidades em qualquer situação lhe tornando assim uma entre as mais poderosas feiticeiras do reino dos Titãs. __ Mycaella__ Belsazard rosnou ao se deparar com a feiticeira que quase arruinou sua vida bem ali parada à sua frente! O que aquela Kraskytay (serpente) queria com seu Soberano? __ Belsazard, bom te ver! Estava com saudades?__ Amister rosna com a provocação__ Haar! Sim. Havia me esquecido que soube pelo soprar dos ventos que você finalmente encontrou sua companheira.__ O que quer aqui Mycaella!? Deixa de joguinhos maçã podre!
__ Coisa boa não é!__ rebate Kalyna.
__ Olá Kalyna, perdoada e, evada a feiticeira da Guarda pessoal do Rei, meus parabéns__ a ironia se derramava em forma de odio nas expressões no rosto bonito.
__ Chega de saudações inúteis! Quero saber do paradeiro da minha filha, se não souber de nada lhe aconselho que vá em bora ou terá um destino pior que o de Mikla__ Mycaella leva seus dedos ao seu pescoço fino, engolindo em seco.
__ Quando sua filhote tinha dias de vida, Brisaz e o lado humano de sua serpente apareceram no meu acampamento na Vila onde eu estava. Ela queria ocultar a mente e, o odor da bebê recém nascida pra que ela não fosse encontrada.
__ E você aceitou!?__ Amister rosna, avançando contra Mycaella, mas Blezzard levanta sua mão lhe impedindo, ela volta ao seu lugar pedindo perdão.__ Aceitei, ganhei um montante que me fez viver como uma Nobre rica até os dias de hoje, mas tudo que é bom dura pouco. Não e! Minha Fortuna está se esgotando, em breve não terei mais nada.
__ Demorou pouco!? Você ocultou a mente de uma princesa laycan, sua imprestável! Você não tem medo de morrer!__ Blezzard no limite de sua ira, avança, agarrando Mycaella pelo pescoço novamente, o corpo preso em sua mão começava a congelar.__ Meu soberano, por favor se contenha, nunca iremos encontrar a princesa se ela morrer!__ Belsazard tentava trazer a mente do seu soberano de volta a lucidez.
Blezzard conseguiu vencer seu odio, dando ouvidos ao seu Feiticeiro, soltando a Bruxa. Vapor saia da boca de Mycaella enquanto ela puxava e, soltava o ar conseguindo finalmente levar fôlego ao seus pulmões. Prostrada no chão com suas mãos espalmada sob o mármore frio. Os anéis, em seus dedos brilhavam, colares, adornos em sua cabeça seguravam seu cabelo em um penteado moderno. Olhar para aquelas joias, deixava Blezzard enojado, pois ele sabia que tudo o que aquela laycan ostentava eram fruto da sua maldade e falta de fidelidade para com seus superiores. __ Você sabe o que te espera não sabe? Você sabe que traição a coroa é cobrada com a morte. Ou já se esqueceu de tudo o que aprendeu na escol de magia? Sua Beuxa M*****a!__ Mycaella treme e, sabia que com o soberano Blezzard não conseguiria o que queria, pelo contrário teria apenas a morte.__ Sua filha está no mundo humano, meu soberano, mas somente eu posso achá-la e desfazer o encantamento.
__ Na Terra! Não acredito! Estávamos esse tempo todo procurando nossa princesa em Kritos. Mas essa bruxa miserável a mandou para o meu mundo!__ Amister não se contém, agarrando Mycaella pelos cabelos lhe dando uns t***s, já que não poderia atacá-la com um feitiço. Com a raiva que estava daquela Bruxa com toda certeza a mataria. Belsazard agarra Amister, tirandoa de sobre Mycaella.
__ Chega!__ Blezzard eleva sua voz acima da confusão, os fazendo silenciar.
Neste mesmo instante as portas se abrem e todos olham na direção do novo laycan que adentra a sala do trono. Mycaela limpava o sangue que escorria no canto da sua boca enquanta botas estalavam no trajeto que ele fazia até parar em frente ao trono. Blezzard o olhava frio com seu semblante sombrio, observando a submissão do laycan ao se curva em sinal de respeito. __ Me chamou meu soberano.__ Sim Lantys quero que reúna seus deltas e vá atrás de minha filha, junto com você iram Vedovosk, Belsazard, Amister e, Kalyna. Usarei magia para aprisionar Mycaella, não a perca de vista, ela indicará onde está a minha lobinha.
