Ele soltou a bolsa e beijou cada uma das marcas que foram deixadas no meu quadril, nos meus ombros e então ele me virou, tocou meus braços com os lábios e as marcas que ainda estavam na superfície dos meus seios.
Fui sentada novamente no sofá e ele desapareceu dentro do quarto para voltar com uma de suas camisas, a colocou em mim e beijou o topo da minha cabeça.— Ele vai ter o que merece, Sarah. — Disse me apertando antes de beijar meus lábios devagar. — Agora vamos comer, porque hoje não iremos para o campus.— David...— Não se preocupe, eu passo a aula de hoje de uma forma particular para você se quiser.Eu fechei os olhos com força, ele estava derrubando os muros que eu tinha erguido lentamente com uma facilidade absurda. Isso poderia ser muito bom ou simplesmente o meu fim.Acordei com o som do chuveiro sendo ligado, por conveniência, DaEu precisava de um tempo e duvidava que Mike estaria bem com a minha permanência debaixo da sua supervisão, acho que nem mesmo a nossa amizade de anos suportaria tanto o que fiz com ele quanto o que ele fez comigo.Não havia desculpas entre nós dois que pudesse ser suficiente, mesmo que minhas escolhas tivessem afetado a vida dele, ele também não tinha direito algum de me tocar como fez na minha sala.Não demorou para o meu celular apitar com o retorno do diretor informando que agora, bastava eu comparecer ao hospital para o exame e também para recuperar minhas poucas coisas na ala psiquiátrica. Porém, eu não sabia se estava pronta para aparecer no hospital, muito menos pronta para encarar Mike novamente.Depois de tomarmos café, David me levou até o meu apartamento onde arrumei a bagunça que os policiais deixaram com a ajuda dele e em seguida, peguei minha bolsa com os ma
— Então porque dúvida tanto das minhas palavras?Inferno.Estávamos novamente no começo de tudo, ele me encurralando enquanto andava na minha direção e eu apenas tentando evitá-lo.— David...Ele sorriu me prendendo contra a parede.— Achei que tínhamos um acordo, então, como você não irá cumpri-lo... Vou fazer o que eu tive vontade de fazer na frente daquela aluna insuportável que senta na sua frente.Eu arfei e ele tirou meus cabelos da frente do meu pescoço para devorá-lo.— David... pare... alguém pode nos ver...Ele suspirou e me puxou para colocar em cima da mesa.— Deixe que vejam, ou você precisa de um documento para que entenda que é só minha, toda minha.— Você é um canalha, droga! — Ele riu e mordeu meu pescoço.A sala estava si
Na verdade, eu sequer sabia que Mike seria realmente preso, principalmente por estar levemente embriagado, poderia ter levado apenas uma advertência por fazer chamados falsos a polícia.— Desde que conheço Mike, ele nunca sumiu dessa maneira, em nenhum momento, mesmo quando era constantemente rejeitado pelas mulheres que ele corria atrás. — Dei de ombros, Mike era um puto assumido e talvez por isso eu nunca quis sair com ele ou ter outro tipo de relação que fosse além da amizade.Ben riu pela primeira vez e os traços finos que lembrava vagamente de Mike apareceram, eram parecidos de certa forma, mas Ben esbanjava uma maturidade maior talvez até mesmo por ser mais velho.— E agora consigo ver o porque ele não conseguia te deixar em paz.Sentir meu rosto esquentar levemente, mas tentei não dar importância a isso. Tudo o que eu queria era sair dessa confusão e
— Me encontrei com Ben na esquina do hospital, ele queria me perguntar se eu tinha alguma informação sobre o paradeiro de seu irmão.David não disse nada antes de se levantar também, deu a volta na mesa e apoiou de lado no balcão de onde eu olhava para ele. Silenciosamente, brincou com uma mecha do meu cabelo enquanto respirava profundamente.— Ben? — Estalou a língua. — Você deixou de me atender para encontrar com o irmão do moleque que te machucou?Olhei tentando entender o tom que David havia usado comigo e ele não esboçou reação alguma.— Mike foi meu amigo durante seis anos e eu o mandei para a cadeia na intenção de te proteger, ou se esqueceu que você, se eu for usar o termo correto, me sequestrou nesse dia.David riu com escárnio para mim sem deixar de brincar com a mesma mecha de cabelo.— De um
