Após as emocionantes boas-vindas, a família sentou-se à mesa para tomar o primeiro café da manhã juntos na casa do senhor. A atmosfera estava permeada por um ar de renovação e união familiar. Sir Alexander falou solenemente, expressando seu desejo de retornar às antigas tradições familiares.
—Filho, sei que você tem a capacidade de honrar nossa história e dar continuidade ao nosso legado. Não é apenas uma questão de seguir os costumes, mas de entender os valores que nos guiaram por gerações. Confio em você, meu filho— disse Sir Alexander. —E você não precisa se comportar como eu. Você é o jovem Sir, mas isso não significa que deva deixar de ser quem você é nesta era moderna.
Depois de saborear o belo café da manhã preparado por Sir Alexander Cavendish para sua família, sua felicidade era tão grande que ele não queria se separar de seus entes queridos. Ao se levantar da mesa, ele decidiu fazer outro anúncio.—Ninguém trabalhará hoje. Eu lhes mostrarei a propriedade. Meu neto— ela voltou seu olhar para o pequeno Javier, —você gostaria de ter um cavalo? Vamos escolher um que você goste muito.César, ao ouvir isto, olhou para o susto de Sofia, antes que ela pudesse dizer alguma coisa, sentindo o mesmo susto, levantou-se rapidamente e foi ter com o pai.—Pai, eu entendo que você está feliz e nós também, mas você não acha que é muito arr
César a abraçou com ternura, sentindo-se sortudo por tê-la ao seu lado. Ficaram assim por alguns instantes, enquanto ele lhe respondia.—Eu também, Sofi. Nada me deixa mais feliz do que compartilhar momentos como esse com você. Precisamos um do outro, não tivemos uma pausa desde que começamos nosso relacionamento —disse ele, ainda com Sofia nos braços. — Acho que o papai sabe disso, e é por isso que depois da noite passada ele está tentando tirar o estresse de nós.Sofia sorriu, acariciando o rosto dele gentilmente enquanto assentia, levantando o queixo para ser beijada novamente.—Você tem razão, precisamos de momentos de felicidade como esse, mesmo que seja em outra época. Olhe para voc&ecir
Elvira se aproximou lentamente em seu cavalo, observando enquanto Sir Alexander descia do seu e vinha em seu auxílio. Quando ele a ajudou a desmontar, eles ficaram por um breve momento nos braços um do outro, diante dos olhos de seu filho, que descobriu naquele instante o grande amor que seus pais tinham um pelo outro. Ele sentiu uma profunda emoção ao testemunhar esse gesto de afeto, mas também uma pontada de tristeza ao se lembrar da época em que foram separados pelas manipulações de sua falecida sogra Victoria e de seu falso avô.—Como puderam separar duas pessoas que se amam dessa maneira? —César se perguntou enquanto levantava Javier, que estava montado com sua mãe. Ele fez sinal para que todos os deixassem em paz para desfrutar de sua felicidadeOs outros observa
Sem lhe dar tempo para responder, Fenício a beijou novamente, dessa vez com um sorriso brincalhão nos lábios. Ele gostou de ver a expressão de surpresa e uma pitada de medo no belo rosto de Mia, que, sem dizer uma palavra, se deixou levar pela torrente de emoções que os envolvia. O beijo foi uma fusão de paixão e doçura, selando o amor que haviam descoberto um no outro. Phoenicius sabia que estava disposto a lutar por esse amor até o fim de seus dias, independentemente dos obstáculos que surgissem em seu caminho. Mia se deixou levar pela intensidade do momento, entregando-se completamente à magia do amor compartilhado, e soube que havia encontrado em Phoenicius o parceiro de vida que sempre desejou.—Obrigada, Fenício— sussurrou Mia.—Obrigada por ter beijado você? —perguntou ele, espantado. —Não, por ter me resgatado daquela vida que não era minha e me fazer feliz— sussurrou ela, baixando o olhar. —Eu amo você...— Para sua surpresa, ela ouviu uma resposta que nunca havia esperado.—
204 UMA ESTRANHA AMEAÇAFenício reagiu rapidamente, sacando sua arma e disparando contra o drone. O drone caiu no chão, inerte, e um silêncio tenso se abateu sobre o local. Mia olhou para Fenicio com olhos preocupados, enquanto ele permanecia alerta, examinando o horizonte em busca de qualquer sinal de perigo.—O que está acontecendo, Fenício? —perguntou Mia, ainda atrás do corpo de Fenício. Ele virou-se para olhar para ela e viu o medo nos seus olhos, pegou na sua mão e apertou-a, dando-lhe coragem.Fenício voltou-se para o seu alvo, que tinha caído a alguns metros de distância, sem largar a mão de Mia, que sentia molhada e trémula na sua. Apertou-a de novo, tentando tranquilizá-la,
Elvira assentiu com um sorriso de gratidão, sabendo que seu amado entendia a importância de manter a autenticidade da experiência que haviam planejado. Todos precisavam parar e fazer uma pausa. —Mamãe, o que pode ser tão importante? —disse César.—E isso não é, César? —Elvira olhou para o filho com seriedade e continuou: —Ontem a sua casa foi incendiada e você correu um sério perigo. Sabe como ficamos assustados quando vimos aquele helicóptero sobrevoando a sua propriedade e os sons de tiros? Eu quase tive um ataque cardíaco assim que eles chegaram. —Mas mamãe, Bee...—Bee que espere, César. Nã
Por sua vez, Teresa Vivaldi observou com desconfiança o homem à sua frente, que a olho nu parecia ser um vagabundo. Entretanto, algo na maneira como ele se movia e em sua postura ereta revelava que ele não era um vagabundo qualquer. Intrigada, Teresa o convidou com um aceno de mão a se sentar. —Boa noite— começou o homem em um sotaque estrangeiro que Teresa não conseguiu identificar. —Sei que minha presença aqui em sua casa lhe parece estranha. Teresa Vivaldi o observou em silêncio enquanto ele e dois seguranças se aproximavam e se sentavam em frente ao estranho. Ela ainda continuava olhando para o homem, que se deixava observar com uma calma assustadora. Como seu criado o havia descrito, ele usava um adesivo no olho direito e suas roupas, embora limpas, pareciam bem gastas. No entanto, uma bengala reluzente parecia manter seu esplendor. Uma vez satisfeita com sua observação, Teresa decidiu responder. —Boa noite. Por mais que eu tente imaginar por que o senhor está aqui em minha
Teresa assentiu com a cabeça, preparando-se para enfrentar os desafios que estavam por vir. Ela sabia que estava entrando em um território incerto, mas sua determinação era inabalável. Com o envelope em suas mãos e o estranho ao seu lado, ela estava pronta para seguir o caminho da vingança. Teresa levantou a cabeça para encarar o estranho, com a determinação brilhando em seus olhos. Embora algo nele a alertasse sobre o perigo latente, ela decidiu ignorar. Se ajudasse o estranho, ela sabia que poderia se vingar. Mesmo que ele não pudesse eliminar os López, levá-los à ruína não parecia tão ruim. Afinal de contas, ela já os havia colocado na rua; César havia vendido a mansão de seu avô e ela mesma havia i