Agora vão e, não voltem sem a minha Luanaý __ Sim meu Soberano. Amister chorava de emoção, finalmente eles tinham uma pista concreta sobre por onde começar a procurar a herdeira do Soberana Blezzard. Lantys se levanta caminhando até Mycaella lhe erguendo do chão, aonde se encontrava, a arrastando pelo braço enquanto entrava no portal, logo atrás dos feiticeiros. Eles deixavam o mundo de Kritos, saindo em missão, a missão mais importante de suas vidas. Resgatar sua princesa e, trazê-la de volta as suas origens, de volta para casa.MalyskaEra uma vez... Bem que eu queria que a minha história começasse como em um conto de fadas que houvesse Príncipes, princesas, rei, rainha e, até uma rainha má. Estranho isso, né? Mas para mim não é!Sou uma garota que tenho uma mãe super dedicada, valorosa, meiga e cem por cento integral em mimha vida. Meu pai faleceu em um acidente de carro, servindo ao exército Por isso minha mãe recebe uma grana considerada que nos mantém em uma vida confortável, não somos ricas nem coisa desse tipo.Mas temos um carro popular que a mamãe conseguiu trocar mês passado, uma casa maravilhosa com três suítes, sala, cozinha, dois banheiros. Uma sala de jantar e o escritório da mamãe.As três suítes ficam no segundo andar da casa,, mamãe diz que é bom ter privacidade. Pois ela arrumou um companheiro, o conheceu quando nos mudamos para o extremo interior de Rondônia, ele é professor na minha escola e, da aula para mim, me sinto sufocada constantemente. Voltando a minha casa: no andar de baixo, pa
Malysca Estou caminhando por uma calçada de repente a rua finda no iniciar de uma ponte, as mesmas pedras negras que compõem a rua por onde eu passava, continuavam sua extensão sobre a ponte.Ela era rústica com suas laterais feitas em madeiras entrelaçadas. Caminho vagarosamente, contando meus passos, deslizando as pontas dos meus dedos sobre a madeira molhada pelo orvalho da noite. Ergo minha cabeça elevando meus olhos mais além, sendo arrebatada pela imagem de duas árvores negras e, secas que eram sacolejadas pelo vento. Cada uma delas suspensa sobre uma enorme pedra, parecendo ter nascido ali, sobre a pedra! Mas como isso poderia ser possível?Suas raízes estavam amostra descendo pela superfície lisa das pedras, até se fixarem na terra fértil. Seus galhos se entrelaçavam dando a impressão de estarem se cumprimentando, se tornando em um belíssimo arco. Mas a exuberância não estava nelas e, nem nos dois lobos negros idênticos que se abrigavam logo abaixo delas, no final da ponte,
Malyska __ Se deite Malyska. E, me conte o que está acontecendo afinal? Achei que você já tivesse superado suas crises, por esse motivo que suspendi os remédios, mas pelo visto terei que voltar com a prescrição.Remédios. Eles me deixavam sonolenta! Por causa deles quase não interagia com meus poucos amigos. Pareciam me consumir completamente a alma, corpo e, minhas energias sumiam praticamente toda se esgotando completamente me tornando em um estado semelhante a uma planta vegetativa.Relatei a ela meus sonhos, as visões que começaram no chuveiro se findando naquela cama chique de solteiro em seu consultório. Ela levantou uma de suas sobrancelhas bem feitas enquanto fazia anotações em seu caderninho Preto. Dra. Estranha tinha vários espalhados em suas gavetas modernas de prateleiras bem organizadas em seu consultório.A observo escrever mais alguma coisa, a ponta da caneta deslizando por sobre o papel, desenhando as letras perfeitas em um minucioso resumo da minha saúde mental. Os
Malyska O vento soprava as copas das Árvores na beirada da estrada. Já haviam se passado exatos dois meses desde o meu incidente de ansiosidade. Os sonhos se foram com as visões e principalmente a sonolência, faço tudo tranquilamente pois faltam apenas quatro meses para findar o semestre e concluir o meu ensino médio.Pelo menos, é o que eu quero que eles pensam. No começo tomei um comprimido inteiro, mas percebi que ainda estava sonolenta demais, vegetando pelo meio da casa sem nenhum pensamentos.Minha visão falhava sem clareza, então tirei apenas algumas gramas, as crises de ansiedade pararam, mas as Visões e, sonhos continuaram.Às vezes me retiro para o meu quarto e, finjo dormir a tarde toda para não levantar suspeitos, mas quando olho para o céu veja três Luas principalmente à noite. Banhando seus três reinos com suas luminosidade.Começo a caminhar por entre os habitantes daquele reino e suas florestas e, rios, mas eles não me vêem! Sou como uma ilusão de ótica atravessando