— Uma vez ela tentou salvar um esquilo. — Ela começou e eu precisei massagear as têmporas para não ouvir novamente a história. — Sarah o batizou de Crickles, passou uma semana levando-o para todos os lados com uma fita de cetim rosa... — Minha mãe ria tanto que não conseguia terminar de falar.Erick também dava risada, meu mundo havia se tornado uma piada por causa desse maldito esquilo.— Mas eu apertei demais a fita e fiquei carregando um esquilo morto pela casa.A casa ficou um silêncio por apenas um segundo, e então, todo mundo gargalhou como se não existisse nada mais engraçado do que isso. Eu suspirei, ao menos estavam todos rindo — às minhas custas, claro.Meu telefone tocou, me ajeitei na cadeira e atendi a chamada. Normalmente era algum paciente que precisava tirar alguma dúvida, como já estava na casa da minha m&atild
Joguei o aparelho nos pés da cama e me perdi no calor da boca macia, David mordiscou cada um deles e desceu os lábios pelo meu abdome. Eu estava quente e parecia uma eternidade desde que ele tocou em mim antes de sairmos do meu apartamento, então deixei que ele abrisse o botão do meu jeans e o tirasse de uma vez.— Deveria começar a pedir que eu te foda quando sente vontade, Sarah. Não faz bem passar vontade, você sabia?Eu bufei abrindo as pernas para que ele parasse logo de me enrolar e de me provocar, mas David parecia ter a necessidade de me tirar do sério todas as vezes. O ouvi rir, então me apoiei nos cotovelos para encontrar os olhos dele esperando por mim antes de me lamber devagar.— Merda, você precisa se tratar... — Gemi cedendo na cama.— Sua boceta diz que você adora isso. — David murmurou com os lábios ao redor do meu clitóris.
David dormiu abraçado as minhas costas e quando finalmente relaxou, acabou virando para o outro lado, me deixando sozinha e acordada. Eu deveria ignorar a insistência da minha curiosidade, eu com toda a certeza deveria esquecer o que li ou mostrar o bilhete para David de uma vez. Mas, não era tão simples. Me levantei e mesmo descalça caminhei para a sala, peguei novamente o bilhete que quase tinha grudado no chão embaixo do sofá para lê-lo outra vez... "Sexto andar, bloco A, as luzes estarão acesas como todas as noites. Não avisaria seu namorado sobre esse bilhete se quiser ser inteligente." Mordi as bochechas e fui até a janela da sala onde eu deixava minha mesa de jantar para aproveitar a vista, olhei para a portaria e subi para os apartamentos na frente do meu. Passava da meia-noite e todos estavam com suas luzes apagadas ou apenas um abajur aceso, menos o que me foi descrito no bilhete. Perdi parte do ar olhando p
"Ta-dah! Surpresa, ruiva."Desbloqueei a tela e rolei os contatos até encontrar o único contato que entenderia o que estava acontecendo e possivelmente teria como me ajudar, mesmo que eu precisasse gastar todas as minhas economias com isso."— Uau, não pensei que ligaria, muito menos que seria um contato de foda. Tem ideia de que horas são, Sarah?"Eu ignorei a brincadeira do outro lado da linha e saí correndo pela rua apenas de pijama e chinelo tentando ficar o mais longe possível do meu prédio.— Ben, por favor... eu preciso de ajuda... — Solucei e o ar do outro lado da linha mudou.— Me passe o endereço, estou indo.Ben me encontrou desolada algumas quadras a frente do meu prédio, onde acabei me escondendo entre arbustos até ver a sinalização dos faróis piscando. Foi o que ele disse que iria fazer para que eu soubess