206 O ESTRANHO
Por sua vez, Teresa Vivaldi observou com desconfiança o homem à sua frente, que a olho nu parecia ser um vagabundo. Entretanto, algo na maneira como ele se movia e em sua postura ereta revelava que ele não era um vagabundo qualquer. Intrigada, Teresa o convidou com um aceno de mão a se sentar.

—Boa noite— começou o homem em um sotaque estrangeiro que Teresa não conseguiu identificar. —Sei que minha presença aqui em sua casa lhe parece estranha.

Teresa Vivaldi o observou em silêncio enquanto ele e dois seguranças se aproximavam e se sentavam em frente ao estranho. Ela ainda continuava olhando para o homem, que se deixava observar com uma calma assustadora.

 Como seu criado o havia descrito, ele usava um adesivo no olho direito e suas roupas, embora limpas, pareciam bem gastas. No entanto, uma bengala reluzente parecia manter seu esplendor. Uma vez satisfeita com sua observação, Teresa decidiu responder.

—Boa noite. Por mais que eu tente imaginar por que o senhor está aqui em minha
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