Malyska Acordo com minha mãe me chamando enquanto Charles fazia a manobra pra estacionar o carro. Ainda sonolenta esfrego as pálpebra dos meus olhos, bocejando, tentando mantê-las abertas, algo que está me custando um esforço imenso. Avisto Belalinda se aproximar com seu sorriso costumeiro, aquele sorriso que aquece a alma e me faz esquecer todas as minhas dificuldades nem que seja por um instante. __ Nossa! A escola está cheia hoje, acho que o exame final fez os turistas saírem das suas tocas__ desço do carro comentando. __ Acho que perderam o caminho e só agora o encontraram__ minha mãe acentua rindo lhe acompanho energizada.__ Bom dia senhora Andrade!__ finalmente minha melhor amiga chega até nós, cumprimentando minha mãe.__ Bom dia, Belalinda! Como está sua mãe?__ Belalinda sorrir e confirma com um balançar de cabeça que ela está bem. __ Filha se cuida não vá se atrasar, o Uber vai estar aqui ao meio dia em ponto. __ Tá bom mamãe. pode deixar, não vou perder o horári
Malyska Os tempos de aulas pareciam passar se arrastando naquele dia tudo por causa da Feira da comilança. Nossa diretora sempre reservava os dois últimos tempos para a feira, pois ela queria que os alunos conseguisse aproveitar ao máximo, todos os tipos de comidas e doces oferecidos na feira. Neste dia todos os alunos esperavam com ansiedade, ainda mais que nos anos passados. O tic tac zuninha em nossas mentes, os olhos cheios de expectativas, presos no Senhor do tempo que se encontrava grudado na parede. Aguardando seu fiel servo, terminar de fazer sua jornada, a última volta para que ele, o tão esperado minuto se concluísse. Quando o servo finalmente soa seu último tic. O sino toca, nos contagiando com a felicidade em gritos de alegria sob o olhar sorridente do nosso professor, mas sem perder a severidade para que pudéssemos exercer a educação que aprendemos tanto em nossa casa como na instituição.Belalinda se levanta do seu lugar, sentando sobre a minha mesa enquanto tirava
Malyska __ Sabia. que o irmão de vocês é um gato!__ eles acenam com a cabeça rindo, Hysk fecha a cara. Como se lhe chamasse de gato fosso uma ofensa. Reviro os olhos, Bela era muito espontânea e verdadeira em tudo o que fazia, mas também não era apenas isso que a diferenciava dos outros alunos comuns. Ela era muito inteligente, apesar de tagarela, não foi à toa que ganhou o primeiro lugar todos os anos pela Sexta vez, o prêmio de botânica.Como mencionei antes, a escola é dona de uma das reservas mais deslumbrantes do Estado, todo ano a diretora Carmelita oferece uma quantia em dinheiro para deixar o concurso mais atrativo aos olhos dos alunos. Por se tratar de um prêmio Botânico.Pois nem todos se animavam com a ideia de criar uma nova espécie de árvore ou flor, mas com o dinheiro em jogo vários nerds da escola se aventuravam, nesta nova etapa de reflorestamento. Belalinda faz pelo amor que tem com a natureza, mas o dinheiro lhe ajudaria a melhorar cada vez mais sua estufa, o
MalyskaA feira de comilasa estava maravilhosa, não me lembrava de um outro dia estar tão feliz em toda minha vida, por algumas horas havia me esquecido de todo os meus problemas e as dificuldades que tinha em minha vida. Os remédios, os ataques frequentes de ansiedade, minha mãe possessiva... tudo esquecido nas fendas entre aquelas barracas, cada sorriso, cada gargalhada da minha querida amiga trolando nossos novos colegas e... claro, ele. Hysk!Algo nele me dava medo, mas também me sentia completamente atraida por ele, a intesidade em seu olhar parecia a todo instante estar nos avaliando, procurando algo, tentando desvendar o desconhecido. Acho que ele não teria muita dificuldade em fazer isso, ja que Belalinda era um livro aberto e tudo ao seu respeito era sempre facil desvendar. Eu... Nada a se descobrir, doente piscicologicamente surtada e... vejo Charles se aproximar. Vigiada constantemente.Ele chega até mim, observando detalhadamente os alunos novos.-- Não se esqueça do hor